domingo, outubro 31, 2010

Filosofia Etílica.

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sábado, outubro 30, 2010

A Construção da Educação Brasileira Através da Pluralidade Cultural


Introdução:

Pluralidade Cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC). Como a sociedade brasileira é formada por diversas etnias, a pluralidade cultural é um tema especialmente importante, uma vez que o desafio de se respeitar os diferentes grupos e culturas que compõem o mosaico étnico brasileiro e incentivar o convívio desses diversos grupos é fazer dessa nossa característica um fator de maior enriquecimento social para o povo brasileiro.

Abordar sobre a diversidade cultural existente do Brasil, é uma condição fundamental para a construção de um modelo educacional que tenha objetivos de edificar uma realidade social igualitária para o país. A sociedade brasileira é formada não só por diferentes etnias, como também por imigrantes de diferentes países, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses, italianos, alemães, poloneses, húngaros, lituanos, egípcios, sírios, libaneses, armênios, indianos, japoneses, chineses, coreanos, ciganos, latino-americanos. Sem contar com a diversidade religiosa presente no espaço territorial brasileiro que abrange os católicos, evangélicos, batistas, budistas, judeus, muçulmanos, tradições africanas etc. Nesse contexto, o contato constante entre os mais diversos grupos culturais já é uma característica de nossa brasilidade. Porém, é valido ressaltar que, apenas reconhecer as diferenças regionais, culturais ou lingüísticas não é o bastante para a consolidação de um novo Brasil.

Ao nos referimos sobre o pluralismo cultural na educação brasileira, é de fundamental importância que, além de retratarmos as convivências entre as diferentes etnias e costumes existentes em nosso cotidiano, procure que o aluno também compreenda que o Brasil é formado por um amalgama cultural, portanto respeitar e valorizar essas culturas, também é uma forma de exaltar a riqueza cultural do próprio Brasil. Além disso, necessitamos refletir sobre a desigualdade e a exclusão social que ainda faz parte da realidade do país e que se agrava cada vez mais. Logo a crítica política se torna indispensável nesta abordagem científica.

Conhecer o pluralismo cultural pode-se dizer que é uma tentativa de romper com as desigualdades sociais e exclusão social que tanto faz parte do nosso cotidiano, devido ao processo de aculturação presente desde o inicio de nossa história. “Somos obrigados a reconhecer que as primeiras linhas de nossa brasilidade foram escritas com as tintas do desrespeito e da rapina”. (Antonio Mesquita Galvão). Pois bem, essa multiplicidade arraigada a historia cultural do país é um tema demasiadamente delicado, isso se dá, devido ao alto grau de adoção aos padrões europeus em nossa concepção de mundo e também a certos mitos que diz respeito a uma “democracia racial” no Brasil. Ora desde a “invasão européia nas terras tupiniquim” vários foram os projetos de imposição cultural estabelecido em nosso povo. Por isso que, reconhecer e respeitar não basta, precisamos aceitar que o pluralismo cultural está arraigado em todos nós. Somente assim, iremos negar toda essa mecânica de discriminação que tanto atrapalham o exercício da cidadania da população brasileira.

Para construirmos uma nova realidade, temos que contar com a elaboração de um plano educacional voltado para a constituição de indivíduos sociais, conscientes com o exercício da cidadania e comprometidos com padrões realmente democráticos. Como o próprio jornalista João Ubaldo Ribeiro afirmou: “O que nos falta é educação”. Para termos outra realidade, temos que mudar a principal matéria prima do Brasil, o povo. Temos que nos reconhecer como brasileiros, e principalmente temos que nos aceitarmos como realmente somos, ou seja, fruto de um amalgama cultural. Não somos índios, tampouco europeus, muito menos africano, somos brasileiros. E cabe ao brasileiro reconhecer isso.

Herdamos a língua portuguesa dos brancos, junto à organização social, jurídica e administrativa. O conhecimento científico e artístico e a religião judaico-cristã também foram aspectos que foi somado aos nossos princípios culturais, mas não foram somente a matriz branca que deixou legado cultural. Ao mesmo tempo em que estamos tão europeizados, muitos de nós, as vezes não querem notar as nossas facetas indígenas, que em nosso cardápio se manifesta com a mandioca, com o milho, com o guaraná; enfim, e o que dizer desses objetos: a rede de dormir, a esteira, cestos; e como podemos explicar o nosso vocabulário contendo algumas palavras de origem indígena como: abacaxi, amendoim, caju, jacaré, tatu, urubu. Paralelo a todo esse contexto, não se pode negar as nossas heranças provenientes das senzalas. Alimentos como a cocada, o pé-de-moleque, o vatapá, o acarajé, o caruru. Isso sem mencionar algumas palavras que citamos em nosso dia-a-dia: banana, caçula, xingar, fubá, moleque, cachimbo, cachaça.

Aceitar que somos brasileiros é a principal problemática que o presente estudo propõe. E para obter soluções fecundas, precisamos debater sistematicamente sobre os processos educacionais brasileiros, tendo em vista os parâmetros curriculares nacionais (PCNs), levando em consideração o tema: pluralidade cultural, a fim de buscar sobre tal abordagem teórica uma forma de adaptação na vida pratica do professor em sala de aula.

A escola é uma ferramenta de singular importância para problematizarmos a realidade cultural do Brasil, porém é relevante que devemos negar essa falsa idéia de que tudo está bem. Temos que ter consciência que silenciar sobre o fato do preconceito ao negro, ao índio ou ao estrangeiro prejudica mais do que ajuda, ora somente pondo a realidade em xeque que vamos poder nos movimentar para mudar tal realidade.

A Construção da Educação Brasileira Através da Pluralidade Cultural

Pluralidade cultural é a presença de varias formas de culturas. Nesse sentido, entendemos como tal assunto, a diversidade existente entre regiões, religiões, cor, nacionalidade, enfim. É tal pluralidade que faz com que as pessoas que habitam o mundo simplesmente não sejam uniformemente homogêneas. Mas afinal de contas o que entendemos por cultura? No sentido sociológico, a cultura é tudo aquilo que resulta da criação humana. (Sebastião Vila Nova). Segundo Edward B. Taylor: “Cultura é um complexo que abarca conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes e outras capacidades adquiridas pelo homem como integrante da sociedade. Nesse contexto a pluralidade cultural é a multiplicidade de culturas existentes em nosso planeta. Fato esse que é notório em nosso cotidiano.

Mas, por que existe essa pluralidade cultural? E como é viver em um universo multicultural? Pois, bem, para refletirmos sobre a primeira indagação, temos que ter em mente que, a cultura é algo inerente ao homem, pois é a partir dela que ele irá sobreviver ao mundo natural a que lhe foi imposto. Portanto, a partir do momento em que o homem passa a assumir uma postura extranatural, ou seja, fora dos seus padrões instintivos ele passa a ser um individuo portador de uma cultura. Essa cultura é passada para os seus descendentes através do símbolo, ou da linguagem, ou seja, não é passada através de herança biológica, logo, essa cultura que se cria e que se herda é totalmente flexível, ou seja, pode ser modificada com o passar do tempo ou por determinadas necessidades.

Bem, o que foi objetivado nessa sucinta explicação é o caráter amorfo de uma cultura, ou seja, ela pode com o passar do tempo ser modificada por um individuo e por outro não. E esse indivíduos conviverem em um mesmo local. Enfim, mesmo que sejamos herdeiros de uma cultura raiz, temos a capacidade de modificarmos os nossos padrões culturais, assim, além de viver em um mundo onde as culturas são várias, elas também não param de surgir, deste modo, temos que reconhecer que estamos cercados por culturas, coletivas e individuais, novas e antigas.

Para responder a segunda questão, é de suma importância reconhecermos que viver em um universo multicultural é viver em um universo humano. E justamente por isso que é uma necessidade termos a convicção de que não existe culturas superiores nem culturas inferiores. Cada cultura é uma realidade independente, e somente uma cultura pode ser e entender ela mesma, portanto, que não se esqueça que as culturas são diferentes, e autônomas entre si. Não se pode julgar uma cultura pela óptica de outra, isso pode gerar preconceitos, conflitos e descriminação.

Todas as culturas humanas criaram modos de viver coletivamente, de organizar sua vida política, de se relacionar com o meio ambiente, de trabalhar, distribuir e trocar as riquezas que produzem. Mais ainda, todos os povos desenvolveram linguagens, manifestações artísticas e religiosas, mitologias, valores morais, vestuários e moradias. Assim, a pluralidade cultural indica, antes de tudo, um acúmulo de experiências humanas que é patrimônio de todos nós, pois pode enriquecer nossa vida ao nos ensinar diferentes maneiras de existir socialmente e de criar o futuro.

Viver em uma sociedade plural é viver em um ambiente onde o respeito aos diferentes grupos e culturas é uma necessidade fundamental para a harmonia social entre os indivíduos. O Brasil é um exemplo típico de pluralidade, uma vez que, além das matrizes indígenas, o povo brasileiro é formado por culturas que herdaram modos de vida provenientes do continente africano, e por imigrantes europeus que chegaram em nosso território, com o objetivo de uma colonização nos moldes mercantilistas. O contato com esses diferentes grupos, etnias e crenças é um predicado fundamental para o estudo histórico do país. Sabe-se que a convivência entre essas diferentes culturas no Brasil foi marcado por um etnocentrismo marcante do colonizador europeu sobre as culturas indígenas e africanas, ou seja, o imigrante europeu atuou de forma bastante desrespeitosa sobre as demais culturas, acarretando assim, enormes conflitos culturais, e com isso foi gerado uma herança infeliz no contexto social do país e que atualmente ainda permanece em nosso dia-a-dia na forma de desigualdade social, injustiça, exclusão e falta de democracia no cotidiano de vários grupos humanos que povoa as varias regiões do Brasil.

Mais que uma simples etnia, porém, o Brasil é uma etnia nacional, um povo nação, assentado num território próprio e enquadrado dentro de um Estado para nele viver seu destino. Ao contrário da Espanha na Europa, e na Guatemala na América, por exemplo, que são sociedades multietnicas regidas por estados unitários e, por isso mesmo, dilaceradas por conflitos interétnicos, os brasileiros se integram em uma única nação unificada, num Estado unietnico. (RIBEIRO)

É sobre essa realidade que a educação deve agir e trabalhar para que todas essas heranças pós-colonialista simplesmente desapareça de nossa realidade, para que assim, tenhamos um novo pais, marcado pelo respeito e pela democracia racial. É preciso reconhecer que a identidade do Brasil só poderá ser apresentada por completo, se reconhecido a riqueza apresentada pela multiplicidade etnocultural que compõe o patrimônio cultural brasileiro. Só iremos ser realmente brasileiros, no dia em que nos permitamos a uma negação de certos padrões culturais que não nos cabem e aceitarmos o que realmente somos. Não basta apenas reconhecer que nossa historia foi marcada por uma “união de três raças” temos que ser esse amalgama étnico, para que assim possamos realmente ser brasileiro.

O povo brasileiro vive em torno de uma razão ornamental, fugindo de sua identidade e adotando um modo de ver que não pertence ao povo brasileiro. O Brasil adora adotar os padrões de origem européias e tentam escapar de sua brasilidade. Essa é a nossa democracia racial existente na pátria, para o brasileiro o branco, o índio e o negro vivem em harmonia eterna. Essa concepção logicamente não está na ótica dos excluídos. Enfim, temos que reconhecer que a falta de democracia racial é o nosso verdadeiro problema e principalmente temos que encontrar a nossas próprias respostas e não nos prender a soluções estrangeiras.

E é no âmbito educacional que vamos encontrar a nossa resposta, porém, é dever do educador levar para a sala de aula o contexto brasileiro da sociedade e é no exercício do ensino que tanto o professor quanto os alunos ter que problematizar a realidade que é vivenciada levando sempre em consideração a ótica do opressor e também a do oprimido.

Nesse sentido, a escola deve ser o berço formador dos princípios da igualdade, da tolerância, do respeito e na cidadania. Reconhecer e valorizar a diversidade cultural é atuar sobre um dos mecanismos de discriminação e exclusão, entraves à plenitude da cidadania para todos e, portanto, para a própria nação. O conhecimento da pluralidade cultural nasce como uma necessidade de romper as desigualdades sociais e exclusão social. Logicamente que, não é fácil abordar esse tipo de tema, porém, para se construir uma nova realidade é inevitável que a escola seja o catalisador para essa construção.

O processo educacional terá de tratar do campo ético, voltando-se para a formação de novos comportamentos em relação àqueles que historicamente foram alvo de injustiças. E principalmente, reconhecer que essa problemática social, cultural e étnica fez e ainda faz parte de nossa conjuntura social, política, econômica e educacional. A escola tem um papel fundamental a desempenhar nesse processo, e justamente por isso que em sala de aula, assuntos que envolvam a convivência entre os diferentes grupos culturais no território nacional não seja silenciado e que a realidade seja exposta, problematizada e principalmente solucionada, tendo em vista a inclusão social e uma verdadeira democracia racial no país.

O ensino e a aprendizagem na perspectiva da pluralidade cultural tem o objetivo de retratar aos alunos a compreensão sobre o Brasil para os brasileiros. Mas para isso o ensino terá que abordar os aspectos e a riqueza cultural que alicerça a historia cultural brasileira. Além de ensinar, é necessário viver no campo multicultural, onde as manifestações culturais são notadas. Somente assim poderemos problematizar o cotidiano abordado e principalmente observar se realmente existe a democracia racial no Brasil. O professor deve focalizar o ensino junto ao aluno, criar uma vivência que torne a realidade um objeto de estudo.

Ao focalizar o conteúdo a ser abordado em sala de aula o professore terá que se possível levar em consideração algumas observações, como: as contribuições que as varias culturas deixaram para a consolidação de uma identidade brasileira, para que com isso seja ressaltado a importância de valores básicos para o exercício da cidadania, voltados para o respeito ao outro e a si mesmo, aos Direitos Universais da Pessoa Humana e aos direitos estabelecidos na Constituição Federal, possibilitando assim que os alunos compreendam, respeitem e valorizem a diversidade sociocultural e a convivência solidária em uma sociedade democrática. Também é importante lembrar a preocupação em expor os assuntos selecionados e a realidade local, a partir mesmo das características culturais locais, faz com que este trabalho possa incluir e valorizar questões da comunidade imediata à escola. Trabalhando assim a realidade cultural vivenciada no cotidiano dos alunos para que todo o aprendizado gere resultados fecundos para uma sociedade mais justa e igualitária.

A interdisciplinaridade é um predicado fundamental para a abrangência do pluralismo cultural na escola, ou seja, nesse sentido algumas matérias como a História, terá subsídios de retratar a resistência cultural de vários grupos na sociedade e buscar uma análise sobre as culturas que influenciaram a formação do povo brasileiro, a sociologia, também poderá tratar sobre os conhecimentos sociológicos que permitem uma discussão apurada de como as diferenças étnicas, culturais e regionais não podem ser reduzidas à dimensão socioeconômica de classes sociais e discutir sobre o papel da escola na construção de uma realidade, a lingüística é capaz de utilizar um método que retrate as diversidades lingüísticas e principalmente as formas de comunicação verbal e não verbal existente no Brasil, a antropologia tem condições de motivar o debate sobre a questão cultural do homem e valorizar as culturas existentes no Brasil, partindo do princípio que não existe homem sem cultura e que nenhuma cultura é superior a outra e a geografia trabalhará através de dados estatísticos alguns diagnósticos sociais e econômicos da sociedade brasileira, buscando uma interpretação sobre os resultados obtidos em tais estatísticas.

Enfim, fornecer informações básicas para o aprendizado escolar abrangendo a multiplicidade cultural será uma forma de alicerçar o país em uma identidade própria e também uma maneira de se obter respostas para alguns problemas e algumas dívidas sociais existente no campo historiográfico brasileiro, desconstruindo assim certos valores etnocêntricos que estão arraigados ao panorama social do país.


Considerações Finais

Oferecer ao adolescente informações básicas sobre os diferentes tipos de manifestações culturais existentes no Brasil, expondo o máximo possível as informações necessárias para o entendimento sobre a cultura brasileira permitirá que ele se situe em um universo autentico e multifacetado em diferentes visões de mundo.

Analisar as influências históricas do povo brasileiro e a atual conjuntura da mesma população fará com que o aluno entenda um pouco mais a sua realidade e seja também um protagonista em defender uma mudança de concepção sobre o pluralismo cultural e respeitando ainda mais as contribuição das diversas heranças etnoculturais. Ao perceber que a formação histórica brasileira é marcada pela atuação de muitos povos, culturalmente muito diversos irá facilitar ainda mais o conceito de pluralidade cultural e a concepção da importância que esse aspecto atua entre nós, que se expressa, nos diferentes modos de vida das regiões do país.

Visto que, existe entre nós uma riqueza entre experiências humanas, o predomínio da discriminação, as imensas desigualdades sociais, políticas e econômicas, os preconceitos e a intolerância reduzem muito as possibilidades dessa pluralidade se manifestar. Por isso criar condições para a afirmação da pluralidade que marca nossa formação cultural é a melhor maneira de compartilhar esse acervo de experiências humanas, esse patrimônio cultural existente no Brasil. Assim podemos encontrar respostas inesperadas aos limites e às potencialidades do presente e abrir novos caminhos para o nosso futuro.

Nesse sentido, conhecer sobre a pluralidade cultural é uma necessidade de romper as desigualdades sociais e exclusão social e permitir que o aluno compreenda que o Brasil é formado por um amalgama cultural. Por isso o respeito e valorização dessas culturas é um predicado fundamental para mudarmos uma realidade baseada em certos estereotipo ou qualquer forma de preconceito atuando de forma negativa sobre essa diversidade.

Portanto a marginalização do negro, a aculturação do índio, a homogeneidade cultural e o mito da democracia racial são temas que tem que ser debatidos e sala da aula para que assim seja desarticuladas certas imagens, conflitos e preconceitos existentes na historiografia cultural brasileira.
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O Controle Remoto do Brasil.



Como um objeto tão contemporâneo ao nosso cotidiano pode ser um grande elemento de propagação ideológica, sem que ao menos possamos perceber? Ao os referirmos a TV, nossa "velha companheira" de ociosidade, em muitos momentos nem imaginamos o grau de influencia que esse simples aparelho eletrônico causa no comportamento social, político e econômico das pessoas.

Principalmente quando nos referimos as programações das emissoras da chamada “TV aberta”, que estão presente no dia-a-dia de grande parte da população brasileira. Pois bem, fica até estranho encontrarmos alguma família que não tenha em sua casa, pelo menos um aparelho de televisão, por mais simples que esteja ele vai está lá. Na sala de estar, em quartos ou em outros diversos cômodos, a TV é como uma parte integrante de famílias.

As novelas, os filmes e programas de auditório sempre são assuntos constantemente comentados por varias pessoas em diversos locais – escolas, praças, empresas, sanitários, bares etc. O que dizer daquele “beijo” tão esperado dos atores da novela da noite passada? E aquele filme tão polêmico que passou na tarde do domingo?

Enfim, falar de TV, é falar de algo que se instituiu na sociedade moderna e que de uma forma ou de outra influencia bastante o imaginário e o comportamento de pessoas. Cientistas Sociais, Antropólogos, Filósofos e Humanistas, detêm diversas interpretações sobre a televisão, entretanto, o que é unânime nesse debate é: Como é grande o poder do marketing televisivo sobre as pessoas.

Vamos analisar os seguintes pontos:

Econômico: Os padrões de consumo têm na programação da televisão uma grande vitrine para a concretização das novas tendências da moda, da musica, do turismo etc. è valido ressaltar que, o turismo para o oriente depois da novela Caminho das Índas, produzida pela Rede Globo aumentou de forma notável, fora a venda de roupas e ornamentos orientais no Brasil.

Social: Expressões ditas em filmes e novelas ganham as ruas após suas exibições na “telinha”. E a violência então? O que podemos dizer sobre o famoso filme sobre o BOPE no Rio de Janeiro, como a polícia no restante do país passou a se comportar nas periferias e comunidades dos demais estados?

Até que ponto a banalização de atos violentos, exibidos nas salas de visita pelo país afora, diariamente, dos desenhos animados aos programas de "mundo-cão", contribui para a escalada da violência urbana? Essa questão é mais antiga do que se imagina. Surgiu no final dos anos 1940, assim que a televisão entrou nas casas de família. Nos Estados Unidos, país com o maior número de aparelhos por habitante, a autoridade máxima de saúde pública do país (Surgeon General) já afirmava em comunicado à nação, no ano de 1972: "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo que envolveram 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e o desenvolvimento de comportamento agressivo. (http://www.drauziovarella.com.br/artigos/violencia.asp)

Político: è fato, a TV elege até um Presidente da República. Se os processos eleitorais no início do século XX podiam ser facilmente manipulados por políticos representantes das oligarquias brasileiras, hoje, essa manipulação deixa de ser direta e passa a ser feia de forma indireta pelos mecanismos de alienação e propaganda ideológica massificado por diversos meios de comunicação, sem nenhuma forma de fiscalização sobre a qualidade do que é comunicado, mesmo sendo concessões públicas.

 A influencia é tão grande que as propagandas eleitorais gratuitas são altamente regulamentada pelo governo, no entanto, os interesses particulares dos grandes grupos empresariais das emissoras de TV pelo Brasil superam essa fiscalização governamental e em mensagens subliminares ou até mesmo explicitas, influenciam na escolha da população para a eleição de seus representantes.

Qual seria a opinião de grande parte dos brasileiros se os telejornais das principais emissoras de TV, todos os dias informassem notícias “negativas” sobre o presidente Lula? Será que ele tería essa aprovação popular histórica no fim de seu mandato? São questões como essa que torna-se muito interessante se debater e ampliar os olhos para se discutir sobre os rumos de uma programação efetivamente de qualidade para milhões de brasileiros que diariamente são espectadores da Televisão.

Um texto muito interessante foi publicado pela Revista online Paradoxo intitulado: Na sociedade atual, a TV é um dos principais determinantes de comportamentos e de estereótipos. http://www.revistaparadoxo.com/materia.php?ido=165

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Questões de Filosofia - Universidade de Pernambuco


01. Os seres humanos seguem regras e normas de conduta, possuem valores morais, religiosos, políticos, artísticos, vivem na companhia de seus semelhantes e, de modo geral, procuram distanciarse dos diferentes dos quais discordam e com os quais entram em conflito. Qual das ações humanas abaixo pode-se afirmar ser uma atitude filosófica?

I. Afirmar que “Onde há fumaça, há fogo”
II. Perguntar: O que é causa? O que é efeito?
III. Solicitar: “Seja objetivo” ou dizer “Eles são muito subjetivos”.
IV. Indagar: O que é objetividade? O que é subjetividade?
V. Interrogar: O que é amor? O que é desejo? O que são sentimentos?

Somente está CORRETO o que se afirma em:
A) II e III.
B) II, IV e V.
C) I e IV.
D) I, III e IV.
E) IV.

02. A filosofia é o pensar crítico sobre todas as áreas do saber e agir humanos, que revela seus princípios e fundamentos e faz ver a possibilidade de outros mundos, outros modos de vida, baseados em outros princípios. Sobre reflexão filosófica, analise as afirmativas abaixo.

I. É uma reflexão em profundidade, que vai até a raiz dos acontecimentos, aos fundamentos originais, que possibilitaram o fato.

II. Segue um método rigoroso, de modo a colocar em questão respostas mais superficiais, comuns à sabedoria popular e generalizações.

III. É uma reflexão que considera os problemas isoladamente.

IV. Não considera os problemas isoladamente, mas, dentro de um conjunto de fatos, fatores e valores, que estão relacionados entre si.

V. É uma reflexão dos acontecimentos que ainda não foram pensados.

Somente está CORRETO o que se afirma
em
A) II e III.
B) II, IV e V.
C) I e IV.
D) I, II e IV.
E) IV.

03. Uma das características que distingue os homens dos animais é a cultura. Segundo Marx, cultura é o modo como os homens constroem sua vida material. É a cultura que dá origem à organização da vida espiritual e das relações sociais. Cultura é assim diferenciada de natureza pela linguagem simbólica. Ainda sobre cultura, analise as afirmativas abaixo.

I. É um amplo conjunto de conceitos, símbolos, valores e atitudes, que modelam a sociedade.

II. Abrange o que pensamos, fazemos e temos como membros de um grupo social.

III. Todas as sociedades humanas, da pré-história aos dias atuais, possuem uma cultura.

IV. Cada cultura tem seus próprios valores e sua própria verdade.

V. Cultura é a resposta oferecida pelos grupos humanos ao desafio da existência.

Qual das alternativas a seguir contém as afirmações CORRETAS?
A) Apenas II e III.
B) Apenas II, IV e V.
C) Apenas I e IV.
D) Apenas I, II e IV.
E) I, II, III, IV e V.

04. O problema do conhecimento ocupou filósofos desde a Antiguidade. A partir da Idade Moderna, sobretudo, a teoria do conhecimento passou a ser tratada como uma das disciplinas centrais da filosofia. Nesse sentido, ao tratar do conhecimento, a filosofia evidencia:

I. Para os realistas, o sujeito predomina em relação ao objeto.
II. Conhecer é representar cuidadosamente o que é exterior à mente.
III. Para os idealistas, o objeto é que determina o conhecimento.
IV. Para que exista conhecimento, sempre será necessária a relação entre sujeito conhecedor e objeto conhecido.
V. Só haverá conhecimento, se o sujeito conseguir representá-lo mentalmente.

Qual das alternativas a seguir contém as afirmações INCORRETAS?
A) Apenas II e III.
B) Apenas II, IV e V.
C) Apenas I e III.
D) Apenas I, III e IV.
E) Apenas IV

05. Sabe-se que a principal manifestação do conhecimento vem do pensamento. A busca da verdade, principal ocupação do conhecimento, utiliza-se de algumas regras, também chamadas de lógica ou regras do raciocínio. Sobre lógica ou regras do raciocínio, analise as afirmações abaixo.

I. A lógica formal estabelece regras formais do pensamento, dependendo da matéria sobre a qual pensamos.

II. Raciocinamos ou argumentamos quando colocamos juízos ou proposições que contenham evidências em uma ordem, tal que necessariamente nos levem a um outro juízo, que se chama conclusão.

III. Quando nossos raciocínios ou argumentos são incorretos, são chamados de falácia ou sofisma.

IV. A lógica material trata da aplicação das operações do pensamento, segundo a matéria ou a natureza do objeto a conhecer.

V. Raciocinar ou argumentar consiste em encadear logicamente juízos e deles tirar uma conclusão.

Somente está CORRETO o que se afirma em:
A) I, II e III.
B) II, IV e V.
C) I e III.
D) I, III e IV.
E) II, III, IV e V.

06.Segundo a filosofia, a amizade, a paixão e o amor podem ser definidos como tendências da sensibilidade, capazes de nos transportar para um ser ou um objeto reconhecido ou sentido como sendo um bem. Analise as características abaixo de cada um desses sentimentos.


0    0 A paixão se alimenta da tensão criada pela diferença que se deseja igualdade.

1    1 O amor é um sentimento de tranquilidade, de ternura, de reconhecimento das boas qualidades do outro e de aceitação de seu modo de ser, inclusive do que podemos considerar “defeitos”.

2    2 A amizade é um sentimento recíproco. Não é possível ser amigo de alguém que não seja, por sua vez, nosso amigo.

3    3 Amizade presume uma relação de igualdade e de justiça entre as pessoas do mesmo modo.

4    4 A paixão caracteriza-se por ser, ao mesmo tempo, necessidade de fusão com o ser amado e necessidade de individualização,por ser a procura do essencial para ambos, mesmo que os projetos
individuais sejam diferentes.

07. Os mitos gregos são narrativas sobre a origem de alguma coisa (da terra, das plantas, do bem e do mal, da doença, da morte, da chuva,...). Sobre mito, analise as afirmativas abaixo.

I. É um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra.

II. É uma narrativa feita em público, baseada na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador.

III. É uma narrativa inventada pelos gregos, baseada na razão sistemática.

IV. É uma narrativa, que encontra a origem de tudo o que existe a partir de relações sexuais entre forças divinas e pessoais.

V. É uma narrativa, que toma como base situações de rivalidade ou de aliança entre deuses para explicar a origem de alguma coisa no mundo.

Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I, II, III e IV.
B) II, IV e V.
C) I e IV.
D) I, II, IV e V.
E) IV e V.

08. O mito nasce do desejo da humanidade de entender o mundo, para afugentar o medo e a insegurança. Está ligado à magia, ao desejo, ao querer que as coisas aconteçam de um determinado
modo. Sobre as funções do mito, analise os itens abaixo.

I. Questionar os principais problemas da humanidade em cada tempo histórico.

II. Acomodar e tranquilizar o ser humano diante de um mundo assustador, dandolhe a confiança de que, através de suas ações mágicas, o que acontece no mundo natural depende, em parte, dos seus atos.

III. Fixar modelos exemplares de funções e atividades humanas.

IV. Acomodar o ser humano ao mundo.

V. Explicar a realidade do mundo ao ser humano.

Qual alternativa abaixo contém os itens INCORRETOS?
A) I, II, III e IV.
B) II, IV e V.
C) I e V.
D) I, III e IV.
E) IV e V.

09. A socialização é o processo comum pelo qual a pessoa humana recebe a herança cultural. Diferentemente dos animais, o homem tem uma inteligência abstrata, que lhe permite ir além na intervenção sobre o mundo. Só ele é capaz de transformar a natureza e o resultado dessa transformação, que se chama de cultura. Sobre cultura, analise as afirmações abaixo.

I. É sempre mediada pelos outros.

II. É fruto da inteligência concreta.

III. Aprende-se através de símbolos e é através dela que a pessoa humana tornase capaz de agir e compreender a própria experiência.

IV. É o processo pelo qual o homem acumula as experiências que vai sendo capaz de realizá-las.

V. Aprende-se através de símbolos que facilitam a aproximação com o mundo concreto.

Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I, II, III e IV.
B) II, IV e V.
C) I e V.
D) I, III e IV.
E) IV e V.
10. O homem é um “animal político”, isto é, social e cívico, porque somente ele é dotado de linguagem. “A linguagem é inseparável do homem, segue todos os seus atos.” (Hjelmslev). A linguagem humana é expressa, sobretudo, pela palavra.

A esse respeito, leia, atentamente, as considerações a seguir.

I. A palavra é uma forma propriamente humana de comunicação, que o mantém em relação com o mundo e com os outros.

II. O homem, diferentemente dos animais, possui voz (phone) por meio da qual exprime
dor e prazer.

III. A palavra pode, porém, ser um veneno, quando, pela sedução das palavras, nos faz aceitar, fascinados, o que vimos ou lemos, sem que indaguemos se tais palavras são verdadeiras ou falsas.

IV. O homem possui a palavra que o distingue dos animais; a linguagem distingue as nações entre si. (Rousseau)

V. As palavras têm poder de integrar e de dividir. Há coisas que não podem ser ditas, porque, se forem, não só trazem desgraças, como ainda desgraçam quem as pronunciar.

Somente está CORRETO o que se afirma em
A) I, III, IV e V.
B) II, III, IV e V.
C) I e V.
D) I, II, III e IV.
E) IV e V.

11.Filósofos da Antiguidade procuraram explicar a questão sobre o que é o ser humano e chegaram à conclusão de que existe uma natureza humana universal, idêntica na sua essência, em todos os tempos e lugares, explicando as diferenças como acidentes ou desvios a serem corrigidos. Caracterizam essa concepção as seguintes ideias:

I. o ser é constituído de matéria e forma, e as transformações são explicadas pelo argumento de que todo ser tende a tornar atual a forma que tem em potência. (Aristóteles)

II. a realidade humana será construída por ele a partir do exercício de sua liberdade. (Platão)

III. o ser humano chegará a sua plenitude com o aperfeiçoamento da razão.

IV. o ser humano é prático e se distingue pelo seu trabalho. (Aristóteles)

V. a verdadeira realidade se encontra no mundo das ideias, lugar da essência imutável de todas as coisas. (Platão)

Qual alternativa abaixo contém as sentenças INCORRETAS?
A) Apenas I, III, IV e V.
B) Apenas II, III, IV e V.
C) Apenas I e V.
D) Apenas II e V.
E) Apenas IV e V.


12. A partir do século XIX, alguns filósofos procuraram criticar a concepção essencialista sustentada por Platão e Aristóteles a respeito da questão sobre o que é o ser humano. Essa crítica pode ser assim caracterizada:

0   0 afirma-se o homem como um ser prático e definido pela produção e pelo trabalho coletivo.
1   1 rejeita-se a liberdade como componente da existência humana.
2   2 afirma-se o ser humano real que existe em determinado contexto histórico social.
3   3 sustenta-se que a verdadeira realidade se encontra no mundo das ideias.
4   4 rejeita-se, explicitamente, a concepção de uma natureza humana universal.

13. Imagine-se em um centro urbano, observando pessoas que estão indo e vindo de diferentes lugares, cada uma movida por múltiplas razões. Pode-se, entre outros aspectos, identificar que cada pessoa é impulsionada a realizar características que a distinguem de outros animais. Cada uma dessas características pode afirmar o homem como
I. ser histórico.

II. ser religioso.

III. ser que produz cultura.

IV. ser de conhecimento.

V. ser que se realiza pelo trabalho.

Estão CORRETAS
A) I e II, apenas.
B) III e IV, apenas.
C) I, II, III, IV e V.
D) II, III e V, apenas.
E) I e V, apenas.

14. (JC ONLINE -10.08.2009) Pesquisa divulgada pelo Ibope Inteligência, em parceria com a rede global de pesquisas Worldwide Independent Network of Market Research (WIN), revela que o Nordeste está bem mais preocupado que as demais regiões do País: 44%. No Norte, os preocupados somam 34%. Já as regiões Sul e Sudeste apresentam índice de preocupação de 36% e 31%, respectivamente.

Para se chegar a essa afirmação, utilizou-se do Raciocínio
A) Lógico Dedutivo.
B) Lógico Indutivo.
C) Lógico Analógico.
D) Dialético.
E) Lógico Dedutivo e Indutivo.

15. Para agir no mundo, a pessoa humana utiliza-se de diferentes modalidades de conhecimento. Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F) para as afirmativas a seguir que buscam expressar diferenças e características fundamentais de cada modalidade de conhecimento, conceituando:

( ) senso comum como conhecimento irracional, de pouca influência na formação de novos conhecimentos.
( ) ciência como um saber, que, na sua essência, procura desvendar a natureza a partir, principalmente, das relações entre causa e efeito.
( ) arte como um conhecimento que proporciona entender o mundo através da sensibilidade do artista.
( ) filosofia como um saber que se propõe a oferecer um conhecimento, baseado na busca
rigorosa da origem dos problemas, relacionando-os a outros aspectos da vida humana.
( ) mito como saber capaz de superar a subjetividade do homem, frente ao desconhecido.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
A) F,V,V,V,F.
B) V,V,F,F,V.
C) F,V,F,V,F.
D) V,F,V,V,V.
E) V,V,V,V,V.

16. Identifique qual dos contextos abaixo caracteriza um Raciocínio Lógico Dedutivo.
A) Antônio adquiriu uma geladeira da marca “RUFFER”, porque sua colega tinha uma geladeira idêntica que era muito resistente, prática e confiável.
B) Raimundo escolheu estudar na Universidade S. João Del Rey, já que todos os seus colegas estudavam nessa Universidade.
C) Os torcedores vibraram com a vitória do Brasil, já que são brasileiros.
D) Na minha escola, João gosta de cinema. E, ainda mais, André, Pedro, Mário, Welliton, José Antônio... Enfim, na minha escola, todos gostam de cinema!
E) Asa Branca é título de uma música do cantor Luiz Gonzaga. Portanto, Asa Branca é sucesso!

17. Identifique o contexto abaixo que caracteriza um Raciocínio Lógico Indutivo.
A) A juíza Mara Celeste da Cruz defende a realização de um seminário, pois acredita que será a melhor forma de envolver todos.
B) Após ter almoçado todos os dias, no decorrer de um ano, no restaurante “BOM GOSTO S.A.”, o motorista Amaro Gomes afirma que esse estabelecimento não é de boa qualidade.
C) Estela conheceu a escola Paulo de Jesus e ficou apaixonada por ela no mesmo dia.
D) Célia não votou nessas eleições, afirmando que todos os candidatos “calçam 40”, ou seja, são todos iguais.
E) Estes alunos votaram no presidente, já que pertencem ao seu partido.

18. Cada sociedade, cada cultura, para sobreviver, estabelece para si valores sociais. Os valores são experiências fundamentalmente humanas que se encontram no centro de toda escolha de vida.
Analise as sentenças abaixo e conclua.

0   0 Uma herança é, portanto, no seu todo herdada da cultura da comunidade a que pertencemos.
1   1 Importantes e fundamentais para a sociedade, na medida em que servem para que a essa subsista, mantenha a sua integridade e o seu desenvolvimento.
2   2 Determinantes das prioridades de cada sociedade.
3   3 Responsáveis e determinantes dos parâmetros da produção econômica nas diferentes sociedades.
4   4 Uma herança é, portanto, em parte, herdada da cultura da comunidade a que pertencemos.


19. Quando nos questionamos filosoficamente acerca da condição humana, esttamos, na prática, buscando respostas  à seguinte pergunta: Em essência, o que é o homem? Nas alternativas abaixo, encontramos respostas para esta questão, EXCETO.
A) O homem é um ser racional e pensante.
B) O homem escolhe valores e age de acordo com eles.
C) O homem é dotado de inteligência e sentimentos.
D) O homem é incapaz de produzir bens culturais.
E) O homem vive em sociedade e tem uma história.


20. A vivência humana, desde os tempos mais remotos, sempre foi marcada pela crença em mitos. A Filosofia também se ocupa do estudo das relações do homem com os mitos por ele produzidos. Sobre os mitos, avalie as afirmações abaixo.

0   0 A palavra “mito” vem do grego mythos e significa “fábula”.
1   1 Os mitos demonstram, através das palavras, a existência do homem no mundo.
2   2 Os mitos, pelo fato de serem simples invenções aleatórias, não possuem importância filosófica.
3   3 A produção de mitos se restringia à cultura da Grécia Antiga.
4   4 Os mitos são um sistema simbólico institucionalizado.
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Uma Crítica aos Vícios da Historiografia.

Confeço que estou me divertindo muito com a leitura do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, escrito pelo Leandro Narloch. Essa obra está sendo meu novo "livro de cabeceira", principalmente porque a sua leitura não é tão complexa, devido ao fato de não haver nenhum compromisso como o ensaísmo técnico inerente a obras acadêmicas.

Diante disso, indico essa obra para todos que gostam de debater a história do Brasil de forma informal e descontraída, principalmente quando as discussões são acompanhadas por atrativos etílicos, mulheres e bons amigos.


Escrito pelo Jornalista Curitibano Leandro Narloch, a obra debate sobre algumas temáticas de uma forma diferente a visão da historiografia oficial, temáticas sobre os índios, os negros, literatura, música e culinária são desconstruídos ao longo do livro. É válido ressaltar que os leitores podem até ampliar o debate sobre a obra e sobre o autor, acompanhando o site: http://guiapoliticamenteincorreto.wordpress.com/ feito pelo próprio Leandro Narloch.



Por Uma Novela Sem Mocinhos
PARTE DA INTRODUÇÃO.

Complete o formulário abaixo seguindo três regras simples. Nos espaços antecendidos pela latra "X", preencha o nome de algum país pobre ou remediado. Nas lacunas acompanhadas de "Y" e "Z", insira o nome de nações ricas do hemisfério Norte. Para os demais espaços, escolha uma das opções fornecidas entre parênteses ou alguma de sua preferência.


A  História do País X

A história do país X iniciou-se com o povoamento de grupos nômades provenientes do _______(norte, sul, oeste, leste). Durante alguns milhares de anos, esses povos se espalharam por quase todo o território, sobrevivendo à base da agricultura rudimentar de _______ (peixes, frutas), por meio de um sistema _______ (igualitário, sustentável). No século ___, porém, essas tribos foram conquistadas por poderosos exploradores do império Y, que passaram a usufruir do trabalho dos nativos, criando um sistema de exploração colonial. Em troca de pequenas manufaturas, os nativos forneciam aos estrangeiros uma série de matérias-primas essenciais para a crescente industrialização do império. Séculos depois, X conquistou a sua independência, mas manteve os laços de dependência econômica no âmbito da sociedade mercantilista. O revolucionário _______, homem de grande coragem, esperança e bigode, tentou livrar o país da pujança econômica internacional e diminuir as contradições inerentes ao capitalismo. No entanto, seus ideais feriam os interesses da elite _______(rural, escravista, mercantil, burguesa) e também de um novo país Z. Esta nação buscava expandir seu mercado consumidor e apoiou covardemente o massacre aos rebeldes promovido por Y. Em consequência de tantos séculos de opressão, X vive hoje graves problemas sociais e econômicos.


Debates a parte, caso se interesse por essa leitura indicada pelo Blog, dirija-se a livraria mais próxima ou acesse algum site de compras online e adquira seu exemplar do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Com absoluta certeza terá uma boa leitura e muito debate pela frente.

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quinta-feira, outubro 28, 2010

A Verdadeira Identidade do Plínio Arruda Sampaio

Recebi essa brincadeira por e-mail. Uma pequena homenagem ao histórico militante da esquerda brasileira, Plínio Arruda, que representou o PSOL - Partido Socialismo e Liberdade nas eleições presidenciais de 2010. Suas opiniões de fato, foram muito importante para problematizar o debate político nacional, e com absoluta certeza, o Plínio será lembrado por muitos brasileiros.

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terça-feira, outubro 26, 2010

Um Picadeiro na República dos Tiriricas.


Depois de participar de mais uma reunião da União das Associações e Conselhos de Moradores de Olinda, fiquei deveras pertubado com algumas questões apontadas por outro diretor da entidade, o Jamerson, que milita desde muito tempo na defesa das causas comunitárias e que também é responsável pela edição do jornal comunitário do bairro da Cidade Tabajara. Pois bem, o que me deixou com a "pulga atrás da orelha" foi  a observação que o mesmo irá publicar no próximo editorial do periódico comunitário que trata sobre o significado da vitória do humorista, conhecido nacionalmente por Tiririca e o que se passa por trás desse fato.

Não é de hoje que o sistema eleitoral brasileiro gera bastante casos curiosos e até mesmo hilários para a população ao longo da breve democracia brasileira. Com absoluta certeza, o Francisco Everaldo Oliveira Silva, mais conhecido como o palhaço Tiririca, que teve uma expressiva votação, deixando alguns políticos mais antigos de "queixo caído". E diante dessa surpresa eleitoral típica da democracia tupiniquim, várias foram as opiniões que circularam nos mais variados instrumentos de comunicação. Opiniões essas que tratavam até em definir as motivações do eleitor que depositou sua confiança no "candidato palhaço".

Além de tais questionamentos, também fora problematizado a hipótese do candidato eleito ser analfabeto e consequêntemente não assumir o mandato no legislativo federal. È ai que mora o perigo!

Debater sobre democracia ou a pseudo idéia de governo escolhido pelo povo é algo bastante complexo que envolve diretamente uma gama de ideologias variadas, manifestadas em várias tipologias de discursos acadêmicos. Entretanto, uma coisa é fato, a regra do jogo democratico é clara, o voto é a voz da cidadania, e aquele que foi escolhido por meio dele será o representante da população na esfera pública. E o Tiririca foi de fato contemplado  com essa escolha popular, por meio do sufrágio universal.

Agora, afirmar nessa altura do campeonato que o deputado federal do estado de São Paulo, Sr. Francisco Everaldo Oliveira Silva (o Tiririca) não poderá ser empossado, devido a suspeita, que o mesmo seja analfabeto, em minha opinião é não levar em conta, uma série de questionamentos como: Como o Tiririca, assinava contratos de shows e com gravadoras ao longo de sua vida artística? E como o mesmo conseguiu passar por uma convenção partidária, para poder ser candidato? Acredito que teríamos que considerar tudo isso, antes de afirmar o grau de analfabetismo desse cidadão brasileiro.

E o pior de tudo isso é saber que se o Tiririca for impedido de assumir o cargo público, a ele confiado pela população, quem irá assumir o seu lugar no Congresso Nacional será uma figurinha muito conhecida no famoso escândalo do Mensalão, o José Genoíno. Entendeu o perigo? É impedir que o palhaço assuma para que outro um dos protagonistas de um dos maiores escândalos de corrupção institucional retorne ao poder público de forma legítima. Existem coisas que só nessa República dos Tiriricas.

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segunda-feira, outubro 25, 2010

Coluna: Manuel Correia de Andrade

Esquerdismo na América Latina
Publicado em 06.08.2006

Faz meses a mídia vem anunciando mudanças políticas na América Latina, com a tendência para uma virada à esquerda. Será verdadeira esta virada? Ou uma observação apressada? Na verdade, a aproximação de Chávez, o inquieto presidente venezuelano, com Fidel Castro indica uma tendência à esquerdização ou uma mera atitude de fuga à intensificação do controle norte-americano sobre a Venezuela, maior produtor de petróleo da América Latina e país rico, mas dependente no que diz respeito ao abastecimento de outros produtos? Chávez seria um esquerdista ou apenas um líder populista latino-americano, à procura de sobrevivência como potência média e em disputa de influência sobre o Caribe, onde, além dos Estados Unidos, o México e o Brasil procuram também conquistar áreas de influência? E ainda há resquícios de a Venezuela ter parte considerável de seu território contestado pela República Cooperativa da Guiana, até recentemente colônia inglesa.

Na Colômbia, onde o governo está nas mãos de Uribe, recentemente reeleito presidente da República, e o mais fiel aliado de Bush, sabe-se que o país continua dividido em dois governos, o legal e o dos traficantes de coca, que com muitos recursos financeiros têm influência considerável nos países vizinhos. E a instabilidade política colombiana coloca em choque o terceiro país mais populoso da América Latina, inferior em população absoluta ao Brasil e ao México.

O Peru teve eleições presidenciais mais recentemente e viu ser eleito Alan Garcia, que foi presidente faz alguns anos e fez um governo desastroso. Neste governo, ele foi eleito pelo Apra, velho partido político com grande influência no país e que seguia a chamada doutrina aprista, defendida desde a terceira década do século 20 por Victor Raul Haya de la Torre. O Apra defendia uma ideologia com forte base marxista, mas afastava-se do filósofo alemão por dar um sentido étnico aos princípios do marxismo, associando à chamada luta de classes, a luta de raça e defendendo a existência de uma Indoamérica no Novo Continente. O apoio popular à nova ideologia foi muito forte, com influência nos países vizinhos que tinham grande população indígena, como o Equador e a Bolívia. Mas a influência marxista, apesar de afastada do Partido Comunista Peruano, afastou-o das forças armadas. O opositor de Haya de la Torre no Peru foi o grande teórico José Carlos Mariategui. Escorraçado do poder, Haya de la Torre passou a maior parte de sua vida no exílio, sobretudo na Colômbia, mas o seu partido foi forte o bastante para levar Alan Garcia à suprema magistratura de Lima. Agora, bem mais moderado, ele foi candidato apoiado pelos Estados Unidos e entrou em choque aberto com Chávez. Aproxima-se, porém, fortemente, de Lula, no Brasil que por certo período apoiou Chávez – haja vista a refinaria a ser implantada em Pernambuco com capital venezuelano. Até que ponto, porém, essa aliança Brasil–Peru poderá ser mantida? Tudo depende, certamente, de o Brasil conseguir manter uma certa influência sobre o Mercosul e impedir a expansão do Apra. Em resumo, a relação dos países andinos entre si e com o Brasil vai depender consideravelmente de uma maior ou menor abertura do comércio dos mesmos com os Estados Unidos.

Manuel Correia de Andrade, historiador e geógrafo, é da APL.

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domingo, outubro 24, 2010

Em 2012 o Mundo Vai Acabar?



As profecias que relatam  sobre o "final dos tempos", com absoluta certeza, é algo muito ligado ao imaginário de diversas culturas humanas que existiram, desde os primeiros impérios teocráticos da antiguidade até a nossa contemporaneidade. Lembro que na virada para o tão falado "ano 2000", houveram muitos espaços para que as idéias sobre o fim do mundo se propagassem em diversos tipos de discursos.

Em 2009 foi o ano de estréia do filme 2012, dirigido por Roland Emmerich, tendo como sinópse:

"Séculos atrás, os maias nos deixaram o seu calendário, com uma data final em um dia determinado e tudo o que isso sugere. Desde então, astrólogos o discutem, numerólogos encontraram padrões que o preveem, geólogos dizem que Terra se encaminha para isso e nem os cientistas do governo podem negar que um cataclismo planetário de proporções épicas se anuncia para 2012. A profecia que surgiu a partir dos maias já se encontra hoje bem documentada, debatida, destrinchada e analisada. E em 2012, nós saberemos – nós fomos alertados".

Esse filme provocou um grande debate sobre o futuro da humanidade, principalmente devido ao pouco conhecimento que as pessoas detém sobre a cultura dos povos Maias. Pois bem, nesse contexto, vou socializar um bom texto sobre os Maias e o seu calendário.


As Profecias do Fim do Mundo em 2012.

Revistas e jornais, e mesmo programas de televisão, estão explorando o que seria uma conjunção de previsões para o fim do mundo, que ocorreria no dia 21 de dezembro de 2012, data em que - afirmam os que interpretam as profecias - vai acontecer um alinhamento galático, o que ocorre a cada 26 mil anos. Tal alinhamento resultaria no fim do mundo. A profecia está em Notradamus e também no calendário maia. A profecia de Nostradamus é catastrófica. O francês, em carta ao rei Henrique II, vaticinou: "Haverá um eclipse solar mais escuro e sombrio do que todos desde a criação do mundo. Tanto que parecerá que a gravidade da Terra perdeu seu movimento natural, e o planeta mergulhará no abismo da escuridão perpétua".

Mas o historiador e antropólogo Alexandre Guida Navarro contesta as informações da mídia, esclarecendo que na cultura maia, os ciclos ou eras eram marcados a cada 52 anos. Ao fim de cada ciclo ou era, ocorriam mudanças, renovações, o que significava a construção de pirâmides e monumentos e a derrubada de outros. Mas, não necessariamente, a previsão de desastres naturais, como enchentes e incêncios catastróficos capazes de destruir na vida na Terra. Tais catástrofes estão previsas na cultura asteca.

A profecia de Nostradamus está no livro secreto, uma série de desenhos cuja interpretações lava ao fim do mundo. No caso do caledário maia, trata-se apenas de mudanças, de renovações próprias ao fim de um ciclo ou de uma era. Portanto, é uma interpretação equivocada afirmar que há uma conjunção de profecias. As previsões são diferentes.

Os desenhos de Nostradamus receberam interpretações escatológicas: uma imagem mostra um leão sob o Sol, e quando o Sol está em leão ou no signo oposto, aquário, existe o alinhamento galactico. A outra imagem mostra um escorpião e uma espiral, o que pode significar a galaxia (que é espiralada) e finalmente um terceiro desenho que mostra um homem com uma espada em riste formando um "S", além de um bastão sobre uma árvore.

Os desenhos podem representar o alinhamento do Sol à nossa galáxia e a destruição  da árvore da vida, segundo intérpretes. Como toda profecia, para nós, os leigos, parece coisa sem sentido, ou que para fazer sentido é preciso complicadas concessões. Mas, seja como for, não há conjunção de profecias e muito provavelmente no maximo ocorrerão mudanças, o que não é nada incomum nestes tempos tecnológicos e de mutação vertiginosa.

FONTE:
MENEZES, Fernando. Divirta-se e Aprenda. Recife: Construir. 2009.





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