sexta-feira, outubro 15, 2010

15 de Outubro - Dia do Professor.

Quero antes de tudo, parabenizar a todos os professores por esse dia que representa uma grande homenagem aos que constróem com muita luta, devoção e compromisso a educação brasileira. É inegável que o "dia do Professor", representa, não somente uma data comemorativa, uma vez que, esse dia detém um enorme potencial para debatermos sobre a educação e a carreira docente, tendo em vista, suas finalidades e suas atuais conjunturas.

E nesse contexto, pretendo iniciar esse breve artigo com alguns pontos que julgo interessante para ampliarmos esse importante debate. De acordo com Daniele Moraes o dia do Professor foi instituído após o decreto Nº 52682, assinado pelo presidente João Goulart, em 1963, oficializando assim uma data que ja era comemorada a algum tempo em algumas regiões do país, por meio de eventos educacionais, como o dia da Escola, a festa do Nosso Primeiro Mestre, o dia da Mestra etc.

Pois bem, devido a tais comemorações de abrangência bastante local, mas presente em vários cantos do Brasil, e também devido a um artigo publicado no Jornal de São Paulo em 1946 pelo professor Alfredo Gomes, surge uma campanha pelo dia do Professor em São Paulo. Que oficializou o dia no estado, por meio de uma lei estadual  em 1948 e que posteriormente, tranfrormaria em uma data nacional no ano de 1963 por um decreto federal para o dia 15 de outubro,esse decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Um grande entusiasta pela oficialização de tal data comemorativa foi o professor Alfredo Gomes, Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O 15 de outubro foi escolhido originalmente por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila. A santa, nascida em Ávila, na Espanha, e falecida em 1582, foi associada aos docentes por serem em sua maioria mulheres (e católicas). Além disso, Tereza d’Ávila também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”. (MORAES, 2007)

Passado tantos anos, e não podemos negar que o simbolismo presente nesse dia tão importante para a educação brasileira, devido a homenagem nacional a todos os professores, podemos parar também para refletir sobre a grande quantidade de desafios que temos para construirmos de forma coletiva uma educação virtuosa e capaz de formar cidadãos éticos e pautados pela justiça e solidariedade. Mesmo de frente com tantas adversidades, o desafio do professor é cotidiano. É ser o mestre que se imortaliza na memória dos seus alunos, não somente pela quantidade de conhecimentos acumulados, mas, pela afetividade, pelo envolvimento, pelo compromisso e pela persistência em construir devagar e sempre, uma sociedade  mais justa.

Uma tarefa, repleta de obstáculos hostis, mas que permanece viva, ao longo da história das sociedades humanas. A educação, de fato, sempre será uma engrenagem de singular importância para qualquer forma de organização social e política, e o professor é o sujeito da educação, é o formador das mentes e corações das várias gerações e é dessa forma que, mesmo esquecido pelo tempo, seu legado se imortaliza nas vidas dos muitos que passaram pela sua vida. Todos nós, carregamos um pouco dos nossos antigos mestres.

E nesse contexto, podemos assim adimitir que, mesmo com toda desvalorização social e econômica, ainda existem pessoas que tomam para si esse "ofício da esperança" e abraçam a carreira de ser professor, Seja por inspiração por outros docentes que passaram por suas existências, seja por uma vocação natural, ou até mesmo por tradição familiar, uma coisa é certa, o professor é aquele que consegue fazer com bastante maestria a união do conhecimento com a emoção, do trabalho com o prazer, da ordem com a amizade, da hierarquia com a igualdade e dessa maneira que todos nós, sempre vamos lembrar dos nossos professores.

E são com essas breves palavras que encerro essa homenagem que faço a todos os amigos de profissão que contribuem com "sangue, suor e lágrimas" a educação brasileira, vivendo em um constante aprendizado, mesmo sabendo que a sua função é a de ensinar.

Saudações.

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Quero antes de tudo, parabenizar a todos os professores por esse dia que representa uma grande homenagem aos que constróem com muita luta, devoção e compromisso a educação brasileira. É inegável que o "dia do Professor", representa, não somente uma data comemorativa, uma vez que, esse dia detém um enorme potencial para debatermos sobre a educação e a carreira docente, tendo em vista, suas finalidades e suas atuais conjunturas.

E nesse contexto, pretendo iniciar esse breve artigo com alguns pontos que julgo interessante para ampliarmos esse importante debate. De acordo com Daniele Moraes o dia do Professor foi instituído após o decreto Nº 52682, assinado pelo presidente João Goulart, em 1963, oficializando assim uma data que ja era comemorada a algum tempo em algumas regiões do país, por meio de eventos educacionais, como o dia da Escola, a festa do Nosso Primeiro Mestre, o dia da Mestra etc.

Pois bem, devido a tais comemorações de abrangência bastante local, mas presente em vários cantos do Brasil, e também devido a um artigo publicado no Jornal de São Paulo em 1946 pelo professor Alfredo Gomes, surge uma campanha pelo dia do Professor em São Paulo. Que oficializou o dia no estado, por meio de uma lei estadual  em 1948 e que posteriormente, tranfrormaria em uma data nacional no ano de 1963 por um decreto federal para o dia 15 de outubro,esse decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Um grande entusiasta pela oficialização de tal data comemorativa foi o professor Alfredo Gomes, Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O 15 de outubro foi escolhido originalmente por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila. A santa, nascida em Ávila, na Espanha, e falecida em 1582, foi associada aos docentes por serem em sua maioria mulheres (e católicas). Além disso, Tereza d’Ávila também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”. (MORAES, 2007)

Passado tantos anos, e não podemos negar que o simbolismo presente nesse dia tão importante para a educação brasileira, devido a homenagem nacional a todos os professores, podemos parar também para refletir sobre a grande quantidade de desafios que temos para construirmos de forma coletiva uma educação virtuosa e capaz de formar cidadãos éticos e pautados pela justiça e solidariedade. Mesmo de frente com tantas adversidades, o desafio do professor é cotidiano. É ser o mestre que se imortaliza na memória dos seus alunos, não somente pela quantidade de conhecimentos acumulados, mas, pela afetividade, pelo envolvimento, pelo compromisso e pela persistência em construir devagar e sempre, uma sociedade  mais justa.

Uma tarefa, repleta de obstáculos hostis, mas que permanece viva, ao longo da história das sociedades humanas. A educação, de fato, sempre será uma engrenagem de singular importância para qualquer forma de organização social e política, e o professor é o sujeito da educação, é o formador das mentes e corações das várias gerações e é dessa forma que, mesmo esquecido pelo tempo, seu legado se imortaliza nas vidas dos muitos que passaram pela sua vida. Todos nós, carregamos um pouco dos nossos antigos mestres.

E nesse contexto, podemos assim adimitir que, mesmo com toda desvalorização social e econômica, ainda existem pessoas que tomam para si esse "ofício da esperança" e abraçam a carreira de ser professor, Seja por inspiração por outros docentes que passaram por suas existências, seja por uma vocação natural, ou até mesmo por tradição familiar, uma coisa é certa, o professor é aquele que consegue fazer com bastante maestria a união do conhecimento com a emoção, do trabalho com o prazer, da ordem com a amizade, da hierarquia com a igualdade e dessa maneira que todos nós, sempre vamos lembrar dos nossos professores.

E são com essas breves palavras que encerro essa homenagem que faço a todos os amigos de profissão que contribuem com "sangue, suor e lágrimas" a educação brasileira, vivendo em um constante aprendizado, mesmo sabendo que a sua função é a de ensinar.

Saudações.

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