Em mensagem para a 48ª Jornada Mundial da Paz de 2015, sob o título "Não escravos e sim irmãos”, Papa Francisco declara que, sendo o homem um ser relacional, é essencial que, para o seu desenvolvimento, se reconheça e se respeite sua dignidade, liberdade e autonomia. Para ele, a exploração do homem pelo homem é um fenômeno abominável, que aniquila, de múltiplas formas, os direitos fundamentais e suscita uma profunda reflexão à luz da Palavra de Deus, para que consideremos que todos os homens não são escravos e sim irmãos.
Na declaração, o Papa reforça que, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão relacionadas pela fraternidade. E, mesmo com a escravidão oficialmente abolida do mundo e a comunidade internacional adotando diversas estratégias para combater o fenômeno, ainda há milhões de pessoas (crianças, homens e mulheres de todas as idades) privadas de sua liberdade e obrigadas a viverem em condições similares à escravidão.
Como raiz do problema, Francisco destaca, principalmente, a concepção da pessoa humana como objeto. E cita ainda outras causas, como a pobreza, o subdesenvolvimento, a exclusão, a corrupção, os conflitos armados, a violência, o crime e o terrorismo. Esses fatores combinados à falta de educação e realidade escassa de trabalho colaboram para o agravamento das situações de escravidão, a exemplo da condição de vida de muitos emigrantes.
O Papa convoca para o compromisso comum para vencer a escravidão. Os Estados devem vigiar para que a legislação nacional relacionada à migração, ao trabalho, às adoções, respeite a dignidade humana. As empresas devem também garantir condições de trabalho e salários dignos. As organizações da sociedade civil precisam sensibilizar e estimular a consciência e medidas de combate e erradicação da escravidão.
A escravidão, como fenômeno mundial, é um flagelo contemporâneo que ultrapassa a competência de um só país. É necessário, então, unir esforços, "globalizar a fraternidade e não a escravidão nem a indiferença”. Nessa perspectiva, o Papa encerra sua declaração fazendo um chamamento urgente para que todos assumam a responsabilidade de realizar gestos de fraternidade para aqueles que se encontram em estado de sofrimento.
"A globalização da indiferença, que agora afeta a vida de tantos irmãos e irmãs, nos pede que sejamos artífices de uma globalização da solidariedade e da fraternidade, que lhes dê esperança e os faça retomar, com coragem, o caminho, através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que traz consigo, e que Deus coloca em nossas mãos.”, disse Francisco.
Jornada Mundial da Paz
A Jornada Mundial da Paz, celebrada no primeiro dia de cada ano, foi instituída em 1968, pelo Papa Paulo VI. Para a 48ª Jornada, que será realizada dia 1º de janeiro de 2015, o tema escolhido foi "Já nunca mais escravos, sim irmãos”, pela grave situação de escravidão enfrentada em todo o mundo. São diretrizes enviadas pelo Vaticano.
Fonte: Adital
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Em mensagem para a 48ª Jornada Mundial da Paz de 2015, sob o título "Não escravos e sim irmãos”, Papa Francisco declara que, sendo o homem um ser relacional, é essencial que, para o seu desenvolvimento, se reconheça e se respeite sua dignidade, liberdade e autonomia. Para ele, a exploração do homem pelo homem é um fenômeno abominável, que aniquila, de múltiplas formas, os direitos fundamentais e suscita uma profunda reflexão à luz da Palavra de Deus, para que consideremos que todos os homens não são escravos e sim irmãos.
Na declaração, o Papa reforça que, como irmãos e irmãs, todas as pessoas estão relacionadas pela fraternidade. E, mesmo com a escravidão oficialmente abolida do mundo e a comunidade internacional adotando diversas estratégias para combater o fenômeno, ainda há milhões de pessoas (crianças, homens e mulheres de todas as idades) privadas de sua liberdade e obrigadas a viverem em condições similares à escravidão.
Como raiz do problema, Francisco destaca, principalmente, a concepção da pessoa humana como objeto. E cita ainda outras causas, como a pobreza, o subdesenvolvimento, a exclusão, a corrupção, os conflitos armados, a violência, o crime e o terrorismo. Esses fatores combinados à falta de educação e realidade escassa de trabalho colaboram para o agravamento das situações de escravidão, a exemplo da condição de vida de muitos emigrantes.
O Papa convoca para o compromisso comum para vencer a escravidão. Os Estados devem vigiar para que a legislação nacional relacionada à migração, ao trabalho, às adoções, respeite a dignidade humana. As empresas devem também garantir condições de trabalho e salários dignos. As organizações da sociedade civil precisam sensibilizar e estimular a consciência e medidas de combate e erradicação da escravidão.
A escravidão, como fenômeno mundial, é um flagelo contemporâneo que ultrapassa a competência de um só país. É necessário, então, unir esforços, "globalizar a fraternidade e não a escravidão nem a indiferença”. Nessa perspectiva, o Papa encerra sua declaração fazendo um chamamento urgente para que todos assumam a responsabilidade de realizar gestos de fraternidade para aqueles que se encontram em estado de sofrimento.
"A globalização da indiferença, que agora afeta a vida de tantos irmãos e irmãs, nos pede que sejamos artífices de uma globalização da solidariedade e da fraternidade, que lhes dê esperança e os faça retomar, com coragem, o caminho, através dos problemas do nosso tempo e as novas perspectivas que traz consigo, e que Deus coloca em nossas mãos.”, disse Francisco.
Jornada Mundial da Paz
A Jornada Mundial da Paz, celebrada no primeiro dia de cada ano, foi instituída em 1968, pelo Papa Paulo VI. Para a 48ª Jornada, que será realizada dia 1º de janeiro de 2015, o tema escolhido foi "Já nunca mais escravos, sim irmãos”, pela grave situação de escravidão enfrentada em todo o mundo. São diretrizes enviadas pelo Vaticano.
Fonte: Adital
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