sábado, outubro 30, 2010

O Controle Remoto do Brasil.



Como um objeto tão contemporâneo ao nosso cotidiano pode ser um grande elemento de propagação ideológica, sem que ao menos possamos perceber? Ao os referirmos a TV, nossa "velha companheira" de ociosidade, em muitos momentos nem imaginamos o grau de influencia que esse simples aparelho eletrônico causa no comportamento social, político e econômico das pessoas.

Principalmente quando nos referimos as programações das emissoras da chamada “TV aberta”, que estão presente no dia-a-dia de grande parte da população brasileira. Pois bem, fica até estranho encontrarmos alguma família que não tenha em sua casa, pelo menos um aparelho de televisão, por mais simples que esteja ele vai está lá. Na sala de estar, em quartos ou em outros diversos cômodos, a TV é como uma parte integrante de famílias.

As novelas, os filmes e programas de auditório sempre são assuntos constantemente comentados por varias pessoas em diversos locais – escolas, praças, empresas, sanitários, bares etc. O que dizer daquele “beijo” tão esperado dos atores da novela da noite passada? E aquele filme tão polêmico que passou na tarde do domingo?

Enfim, falar de TV, é falar de algo que se instituiu na sociedade moderna e que de uma forma ou de outra influencia bastante o imaginário e o comportamento de pessoas. Cientistas Sociais, Antropólogos, Filósofos e Humanistas, detêm diversas interpretações sobre a televisão, entretanto, o que é unânime nesse debate é: Como é grande o poder do marketing televisivo sobre as pessoas.

Vamos analisar os seguintes pontos:

Econômico: Os padrões de consumo têm na programação da televisão uma grande vitrine para a concretização das novas tendências da moda, da musica, do turismo etc. è valido ressaltar que, o turismo para o oriente depois da novela Caminho das Índas, produzida pela Rede Globo aumentou de forma notável, fora a venda de roupas e ornamentos orientais no Brasil.

Social: Expressões ditas em filmes e novelas ganham as ruas após suas exibições na “telinha”. E a violência então? O que podemos dizer sobre o famoso filme sobre o BOPE no Rio de Janeiro, como a polícia no restante do país passou a se comportar nas periferias e comunidades dos demais estados?

Até que ponto a banalização de atos violentos, exibidos nas salas de visita pelo país afora, diariamente, dos desenhos animados aos programas de "mundo-cão", contribui para a escalada da violência urbana? Essa questão é mais antiga do que se imagina. Surgiu no final dos anos 1940, assim que a televisão entrou nas casas de família. Nos Estados Unidos, país com o maior número de aparelhos por habitante, a autoridade máxima de saúde pública do país (Surgeon General) já afirmava em comunicado à nação, no ano de 1972: "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo que envolveram 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e o desenvolvimento de comportamento agressivo. (http://www.drauziovarella.com.br/artigos/violencia.asp)

Político: è fato, a TV elege até um Presidente da República. Se os processos eleitorais no início do século XX podiam ser facilmente manipulados por políticos representantes das oligarquias brasileiras, hoje, essa manipulação deixa de ser direta e passa a ser feia de forma indireta pelos mecanismos de alienação e propaganda ideológica massificado por diversos meios de comunicação, sem nenhuma forma de fiscalização sobre a qualidade do que é comunicado, mesmo sendo concessões públicas.

 A influencia é tão grande que as propagandas eleitorais gratuitas são altamente regulamentada pelo governo, no entanto, os interesses particulares dos grandes grupos empresariais das emissoras de TV pelo Brasil superam essa fiscalização governamental e em mensagens subliminares ou até mesmo explicitas, influenciam na escolha da população para a eleição de seus representantes.

Qual seria a opinião de grande parte dos brasileiros se os telejornais das principais emissoras de TV, todos os dias informassem notícias “negativas” sobre o presidente Lula? Será que ele tería essa aprovação popular histórica no fim de seu mandato? São questões como essa que torna-se muito interessante se debater e ampliar os olhos para se discutir sobre os rumos de uma programação efetivamente de qualidade para milhões de brasileiros que diariamente são espectadores da Televisão.

Um texto muito interessante foi publicado pela Revista online Paradoxo intitulado: Na sociedade atual, a TV é um dos principais determinantes de comportamentos e de estereótipos. http://www.revistaparadoxo.com/materia.php?ido=165

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Como um objeto tão contemporâneo ao nosso cotidiano pode ser um grande elemento de propagação ideológica, sem que ao menos possamos perceber? Ao os referirmos a TV, nossa "velha companheira" de ociosidade, em muitos momentos nem imaginamos o grau de influencia que esse simples aparelho eletrônico causa no comportamento social, político e econômico das pessoas.

Principalmente quando nos referimos as programações das emissoras da chamada “TV aberta”, que estão presente no dia-a-dia de grande parte da população brasileira. Pois bem, fica até estranho encontrarmos alguma família que não tenha em sua casa, pelo menos um aparelho de televisão, por mais simples que esteja ele vai está lá. Na sala de estar, em quartos ou em outros diversos cômodos, a TV é como uma parte integrante de famílias.

As novelas, os filmes e programas de auditório sempre são assuntos constantemente comentados por varias pessoas em diversos locais – escolas, praças, empresas, sanitários, bares etc. O que dizer daquele “beijo” tão esperado dos atores da novela da noite passada? E aquele filme tão polêmico que passou na tarde do domingo?

Enfim, falar de TV, é falar de algo que se instituiu na sociedade moderna e que de uma forma ou de outra influencia bastante o imaginário e o comportamento de pessoas. Cientistas Sociais, Antropólogos, Filósofos e Humanistas, detêm diversas interpretações sobre a televisão, entretanto, o que é unânime nesse debate é: Como é grande o poder do marketing televisivo sobre as pessoas.

Vamos analisar os seguintes pontos:

Econômico: Os padrões de consumo têm na programação da televisão uma grande vitrine para a concretização das novas tendências da moda, da musica, do turismo etc. è valido ressaltar que, o turismo para o oriente depois da novela Caminho das Índas, produzida pela Rede Globo aumentou de forma notável, fora a venda de roupas e ornamentos orientais no Brasil.

Social: Expressões ditas em filmes e novelas ganham as ruas após suas exibições na “telinha”. E a violência então? O que podemos dizer sobre o famoso filme sobre o BOPE no Rio de Janeiro, como a polícia no restante do país passou a se comportar nas periferias e comunidades dos demais estados?

Até que ponto a banalização de atos violentos, exibidos nas salas de visita pelo país afora, diariamente, dos desenhos animados aos programas de "mundo-cão", contribui para a escalada da violência urbana? Essa questão é mais antiga do que se imagina. Surgiu no final dos anos 1940, assim que a televisão entrou nas casas de família. Nos Estados Unidos, país com o maior número de aparelhos por habitante, a autoridade máxima de saúde pública do país (Surgeon General) já afirmava em comunicado à nação, no ano de 1972: "A violência na televisão realmente tem efeitos adversos em certos membros de nossa sociedade". Desde então, a literatura médica já publicou sobre o tema 160 estudos de campo que envolveram 44.292 participantes, e 124 estudos laboratoriais com 7.305 participantes. Absolutamente todos demonstraram a existência de relações claras entre a exposição de crianças à violência exibida pela mídia e o desenvolvimento de comportamento agressivo. (http://www.drauziovarella.com.br/artigos/violencia.asp)

Político: è fato, a TV elege até um Presidente da República. Se os processos eleitorais no início do século XX podiam ser facilmente manipulados por políticos representantes das oligarquias brasileiras, hoje, essa manipulação deixa de ser direta e passa a ser feia de forma indireta pelos mecanismos de alienação e propaganda ideológica massificado por diversos meios de comunicação, sem nenhuma forma de fiscalização sobre a qualidade do que é comunicado, mesmo sendo concessões públicas.

 A influencia é tão grande que as propagandas eleitorais gratuitas são altamente regulamentada pelo governo, no entanto, os interesses particulares dos grandes grupos empresariais das emissoras de TV pelo Brasil superam essa fiscalização governamental e em mensagens subliminares ou até mesmo explicitas, influenciam na escolha da população para a eleição de seus representantes.

Qual seria a opinião de grande parte dos brasileiros se os telejornais das principais emissoras de TV, todos os dias informassem notícias “negativas” sobre o presidente Lula? Será que ele tería essa aprovação popular histórica no fim de seu mandato? São questões como essa que torna-se muito interessante se debater e ampliar os olhos para se discutir sobre os rumos de uma programação efetivamente de qualidade para milhões de brasileiros que diariamente são espectadores da Televisão.

Um texto muito interessante foi publicado pela Revista online Paradoxo intitulado: Na sociedade atual, a TV é um dos principais determinantes de comportamentos e de estereótipos. http://www.revistaparadoxo.com/materia.php?ido=165

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1 comentários:

Anônimo disse...

Thanks :)
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