domingo, outubro 17, 2010

Revolução Pernambucana de 1817.



Tal fato histórico encaixa-se na categoria de luta pela emancipação política, devido a crise econômica que a região se enquadrava e a falta de atenção das políticas joaninas que se manifestaram como causas relevantes para o acontecimento da Revolução que não foi apenas pernambucana, uma vez que envolveu outras regiões, mostrando a integração entre Capitanias, devido a semelhanças econômicas e afinidades das classes elitistas e famílias tradicionais. E diante disso, Pernambuco foi o cenário de um importantíssimo momento político de grande efervescência  e dotado de um espírito separatista e republicano em pleno século XIX.

É fundamental retratar que a revolução de 1817, deixou bem claro a fragilidade do governo de D. João VI no Brasil e que a independência seria algo que se consolidaria por questão de tempo.

Pois bem, a carga tributária que os pernambucanos pagavam para sustentar toda riqueza da corte lusitana no Rio de Janeiro, deixava clara a insatisfação pernambucana. Se para a nobreza sobravam privilégios, quem não estava acobertado pela sombra do luxo da corte só restavam cobranças e impostos. Nesse contexto, é válido ressaltar que a seca ocorrida em Pernambuco deixava a economia local em péssimas condições, além desse fator, podemos também destacar que os grandes proprietários de terra continuavam se endividando com os comerciantes lusitanos, uma vez que a queda do preço do algodão e do açúcar era algo notável em tal conjuntura. Esse quadro gerou um quadro de tensão anti-lusitana fazendo eclodir o movimento em março de 1817.

É de fundamental importância que as idéias revolucionariam de 1817 se espalhou para a Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Com o movimento revolucionário, houve a participação de proprietários de terras e homens livres, onde cada um desses segmentos tinha suas razões para propagarem as suas conspirações contra o regime português, principalmente quando essas razões eram econômicas.

Os valores ideológicos que marcavam o quadro revolucionário baseavam-se em ideais liberais e iluministas. Pregados principalmente pelo Padre Manuel de Arruda Câmara fundador do Areópago de Itambé¸que consistia em uma sociedade secreta que propagava idéias anticolonialistas. Além de tal sociedade secreta, o próprio Seminário de Olinda também propagava os ideais da revolução.

Entre a elite e intelectuais atuantes dispostos em cristalizar as idéias revolucionárias destacaram-se: o Padre João Ribeiro, Antonio Carlos ribeiro de Andrada (ouvidor-mor de Olinda), o padre Miguelino, o comerciante Domingos José Martins. Além desses participantes, também destacamos a presença do próprio Frei Caneca.

Foi ai que as idéias tomaram as ruas, com seu ideal separatista acarretando a fuga dos governantes de Pernambuco para o Rio de Janeiro. Em 7 de março de 1817 foi criado um governo provisório compostos por cinco membros das camadas superiores.

GOVERNO PROVISÓRIO:
Manuel Correia de Araujo.
Domingo José Martins.
Padre Joao Ribeiro.
José Luís Mendonça.
Domingos Teotônio Jorge.

LEI ORGANICA:
Iria vigorar até ser criada uma Constituição. Tal legislação ressaltava pontos como:
Liberdade de Imprensa.
Liberdade Ideológica.
Liberdade Religiosa.
Nacionalização de estrangeiros que mostrassem adesão ao governo.

AMPLIAÇÃO DA REVOLUÇÃO
Os ideais revolucionários expandiram-se para regiões como Rio Grande do Norte e Paraíba. Além disso, destacam-se: Antonio Gonçalves da Cruz (Vulgo Cabugá) e Domingos Pires Ferreira que foram buscar apoio americano para a revolução. Além desses temos: Felix Tavares de Lima que foi para a Argentina e o comerciante Kesner mandado à Inglaterra, a fim de conseguir apoio de Hipólito José da Costa, do Correio Braziliense.

Enquanto a Revolução dominava os ares recifenses, a Bahia e no Rio de Janeiro organizavam a resposta lusitana ao governo provisório, acarretando em uma serie de confrontos, até que em Maio de 1817 a resistência foi sufocada pelas tropas oficiais, acarretando uma série de intransigentes punições, como cárceres e mortes.


EXERCÍCIOS

1)Após a expulsão dos holandeses do Brasil, em 1654, as relações entre a colônia e a metrópole portuguesa caracterizavam-se pela:
a) Prosperidade econômica, tanto da colônia como da metrópole, em função da expansão do mercado açucareiro.
b) Estabilidade financeira de ambas, uma vez que não houve o pagamento de indenizações nos tratados de paz.
c) Menor opressão da metrópole sobre a colônia, em virtude da extensão do pacto colonial.
d) Crise econômica decorrente da concorrência do açúcar holandês das Antilhas, afetando a metrópole e a colônia.
e) Superação da dependência econômica de Portugal e Brasil em relação à Inglaterra.

2)E se a lição foi aprendida a vitória não será em vã. Nesse Brasil holandês tem lugar para português e para Banco de Amsterdam
(Chico Buarque & Rui Guerra- Calabar.)
Indique a alternativa que justifica o texto relativo às invasões Holandesas no século XVII.
a) Após a vitória holandesa, os senhores de engenho continuaram a resistência, sem jamais aceitar seu novo dominador.
b) A administração de Nassau, marcada pela intolerância religiosa, desencadeou a violenta resistência dos colonos.
c) Negros e índios não participaram das lutas contra invasores holandeses.
d) A Companhia das Índias, na figura de Maurício de Nassau, ofereceu créditos, liberdade religiosa e proteção aos colonos, que aos poucos retornaram aos engenhos e à produção.
e) Os holandeses não conseguiram dominar Pernambuco, nem conseguiram aliados entre nativos, sofrendo duros revezes.

3)A União Ibérica estabeleceu-se entre Portugal e Espanha, no final do século XVI, com repercussões para a administração portuguesa no Brasil colonial. Essa União:

a) transformou a sociedade brasileira da época, devido à presença constante de navegantes espanhóis trazendo migrantes pobres para aqui tentarem a sorte.

b) deu mais flexibilidade às normas consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e criou mais condições para a expansão territorial do Brasil.

c) suprimiu a liberdade política de Portugal, sem, contudo, interferir no poder administrativo sobre as colônias mais ricas.

d) não alterou as formas de administração do Brasil não repercutindo, portanto, nas relações de Portugal com
as demais nações.

e) contribuiu para a modernização da colônia, aumentando significativamente a sua produção econômica.

4)Sobre a revolução pernambucana de 1817, podemos afirmar que:
0-0) foi um movimento revolucionário apoiado por senhores rurais pernambucanos e todos os comerciantes portugueses defensores da república como forma de governo.

1-1) este movimento está ligado à crise de produção do açúcar e do algodão e à alta dos preços dos gêneros, de primeira necessidade, importados.

2-2) foram metas defendidas pelos revoltosos de 1817: o governo parlamentarista com a consolidação do direito monárquico.

3-3) a cobrança de altos impostos para financiar a invasão da Guiana Francesa pode ser considerada um dos fatores econômicos que levaram ao estopim da revolta.

4-4) os envolvidos com o pensamento da Ilustração, participantes do Areópago de Itambé e da Conspiração dos Suassunas, defendiam a república como forma de governo adotada pelos revolucionários de 1817.

5) Atribuiu-se aos revolucionários de 1817 a defesa da soberania popular, a separação entre os poderes (legislativo, executivo e judiciário), a liberdade de culto e de expressão e a igualdade de direitos. Sobre esse movimento é correto afirmar:

A) A revolta civil e militar, de 1817 em Pernambuco, destituiu o governo e estabeleceu pela força das armas um governo republicano, dando mostras de uma verdadeira revolução popular.
B) O governo republicano que se instalou em
Pernambuco em 1817, encontrou a estratégia militar que lhe garantiu a permanência no poder até abril de 1822.
C) A ajuda do governo português aos revoltosos de
1817 em Pernambuco veio através de forças navais e terrestres, consolidando-se, então, o governo republicano revolucionário de Pernambuco.
D) a origem de classe dos líderes do movimento republicano de 1817 não permitiu a radicalização das mudanças nas estruturas econômicas e sociais existentes.
E) Em razão da ampla repressão do governo português ao movimento de 1817, os líderes foram presos e executados, inclusive o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca.

6) O povo brasileiro, ás vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como:

“Quem Furta pouco é ladrão;
Quem furta muito é barão;
Quem mais furta se escunde;
Passa de Barão à Visconde.

I – No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar.
II – O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas de trabalhadoras.
III – O aumento de impostos e a criação de novos impostos para o sustento da Corte sediada no rio de Janeiro contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres.

A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:

a)Apenas a I está correta.
b)Apenas a I e a II estão corretas.
c)Apenas a I e a III estão corretas.
d)Todas estão corretas.
e)Todas estão incorretas.

7) Esta questão diz respeito à Revolução de 1817:

0–0) No inicio do século XIX, a Revolução de 1817, em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente com as lutas burguesas nos Estados Unidos.

1–1) A conspiração dos Suassunas está para a Revolução de 1817, assim como o 18 Brumário está para a Revolução Francesa.

2–2) A Revolução Pernambucana de 1817 foi vitoriosa em vários estados: na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e no Maranhão.

3–3) Em Portugal, na cidade do Porto, a influencia da Revolução de 1817 foi decisiva para a eclosão da Revolução Constitucional.

4–4) O período que antecedeu 1817 caracterizou-se por uma fase de recessão que atingiu os preços do açúcar e do algodão no mercado internacional.

8) A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar que:
a) Criticava a política absolutista de D. joão VI e cogitava a República como forma de governo, mas não conseguiu estabelecer um consenso sobre a abolição da escravatura.
b) Pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República Federativa, o fim da escravidão e a divisão de terras entre os colonos.
c) Não ´pretendia a independência se Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros nas Cortes portuguesas.
d) Apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes médias e os intelectuais.
e) Todas as alternativas estão verdadeiras.

9) Sabe-se que a sociedade secreta conhecida como o Areópago de Itambé influenciou bastante o quadro ideológico da Revolução. Pois bem essa sociedade secreta defendia idéias:
a) Monarquistas.
b) Republicanas.
c) Nacionalistas.
d) Anarquistas.
e) Absolutistas.

10) A chamada Revolução de 1817, em Pernambuco, inspirou-se em ideais liberais e possuía um projeto republicano. Assinale as características que diferenciam a Revolução Pernambucana de 1817 dos movimentos revolucionários anteriores:
a) Voltava-se contra a opressiva política fiscalista na região mineradora;
b) Não contava com apoio popular ou militar, sendo totalmente elitista;
c) Dirigida exclusivamente pelas elites agrárias, não conseguiu derrubar o governo;
d) Ultrapassou a fase conspiratória, entrando na luta armada, marcada por forte aversão aos reinos e ao governo de D. João VI no Brasil;
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Tal fato histórico encaixa-se na categoria de luta pela emancipação política, devido a crise econômica que a região se enquadrava e a falta de atenção das políticas joaninas que se manifestaram como causas relevantes para o acontecimento da Revolução que não foi apenas pernambucana, uma vez que envolveu outras regiões, mostrando a integração entre Capitanias, devido a semelhanças econômicas e afinidades das classes elitistas e famílias tradicionais. E diante disso, Pernambuco foi o cenário de um importantíssimo momento político de grande efervescência  e dotado de um espírito separatista e republicano em pleno século XIX.

É fundamental retratar que a revolução de 1817, deixou bem claro a fragilidade do governo de D. João VI no Brasil e que a independência seria algo que se consolidaria por questão de tempo.

Pois bem, a carga tributária que os pernambucanos pagavam para sustentar toda riqueza da corte lusitana no Rio de Janeiro, deixava clara a insatisfação pernambucana. Se para a nobreza sobravam privilégios, quem não estava acobertado pela sombra do luxo da corte só restavam cobranças e impostos. Nesse contexto, é válido ressaltar que a seca ocorrida em Pernambuco deixava a economia local em péssimas condições, além desse fator, podemos também destacar que os grandes proprietários de terra continuavam se endividando com os comerciantes lusitanos, uma vez que a queda do preço do algodão e do açúcar era algo notável em tal conjuntura. Esse quadro gerou um quadro de tensão anti-lusitana fazendo eclodir o movimento em março de 1817.

É de fundamental importância que as idéias revolucionariam de 1817 se espalhou para a Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Com o movimento revolucionário, houve a participação de proprietários de terras e homens livres, onde cada um desses segmentos tinha suas razões para propagarem as suas conspirações contra o regime português, principalmente quando essas razões eram econômicas.

Os valores ideológicos que marcavam o quadro revolucionário baseavam-se em ideais liberais e iluministas. Pregados principalmente pelo Padre Manuel de Arruda Câmara fundador do Areópago de Itambé¸que consistia em uma sociedade secreta que propagava idéias anticolonialistas. Além de tal sociedade secreta, o próprio Seminário de Olinda também propagava os ideais da revolução.

Entre a elite e intelectuais atuantes dispostos em cristalizar as idéias revolucionárias destacaram-se: o Padre João Ribeiro, Antonio Carlos ribeiro de Andrada (ouvidor-mor de Olinda), o padre Miguelino, o comerciante Domingos José Martins. Além desses participantes, também destacamos a presença do próprio Frei Caneca.

Foi ai que as idéias tomaram as ruas, com seu ideal separatista acarretando a fuga dos governantes de Pernambuco para o Rio de Janeiro. Em 7 de março de 1817 foi criado um governo provisório compostos por cinco membros das camadas superiores.

GOVERNO PROVISÓRIO:
Manuel Correia de Araujo.
Domingo José Martins.
Padre Joao Ribeiro.
José Luís Mendonça.
Domingos Teotônio Jorge.

LEI ORGANICA:
Iria vigorar até ser criada uma Constituição. Tal legislação ressaltava pontos como:
Liberdade de Imprensa.
Liberdade Ideológica.
Liberdade Religiosa.
Nacionalização de estrangeiros que mostrassem adesão ao governo.

AMPLIAÇÃO DA REVOLUÇÃO
Os ideais revolucionários expandiram-se para regiões como Rio Grande do Norte e Paraíba. Além disso, destacam-se: Antonio Gonçalves da Cruz (Vulgo Cabugá) e Domingos Pires Ferreira que foram buscar apoio americano para a revolução. Além desses temos: Felix Tavares de Lima que foi para a Argentina e o comerciante Kesner mandado à Inglaterra, a fim de conseguir apoio de Hipólito José da Costa, do Correio Braziliense.

Enquanto a Revolução dominava os ares recifenses, a Bahia e no Rio de Janeiro organizavam a resposta lusitana ao governo provisório, acarretando em uma serie de confrontos, até que em Maio de 1817 a resistência foi sufocada pelas tropas oficiais, acarretando uma série de intransigentes punições, como cárceres e mortes.


EXERCÍCIOS

1)Após a expulsão dos holandeses do Brasil, em 1654, as relações entre a colônia e a metrópole portuguesa caracterizavam-se pela:
a) Prosperidade econômica, tanto da colônia como da metrópole, em função da expansão do mercado açucareiro.
b) Estabilidade financeira de ambas, uma vez que não houve o pagamento de indenizações nos tratados de paz.
c) Menor opressão da metrópole sobre a colônia, em virtude da extensão do pacto colonial.
d) Crise econômica decorrente da concorrência do açúcar holandês das Antilhas, afetando a metrópole e a colônia.
e) Superação da dependência econômica de Portugal e Brasil em relação à Inglaterra.

2)E se a lição foi aprendida a vitória não será em vã. Nesse Brasil holandês tem lugar para português e para Banco de Amsterdam
(Chico Buarque & Rui Guerra- Calabar.)
Indique a alternativa que justifica o texto relativo às invasões Holandesas no século XVII.
a) Após a vitória holandesa, os senhores de engenho continuaram a resistência, sem jamais aceitar seu novo dominador.
b) A administração de Nassau, marcada pela intolerância religiosa, desencadeou a violenta resistência dos colonos.
c) Negros e índios não participaram das lutas contra invasores holandeses.
d) A Companhia das Índias, na figura de Maurício de Nassau, ofereceu créditos, liberdade religiosa e proteção aos colonos, que aos poucos retornaram aos engenhos e à produção.
e) Os holandeses não conseguiram dominar Pernambuco, nem conseguiram aliados entre nativos, sofrendo duros revezes.

3)A União Ibérica estabeleceu-se entre Portugal e Espanha, no final do século XVI, com repercussões para a administração portuguesa no Brasil colonial. Essa União:

a) transformou a sociedade brasileira da época, devido à presença constante de navegantes espanhóis trazendo migrantes pobres para aqui tentarem a sorte.

b) deu mais flexibilidade às normas consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e criou mais condições para a expansão territorial do Brasil.

c) suprimiu a liberdade política de Portugal, sem, contudo, interferir no poder administrativo sobre as colônias mais ricas.

d) não alterou as formas de administração do Brasil não repercutindo, portanto, nas relações de Portugal com
as demais nações.

e) contribuiu para a modernização da colônia, aumentando significativamente a sua produção econômica.

4)Sobre a revolução pernambucana de 1817, podemos afirmar que:
0-0) foi um movimento revolucionário apoiado por senhores rurais pernambucanos e todos os comerciantes portugueses defensores da república como forma de governo.

1-1) este movimento está ligado à crise de produção do açúcar e do algodão e à alta dos preços dos gêneros, de primeira necessidade, importados.

2-2) foram metas defendidas pelos revoltosos de 1817: o governo parlamentarista com a consolidação do direito monárquico.

3-3) a cobrança de altos impostos para financiar a invasão da Guiana Francesa pode ser considerada um dos fatores econômicos que levaram ao estopim da revolta.

4-4) os envolvidos com o pensamento da Ilustração, participantes do Areópago de Itambé e da Conspiração dos Suassunas, defendiam a república como forma de governo adotada pelos revolucionários de 1817.

5) Atribuiu-se aos revolucionários de 1817 a defesa da soberania popular, a separação entre os poderes (legislativo, executivo e judiciário), a liberdade de culto e de expressão e a igualdade de direitos. Sobre esse movimento é correto afirmar:

A) A revolta civil e militar, de 1817 em Pernambuco, destituiu o governo e estabeleceu pela força das armas um governo republicano, dando mostras de uma verdadeira revolução popular.
B) O governo republicano que se instalou em
Pernambuco em 1817, encontrou a estratégia militar que lhe garantiu a permanência no poder até abril de 1822.
C) A ajuda do governo português aos revoltosos de
1817 em Pernambuco veio através de forças navais e terrestres, consolidando-se, então, o governo republicano revolucionário de Pernambuco.
D) a origem de classe dos líderes do movimento republicano de 1817 não permitiu a radicalização das mudanças nas estruturas econômicas e sociais existentes.
E) Em razão da ampla repressão do governo português ao movimento de 1817, os líderes foram presos e executados, inclusive o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca.

6) O povo brasileiro, ás vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como:

“Quem Furta pouco é ladrão;
Quem furta muito é barão;
Quem mais furta se escunde;
Passa de Barão à Visconde.

I – No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar.
II – O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas de trabalhadoras.
III – O aumento de impostos e a criação de novos impostos para o sustento da Corte sediada no rio de Janeiro contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres.

A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:

a)Apenas a I está correta.
b)Apenas a I e a II estão corretas.
c)Apenas a I e a III estão corretas.
d)Todas estão corretas.
e)Todas estão incorretas.

7) Esta questão diz respeito à Revolução de 1817:

0–0) No inicio do século XIX, a Revolução de 1817, em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente com as lutas burguesas nos Estados Unidos.

1–1) A conspiração dos Suassunas está para a Revolução de 1817, assim como o 18 Brumário está para a Revolução Francesa.

2–2) A Revolução Pernambucana de 1817 foi vitoriosa em vários estados: na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e no Maranhão.

3–3) Em Portugal, na cidade do Porto, a influencia da Revolução de 1817 foi decisiva para a eclosão da Revolução Constitucional.

4–4) O período que antecedeu 1817 caracterizou-se por uma fase de recessão que atingiu os preços do açúcar e do algodão no mercado internacional.

8) A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar que:
a) Criticava a política absolutista de D. joão VI e cogitava a República como forma de governo, mas não conseguiu estabelecer um consenso sobre a abolição da escravatura.
b) Pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República Federativa, o fim da escravidão e a divisão de terras entre os colonos.
c) Não ´pretendia a independência se Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros nas Cortes portuguesas.
d) Apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes médias e os intelectuais.
e) Todas as alternativas estão verdadeiras.

9) Sabe-se que a sociedade secreta conhecida como o Areópago de Itambé influenciou bastante o quadro ideológico da Revolução. Pois bem essa sociedade secreta defendia idéias:
a) Monarquistas.
b) Republicanas.
c) Nacionalistas.
d) Anarquistas.
e) Absolutistas.

10) A chamada Revolução de 1817, em Pernambuco, inspirou-se em ideais liberais e possuía um projeto republicano. Assinale as características que diferenciam a Revolução Pernambucana de 1817 dos movimentos revolucionários anteriores:
a) Voltava-se contra a opressiva política fiscalista na região mineradora;
b) Não contava com apoio popular ou militar, sendo totalmente elitista;
c) Dirigida exclusivamente pelas elites agrárias, não conseguiu derrubar o governo;
d) Ultrapassou a fase conspiratória, entrando na luta armada, marcada por forte aversão aos reinos e ao governo de D. João VI no Brasil;
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4 comentários:

Unknown disse...

gabarrito?

Unknown disse...

Posta o gabarito, por favor!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Meu gabarito:
1- D
2- D
3- B
4- VVFFV
5- D
6- D
7- FFFVV
8- A
9- B
10- D