tag:blogger.com,1999:blog-318613992024-03-06T17:02:32.834-03:00Elogiando as Utopias & Cortejando o Absurdo.Nascido em Catende, descendente da tribo Fulni-ô e atualmente morador de Olinda, onde é Conselheiro Municipal do Orçamento Participativo da Educação.
Atua como professor de História, Filosofia e Sociologia, além de participar de Projetos Sociais por meio do CEJU - Centro de Juventude: Desenvolvimento & Cidadania, UNACOMO - União das Associações e Conselhos de Moradores de Olinda e Coletivo ACORDA - BRASIL.
Cientista Político, Defensor dos Direitos Humanos e das Causas Ambientais.Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.comBlogger1078125tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-17181329914335601022023-06-15T11:39:00.006-03:002023-06-15T16:53:45.733-03:00BRASIL NA ENCRUZILHADA: A URGENTE E DELICADA RECONSTRUÇÃO NACIONAL (PARTE 3)<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNRX6vDEqKY9K-7qHvlqa572OAZN5GPUVaILO5VZSL8g1ot1ZGVnFXCBAWNbOtNIoGYam2Erbe-QPRJMk45uI7_d5zlHHJSuly7PaqeDX2yjtiyis0BZFCpV6z5RF96NKGpyelm-Bz8Xa1cnVrB5JwPA7jb_oVHpQ5-6r8TYa9waOA9SBFCmw/s1080/CARD_3_ENCRUZILHADA.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNRX6vDEqKY9K-7qHvlqa572OAZN5GPUVaILO5VZSL8g1ot1ZGVnFXCBAWNbOtNIoGYam2Erbe-QPRJMk45uI7_d5zlHHJSuly7PaqeDX2yjtiyis0BZFCpV6z5RF96NKGpyelm-Bz8Xa1cnVrB5JwPA7jb_oVHpQ5-6r8TYa9waOA9SBFCmw/s320/CARD_3_ENCRUZILHADA.jpg" width="320" /></a></div><p></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">PARTE 03 - INCLUIR O POVO NO ORÇAMENTO PÚBLICO, </span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: center;"><span style="background-color: transparent; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: 11pt; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 700; text-decoration: none; vertical-align: baseline; white-space: pre;">POR MEIO DA ESTABILIDADE FISCAL E DO CRESCIMENTO ECONÔMICO</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span id="docs-internal-guid-df650420-7fff-4166-ac67-acb048057aa4"><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Um grande desafio posto ao governo Lula, além do intenso e sistemático combate às frações fascistas e ligadas aos setores de extrema direita, é o de garantir a sustentabilidade econômica do então receituário já conhecido e que tornou-se, praticamente, uma marca das gestões petistas, que seria a “inclusão do pobre no orçamento”, com destaque, os programas de transferência de renda, em especial o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Bolsa Família. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E frente a construção dessa fórmula, a atuação de Fernando Haddad, diante o ministério da economia, vem demonstrando que os caminhos para tal sustentabilidade, felizmente, tem sido traçado com habilidade/responsabilidade política e técnica, seja pela equipe ministerial, seja pelas forças alinhadas ao processo de reconstrução nacional. E a melhor sinalização disso se deu com o crescimento do PIB, já no primeiro trimestre do ano.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Contudo, diante aos novos arranjos econômicos e produtivos no mundo; contexto de crise internacional do capital; aumento da miséria, desigualdades, desemprego e; emergência das contradições sociais mais agudas, sobretudo nas regiões mais empobrecidas do país, estabelecer uma política orçamentária que amplie e qualifique os programas sociais (assistência, saúde, moradia, educação etc.), demandará ao governo Lula, um forte compromisso programático com a (sust)estabilidade fiscal e o crescimento econômico. E frente a isso, vejamos as considerações seguintes.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O papel do governo Lula frente às políticas sociais e econômicas</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Desde que venceu as eleições de 2022, o presidente Lula já sinalizava o compromisso em combater a pobreza e devotar atenção aos mais empobrecidos, diante um programa de reconstrução e desenvolvimento nacional. E para isso, foram elencadas algumas diretrizes para tal, como por exemplo a ampliação das políticas de distribuição de renda, a redefinição da tabela do imposto de renda, o combate ao endividamento da população, reforma tributária, valorização do salário mínimo, acesso ao crédito, incentivo à industrialização etc.. Tudo isso implicará nas seguintes consequências: menor arrecadação tributária, ampliação dos investimentos sociais, necessidade de captação de novas fontes de receitas e austeridade orçamentária.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Para isso, o ministro Fernando Haddad tem liderado, com empenho e responsabilidade, a constituição do novo arcabouço fiscal, que persegue em linhas gerais, o equilíbrio das contas públicas, com foco no crescimento e na justiça social. Instrumento esse, que será uma ferramenta imperiosa para garantir a reconstrução econômica nacional.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Pois serão por meio dessas diretrizes gerais, que avistaremos, por exemplo, um financiamento dos programas de distribuição de renda, concatenado diretamente com suas fontes pagadoras. Fato esse que gera segurança fiscal, e que, por sua vez, implica, dentre outras consequências, na criação de potenciais bases para um crescimento sustentável, atração de investimentos, criação de emprego e renda, desenvolvimento do mercado interno, ampliação do consumo local, redução das desigualdades e da miséria, melhoria dos serviços públicos etc.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Mas como está sendo visível, a concretização desse novo arcabouço fiscal no Brasil não tem sido uma tarefa fácil, seja pela própria correlação de forças políticas, dispostas, principalmente nas casas legislativas, seja pelo fragilizado entendimento acerca da economia, por grande parte da sociedade civil, seja ela, organizada ou não. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Contudo, é preciso levar esse debate para as mais variadas esferas e espaços, principalmente para </span><span style="text-align: center;">estabelecermos um entendimento mais geral acerca </span><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; white-space: pre-wrap;">dos passos da reconstrução nacional e os esforços que devem ser feitos e empreendidos para tal. Reconstruir um país não é fácil, e, visto outras experiências, chega a ser traumático.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; font-weight: 700; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">O novo arcabouço fiscal dentro do quadro de reconstrução</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Como dito, os esforços do ministro Fernando Haddad e sua equipe, bem como as forças aliadas e democráticas, têm sido dignas de reconhecimento, uma vez que, será preciso repensar cada vez mais, o panorama econômico nacional, nesse contexto pós-golpe/2016 e pós-fascismo bolsonarista.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Foram seis longos anos, que estabeleceram ao país, uma outra década perdida, e aqui estamos, para então reconstruir a terra arrasada, deixada pela direita golpista e bolsonarista. E nesse contexto, surge como primeira tarefa, a necessidade de desmontar o regime fiscal trazido pela EC Nº95, que impôs o esfacelamento do Estado e das políticas sociais, com o estabelecimento de um teto nos gastos e investimentos públicos.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E visando então, estabelecer uma outra lógica, frente ao orçamento público federal, o governo apresentou o novo arcabouço fiscal, exercitando-se, sobretudo nos resultados econômicos primários, ou seja, na subtração das despesas totais (salários dos servidores, investimentos, transferências sociais etc.) da receita total, que é composta, principalmente pelos tributos (impostos, taxas e contribuições).</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Ainda sendo alvo de muitas críticas (principalmente por não atingir o pagamento dos juros da dívida pública e consequentemente a farra do rentismo), o novo arcabouço fiscal se estabelece como o primeiro passo a ser dado, para findar, o teto de gastos, imposto pelo governo golpista de Michel Temer, reestruturar a economia com equilíbrio e liquidez, além de servir como ferramenta estratégica para redução da taxa de juros e recomposição de uma política de reindustrialização e retomada do crescimento.</span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">E frente a tudo isso e à guisa de conclusões para o momento, é fundamental aos nossos dias, que diante o quadro de reconstrução, o Brasil, liderado pelas forças políticas progressistas e de esquerda, construa assim, um efetivo processo de retomada do crescimento concatenado, sobretudo a um projeto amplo de desenvolvimento nacional, que consiga, por sua vez, a luz da estabilidade fiscal, introduzir ainda mais o povo no orçamento público, fortalecer os serviços públicos e estabelecer uma arrecadação tributária mais justa e crescente. </span></p><br /><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;">Tarefas que não são fáceis, tampouco simplórias, mas o caminho precisa ser percorrido e a encruzilhada superada, principalmente pela rota da democracia. Sigamos.</span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 11pt; font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><br /></span></p></span></div><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b>######################################################################################################################################################</b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><br /></p>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-51742487475134879122023-02-16T15:12:00.004-03:002023-02-16T15:13:58.411-03:00BRASIL NA ENCRUZILHADA: A URGENTE E DELICADA RECONSTRUÇÃO NACIONAL (PARTE 2)<p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5e6066; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: center; vertical-align: baseline;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRUkt6NXkSXsOhTJ8L3cvbX_o3bpB7iOf3TkScIoD_pwLFjPRi_Eey3mIDT6wqU35nYWnQd_OJsM0_Cln2UJxNFXl0HJX5hCMyObkJ4tKfovnXvsVo0C1CMZMwEjUS-Fk6lUmo4i80mWbA-AZ58SmTs5_X6atguZrZewxqwSw9oTN7jgEnAU0/s1080/ARTIGO_PARTE_2.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRUkt6NXkSXsOhTJ8L3cvbX_o3bpB7iOf3TkScIoD_pwLFjPRi_Eey3mIDT6wqU35nYWnQd_OJsM0_Cln2UJxNFXl0HJX5hCMyObkJ4tKfovnXvsVo0C1CMZMwEjUS-Fk6lUmo4i80mWbA-AZ58SmTs5_X6atguZrZewxqwSw9oTN7jgEnAU0/s320/ARTIGO_PARTE_2.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: #4c1130;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><strong style="box-sizing: border-box;"><span style="color: #4c1130;">PARTE 2 – CONSTRUIR UM ORÇAMENTO DEMOCRÁTICO, ALINHADO AO DESENVOLVIMENTO E A SERVIÇO DO POVO! </span></strong></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Diante aos ataques impostos pelos setores golpistas à democracia, e aos obstáculos postos ao processo de reconstrução nacional iniciado no Brasil, em 2023, o conjunto de forças políticas e frentes democráticas, patriotas, de esquerda e progressistas, que orbitam como base de sustentação ao governo Lula, vêm instituindo um importante quadro de contra-golpe, visando impor derrotas e combater as facções pós-fascistas/bolsonaristas que permanecem ativas.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">O que demonstra, o quanto será necessário a preservação dessa Frente Democrática no decorrer dos anos de governo, e diga-se de passagem, não apenas como atores protagonistas nos embates políticos (dentro e fora da gestão Lula) mas, também como alicerce da própria reconstrução nacional e fortalecimento de bandeiras relevantes, para o povo, a classe trabalhadora e, em especial as camadas mais empobrecidas e excluídas.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Contudo, arrisco em elencar outra tarefa, que ao meu ver, deve ser imediatamente atribuída às forças que compõem a Frente Democrática partícipe do governo Lula, a batalha por um orçamento público a serviço do povo.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">É bem verdade que o receituário econômico trazido pelos governos petistas (Lula e Dilma), muito além da retórica, conseguiu incorporar, por meio de várias políticas e programas, as camadas sociais empobrecidas no orçamento público. E as implicações disso foram vistas em anos de geração de emprego e renda, aumento do consumo de bens e serviços, ampliação no acesso às universidades e cursos profissionalizantes, ascensão financeira da então denominada “nova classe média” etc.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">A economia reagia bem, o Brasil se destacava, então, como potência econômica emergente, liderou importantes articulações no âmbito das relações internacionais, em destaque o próprio BRICS e conseguiu estabelecer um cenário econômico favorável, interna e externamente.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">No entanto, por não ter tido o devido acúmulo de força, os governos Lula e Dilma não conseguiram impor ao país, uma outra lógica econômica e orçamentária, permanecendo assim, engessados ao receituário financeiro imposto, sobretudo pelo binômio inflação/juros (taxa selic). E com a acentuação das crise do capitalismo internacional, somada às ofensivas impostas pela direita, incorre o golpe de 2016, que relegou um forte retrocesso, sobretudo à classe trabalhadora, haja vista a aprovação das medidas de austeridade e corte fiscais, com a Emenda Constitucional Nº95, e com as reformas, trabalhista e da previdência.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Porém, com a vitória eleitoral de Lula/Alckmin em 2022, eclode um novo desafio econômico ao país, a construção de uma outra política fiscal e orçamentária, dotada de sustentabilidade, eficiência e com viés democrático, ou seja, que não perceba o povo apenas como sujeitos, mas como parte ativa e capaz, por meio de suas forças representativas, de construir juntos, instrumentos que fortaleçam o Estado, frente aos investimentos e garantias sociais e com capacidade de impedir que tal política torne-se apenas uma ferramenta distributiva e a serviço das elites nacionais e internacionais.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">É bem verdade que a atual realidade geopolítica e econômica é bem distante se compararmos com o panorama das duas décadas passadas, haja vista o legado bolsonarista de miséria, desindustrialização, aumento exponencial do desemprego/subemprego, empobrecimento das famílias e desmantelamento da seguridade e da proteção social, como incumbência do Estado. E com a pandemia da Covid-19, a situação ficou ainda pior.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">No âmbito econômico, graças às políticas capitaneadas por Paulo Guedes, percebemos um país a serviço das elites financeiras, em todos os sentidos, a exemplo da seara da taxa de juros, pois, passado os anos críticos da pandemia (2020/2021), o governo federal impôs, sistematicamente, a Selic numa média de 12,95%, servindo assim aos banqueiros, em especial aos credores da dívida pública brasileira (dealers). Com isso, boa parte do dinheiro do país serviu para enriquecer ainda mais esses setores rentistas. Não é à toa que, com Bolsonaro, à medida que a miséria aumentou, também ocorreu o maior número de pessoas milionárias no país.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Mas o sequestro fiscal não parou, pois além de tirar dinheiro do povo e por na mão dos banqueiros, Bolsonaro também abriu mão de receitas que poderiam garantir melhorias à população, quando concedeu o perdão de dívidas milionárias (bancos, agronegócio, multinacionais, igrejas etc.) em favor do país. E por fim, com o orçamento secreto, o ex-presidente direcionou aproximadamente 155 bilhões de Reais (de 2020 a 2022) para sua base aliada no Congresso Nacional.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Ou seja, o legado econômico de Bolsonaro se resumiu a desmontar os investimentos sociais, direcionar recursos ao pagamento dos juros da dívida pública, perdoar dívidas dos ricos e distribuir dinheiro aos seus aliados.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">E frente a esse quadro, será mais que fundamental que as forças democráticas se consolidem ainda mais como ferramentas e articulações estratégicas para “disputar o orçamento público nacional”, a fim de que o Estado brasileiro, deixe de ser apenas um instrumento gerador/concentrador de riquezas para as elites econômicas (e financeiras) ou como serviçal do mercado, estabilizando taxas de câmbio, inflação ou balança comercial e passe a exercer sua devida função política de combater a miséria e a desigualdades.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Também não precisamos de uma política econômica que visualize o povo apenas, dentro do espectro de suas funções (re)distributivas, no contrário, é preciso instituir cada vez mais uma política tributária e econômica democrática, participativa e popular. Para além de ser apenas sujeito passivo das dotações e metas orçamentárias, o povo brasileiro precisa opinar, construir e estabelecer as diretrizes e destinação do dinheiro público. E para isso, disputar com os interesses do “mercado” será um caminho imprescindível.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Restabelecer uma nova lógica econômica não é algo fácil, principalmente devido solidificação das normativas orçamentárias no Brasil, mas é imperioso, à democracia e ao desenvolvimento, e diante ao quadro de reconstrução, que possamos estabelecer (ou ao menos problematizar), dentro dos processos de acúmulo e correlação de forças, que a economia que queremos, não é a que perceba a classe trabalhadora e as famílias empobrecidas como consumidores, mas como sujeitos partícipes da produção das riquezas nacionais e parte interessada na alocação dos recursos públicos, sobretudo para a construção de mais direitos, garantias, proteção social, emprego e renda.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span style="color: #4c1130;">Os caminhos são longos, o desafio não é fácil, mas os dias nos remetem a mudanças imperiosas, sobretudo nas lutas pela redução das taxas de juros, reforma tributária, cobrança das dívidas milionárias dos setores mais ricos, valorização do salário mínimo e, principalmente, a democratização do orçamento público, para que as receitas e despesas públicas estejam a serviço do povo e do desenvolvimento nacional.</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; color: #5e6066; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b style="font-size: 13px; text-align: center;">######################################################################################################################################################</b></p><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b><br /></b></span></div></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-73777709513857832412023-01-01T20:56:00.004-03:002023-02-16T15:06:43.059-03:00O BRASIL NA ENCRUZILHADA: A URGENTE E DELICADA RECONSTRUÇÃO NACIONAL (PARTE 1)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0S6sD-gjHg8pQ5W4IPtlkjQp2ExgKSouGG1pFwf6rw4u5o_Q6ZuSOYyJueZjAVLpItz4Pcain2adZFwpLlsLX7MiyBiycgYhvc_wzJCumHknku4pTQDzmnhumFT5tj9JLdwMxQVPrKbMQkK7sptgWBgbycG91xkcN-datb0oKmcD8WpiubC0/s1080/ARTIGO_PARTE_1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0S6sD-gjHg8pQ5W4IPtlkjQp2ExgKSouGG1pFwf6rw4u5o_Q6ZuSOYyJueZjAVLpItz4Pcain2adZFwpLlsLX7MiyBiycgYhvc_wzJCumHknku4pTQDzmnhumFT5tj9JLdwMxQVPrKbMQkK7sptgWBgbycG91xkcN-datb0oKmcD8WpiubC0/s320/ARTIGO_PARTE_1.jpg" width="320" /></a></div><p style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"> <b style="text-align: center;">PARTE 1 - O NECESSÁRIO COMBATE AO PÓS-FASCISMO</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">É grande a expectativa do povo brasileiro (e da própria comunidade internacional), em relação aos rumos que o país tomará em 2023, com o então retorno de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da República. Vários fatores justificam essa espera, seja o fato de termos, formal e materialmente superado os seis últimos anos de governos estabelecidos sob a égide do golpe de 2016, seja pelo término da tragédia fascista/ultraliberal do governo Bolsonaro, ou mesmo pela esperança de uma reconstrução nacional, a fim de superar o conjunto de mazelas e contradições ampliadas exponencialmente, principalmente no contexto da pandemia de 2020.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: left;">E destacando atenção sobre a questão de uma reconstrução nacional, iremos nos debruçar sobre este tema, trazendo a baila alguns aspectos que dialogam com tal processo, na intenção de apresentar uma singela contribuição teórica à esse importante debate, bem como, tentar estabelecer uma reflexão acerca da matéria, compreendendo que tal contexto</span><span style="text-align: left;"> não se dá de uma forma tão tranquila e normalmente se efetiva por</span><span style="text-align: left;"> caminhos complexos, calorosos e desestabilizadores. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; text-align: left;">Além disso, compreendemos também que os processos de reconstrução nacional, comumente demandam um considerável tempo e um necessário e crescente acúmulo de forças políticas e de capital social, haja vista que as disputas reais e ideológicas vão estar sempre postas, sobretudo, nos mais variados espaços, do Congresso Nacional às igrejas, redes sociais, entre outros expedientes.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; text-align: left;">E diante os tantos pontos que dialogam, direta ou indiretamente, com a necessária reconstrução nacional, destaca-se a relevante tarefa de superar o, então denominado, pós-fascismo, aqui implantado, principalmente no governo bolsonarista. Uma incumbência complexa, mas imperiosa, não somente no Brasil, mas percebendo a própria América Latina, e o papel que o nosso país exerce frente às nações vizinhas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: left;">O termo pós-fascismo é trazido, principalmente, pelos estudos publicados pelo intelectual italiano, Enzo Traverso (que em pontual contraposição ao que Michael </span><span style="text-align: left;">Löwy, denomina de neofascismo), sendo percebido como</span><span style="text-align: left;"> um movimento crescente no mundo (sobretudo na Europa após 2018), e que, ao contrário do que a própria expressão sugere, não seria a superação ou tampouco, uma versão ou cópia atualizada de um passado, mas, como uma nova configuração fascista, nas formas e táticas, sem demonstrar explicitamente, em dadas circunstâncias, seu conteúdo ideológico clássico e mesmo estando fortemente atrelado às suas raízes programáticas, adquirem características nacionais, locais ou específicas de certos grupos, abusando assim, de métodos diversos no processo de recrutamento ideológico, seja de maneira mais tácita ou expressa.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; text-align: left;">Também podemos compreender o pós-fascismo como um fenômeno incorporado às certas circunstâncias sociais emergentes no século XXI, apresentando-se assim, como facetas em frações neopentecostais, islâmicas, militaristas, nacionalistas, católicos-fundamentalistas, extrema-direita etc.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; text-align: left;">No Brasil, o pós-fascismo se estabelece como forte traço ideológico dentro de um conjunto de pessoas e facções que orbitam em torno do bolsonarismo e suas manifestações se deram, tanto nos momentos do golpe de 2016, nas eleições de 2018, dentro do próprio governo Bolsonaro, e após sua derrocada, nas eleições de 2022.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Um fato bastante preocupante, sobretudo após a vitória de Lula nas eleições presidenciais, o que mostrou, com esses grupos, além do rompimento com a racionalidade, bandeiras preocupantes à democracia e a ordem social, visto os gritos em favor de um golpe militar, fechamento das instituições democráticas, vandalismo e atos terroristas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit; text-align: left;">O pior é que as manifestações e os “acampamentos” que estão acontecendo em frente aos quartéis podem representar, além dos riscos já percebidos, uma forte “incubadora” do pós-fascismo em todo país, haja vista que dentro dessas estruturas montadas, transitam e se organizam várias das facções citadas (militares, evangélicos, extremistas etc.).</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;"><span style="text-align: left;">E enxergando a situação, dentro do contexto de uma reconstrução nacional, caberá à todas as frentes e setores democráticos, bem como, o próprio governo federal, empreender o devido enfrentamento e combate a esse mal instituído por Bolsonaro. Felizmente, em uma de suas entrevistas, o presidente Lula já sinalizou interesse em desmontar esse pós-fascismo tupiniquim. No entanto, é preciso acumular forças para tal, e p</span><span style="text-align: left;">or isso que a questão ainda deve permanecer nas agendas e nas lutas das forças progressistas e de esquerda no país. A</span><span style="text-align: left;"> tarefa não será fácil ou sem eventuais fissuras, contudo, desprovido de quaisquer dúvidas, é correto afirmar que tal embate é urgente, necessário e determinante para os dias que estão por vir.</span></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><b>######################################################################################################################################################</b></span></p><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-35511555319229965702021-04-24T16:19:00.000-03:002021-04-24T16:19:30.169-03:0024 DE ABRIL: DIA INTERNACIONAL DA JUVENTUDE TRABALHADORA<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBaJ5iWGirLuRTqa-1uAf0-SMbCRWNKbI5T8G0GLVw4o-vISJd0zg2djKESNjD0UwwxrhUhD7sLeUr0dMizIAbIqnC8hhnaQAUvS2UnTsmb0rNFHVmIQsyAUYTnZKXOudj5INylQ/s1080/WhatsApp+Image+2021-04-24+at+14.50.34.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBaJ5iWGirLuRTqa-1uAf0-SMbCRWNKbI5T8G0GLVw4o-vISJd0zg2djKESNjD0UwwxrhUhD7sLeUr0dMizIAbIqnC8hhnaQAUvS2UnTsmb0rNFHVmIQsyAUYTnZKXOudj5INylQ/s320/WhatsApp+Image+2021-04-24+at+14.50.34.jpeg" /></a></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i>#Juventude #ClasseTrabalhadora</i></b></div><p style="text-align: justify;">O dia de hoje nos remete a reflexões sobre o mundo do trabalho, em vista a relação entre a classe trabalhadora e as juventudes. </p><p style="text-align: justify;">Valorizo essa data, em virtude da instituição do Dia Internacional da Juventude Trabalhadora, pensado pela Juventude Operária Cristã Internacional (JOCI) na década de 1970, como forma de fortalecimento das lutas, dentro do mundo do trabalho, haja vista as reivindicações pela criação de postos de trabalho e por direitos, feitos por segmentos juvenis em todo mundo. </p><p style="text-align: justify;">Uma data que surgiu, diga-se de passagem, em um horizonte conturbado, visto os processos de transformações ocorridas após a Segunda Guerra, percebidas, sobretudo na divisão internacional do trabalho e nas transmutações do capital industrial, repercutindo nas formas e relações de trabalho.</p><p style="text-align: justify;">E percebendo tais repercussões a JOCI entendeu esse dia, como uma data necessária, visando o fortalecimento das lutas, da consciência e das mobilizações, com vistas a construção de uma nova realidade social. Entendimento esse que ainda se expressa com fortes relações à atual conjuntura. </p><p style="text-align: justify;">A exemplo do Brasil, que em tal contexto de crise econômica e pandemia, percebe-se o aumento das desigualdades e ampliação da miséria, fome e desemprego. Cerca de 70%, dos 14 milhões de desempregados no país, são jovens, e em sua maioria negros(as) e moradores(as) de periferias e favelas.</p><p style="text-align: justify;">Soma-se também, a chacina da juventude negra e periférica, que ainda se apresenta em índices alarmantes, bem como as infecções e mortes por conta da Covid-19, que vem se ampliando na população jovem, em todo país. Um horizonte deveramente preocupante. </p><p style="text-align: justify;">Assim, distanciados das devidas comemorações, não restam dúvidas que este 24 de abril, se estabelece por ora, como um marco simbólico que visa o compromisso das juventudes e da classe trabalhadora com a construção de um país mais justo, soberano, democrático e nos rumos do desenvolvimento. </p><p style="text-align: justify;"><b>Pois, nossa juventude não quer morrer! Ela quer vacina, escola, emprego e democracia! Fora Bolsonaro!<br /></b></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;">############################################################################################################################################################</span></p><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-23735669999029065802021-04-18T16:28:00.000-03:002021-04-18T16:28:17.068-03:00SAÚDE PARA O POVO E ATENÇÃO AOS EMPOBRECIDOS, CONCLAMA CNBB, APÓS ASSEMBLEIA GERAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25b5Z_hSXblnlPZR1WTH4sKnN922whdtgAc_HyVCs-_4CIr_VE-qVoM86KUTNmaZU2-Xk6r_Yo30bM_-b7htg4_YOmUx6hyrgHBjQxDLu_3P2EaXD1pF2F83A9fhOs1OMLRTIeA/s1080/19+DE+AGOSTO_+DIA+DO%2528A%2529+HISTORIADOR%2528A%2529+%25281%2529.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh25b5Z_hSXblnlPZR1WTH4sKnN922whdtgAc_HyVCs-_4CIr_VE-qVoM86KUTNmaZU2-Xk6r_Yo30bM_-b7htg4_YOmUx6hyrgHBjQxDLu_3P2EaXD1pF2F83A9fhOs1OMLRTIeA/s320/19+DE+AGOSTO_+DIA+DO%2528A%2529+HISTORIADOR%2528A%2529+%25281%2529.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><i><b>#Brasil #CNBB</b></i></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Após os encerramentos da 58° Assembleia Geral da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, entidade aprova mensagem, clamando pela saúde do povo, atenção aos vulneráveis e unidade popular na construção de um Brasil mais justo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Em sua mensagem ao povo, os bispos mostraram preocupação com o descaso do governo com a saúde pública, haja vista a ineficácia no combate à pandemia. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No documento, a CNBB avalia ser "inaceitáveis discursos e atitudes que negam a realidade da pandemia, desprezam as medidas sanitárias e ameaçam o Estado Democrático de Direito”.
Uma preocupação que se estabelece ainda mais sobre as camadas sociais mais vulneráveis. "Embora todos sofram com a pandemia, suas consequências são mais devastadoras na vida dos pobres e fragilizados, avalia a CNBB. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E para o devido enfrentamento aos atuais problemas que passa o país, a CNBB conclama à todos com "um forte apelo à unidade das Igrejas, entidades, movimentos sociais e todas as pessoas de boa vontade, em torno do Pacto pela Vida e pelo Brasil: Assumamos, com renovado compromisso, iniciativas concretas para a promoção da solidariedade e da partilha". </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Uma mudança justa e necessária se faz no Brasil, com objetivo de
"promover a melhor política, que não se submete aos interesses econômicos, e seja pautada pela fraternidade e pela amizade social, que implica não só a aproximação entre grupos sociais distantes, mas também a busca de um renovado encontro com os setores mais pobres e vulneráveis. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A Confederação salienta preocupação com "as múltiplas formas de violência disseminada na sociedade, favorecida pelo fácil acesso às armas. A desinformação e o discurso de ódio, principalmente nas redes sociais, geram uma agressividade sem limites. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">E por fim, também repudia o uso da religião "como instrumento de disputa política, justificando a violência e gerando confusão entres os fiéis e na sociedade.
Uma mensagem construída com muita propriedade e análise acerca da atual conjuntura brasileira.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Que a paz esteja convosco!</b></div></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;">############################################################################################################################################################</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-19699311549685734602021-01-06T08:51:00.002-03:002021-01-08T10:09:44.036-03:00ESCOLA E PERSPECTIVAS: O QUE ESPERAR PARA O ANO LETIVO DE 2021?<p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEsptkEiQRz9iaeudU3WzqR9uzCroMUIbdLFO98v2RJVxnFoZ5WzyMIWqe8Vn0EMqoVItzifvq1P5RU512aDYaP9FxkAxceTTDfnVH7HdcDpURHasaz9OpVQIzF5PAftBmU2iUA/s607/WhatsApp+Image+2021-01-06+at+08.44.05.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="607" data-original-width="607" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHEsptkEiQRz9iaeudU3WzqR9uzCroMUIbdLFO98v2RJVxnFoZ5WzyMIWqe8Vn0EMqoVItzifvq1P5RU512aDYaP9FxkAxceTTDfnVH7HdcDpURHasaz9OpVQIzF5PAftBmU2iUA/w249-h249/WhatsApp+Image+2021-01-06+at+08.44.05.jpeg" width="249" /></a></div><p style="text-align: justify;">O ano de 2020 será historicamente marcado pelas profundas mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19. Na seara educacional, é comum percebemos, nos mais variados discursos, proferidos principalmente por professores e professoras, bem como os demais trabalhadores e trabalhadoras da educação, que em março, surgiu uma nova escola, devido ao processo de suspensão das aulas presenciais, haja vista que o novo Coronavírus já se propagava rapidamente entre as pessoas.</p><p style="text-align: justify;">O medo, a insegurança e a incerteza foram marcas desse processo, e a escola se percebeu numa grande encruzilhada.</p><p style="text-align: justify;">Como seria possível conceber um espaço de aprendizagem escolar, sem interação presencial? As escolas fechariam sua portas, frente a pandemia? Era o que muitos se perguntavam.</p><p style="text-align: justify;">E diante tantas dúvidas, as aulas de março foram suspensas. Faltavam 10 dias para terminar o mês, e todos que ali estavam precisavam de soluções para aquele momento.</p><p style="text-align: justify;">Os dias se passavam e já se tornavam iniciantes, algumas experiências remotas de ensino, com a oferta de pequenas aulas por vídeos. A escola não podia acabar.</p><p style="text-align: justify;">Em abril, os professores e professoras das escolas particulares, adiantaram suas férias, que ordinariamente se efetiva em julho. Todo tempo era válido para se pensar e apontar saídas, a escola não podia parar.</p><p style="text-align: justify;">Nesse momento, outras experiências didáticas tiveram que ser visitadas pelas equipes pedagógicas, do <em>home schoolling</em> às metodologias ativas; dos modelos de ensino híbrido aos fundamentos da educação à distância; das tecnologias da informação e comunicação aos ambientes virtuais de aprendizagem etc.</p><p style="text-align: justify;">E esses processos, levaram a comunidade escolar a convergir, que nesse momento, a internet cumpriria um singular papel tático para a continuidade das atividades escolares. Era a ferramenta mais viável, pelo menos para uma parcela da população.</p><p style="text-align: justify;">Passado alguns dias, os rápidos momentos formativos voltados à construção de uma "escola para os tempos de pandemia", surgia, de forma emergencial e sem a mínima regulamentação. Fazendo nascer, o que hoje chamamos de Ensino Remoto.</p><p style="text-align: justify;">E esse novo modelo de aula se entrelaçou com as dinâmicas didáticas tradicionais e a escola se transformaria em um grande laboratório pedagógico. No entanto, como toda transição, as dúvidas e os obstáculos surgiam com mais intensidade e os trabalhos pedagógicos aumentariam substancialmente.</p><p style="text-align: justify;">Não tínhamos completados nem sessenta dias de atividades remotas e já percebíamos, na comunidade escolar em geral, cansaço e esgotamento (tempo de tela, estresse, isolamento, tudo contribuía). Mas era preciso manter a escola viva.</p><p style="text-align: justify;">E os processos seguiram, o ensino remoto persistiu com poucos marcos regulatórios, apenas orientações, resoluções e portarias, emitidas por órgãos educacionais (MEC, Conselhos, Secretarias etc.). Questões como, avaliação e frequência continuavam com poucos regramentos, mas a oferta das aulas prosseguia.</p><p style="text-align: justify;">Com a reabertura gradual das aulas presenciais, o modelo de ensino tradicional funde-se ainda mais com as práticas remotas.</p><p style="text-align: justify;">Nesse momento, mais uma vez, os esforços profissionais passaram a ser maiores, principalmente no trabalho docente, que agora se estabeleceria numa jornada dupla, lecionar presencialmente (aos alunos que voltaram à escola) e virtualmente (aos demais que permanecem em isolamento), por meio das plataformas.</p><p style="text-align: justify;">O cansaço mental foi inevitável, assim como o medo, pois com o retorno à escola, as possibilidades de contágio seria maior, mesmo com os mais rígidos protocolos de segurança sanitária.</p><p style="text-align: justify;">Mas ainda assim, a escola vem conseguindo sobreviver a 2020. Em sua grande parte, com a contínua adesão aos modelos remotos. Porém tarefa de repensar o que será dos próximos dias permanece, uma vez que os trabalhos de consolidação de um novo modelo escolar, voltado à pandemia, ainda não se esgotou.</p><p style="text-align: justify;">É bem verdade que estamos mais preparados, o ano foi de muito trabalho e aprendizado, nos mais variados sentidos, porém como será a escola em 2021?</p><p style="text-align: justify;">O horizonte que se apresenta ainda estabelece às previsões de continuidade desse modelo misto - presencial e virtual. A questão do acesso e frequência escolar também tem sido um problema que necessita de maior esforço, sobretudo no âmbito da escola pública e as práticas avaliativas precisam ser repensadas, principalmente nas suas ferramentas.</p><p style="text-align: justify;">Porém, outra lacuna que precisamos avançar para o próximo ano letivo, se estabelece na sustentabilidade e regulamentação dessas novas maneiras de ensino.</p><p style="text-align: justify;">Ora, se os processos educacionais mudaram velozmente, é bem verdade que a escola precisará também se transformar, principalmente no que diz respeito a sua sustentabilidade, seja financeira, pedagógica, didática, espacial etc.</p><p style="text-align: justify;">Além disso, espera-se que o trabalho docente tenha mais regulamentação, pois os esforços têm sido hercúleos por parte dos professores e professoras, categoria que vem sentindo prejuízos financeiros e em sua saúde, mental e física, com as novas rotinas educacionais postas.</p><p style="text-align: justify;">Por fim, penso que em 2021 teremos um ano letivo com uma escola mais preparada aos desafios que possam se apresentar, mas com a certeza de que os processos ainda não se esgotaram, e agora, o momento é de amadurecer aquilo que foi construído, a fim de solidificar as novas práticas escolares, de forma saudável e sustentável.</p><p style="text-align: justify;">Pois a escola não pode parar, uma vez que, sem ela, a sociedade perece em mediocridade e ignorância.</p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;">############################################################################################################################################################</span></p><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div><div><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-51322900371387834942020-12-22T18:03:00.005-03:002020-12-22T22:54:14.761-03:00BOLSONARO E O ENCARCERAMENTO DAS JUVENTUDES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/s1600/BLOG.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="720" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/w206-h258/BLOG.jpeg" width="206" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/s1600/BLOG.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: start; vertical-align: baseline;"></p><p style="text-align: justify;"><i><span style="font-family: inherit;">#Juventudes #NãoÀRedução</span></i></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: inherit;">Tramita em Brasília, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC nº 32/2019), de autoria do senador Flávio Bolsonaro, que visa modificar o artigo 228 da Constituição Federal, e propõe a redução da maioridade penal no Brasil, para as idades de 14 e 16 anos, dependendo do grau de ilicitude.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: inherit;">E frente ao conteúdo tratado pela PEC e a proposição apresentada pelo senador e filho do presidente da República, a Secretaria Nacional de Juventude, órgão do governo federal responsável pela construção de políticas públicas voltadas à população jovem, no dia 15 de dezembro, publicou uma Nota Técnica dando um parecer favorável à redução da maioridade penal.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: inherit;">Um parecer que não foi bem avaliada pelos movimentos juvenis no estado, que por sua vez, encaminharam a discussão para o Conselho Estadual de Políticas Publicas de Juventude (CEPPJ/PE). E após análise sobre o caso, o órgão lançou uma nota, repudiando a proposta de redução da maioridade penal no país.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">De acordo com a nota do CEPPJ/PE, a proposta de redução da maioridade penal, </span><i style="background-color: white; font-family: inherit;">“vai na contramão dos estudos de combate à violência e criminalidade”</i><span style="background-color: white; font-family: inherit;">, culminando e uma medida que facilitará um encarceramento da juventude no país.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">A nota também questiona o governo federal sobre a falta de investimentos educacionais e políticas que desenvolvam e aumentem a empregabilidade da juventude brasileira. E conclama os movimentos sociais a lutarem contra a PEC.</span></p><p style="text-align: justify;"><i style="background-color: white; font-family: inherit;">“Não podemos deixar, que um governo irresponsável e descomprometido paute agora os nossos rumos e o que é pior, ao invés de apresentar as soluções e caminhos mais viáveis ao desenvolvimento social, pretende reduzir a maioridade penal e assim, encarcerá os(as) jovens brasileiros(as)”</i><span style="background-color: white; font-family: inherit;">, ressalta a nota.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">Além do Conselho Estadual de Juventude em Pernambuco, os gestores estaduais de juventude do Nordeste, após reunião, para tratarem sobre a PEC de Flávio Bolsonaro, lançaram uma nota, com ampla concordância de todos os estados, posicionando-se contrários à redução da maioridade penal no Brasil.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">Sobre o posicionamento da Secretaria Nacional de Juventude, os gestores, em nota, avaliaram que a postura da secretária Emilly Rayanne Coelho Silva, contraditória aos interesses e prerrogativas postas ao seu cargo. De acordo com os gestores: </span><em style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: inherit;">“é completamente anacrônica a defesa da redução da maioridade penal por um órgão cuja função é criar políticas públicas em defesa da juventude. É postura incompatível com o cargo e traidora dos interesses da juventude brasileira”</em><span style="background-color: white; font-family: inherit;">.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">Já os ex-presidentes do CONJUVE, e ex-secretários nacionais de juventude, também manifestaram suas opiniões, se posicionando contrários à redução da maioridade penal e lançando nota, repudiando o conteúdo da PEC apresentada por Flávio Bolsonaro e homologada pela Secretaria Nacional de Juventude.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">Segundo os secretários e presidentes:</span></p><p style="text-align: justify;"><em style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: inherit;">“A redução da maioridade penal não passa de uma medida de agravamento da seletividade racial do sistema penal e de aprofundamento do genocídio, que ao longo dos anos tem sido responsável pela morte de milhares de crianças, adolescentes e jovens negros no país. Vale lembrar que a tentativa de ampliar o controle sobre corpos negros de ainda menor idade é uma prática típica de grupos autoritários, preocupados em controlar e reprimir a presença da população negra no espaço público.</span></em></p><p style="text-align: justify;"><em style="box-sizing: border-box;"><span style="font-family: inherit;">A Nota da SNJ desrespeita e ignora a proposta mais votada do espaço mais importante de participação social das juventudes, a 3ª Conferência Nacional (2015), que elegeu a proposta “Não à redução da maioridade penal, pelo cumprimento efetivo das medidas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente”, com 2.600 delegados em Brasília, em um processo que envolveu mais de 600 mil jovens no país”.</span></em></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">Pois bem, é nítido que, mais uma vez as juventudes estão em disputa, porém, os lados que se apresentam ao embate não divergem na condução das políticas públicas que induzam aos jovens ao desenvolvimento, a empregabilidade ou a formação profissional, escolar ou acadêmica. Nesse páreo, inexiste antagonismo de propostas que versam sobre questões culturais, lazer, esportes ou protagonismo juvenil. Pelo contrário. O que está em jogo é a apresentação pública de um projeto de sociedade que marginaliza e amplia as possibilidade do encarceramento das juventudes, relegando os (as) jovens, sobretudo os(as) negros(as), trabalhadores(as), moradores(as) de periferias e empobrecidos(as) como agentes da criminalidade e da violência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">É válido rememorar que ainda são elevados os índices da violência e mortalidade contra a juventude negra no Brasil, que os nossos problemas não estão na juventude, pois essa, em sua grande maioria, quer viver, estudar e trabalhar. Reduzir a maioridade penal no Brasil não é solução, estudos apontam que o diagnóstico é falso. Contudo fica aqui a indagação, a quem servirá essa política de encarceramento proposta pela família Bolsonaro?</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;">A coerência nos convoca ao debate e a defesa das juventudes! Um embate que reflete o que o Brasil de hoje fará para o país que teremos no amanhã! Pensemos nisso e sigamos!</span></p><p></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><b><span style="font-family: inherit;">Não à Redução da Maioridade Penal!</span></b></p><h3 style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><div style="text-align: center;"><b>Acesse as Notas citadas no artigo:</b></div><b><div style="text-align: center;"><b><a href="http://unacomo.blogspot.com/2020/12/conselho-estadual-de-juventude-diz-nao.html" target="_blank">Conselho Estadual de Políticas Públicas de Juventude</a></b></div></b><b><div style="text-align: center;"><b><a href="https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/12/Nota-dos-Gestores-de-Juventude-do-NE-Contra-a-Redu%C3%A7%C3%A3o-1.pdf" target="_blank">Gestores estaduais de Juventude do Nordeste</a></b></div></b><b><div style="text-align: center;"><b><a href="https://acaoeducativa.org.br/nota-dos-secretarios-nacionais-de-juventude-e-presidentes-do-conjuve-contra-a-reducao-da-maioridade-penal/" target="_blank">Secretários Nacionais e Presidentes do Conselho Nacional de Juventude</a></b></div></b></h3><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><em style="box-sizing: border-box;"><span style="box-sizing: border-box;"><b>Wallace Melo Barbosa:</b></span> professor, humanista, secretário de formação do Sinpro Pernambuco e da UNACOMO/PE, membro do Conselho Estadual de Políticas de Juventude em Pernambuco.</em></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;">############################################################################################################################################################</span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><p style="background-color: white; box-sizing: border-box; font-family: "Open Sans", sans-serif; font-size: 14px; line-height: 1.618; margin: 0px 0px 10px; outline: none 0px; text-align: justify; vertical-align: baseline;"><span face="arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif" style="font-size: 13px; text-align: center;"><br /></span></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/s1600/BLOG.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a></div></div></div>Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-19614393203606131712020-06-19T21:02:00.000-03:002020-06-23T09:15:28.001-03:00SAÍDA DE WEINTRAUB DO MEC, UM NOVO EPISÓDIO DE UM GOVERNO EM DECADÊNCIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/s1600/BLOG.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="720" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTXQbfN2dC8FH2LrRhaqfMdVfUogdEvJztaNnQ9DqAUMNW7gct1Zd5d3FEUUXprE1NTeiYJmf5CMoDGa5NgEQofALw4-p8ckMWRwwb4gprU22_1QZhuWd64IBKN5GuK1HDzj9gBA/s200/BLOG.jpeg" width="160" /></a>Na última quinta-feira (18), o economista Abraham Weintraub tornou-se o mais novo ministro a sair do desastroso governo Bolsonaro.<br />
<br />
É sabido que a pressão era grande contra o ministro, sobretudo do parlamento e do STF, não apenas pela sua ingerência sobre o MEC, mas também pelas suas declarações e ataques à suprema corte do país.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No domingo (14), o então ministro, participou de uma manifestação, junto ao grupo Bolsonarista, 300 do Brasil, emitindo suas opiniões e reforçando os ataques ao STF. Além disso, Weintraub estava sem máscaras e desrespeitando as orientações sanitárias. Fato esse que ocasionou em uma multa, no valor de dois mil Reais, emitido pelo governo do Distrito Federal. Até o presidente fez críticas sobre a sua participação no ato.
Esses acontecimentos, além de, mais uma vez, desgastar a figura do ministro, serviram para acelerar, de certa maneira sua saída do ministério.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Weintraub, frente à gestão do MEC, foi se tornando persona non grata, por diversas instituições, parlamentares e organizações civis. No congresso nacional, muitas de suas decisões foram revogadas pelos deputados (ID estudantil, não adiamento do ENEM, nomeação de reitores das universidades etc.), alguns pediram até sua demissão e prisão. E na última segunda-feira (15), seu nome foi mantido, por decisão do STF, nos inquéritos das fake news. Além disso, Abraham ainda é investigado na suprema corte, em uma denúncia de racismo, quando proferiu opiniões sobre a China.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Abraham Weintraub sua demissão se justificou pelo convite recebido para trabalhar no Banco Mundial. Mas, até a ala militar que compõem o governo, já pressionava o presidente pela saída do ministro. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo informações, o MEC passará por um momento de transição, para que seja nomeado outro ministro. Os caminhos não serão fáceis, pois os 14 meses de permanência de Weintraub na pasta, o acúmulo político do ministério foi de profundo retrocesso, impopularidade, desgastes e ingerências.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Um novo ciclo desastroso, agora no Banco Mundial </b><br />
Weintraub, ao comunicar sua saída do MEC, ressaltou que estava fechando um ciclo e começando outro. Sua indicação ao Banco Mundial foi oficializada pelo ministério da economia. O Brasil tem a prerrogativa de indicar o profissional que representará os interesses financeiros nacionais e ainda dos seguintes países, Colômbia, Equador, República Dominicana, Panamá, Haiti, Suriname, Trinidad e Tobago e Filipinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Os governantes desses países, ainda não se pronunciaram em relação ao nome apresentado por Bolsonaro. Sabe-se que Weintraub tem formação e experiência no setor econômico. Trabalhou por muitos anos com o sistema financeiro, no entanto, sua trajetória profissional como economista é marcada pela falência do banco Votorantim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alguns ex-integrantes do Banco Mundial não reagiram bem em relação à indicação de Weintraub à instituição. O caso pode até se tornar uma “piada internacional”, devido à possibilidade real, visto a conduta profissional do ex-ministro, de ser mais um ato desastroso do governo Bolsonaro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Exclusão ao acesso à pós-graduação, eis o último ato de Weintraub no MEC </b><br />
No dia de seu desligamento do MEC, o então ministro, não podia deixar de reafirmar a sua marca de gestor público incompetente, traço esse que o acompanhou pelo tempo de condução do ministério da educação. E para selar sua saída, Weintraub revogou a portaria que estabelece cotas para estudantes negros (as), indígenas e com deficiência nos programas de pós-graduação nas universidades federais. Mais um retrocesso na educação do Brasil.<br />
<br />
Sobre esse fato, os deputados federais, Danilo Cabral e Denis Bezerra, ambos do PSB, apresentaram um projeto de lei visando suspender os efeitos da portaria emitida pelo ex-ministro da educação, e assim fazer a defesa das cotas na pós-graduação das universidades.
<br />
<br />
No entanto, na terça-feira (23), o ministro interino da educação, Antonio Paulo Vogel de Medeiros, visto o equívoco cometido, revogou o último ato de Weintraub, retomando assim, a política de cotas para as pós-graduações nas universidades federais.<br />
<br />
<b>Weintraub vai de “mala e cuia” para os EUA</b><br />
Outro aspecto nada convincente foi a rápida mudança do ex-ministro da educação para os Estados Unidos. É bem verdade que Weintraub justificou sua saída do MEC devido ao convite de trabalho no Banco Mundial, mas na ocasião da notícia, também falou numa transição no ministério. No entanto essa passagem de bastão não contará com a sua presença. No dia que anunciou sua demissão, falou aos seus seguidores, por meio de suas redes sociais, que precisaria sair do país o mais rápido possível.<br />
<br />
Weinntraub, na manhã do sábado (20) já se encontrava em solo americano. O ex-ministro aproveitou as vantagens conferidas pelo cargo ministerial e conseguiu entrar nos EUA sem a necessidade de uma quarentena, uma vez que a legislação local abre essa exceção com vistos especiais.
Logo após sua chegada em solo norte-americano, a sua exoneração foi publicada no Diário Oficial da União. A ida repentina de Weintraub aos EUA gerou desconfiança, já que o ex-ministro bolsonarista vem sendo investigado e tem “nome sujo” no Supremo Tribunal Federal, que por sua vez, chegou a proibir sua saída do país. <br />
<br />
Alguns deputados também fizeram requerimentos à justiça pela retenção do passaporte de Weintraub, alegando que a saída do país, atrapalharia as investigações que envolvia o ex--ministro. <br />
<br />
Será que Weiintraub está escondendo algo ou fugindo da justiça, ou tudo isso foi a vontade de assumir o novo emprego no Banco Mundial? Até o momento, os outros países ainda não se manifestaram em relação a indicação do Brasil. Ficam as expectativas para os novos capítulos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: center;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: center;">######################################################################################################################################################</span></div>
<h5 style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif;">
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</h5>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-67459937005795784342020-05-16T13:57:00.001-03:002020-05-16T13:57:37.163-03:00ENSINO REMOTO: OS PROFESSORES(AS) JÁ ESTÃO ESGOTADOS(AS)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5yOG8On76V13qxRYyKeSer_NdjDdzmUVwKhGFY3dEILHCOX4nLH__jn-cLf-DdTCi_F27Cdt5A6bSv2ak9m8b7PXf7ELxtdn13wemc5C_6Of8iCrGm55CtCz8MByDdkizCa0U8w/s1600/BLOG.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="720" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5yOG8On76V13qxRYyKeSer_NdjDdzmUVwKhGFY3dEILHCOX4nLH__jn-cLf-DdTCi_F27Cdt5A6bSv2ak9m8b7PXf7ELxtdn13wemc5C_6Of8iCrGm55CtCz8MByDdkizCa0U8w/s200/BLOG.jpeg" width="160" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
O atual contexto de pandemia implicou em grandes mudanças na rotina de trabalho de várias categorias profissionais, dentre essas, a dos (as) professores (as). Em Pernambuco, desde o dia 18 de março, as aulas presenciais estão suspensas, devido às determinações do poder público, haja vista o necessário enfrentamento a disseminação da Covid-19 no estado.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda em março, o Conselho Estadual de Educação, por meio da Resolução Nº 03/2020, dentre outras orientações, regulou, no âmbito do sistema de ensino de Pernambuco, a possibilidade de atividades pedagógicas mediadas por tecnologias não presenciais, em tempo real ou não.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No âmbito das escolas particulares, diante a suspensão das aulas, os sindicatos dos(as) professores(as) (Sinpro Pernambuco) e dos patrões (Sinepe), acordaram no adiantamento das férias da categoria para o mês de abril. Prevendo a volta às aulas para maio, na forma de ensino remoto.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, o retorno das atividades escolares nas instituições particulares, embora autorizadas e orientadas pelas normativas emitidas pelos conselhos (estadual e nacional) de educação e alicerçadas na Medida Provisória 934/2020, publicada pelo Ministério da Educação, dispensando excepcionalmente a obrigatoriedade quanto ao cumprimento dos dias de efetivo trabalho escolar, tem sido um desafio enorme para toda comunidade escolar.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No que diz respeito ao fazer docente, essa realidade não tem sido fácil, nos aspectos pedagógicos e também no âmbito das relações de trabalho, principalmente pelo fato de muitas escolas estarem adotando as implicações da Medida Provisória 936/2020, que, dentre outros alcances, estabelece uma sistemática redução nas jornadas de trabalho e nos salários dos (as) professores (as).
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No final, a realidade se estabelece da seguinte forma: Professores (as) com salários reduzidos, mas, contraditoriamente, com demandas de trabalho crescentes, no que diz respeito, sobretudo ao ensino remoto.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É bem verdade que essas mudanças no fazer docente estão em curso, sobretudo no âmbito das transformações oriundas da quarta revolução industrial, na constituição de uma educação 4.0, mobilizando nos processos educacionais aspectos da inteligência artificial, tecnologias da informação e comunicação, internet das coisas, metodologias ativas, ensino híbrido etc. Porém, ninguém esperava que as transformações epistemológicas e didáticas oriundas desses contextos, ocorressem sob um espectro emergencial e de forma acelerada devido ao contexto da pandemia.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E assim, desprovidos de uma mínima transição, o ano letivo foi radicalmente transformado, como também, a rotina de milhares de profissionais da educação. Mudanças que acarretaram em novos desafios e possibilidades às práticas educacionais, e emergiu um campo de atuação profissional desprovido de regulamentação e carente de normativas mais específicas, haja vista, sobretudo o ambiente de excepcionalidade.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O fato é que lecionar e interagir com estudantes, mediado por telas não vem sendo uma coisa fácil para a categoria de professores(as), e não é só por questões geracionais, existem outras variáveis mais complexas nesse horizonte. Por exemplo, temos uma gama de mestres que não dominam com tamanha maestria os recursos, as metodologias e plataformas tecnológicas, principalmente as mais específicas para o âmbito educacional.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O acesso as tecnologias também atinge esse contexto, bem como o tempo de adaptação e aprendizado, principalmente para transpor as aulas e os planejamentos para versões digitais e não presenciais. Esses fatores, dentre outros, implicam aos professores (as) mais tempo de trabalho e investimentos para obterem formação e acesso aos recursos tecnológicos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E os resultados estão sendo percebidos por toda categoria. As semanas têm sido de aprendizagem e dedicação. Porém, o trabalho e as demandas só aumentam. As dúvidas também. Como ficam a integridade e o direito à imagem e a produção intelectual nessa quadra de ensino remoto? Qual o tempo mínimo para uma aula à distância? Como avaliar o desempenho cognitivo nesse novo momento? Como calcular o tempo e a jornada de trabalho dos profissionais? Os questionamentos são crescentes.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Percebam que os esforços tem sido hercúleos para que as atividades pedagógicas cheguem às casas dos (as) estudantes. A privacidade dos domicílios e os horários livres dos (as) professores (as) tem sido tomados pelo trabalho remoto e muitos desses (as) profissionais, por incrível que pareça, estão com suas jornadas contratuais reduzidas, via Medida Provisória 936, mas na prática, trabalhando muito mais, se comparado aos períodos pré-pandemia.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, os (as) professores (as) das escolas particulares estão, em meio a todas as dificuldades impostas ao estado de isolamento e distanciamento social, ficando esgotados (as), e olhem que as aulas remotas retomaram no início de maio, temos ainda muitos dias letivos pela frente.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enfim, eis que está aberto um horizonte destituído de regras objetivas, obviamente justificadas pela situação extraordinária de pandemia, mas que, já é chegada à hora de iniciarmos as discussões sobre como deve se estabelecer o ensino remoto nesse período, pelo bem da educação e pela saúde e preservação dos mestres. Cuidemos dessa pauta junt@s!</div>
<h5 style="text-align: justify;">
<strong>Wallace Melo Barbosa</strong>, professor, humanista, secretário de formação do Sinpro Pernambuco e atua nas redes, particular e pública, com a educação básica e no ensino superior privado.<br /><br /><div style="text-align: center;">
######################################################################################################################################################</div>
</h5>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-62132870490727592152020-03-21T19:45:00.000-03:002020-03-22T07:01:52.934-03:00EPIDEMIA BOLSONARO! A SAÚDE DO PAÍS EM RISCO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi37R_1uvWwZDUBPOiPLMA3lxwWzaxlAbgMvCKHHtgsOTsQQ_yNLhwqHFyloaTAbvExz5mmTZxMEULegLY-l6ttI2Aff_D6TDGZDZkwOLrwJnovmpDvHNB8ISHlGVt8MjYdB3MICA/s1600/PLAT_ISIS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="167" data-original-width="568" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi37R_1uvWwZDUBPOiPLMA3lxwWzaxlAbgMvCKHHtgsOTsQQ_yNLhwqHFyloaTAbvExz5mmTZxMEULegLY-l6ttI2Aff_D6TDGZDZkwOLrwJnovmpDvHNB8ISHlGVt8MjYdB3MICA/s400/PLAT_ISIS.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A desastrosa agenda do governo Bolsonaro, vem trazendo sérios riscos, em diversas instâncias, para o povo brasileiro, sobretudo os mais pobres. Enquanto o mundo se mobiliza no enfrentamento do Covid-19, o presidente minimiza o problema, incita pessoas a irem às ruas e, na contramão das autoridades sanitárias, aparece em público para cumprimentar seus seguidores.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um governante que, além de não apresentar as saídas necessárias para a retomada do desenvolvimento nacional, não esconde suas fortes relações com o crime organizado, milícias, e grupos ideológicos neofascistas. A famiglia Bolsonaro, por sua vez, ataca constantemente as instituições democráticas no Brasil, flerta com idéias ditatoriais e, não cansa de gerar polêmicas com insinuações desrespeitosas e ataques a outras nações.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um governo que já sofre desgaste e demonstra despreparo e insuficiência
E diante dos esforços mundiais para combater o novo Coronavírus, o Brasil já apresenta pessoas contaminadas e óbitos. As autoridades públicas aumentam diariamente os esforços para conter a proliferação do Covid-19. A população, por sua vez, mesmo diante das orientações permanece em um estado de medo e insegurança, por suas vidas e pela sobrevivência diária.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É bem verdade que o Coronavírus chega ao Brasil em um período de crise. Num cenário balizado pelos cortes nos investimentos nas áreas sociais e no Sistema Único de Saúde; pelas emergentes taxas de desemprego e aumento da miséria; e pela desvalorização da moeda brasileira, desestabilizando o comércio e reduzindo os investimentos na economia, a população não sabe onde vamos chegar, com essa pandemia.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, visando proteger, não a população, mas o mercado, o ministro da economia, Paulo Guedes, orientado por Bolsonaro, apresenta como medidas do governo para superar a pandemia do Coronavírus, a possibilidade de redução, de até 50%, dos salários da classe trabalhadora, sobretudo dos servidores públicos. Ações essas que durariam até o final de 2020.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De concreto é que, nesse momento, o governo não apresentou um plano mais denso, a fim de combater o Covid-19, tampouco ampliou os investimentos no Sistema Único de Saúde. O que Bolsonaro tem feito é fechar fronteiras, com países vizinhos (Venezuela, Argentina, Colômbia, Bolívia, República Cooperativa da Guiana, Guiana Francesa, Paraguai, Peru e Suriname).
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Na contramão da democracia e da transparência</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Que o governo Bolsonaro é inimigo declarado da democracia, todos sabem, inclusive os setores da direita, contudo, frente a essa realidade tão complexa, marcada pela desinformação e circulação descontrolada de fake news, a necessidade de informações oficiais, principalmente sobre a pandemia do Coronavírus é imperiosa. A transparência nas ações institucionais pode ser uma ferramenta salutar para tranqüilizar a população.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por outro lado, esconder ou não atualizar informações oficiais só ajuda na circulação de notícias falsas. E diante essa quadra, o governo Bolsonaro, ainda na contramão do bom senso, simplesmente “desativou” o link da plataforma IVIS, portal oficial para se obter informações de vigilância em saúde. Desde a última quinta-feira (19), a seção que trata sobre as notificações e índices sobre o Covid-19, encontra-se em manutenção e não há, ainda, uma data certa, para a atualização dos dados no site. No sábado (20), a plataforma se apresenta com um novo layout, porém, inexistindo relatos sobre o Coronavírus no país.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo o ministério da saúde, a plataforma está em processo de modernização técnicas e operacionais, sem previsão de término.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que temos é um presidente que se comporta mais como um “famoso da internet”, do que uma liderança política. Relega o destino do país a um horizonte nebuloso. Contudo, as respostas, mesmo em um cenário complexo e de isolamento, vem surgindo, nos diversos setores da sociedade. As panelas soaram novamente, mas agora, contra o presidente Bolsonaro.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E diante desse cenário, ao mesmo tempo em que temos que aumentar nossa empatia e solidariedade, precisamos manter a racionalidade, a fim de entender que nossos maiores problemas, embora tenham razões peculiares, as saídas se estabelecem na política.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não me refiro a politizar a pandemia, mas exigir dos poderes públicos saídas que protejam a população. No entanto, o que vem sendo apresentado, pela famiglia Bolsonaro são apenas reuniões com empresários e banqueiros, o governo vem colocando o mercado na frente das vidas.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Combater a epidemia do bolsonarismo </b></div>
<div style="text-align: justify;">
O bolsonarismo se impregnou no tecido social brasileiro, muito semelhante a uma epidemia. Contaminou mentes e corações, com suas narrativas preconceituosas. Apresentando soluções fáceis para problemas estruturais, o presidente acredita que, somente com suas aparições em lives, externando dizeres patéticos, conseguirá enganar os(as) brasileiros(as), e alimentar sua perigosa rede de apoiadores, milícias, grupos neofascistas, conservadores e representantes do mercado (em sua pior concepção, obviamente).
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, os resultados práticos não aparecem (e nem vão acontecer). O PIB não cresce, a moeda desvaloriza-se, e as aparições midiáticas do presidente (com ou sem humoristas e ministros) estão perdendo força. Setores das classes médias, que a outrora, se encantavam com as palavras de Bolsonaro, já se mostram céticos. Organizações e partidos de direita já se posicionam distantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Assim, o horizonte apresenta uma oportunidade de revertermos o quadro político. Combater o bolsonarismo é cuidar da saúde da democracia brasileira, pois, como um câncer, cresceu, afetou diversos órgãos e pode levar o país a uma “metástase política”, alicerçada num Estado autoritário, policialesco e monocrático.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O tecido social brasileiro acumula dois desafios, pelo bem da saúde do povo. O primeiro, vamos superar com isolamento das pessoas em suas residências, cuidados preventivos, aumento nos investimentos públicos no SUS e na ciência, para assim, chegar às necessárias profilaxias ao Coronavírus.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo desafio, sua derrocada acontecerá com a construção de uma frente ampla, coletividade, acúmulo de forças e mobilização em torno da democracia. E assim, vamos nos livrar da epidemia do bolsonarismo, deixar o país saudável, para os (as) brasileiros (as) e retomar os rumos do desenvolvimento, em detrimento ao estado de crise que, até então se apresenta. <b>Os caminhos que estão postos nos remetem a luta por transformações!
</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; font-size: 13px;">######################################################################################################################################################</span><br />
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-79155172319864774032020-02-27T20:38:00.000-03:002020-02-29T10:11:21.266-03:00A DEMOCRACIA RESISTIRÁ AO ENREDO DE UM GOLPE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuX4Jx5yKPxXQPCmHQ-gDrK0ibJoCpWJ7NSyPgvbCkec3CrRKHZh4qHEKgkE3qRF7pQ3cFKJLGNoyLZmaFd26iqDMZkNhUHI61GPIEm1JQhfAaFdW2wlIVvOOmAvtktMUgj_te7g/s1600/FORA_BOZO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuX4Jx5yKPxXQPCmHQ-gDrK0ibJoCpWJ7NSyPgvbCkec3CrRKHZh4qHEKgkE3qRF7pQ3cFKJLGNoyLZmaFd26iqDMZkNhUHI61GPIEm1JQhfAaFdW2wlIVvOOmAvtktMUgj_te7g/s1600/FORA_BOZO.jpg" /></a></div>
É bem verdade que o atual presidente tentou estabelecer um controle sobre o Carnaval e impor ao país, durante os dias de festejos, uma agenda populista, a fim de minimizar a sua rejeição perante o povo.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, vendo que não conseguiu fazer do carnaval um palanque, Bolsonaro, além de não ter conseguido impedir as críticas nas ruas, no final, deixou sua máscara cair, e em plena terça-feira (25), convocou um levante contra o regime democrático.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um estado lamentável e preocupante ao povo. Mas será que um novo golpe de estado vem se apresentando?
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, o ataque as instituições democráticas e a convocação para um ato contra os poderes, judiciário e executivo, mostram o caráter autoritário do governo Bolsonaro. Deixando os vários setores democráticos em alerta geral, pois fechar o Congresso Nacional e o Supremo Federal é rasgar de uma vez os princípios democráticos constitucionais e conduzir o país, a uma aventura ditatorial trágica e deveras perigosa.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não é novidade, que o presidente Bolsonaro, além de flertar com o crime organizado e as milícias, tem, dentro de uma narrativa conservadora, o desejo de desmontar ou até mesmo implodir as demais instituições democráticas do país. Foi assim, quando obrigou o então ministro Sérgio Moro, a proteger Flavio Bolsonaro e Fabrício Queiroz, frente aos esquemas ilegais que os mesmos estão envolvidos. É assim, com o silêncio nada acidental da força tarefa da operação Lava-Jato, frente a casos de corrupção dentro do governo. Na verdade, o presidente quer o país sob a sua tutela e não poupará esforços para tomar de assalto o poder.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o que aconteceu na terça-feira de carnaval, foi, sem dúvida, a materialização dessa vontade insana de instituir um regime monocrático e ditatorial. E para isso, o presidente convoca o povo, instiga a população a insurgir, no dia 15 de março, contra a democracia e suas instituições. Não esperemos racionalidade e equilíbrio, por parte de Bolsonaro, nesses próximos dias.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre esse caso, o ministro do STF, Celso de Mello, declarou que, se confirmada à autoria desse chamado contra a democracia, pelo chefe do poder executivo federal, tal atitude seria algo que revelaria <i>“a face sombria de um presidente da República que desconhece o valor da ordem constitucional, que ignora o sentido fundamental da separação de poderes, que demonstra uma visão indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce”.</i>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O governador do Maranhão, Flávio Dino, também se manifestou sobre o caso: <i>“para os que estão achando que o ato do dia 15 de março será ‘normal’, esperemos para ver o festival de faixas, cartazes e discursos contra a Constituição e as leis”</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já as centrais sindicais, CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CSB, CSP-Conlutas, Intersindical e CGTB emitiram uma nota em conjunto, denunciando a escalada golpista de Bolsonaro. De acordo com entidades sindicais, <i>[...] Com esse ato, mais uma vez, o presidente ignora a responsabilidade do cargo que ocupa pelo voto e age, deliberadamente, de má-fé, apostando em um golpe contra a democracia, a liberdade, a Constituição, a Nação e as instituições [...].</i>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O líder da oposição, o deputado federal, Alessandro Molon (PSB-RJ), se manifestou e propôs uma reunião de emergência com os presidentes das casas legislativas, Rodrigo Maia (Câmara dos Deputados), e Davi Alcolumbre (Senado Federal), e convocou os líderes dos outros partidos para decidirem o que fazer diante da convocação do presidente ao ato do dia 15 de março. De acordo com o parlamentar, <i>“Temos que parar Bolsonaro! Basta! As forças democráticas deste país têm que se unir agora. Já! É inadiável uma reunião de forças contra esse poder autoritário. Ou defendemos a democracia agora ou não teremos mais nada para defender em breve"</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A escritora Eliane Brum, escreveu um artigo para o jornal El País na última quarta-feira (26), alertando sobre o golpe gestado por Bolsonaro e a íntima ligação dos seus movimentos, ao fortalecimento de políticas que institucionalizam a violência policial nos estados; a substituição gradativa de técnicos e políticos por generais e oficiais das forças armadas, no alto escalão do governo federal e os levantes da PM no Ceará. E tudo isso teria alvo estratégico, as instituições democráticas.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo Brum, <i>“Não há nada comparável à situação vivida hoje pelo Brasil sob o Governo de Bolsonaro. Mas ela só é possível porque, desde o início, se tolerou o envolvimento de parte das PMs com esquadrões da morte, na ditadura e além dela. Desde a redemocratização do país, na segunda metade dos anos 1980, nenhum dos governos combateu diretamente a banda podre das forças de segurança. Parte das PMs se converteu em milícias, aterrorizando as comunidades pobres, especialmente no Rio de Janeiro, e isso foi tolerado em nome da “governabilidade” e de projetos eleitorais com interesses comuns”</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No mesmo artigo, a escritora alerta sobre a inteligência do presidente, em entender a lógica de um Estado autoritário e policialesco, <i>“ele nunca escondeu o que defendia e sempre soube a quem agradecer pelos votos”</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com Brum: <i>“A hora de lutar está passando. O homem que planejava colocar bombas em quartéis para pressionar por melhores salários é hoje o presidente do Brasil, está cercado de generais, alguns deles da ativa, e é o ídolo dos policiais que se amotinam para impor seus interesses pela força”.</i>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, é difícil não se espantar com o que vem acontecendo no país, principalmente quando começamos a juntar os pontos, percebendo que os fatos não são tão isolados ou acidentais. Pelo contrário. E a grave atitude do presidente mostrou o quanto estamos vulneráveis.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas o horizonte também nos mostra outros caminhos a ser seguidos. E nesse momento, a união dos mais variados setores democráticos é imprescindível para combatermos o bolsonarismo, que se espalha como um câncer em nosso tecido social. A defesa da democracia torna-se o centro da ação política, independente da agremiação partidária que sejamos. A unidade é a bandeira da esperança!
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sigamos juntos com a democracia, pois derrotar o espectro do fascismo que se materializa em Bolsonaro é, sem dúvidas, o maior e mais efetivo ato de patriotismo e coragem que os(as) brasileiros(as) podem ter nesse momento. Vamos unir forças aos partidos políticos, as centrais sindicais, aos estudantes, as mulheres, aos negros(as), a ao conjunto dos movimentos sociais que querem dizer NÃO à ditadura!
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>FORA BOLSONARO! DEMOCRACIA JÁ! ABAIXO A DITADURA!</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
######################################################################################################################################################
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-11751000787274370582019-10-25T11:46:00.001-03:002019-10-25T11:58:17.603-03:0025 DE OUTUBRO: ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO RUSSA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ5T9sZBvcv3DreBDcUSEX9zGt5agBroEPTZIXxsiuhN0pTLjHDCILkvDqrPGY7YUu7EdgCBknafT9-2ApquImCIpSTYuV4N3chi6MUIyhPdIu_uD7vrH-58jhVYiZhkUmede09w/s1600/Discurso-de-lenin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="477" data-original-width="1140" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ5T9sZBvcv3DreBDcUSEX9zGt5agBroEPTZIXxsiuhN0pTLjHDCILkvDqrPGY7YUu7EdgCBknafT9-2ApquImCIpSTYuV4N3chi6MUIyhPdIu_uD7vrH-58jhVYiZhkUmede09w/s400/Discurso-de-lenin.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro de um contexto social conturbado, a Rússia, em 1917 vinha passando por vários eventos turbulentos. De fato, o início do século XX não foi fácil para o país, sobretudo, frente aos contextos de transformações econômicas, emergência do capitalismo industrial, corrida imperialista e primeira guerra mundial.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E mesmo diante desse estado de coisas, as forças políticas russas se rebelaram contra o autoritarismo do regime czarista, que não vinha dando respostas ao quadro de crise, desemprego e miséria que assolava o povo, e deram início a uma das principais revoluções do mundo.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em fevereiro de 1917, o regime czarista foi derrubado, sendo constituído um governo provisório, porém, somente em 25 de outubro deste mesmo ano, que as massas populares, lideradas pelo partido Bolchevique, na figura de Vladimir Lênin, conseguiram, de fato, ascender ao poder e construir o socialismo na Rússia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
######################################################################################################################################################
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-59513870898826765512019-08-30T09:27:00.000-03:002019-09-03T21:31:39.540-03:00O QUE A GREVE DOS PROFESSORES DE 1979 PODE ENSINAR AOS NOSSOS DIAS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuA7agFl0eiZrkFtWgRq6dHi2WYvwmVT-0go_vEOvX25tYWxeJkUVIy_zT7EUckQ_7DryrnPZ5E10ezfT7ZNoQs5a38krWYFIrK4Q5kSb6R_OISBNLb2OHXRE0UfpwPSgaINIiw/s1600/DIARIO_DE_PERNAMBUCO_MAIO_1979_N%25C3%259AMERO_139.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="1003" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkuA7agFl0eiZrkFtWgRq6dHi2WYvwmVT-0go_vEOvX25tYWxeJkUVIy_zT7EUckQ_7DryrnPZ5E10ezfT7ZNoQs5a38krWYFIrK4Q5kSb6R_OISBNLb2OHXRE0UfpwPSgaINIiw/s400/DIARIO_DE_PERNAMBUCO_MAIO_1979_N%25C3%259AMERO_139.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">FONTE: Diário de Pernambuco (25 de maio de 1979, nº 139)</td></tr>
</tbody></table>
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">#SinproPernambuco #40AnosDaGreveDe79</span></b></div>
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;"><br /></span></b>
Frente a um cenário político e econômico complexo e deveras desastroso, não é prejuízo rememorar neste ano, os 40 anos da primeira greve dos(as) professores(as), em pleno regime militar. O movimento aconteceu em Pernambuco, e mobilizou a rede pública e o setor privado, na luta por melhorias salariais e valorização profissional. </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E, avaliando a literatura que trata sobre a questão, elenco quatro importantes lições, que o movimento grevista ocorrido em 1979 pode oferecer para a reflexão aos dias atuais.</div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Primeiramente</b>, é oportuno, frisar que a construção do movimento paredista de 1979, se estabeleceu a partir da <b>vontade e discussão da base dos(as) professores(as</b>), a revelia da opinião e direcionamentos das direções, do sindicato dos professores (Sinpro/PE) e da associação dos professores do ensino oficial de Pernambuco (Apenope). Valorizo essa informação, haja vista fatos importantes à época.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Naquele dado período, as direções e as lideranças sindicais, em grande maioria, tinham tímidas e fracas relações com a categoria. Os pelegos, como denominados, atuavam mais em favor das demandas governistas e patronais, em detrimento a defesa de ganhos e conquistas de direitos da classe trabalhadora. No âmbito dos(as) professores(as), a realidade não era diferente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta feita, percebido tal informação, é relevante valorizar essa participação e protagonismo das categorias em suas bases para construção do movimento que culminou na greve de 1979. Destaco esse fato, sobretudo para trazer a reflexão e demonstrar, aos dias atuais, o quanto o trabalho sindical nas bases tem o poder de implicar o mais qualificado acúmulo de forças, a fim de avançar na conquistas de direitos e valorização, como também na superação de obstáculos e opiniões divergentes às lutas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Um segundo elemento</b>, que detém singular importância, consiste na unidade da categoria, dentro do movimento grevista de 1979. A greve foi construída por professores(as) do setor privado e da rede estadual de ensino. Ambos reivindicavam melhorias nos salários e nas condições de trabalho.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse contexto, é válido destacar esse contexto de união entre dois segmentos de uma mesma categoria, como uma tática acertada e que nos remete a reflexão sobre a importância da unidade, mesmo nas quadras mais adversas, para a construção das conquistas sociais à classe trabalhadora.<br />
<br />
A <b>terceira lição</b> dos mestres de 79 aos dias contemporâneos, se dá, pela questão da politização do movimento. Como percebeu Lênin, no inicio do século XX, na condição de analista dos movimentos operários, as greves são fatos políticos! <i>Elas "ensinam os operários a unirem-se; as greves fazem-nos ver que somente unidos podem aguentar a luta contra os capitalistas; as greves ensinam os operários a pensarem na luta de toda a classe patronal e contra o governo autocrático e policial"</i>.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro das bandeiras defendidas pelos professores em 1979, percebemos a defesa, não apenas de melhores salários e condições de trabalho, e especificamente na rede pública, o direito à escolha eletiva dos diretores das escolas, mas também, o movimento elencava a necessidade de eleições à presidência do Brasil. Em anos de ditadura e repressão, a educação em Pernambuco gritava por democracia no país.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E o <b>derradeiro ensinamento</b> da greve de 1979 se deu pela coragem e disposição dos(as) professores(as) em fazerem o enfrentamento ao aparato jurídico-militar da ditadura. Um ato de ousadia, que não foi percebido apenas no movimento dos(as) educadores(as), mas também nesse mesmo ano, os médicos e os motoristas de ônibus também reivindicaram seus direitos, paralisando suas atividades laborais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse fato, junto aos demais pontos destacados, nos mostra, o quanto, mesmo diante um cenário complexo e turbulento, a organização da classe trabalhadora, pode fazer eclodir valiosos episódios de conquistas e mudanças sociais. A greve de 1979, mesmo após quatro décadas, permanece viva na memória de muitos professores e professoras, que naquele mês de maio, tomaram as ruas, dialogaram com as famílias, mobilizaram seus pares e gritaram por conquistas e democracia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, muitos dos “heróis e heroínas de 1979”, permanecem militantes e atentos à conjuntura política dos dias contemporâneos. Mas, naquele momento, sem dúvidas, suas contribuições foram singulares ao movimento operário, pois romperam com o silêncio, o medo e a opressão da ditadura, a fim de construir um novo horizonte para o país. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
E hoje, não há outro sentimento, em relação a todos e todas, que participaram da greve de 1979, se não, o da gratidão! Seus ensinamentos são ímpares e devem permanecer vivos no seio de toda classe trabalhadora, pois a luta nos ensina, nos inspira e nos devolve a capacidade de sonhar. E assim, que permaneçamos mobilizados, unidos e ousados! <b>Outras primaveras estão por vir!</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
######################################################################################################################################################</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-70500800957587984232019-03-31T10:17:00.001-03:002019-03-31T10:39:27.636-03:00A CLASSE TRABALHADORA DEVE REPUDIAR A DITADURA, O IMPERIALISMO E OS TORTURADORES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpe8LKwyzKPonbPAta2YeqVtbwXzYd5sjWVeR0R92Uutb1axV_5PTrZJcKt6KlfP7RK3U7J9UCSDjabRlQ3rajZ-iTm8Xl4qbt33W_R2bC7iBeeACrFCRrgVUdaoVD4GRlfGSCvA/s1600/FOTO_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="1600" height="115" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpe8LKwyzKPonbPAta2YeqVtbwXzYd5sjWVeR0R92Uutb1axV_5PTrZJcKt6KlfP7RK3U7J9UCSDjabRlQ3rajZ-iTm8Xl4qbt33W_R2bC7iBeeACrFCRrgVUdaoVD4GRlfGSCvA/s400/FOTO_2.jpg" width="400" /></a></div>
<i style="text-align: justify;"><br /></i>
<i style="text-align: justify;">#55AnosDaDitadura #DitaduraNuncaMais</i></div>
<div style="text-align: justify;">
P<b>or Wallace Melo Barbosa</b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em tempos de esfacelamento do Estado, restrições democráticas e rapinagem dos direitos e das riquezas nacionais, o povo brasileiro se percebe em uma encruzilhada histórica. A emergência dos setores mais conservadores, em meio a implementação da agenda ultraliberal pelo governo, vem levando o país a um estado de radicalização e retrocessos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E paralelo a oficialização da proposta de Reforma da Previdência junto as mesas do Congresso Nacional, que desconstitucionaliza o direito à aposentadoria, o presidente da República, orientou, nos últimos dias, que as Forças Armadas comemorassem o golpe militar de 1964, desconsiderando todos os episódios inglórios que a ditadura trouxe ao povo e a democracia no país.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda diante de tantas manifestações institucionais contrárias a tal orientação, o presidente, junto ao seu "laranjal adubado pelo esterco estadunidense", desconsiderou as críticas e continuou com seus elogios às torturas e aos torturadores, se mostrando mais uma vez, simpático a tudo que aconteceu nos porões da ditadura.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lamentavelmente, o atual governo anti-republicano, que funciona como uma verdadeira máfia, desafia diariamente a classe trabalhadora e o conjunto das forças políticas democráticas e progressistas. Elogia o retrocesso, se ajoelha perante o mercado e maximiza o desemprego, a pobreza e as desigualdades. Sua equipe ministerial e sua base de sustentação parlamentar, se caracterizam, muito mais pelos constantes vexames e pela ingerência, do que pelas suas habilidades e capacidades de retirar o país da crise, que afeta diariamente milhões de brasileiros e brasileiras.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, a história nos remete ao bom combate. É preciso superar esse regime de maldades, impostos pelo governo anti-povo de Jair Bolsonaro, sobretudo com a construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento, soberania e poder popular.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E é dentro desse contexto, que a memória coletiva, nos relembra os males trazidos pela ditadura militar - regime defendido pelo presidente - remetendo assim, o povo e a classe trabalhadora a ampliar a defesa da democracia, e dos direitos sociais, além de repudiar sempre, a opressão, a tortura e os torturadores. É lembrar para que nunca mais aconteça! E refletir, para que, dessa maneira, não permitamos que o Brasil torne-se um "quintal de submissão" dos Estados Unidos e de todas suas políticas e práticas imperialistas, queiram ou não queiram os juízes! Sigamos juntos, rumo a resistência popular! <i>#DitaduraNuncaMais #AbaixoORegimeMilitar #LulaLivre #DigaNãoÀReformaDaPrevidêcia #ForaBolsonaro</i><br />
<i><br /></i>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"></span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
######################################################################################################################################################
</div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-25029299153262384892018-12-13T14:09:00.001-03:002018-12-13T14:29:38.267-03:00NOS 50 ANOS DO AI-5, A EDUCAÇÃO VENCE A CENSURA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0V5737i3kP64FBM70dr_hYqYzEjNytoG-VhbfD0jVrPlwDdWRYWR89wd6Eex7E1qNngzvCNZrgNnK7dOb_RE5RCmGyt3QzyH1WKHhCCyRWjURJv-JGz7XU8GufcOnlyk6YIemGQ/s1600/ditadura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="400" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0V5737i3kP64FBM70dr_hYqYzEjNytoG-VhbfD0jVrPlwDdWRYWR89wd6Eex7E1qNngzvCNZrgNnK7dOb_RE5RCmGyt3QzyH1WKHhCCyRWjURJv-JGz7XU8GufcOnlyk6YIemGQ/s400/ditadura.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Nada mais simbólico que, na semana que lembramos os 50 anos de publicação do Ato Institucional Nº 5, pela ditadura militar, aconteceu em Brasília, o arquivamento do projeto intitulado de Escola Sem Partido, que estabelece a censura e a mordaça dentro do ambiente escolar.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O AI-5 foi um dos instrumentos, utilizados pelos militares, de maior teor repressivo da história política do Brasil. Na época, o presidente da república era o marechal Arthur da Costa e Silva, que, após reunião com o Conselho de Segurança Nacional (em sua 43ª sessão), aprovou a edição do ato, que deixaria profundas marcas no país, elevando ainda mais o ambiente de ditadura.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Era um momento de efervescência social, vários setores lutavam pelo fim da ditadura militar, como por exemplo, os sindicatos, que junto aos movimentos operários, preparavam greves e protestos. E os estudantes, que organizados em torno da UNE e da UBES, faziam grandes passeatas e atos contra o regime.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A intelectualidade e os artistas também flertavam com o fim da ditadura. Muitos já percebiam que aquele regime não atendia aos interesses do povo e da nação.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas a resposta a todas essas movimentações veio por meio da instituição de uma década de terror e repressão. O AI-5 vigorou por 10 anos. Nesse tempo, 98 deputados e 5 senadores tiveram seus mandatos cassados. O Congresso Nacional foi fechado por 10 meses.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O ato permitia que o presidente demitisse sumariamente qualquer funcionário público, suspendia direitos políticos, criava proibições para a realização de reuniões, instituía a censura nos jornais e nas produções artísticas e intelectuais, suspendia o direito de habeas corpus nos casos de crimes políticos contra a segurança nacional, e legitimava as práticas de cárceres, torturas e chacinas instituída pelos militares e seus órgãos de controle, operações e fiscalização (DOI-CODI, Dops etc.). Seus efeitos duraram até outubro de 1978. Estima-se que cerca de 20 mil brasileiros tenham sofrido tortura no regime militar. Não é prejuízo lembrar que, foi durante a vigência do AI-5 que o jornalista Vladimir Herzog foi assassinado pelos militares.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<b style="text-align: justify;">Uma história para ser lembrada, porém, nunca repetida!</b><br />
<div style="text-align: justify;">
E diante dessa infeliz lembrança que marca nossa história, o Brasil, meio século após a publicação do AI-5, vive mais uma vez um período de instabilidade política, ameaça a democracia, golpismo e censura, sobretudo, com o governo do presidente Jair Bolsonaro.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Z8Q04Sf1PglhZxRAVRnlSr-3_B2cDCgSS-D0I9fXMqcRmDmnasnMqIVi6vEhE2B-v0cR7uSHxbreHnclUDLoqKq3fFi6wr3FZTJBPjOBhY0CEAwIFPs6g7eVMpw5S5LSmSWeBQ/s1600/lei-da-morda%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="1000" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0Z8Q04Sf1PglhZxRAVRnlSr-3_B2cDCgSS-D0I9fXMqcRmDmnasnMqIVi6vEhE2B-v0cR7uSHxbreHnclUDLoqKq3fFi6wr3FZTJBPjOBhY0CEAwIFPs6g7eVMpw5S5LSmSWeBQ/s320/lei-da-morda%25C3%25A7a.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, assim como os tantos que lutaram contra a repressão política e o autoritarismo, na ditadura militar, o povo brasileiro ainda hoje é resistente e não foge da luta pela democracia. E foi dentro desse cenário que, na última terça-feira (11 de dezembro), após inúmeras discussões, o projeto intitulado de “Escola Sem Partido” sofreu uma grande derrota na comissão especial do Congresso Nacional.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ideia central da proposição do movimento Escola Sem Partido é a instituição da censura nas escolas e da “mordaça” aos professores e professoras, quando esses estiverem no exercício da docência, proibindo a abordagem de certos conteúdos dentro de sala de aula, como por exemplo, a questão da diversidade, orientação sexual, raça, além da privação aos educadores em relação as suas concepções ideológicas, políticas, partidárias, estéticas etc.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Felizmente, o projeto foi arquivado, podendo retornar à pauta do Congresso Nacional, somente na próxima legislatura, mediante um novo processo, iniciando a sua tramitação do seu ponto inicial.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora o projeto não tenha expirado, o seu arquivamento aumenta a esperança pela defesa de um país com mais democracia e combativo à qualquer forma de censura. O projeto Escola Sem Partido, ao instituir praticamente um movimento “cruzadista” contra os professores e professoras, reaviva todas as mazelas da repressão sofrida pelo povo em décadas passada e que não precisam voltar aos nossos tempos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Pernambuco também derrota a “lei da mordaça”</b></div>
<div style="text-align: justify;">
Já na quarta-feira (12 de dezembro), aconteceu na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o arquivamento do projeto de lei apresentado pelo representante da bancada evagélica e deputado estadual, pastor Cleiton Collins (PP), que institui a lei da mordaça no estado. E também, após um caloroso e polêmico debate, a proposta foi arquivada na comissão de educação da ALEPE. O projeto, assim como aconteceu em Brasília, só poderá ser reapresentado na próxima legislatura.<br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-29399340169452953042018-11-01T12:06:00.000-03:002018-11-01T17:03:45.725-03:00SOB O OLHAR DO FASCISMO: EDUCAÇÃO NA MIRA DO TERROR<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdDWmencZFcSW4vQ1gwEJx_0zs0jYiLEmPyr9JWB7VlqQaKfHe_jFG6gFamnZUin3H-S0XzIQDRONQh3l_8fPNbPYmqkH8g7KMQAhvbLQnI2nyE_zyd_ShPb4x3tbSuXEI7zoNsw/s1600/blog2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="750" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdDWmencZFcSW4vQ1gwEJx_0zs0jYiLEmPyr9JWB7VlqQaKfHe_jFG6gFamnZUin3H-S0XzIQDRONQh3l_8fPNbPYmqkH8g7KMQAhvbLQnI2nyE_zyd_ShPb4x3tbSuXEI7zoNsw/s200/blog2+%25281%2529.jpg" width="200" /></a></div>
Na primeira semana, após o resultado do segundo turno, o Brasil já percebe as consequências da propagação do ódio, da violência e da perseguição. Agressões a minorias, tiros para o alto, vandalismo e destruição foram algumas das marcas que ficaram depois que o país elegeu a presidência, o candidato Jair Bolsonaro (PSL). Mas nada estava tão ruim que não pudesse piorar.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Logo na segunda feira (29), se espalhava pelas diversas regiões do país, as mensagens proferidas pela recém eleita deputada estadual de Santa Catarina, Ana Caroline Campagnolo (PSL), que alertando as famílias e estudantes sobre a possibilidade de doutrinação (sobretudo comunista) nos discursos dos professores e professoras, nos dias posteriores ao processo eleitoral, solicita que os (as) alunos (as) que presenciassem essas posturas dos (as) docentes, filmassem e denunciassem a escola e o(a)educador, para que medidas sejam tomadas contra o(a) profissional.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A notícia repercutiu em todo o Brasil. Em Pernambuco, não tardou, e surgiu um movimento que, reivindicando a defesa dos direitos das crianças, fez a mesma solicitação para as famílias e estudantes recifenses, disponibilizando até mesmo um contato para possíveis denúncias.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com absoluta certeza, o episódio chocou grande parte das diversas comunidades escolares por todo país. Entidades nacionais em defesa da educação e dos trabalhadores e trabalhadoras em educação se posicionaram, lamentando o ocorrido e repudiando seus responsáveis. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) lançou uma nota de repúdio à deputada catarinense, denunciando sua perseguição como uma afronta ao preceito da liberdade de cátedra, que se materializa, tanto na Constituição Federal, quanto na própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda em nota, a CNTE recomendando que, os (as) professores (as)<i> “que por ventura sejam submetidos a essa excrecência: se alguém invadir uma aula sua, garanta a presença de testemunhas; não permita gravações de ninguém, sob pena de ferir o seu direito à imagem; e, por fim, contate imediatamente o seu sindicato local para as medidas jurídicas apropriadas</i>”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (CONTEE), também repudiou o fato, alertando o já conhecimento das práticas de perseguição, censura e criminalização dos (as) professores, por parte de Ana Caroline Campagnolo, que já protagonizou outros episódios de ataques a docentes em seu estado.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a CONTEE, a publicação da deputada do PSL é <i>“um desrespeito e um ataque à Constituição da República, de 1988, e à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, que trazem em seu escopo a compreensão de que a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Trata-se de uma afronta ao princípio constitucional de que o ensino deve ser ministrado com base na liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; no pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas; e no respeito à liberdade e apreço à tolerância”</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo a professora de sociologia da Universidade de Brasília (UnB) Berenice Bento, <i>“é muito violenta essa atitude dela. Isso me lembrou os arapongas, na época dos anos 70, na ditadura. Ela autoriza os estudantes a denunciar seus próprios professores, mas denunciar com base em quê?”.</i>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A professora da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) Marlene de Favere declarou que a publicação é inconsequente. <i>“Ela incita a violência, a coação a uma categoria profissional e não atribui para a livre expressão e para o diálogo e o debate salutares em uma sociedade democrática”</i>, disse.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já a presidente do Sindicato dos Professores de Itajaí, Adércia Bezerra, disse que os professores estão perdendo sua liberdade e o diálogo dentro da sala de aula. <i>“Em muitas instituições de ensino, principalmente particulares, os professores estão tendo que se posicionar anulando os conhecimentos a serem passados para não influenciar”</i>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E diante tantos depoimentos, reações e denúncias contra Ana Caroline Campagnolo, o Ministério Público de Santa Catarina apresentou, na terça-feira (30), uma ação judicial, solicitando a condenação de uma multa de R$70 mil por danos morais coletivos. Valor que seria destinado ao Fundo para Infância e Adolescência do estado. Segundo a promotoria, a futura parlamentar criou uma espécie de canal e serviço de controle político e ideológico da atividade docente de maneira ilegal.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, mesmo com tantas críticas, a ação de Ana Caroline, repercutiu em todo país, foi reproduzida em outros estados e retomou o debate maior que se efetiva como cenário para essa questão, a Escola Sem Partido. Faz um tempo que proposições sobre a instituição de uma efetiva <i>lei da Mordaça</i> se apresentam nas diversas casas legislativas brasileiras (Câmara de Vereadores, Assembleias Legislativas e Congresso Nacional). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, mesmo sendo considerada inconstitucional, pelo fato de colocar os(as) professores(as) em constante estado de vigilância, impedir o pluralismo de idéias e negar a liberdade de cátedra, as propostas ligadas ao projeto Escola sem Partido, que instituem a criminalização da docência, o controle e a censura nas escolas permanecem vivas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E pra deixar a discussão mais conturbada, foi agendado na Câmara Federal, para quarta-feira (31), a votação do projeto de lei 7180/14, que institui a Escola Sem Partido. Porém, a sessão legislativa foi adiada, devido à pressão das manifestações organizadas por estudantes e educadores (as).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Neste mesmo dia, em Pernambuco, quatro sindicatos (Sintepe, Sinproja, Sinpmol e Simpere) reuniram-se com o Ministério Público do estado, a fim de denunciar a campanha feita pelo Movimento Pelas Crianças, que incentiva os (as) estudantes a constrangerem seus professores e professoras em sala de aula. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A ação das entidades sindicais surtiu efeito positivo, pois no final do dia, foi publicada uma recomendação, assinada pelo Ministério Público de Pernambuco em conjunto com o Ministério Público Federal, considerando todos os fatos denunciados e apurados, e orientando os órgãos educacionais que se <i>“abstenham de qualquer atuação ou sanção arbitrária em relação a professores, com fundamento que represente violação aos princípios constitucionais e demais normas que regem a educação nacional, em especial quanto à liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber e ao pluralismo de idéias e de concepções ideológicas, adotando as medidas cabíveis e necessárias para que não haja nenhuma forma de assédio moral em face desses profissionais, por parte de estudantes, familiares ou responsáveis”.
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, também circulou em grupos de Whatsapp, uma espécie de orientações para os (as) professores (as), que foram publicadas no site da agência de notícias, <i>Pressenza</i>, no caso de invasão de sala de aula e outros tipos de constrangimentos. Vejamos:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<b>MANUAL DE DEFESA PARA DOCENTES</b>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Como se defender?</b> </div>
<div style="text-align: justify;">
A Constituição Federal assegura ao educador o direito a liberdade de cátedra, que se resume em sua liberdade de atuação em sala de aula. Portanto, qualquer lei que viole esse direito se torna inconstitucional e, portanto não passível de promulgação pelo presidente da República. O art. 205 da CF assegura a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. O mesmo princípio é reforçado no terceiro artigo da Lei de N 9.394 – de Diretrizes e Bases Nacional. Portanto, os professores que se sentirem constrangidos, censurados em sala de aula, podem e devem fazer o uso da legislação existente sobre o assunto para salvaguardar seu direito à liberdade de cátedra. De modo que devem buscar ajuda jurídica e proteger seus direitos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A liberdade de Cátedra – ou de ensino – surge no nível constitucional na carta magna de 1934 em seu artigo 155. Posteriormente, na CF de 1946, em seu artigo 168. Reafirmado pela constituição de 1988 – conhecida como a constituição cidadã, o docente tem plena autonomia para escolher os métodos didáticos que respeitem a pluralidade de idéias e a não-discriminação.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O que fazer se a sua sala de aula for invadida?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Em caso de uma invasão e/ou eventual assédio em sala de aula, o professor pode e deve:
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Exigir a presença de testemunhas, como a diretora, coordenadora pedagógica e outros docentes da escola. Não saia da sala de aula, para isso basta pedir para um ou dois alunos irem chamar a presença deles.</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Sempre estar munido com o número do sindicato e/ou de um advogado. Desta forma, poderá pedir ajuda jurídica necessária.</div>
<div style="text-align: justify;">
3. A entrada de terceiros só pode ocorrer com a autorização prévia do professor, ninguém pode invadir a sala de aula. Se aparecer alguém não convidado simplesmente feche a porta.</div>
<div style="text-align: justify;">
4. Caso o invasor force a entrada, disque 190 e acione a polícia. Peça a presença de uma ronda escolar e leve todo mundo para registrar um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima.</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Caso o agressor grave vídeos na sala de aula, o docente pode entrar com processo por difamação, calúnia e uso indevido de imagem. A pena para o crime de difamação é de detenção, de três meses a um ano, e multa.</div>
<div style="text-align: justify;">
6. Em caso de ofensas e ameaças diante de alunos, peça para registrarem o episódio, reúna duas testemunhas e acione o advogado do seu sindicato. Ninguém pode entrar no local de trabalho do professor de modo a constrangê-lo ou censurá-lo. Isso configura ameaça e assédio ao servidor público. O que também é passível de pena.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>
O que fazer se publicarem um vídeo te difamando?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Caso publiquem algum vídeo com uma suposta “denúncia” de doutrinação em sala de aula, o professor pode e deve:
</i></div>
<div style="text-align: justify;">
1. Pedir ajuda jurídica para o seu sindicato</div>
<div style="text-align: justify;">
2. Denunciar as postagens em redes sociais com conteúdos difamatórios, todas as páginas como o Facebook, Youtube e Google tem botões e formulários para denunciar postagens indevidas.</div>
<div style="text-align: justify;">
3. Reunir um grupo de professores que também foram difamados e/ou ameaçados e entre com um processo coletivo pedindo indenização por danos morais e/ou a detenção de quem tiver feito o assédio e publicado o vídeo difamatório.</div>
<div style="text-align: justify;">
4. Envie cartas registradas para a sede do Google e do Facebook, explicando o ocorrido e solicitando a retirada do conteúdo do ar, esta carta poderá ser anexada ao processo.</div>
<div style="text-align: justify;">
5. Procure veículos de mídia livre e alternativa como a Agência Pressenza, o QuatroV, Outras Palavras, Agência Ponte e Justificando, para dar sua versão do que ocorreu, pois os veículos de mídia tradicional geralmente distorcem e manipulam os fatos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>Não deixe passar, hoje eles te atacam. Amanhã, estão atacando outras escolas. É preciso aproveitar que no geral, estes fascistas são covardes, e fogem assim que enxergam a primeira reação mais organizada, permanente e coletiva.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
<i><br /></i>
<i>Os professores não estão desamparados pela lei com relação a posturas fascistas que certos indivíduos podem tomar. Sua liberdade é assegurada em nível constitucional. Ao se depararem com situações onde sua liberdade está ameaçada, tem como recurso a legislação vigente para se defender.
</i><br />
<br />
Enfim, frente a todo esse estado de coisas, avalio que, o mais gritante nesses casos é a tentativa de tolher a liberdade do(a) professor(a) no cumprimento do seu dever. Lamento bastante, em nome da categoria docente, que esse tipo de conduta venha se reproduzindo em diversos espaços. Eis aqui, mais um dos tenebrosos episódios relacionados à emergência de discursos fascistas que continuam ganhando força pós-eleições. Os dias que se apresentarão ao povo brasileiro, com absoluta certeza, não serão fáceis, mas, onde existe a esperança, habita a vontade de transformação, assim, sejamos, dentro e fora de nossas salas de aula, a resistência em prol a um novo horizonte!<br />
<br />
<i><b><b>REFERÊNCIAS</b></b></i></div>
<i><br /></i>
<i>CNTE. <b>Moção de repúdio à perseguição de professores/as nas escolas</b>. Acesso em: 29. out. 2018. Disponível em: http://www.cnte.org.br/index.php/comunicacao/noticias/20329-mocao-de-repudio-a-perseguicao-de-professores-as-nas-escolas.html;
</i><br />
<i><br /></i>
<i>CONTEE. <b>Nota em repúdio à perseguição de professores.</b> Acesso em: 29. out. 2018. Disponível em: http://contee.org.br/nota-em-repudio-a-perseguicao-de-professores/;
</i><br />
<i><br /></i>
<i>MINISTÉRIO PÚBLICO DE PERNAMBUCO E MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. <b>Recomendação conjunta</b>. Procedimento Preparatório nº. 1.26.000.003838/2018-21. Procedimento Preparatório nº. 054/2018-29PJDCCAP. Publicada no dia 31 de outubro de 2018.
</i><br />
<i><br /></i>
<i>MOURA, Carolina. <b>Professores temem Big Brother ideológico nas salas de aula</b>. Acesso em: 29. out. 2018. Disponível em: https://ponte.org/professores-temem-big-brother-ideologico-nas-salas-de-aula/?fbclid=IwAR3IFcvaKfMdEpdLTm70uc_LSqOB-eGQ_3FVUyL26POktmragnVbod8GMUs;
</i><br />
<i><br /></i>
<i>PRESSENZA. <b>E se um fascista invadir a minha sala de aula? </b> Acesso em: 29. out. 2018. Disponível em: https://www.pressenza.com/pt-pt/2017/04/manual-de-defesa-para-docentes/
</i><br />
<i><br /></i>
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<i>
</i></div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-22480721731149355132018-09-29T10:27:00.000-03:002018-09-29T10:27:16.646-03:00NO BRASIL, A JUVENTUDE NÃO ESTÁ NAS UNIVERSIDADES!<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI4ddVqGrExFth6cYVqjI1WvEZ_54rJkhwoU-gyJkekmFz1nySQT0lOBfjHyImtKWFMdKbN30VjfE69dfzOyVfmnKlkUejPsA0CXC9TKOhbopu9qvXOlD6TpnzEOcvXzHhFQNdLQ/s1600/blog2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="750" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI4ddVqGrExFth6cYVqjI1WvEZ_54rJkhwoU-gyJkekmFz1nySQT0lOBfjHyImtKWFMdKbN30VjfE69dfzOyVfmnKlkUejPsA0CXC9TKOhbopu9qvXOlD6TpnzEOcvXzHhFQNdLQ/s200/blog2+%25281%2529.jpg" width="200" /></a>Publicada a 8° edição do mapa do Ensino Superior, os números e resultados mostram mais uma consequência do golpe e da desastrosa política do governo Temer e Mendonça Filho, no que tange os cortes orçamentários no setor educacional.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O acesso e a permanência no ensino superior infelizmente retornam como um grave problema e mais uma vez deve ser elencada como uma justa bandeira de luta para o povo, em especial as juventudes.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Lembro que, dentro dos contextos de lutas e discussões do movimento estudantil, entidades como a UBES e UNE, a nível nacional, e UMES e UEP a nível estadual, atuavam incansavelmente na mobilização dos(as) estudantes, visando a ampliação de mais vagas nas universidades e por políticas de permanência estudantil. Exemplos de organizações que cumpriram, e ainda cumprem um papel relevante para a efetivação de direitos para nossas juventudes.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, visto a crise que se maximizou no país nos últimos anos e alinhada aos mais recentes arranjos na lógica do capitalismo financeiro internacional, o Brasil retorna aos patamares mais tímidos de desenvolvimento, resgatando males que a outrora, pensávamos que estavam superados, a exemplo da fome, miséria, subempregos, epidemias etc.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante essa quadra, a educação superior também sofre com tamanho desmonte do Estado brasileiro. Convivemos com o índice preocupante de evasão universitária, 30,1% na rede privada e 18,5% na rede pública. Nos cursos em modalidade EAD, os números são de 36,6% nas particulares e 30,4% nas públicas.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No programa de financiamento estudantil percebe-se um declínio de 77% no número de contratos, comparados com o período de 2010 a 2014. Em 2017, foram destinadas 168 mil vagas para o FIES, nesse ano, temos apenas 80 mil. Em 2014 o programa contemplou 733 mil estudantes. Uma queda significativa e impactante para a escolarização no Brasil.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que se apresenta é uma negação ao ensino superior ao povo. E os principais afetados com esse distanciamento das universidades são as juventudes. Não temos 20% dos(as) nossos(as) jovens, (de 18 a 24 anos) cursando uma faculdade.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE), o país teria que ter, no mínimo, para 2024, 33% dessa juventude citada, cursando o terceiro grau. Estamos longe disso.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um país que exclui suas juventudes das universidades, literalmente afasta-se de quaisquer possibilidades de desenvolvimento econômico e social. Vira de costa para a produção científica, desmonta a pesquisa, o ensino e contribui de forma significativa no aumento da dependência e subdesenvolvimento.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, a reflexão mais uma vez é valida, precisamos pintar a universidade de povo. E as juventudes, com todas suas cores e diversidades, precisam ocupar os espaços acadêmicos. Fazer ciência e construir um Brasil mais feliz, com educação e desenvolvimento.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Façamos assim um chamamento aos movimentos juvenis, em especial o estudantil para essa luta! Conclamemos os diversos conselhos de juventudes do Brasil para encaminhar essa pauta ao Estado. E por fim, não vamos admitir que discursos do tipo, #EleNão, que projetam aos mais pobres apenas um diploma de burro,avancem no país!
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><i>Menos fascismo, miséria e desigualdades sociais! Mais educação, democracia e desenvolvimento! Juntos(as) construiremos uma nova nação brasileira!
</i></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
P.S – Esse texto foi escrito também contextualizado com a infeliz constatação de diminuição das universidades brasileiras no ranking das melhores instituições universitárias no mundo. Desde o golpe de 2016, a presença do país na lista diminui ano a ano.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E dentre as que não figuram mais no ranking das melhores está a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Mais uma conseqüência dos cortes orçamentários proferidos pelo ex-ministro da educação, Mendonça Filho, quando estava a frente da pasta.<br />
<br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: arial, tahoma, helvetica, freesans, sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-3945645555601930492018-09-27T13:01:00.001-03:002018-09-29T10:27:33.960-03:00BOLSONARO E A POLÍTICA DO VULGAR #EleNão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div dir="ltr" style="text-align: left;">
<div dir="ltr">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbTfYKhxuDKNSYX-fmOOeGUDx8Dp97yTw3PatykUJH8St1LR14xsPnKRiQUJ-YWs0MidIXT-WIpZ5No7yqRecTwT38YuaHsCFsqhFjNU3-e92gSY05FT_svm88sMZb_-dqvWriA/s1600/blog2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="750" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbTfYKhxuDKNSYX-fmOOeGUDx8Dp97yTw3PatykUJH8St1LR14xsPnKRiQUJ-YWs0MidIXT-WIpZ5No7yqRecTwT38YuaHsCFsqhFjNU3-e92gSY05FT_svm88sMZb_-dqvWriA/s200/blog2+%25281%2529.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Não existe a menor possibilidade do surgimento de um mísero argumento racional que convença que o presidenciável, Jair Bolsonaro <a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/elen%C3%A3o?source=note" rel="noopener" target="_blank">#EleNão</a>, do PSL, seja a melhor opção pra o país e o povo brasileiro.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Na verdade, nem de longe, o citado candidato se enquadra nos mínimos critérios que historicamente foram, e são elencados como ideais ou virtuosos, para quaisquer concepções acerca da república. Não duvido disso.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Contudo, é desafiador para qualquer analista, compreender a atual quadra eleitoral do Brasil, sem levar em consideração a enorme massa de brasileiros e brasileiras que já declararam seus votos à Bolsonaro. E digo mais, anunciam suas escolhas e ainda buscam mais adeptos à campanha do ex-capitão do exército.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Um quadro bem diferente do que fora apresentado nas ultimas eleições presidenciais, quando a apatia do eleitor e eleitora era notável nos mais diversos espaços. A negação da política foi o grande mote de 2014.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Mas esse ano, tudo está diferente, com Lula encarcerado e impedido de disputar a presidência, o terreno ficou fértil e próspero para o "mito do fascismo à brasileira" tornar-se herói para uma massa, que a outrora estava órfã de um patrono político.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
<strong><span class="_4yxo">Mas a questão é: por que Bolsonaro </span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/elen%C3%A3o?source=note" rel="noopener" target="_blank"><span class="_4yxo">#EleNão</span></a><span class="_4yxo"> é candidato?</span></strong></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Quero aqui responder, não por meio de analises incisivas e cientificamente sistematizada, mas, apenas um “pitaco” me deixa satisfeito frente a questão.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Penso que a avalanche bolsonariana se efetivou, sobretudo pela falência institucional da política frente a maioria do povo brasileiro. Como afirmei nas linhas anteriores, o citado candidato não acumula a mínima chance de ser a melhor opção à presidência, quando os critérios observados são os que tradicionalmente se constituem como ideais republicanos.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Bolsonaro é um deputado improdutivo, desonesto, abriga funcionário fantasma, lava dinheiro de grandes empresas, usa e abusa dos privilégios do seu cargo público, nunca melhorou a vida de nenhum(a) brasileiro(a) (exceto sua família), não compreende de economia, tampouco de educação e democracia. Não passa de uma projeção mal elaborada de um fascismo em terras tupiniquins.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Contudo, os predicados colocados ao capitão da reserva no parágrafo anterior, são significativos, quando levamos em conta as análises habituais da política. Mas para quem não tem o costume de debater ou investigar sobre a coisa pública, esses adjetivos não representam muita coisa. E o que é pior, tornam-se características generalizadas à todos(as) ou a esmagadora maioria dos(as) agentes do Estado e dos partidos.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
O peso, infelizmente, tornou-se outro. A grita bolsonariana, não é por honestidade ou republicanismo. O que pedem é aquilo que um senso comum legitima. Por isso que trato aqui essa questão como a política do vulgar. Não por denominar as pessoas simpáticas ao candidato <a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/elen%C3%A3o?source=note" rel="noopener" target="_blank">#EleNão</a> como vulgares, longe de mim, mas por fazer uma alusão ao termo comum à epistemologia, o conhecimento vulgar.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Assim, assediado pela violência desenfreada, e visto a impotência do Estado e da política, frente ao problema, muitos necessitam escutar alguém que consiga falar para todos e todas: bandido bom é bandido morto! Que condene os "privilégios" carcerários, ou advogue por cárceres mais severos, e até pela pena de morte.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Doutro lado, muitos cidadãos, cansados de pagar tantos impostos e não perceberem retorno da enorme carga tributária nacional, tornam-se facilmente legitimadores(as) de reivindicações voltadas à defesa do seu dinheiro "suado", a partir da acusação de que esses recursos são destinados à programas sociais, voltados aos mais pobres e que a meta é dividir seu patrimônio. Coisas dos comunistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
E ainda parte desse dinheiro, serve para proteger os criminosos encarcerados, com tudo do bom e do melhor, enquanto você amarga uma vida miserável.</div>
<br />
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
A política do vulgar legitima a defesa dos valores da família tradicional, junto aos cânones cristãos, sobretudo frente a questões raciais e de gênero. Mesmo que isso implique em violência ou opressão. Reafirmam as análises vazias, reivindicam pra si a verdade do mundo, mas não sabem sequer, explicar coisas simples, como por exemplo, a <span class="_4yxp">lei</span> <span class="_4yxp">Rouanet</span>.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Assim, nosso "mito do fascismo à brasileira" reúne tudo que há de deplorável na política, mas, se estabelece pela necessidade coletiva de legitimação do senso comum, do conhecimento vulgarizado, do discurso fácil e perene. A “política do vulgar” expressa o que as pessoas querem escutar, por mais baboseiras que sejam.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
E assim, um misto de propagandas, fake news, boataria e tudo aquilo que o senso comum aceita como razoável e correto, possibilita o nascimento de figuras falaciosas, homofóbicas, machistas, contraditórias, conservadoras e fascistas.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
Portanto, Bolsonaro <a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/elen%C3%A3o?source=note" rel="noopener" target="_blank">#EleNão</a> é o candidato da “política do vulgar”, de uma massa cansada da velha política e de seus vícios, mas, infelizmente, por opção ou não, se apresentam incapazes de um entendimento maior sobre a coisa pública. Essas pessoas enxergam nele, o nascimento do líder salvador, mas se apegam aos rasteiros e frágeis argumentos fundamentados por um equivocado senso comum coletivizado nos mais variados estratos e meios.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
</div>
<div class="_2cuy _3dgx _2vxa" style="text-align: justify;">
<b><span class="_4yxo">Desta feita, concluo que, frente a esse estado de coisas, meu “pitaco” é o seguinte, sobre o "coiso"de nada tenho certeza, mas, tenho plena convicção, que </span><a class="_58cn" data-ft="{"type":104,"tn":"*N"}" href="https://www.facebook.com/hashtag/elen%C3%A3o?source=note" rel="noopener" target="_blank"><span class="_4yxo">#EleNão</span></a><span class="_4yxo">.</span></b></div>
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-89755360203982490262018-09-10T21:04:00.000-03:002018-09-15T09:17:17.991-03:00O QUE TRUMP, MACRON, MACRI E AS ELEIÇÕES NO MÉXICO PODEM ENSINAR À NAÇÃO?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<b>Por Wallace Melo Barbosa</b><br />
<br />
A conjuntura eleitoral no Brasil anda tão complexa quanto a sua situação econômica. Frente a um estado de polarização e radicalização, a população vem se preparando para mais uma eleição, onde os rumos da república estão em disputa.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, o panorama eleitoral que se apresenta ao povo vem ganhando destaque, sobretudo, no que diz respeito aos sujeitos e conteúdos programáticos mobilizados. E se de um lado, a disputa permanece com o mesmo enredo posto desde a bipolarização partidária de 1994 (PT X PSDB), a eleição presidencial deste ano também apresenta peculiaridades históricas, impossibilitando qualquer análise rápida sobre a questão, principalmente quando levamos em conta a existência de 13 candidaturas que disputam a presidência. Cenário que lembra a eleição de 1989. Na época, eram 22 candidatos. Mas vejamos alguns aspectos que orbitam na conjuntura eleitoral.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro, é valido frisar que o candidato que figura em primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, se encontra encarcerado, como preso político e considerado pelo TST inelegível à disputa.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4u1t9ze0ckv6nTtRU4i7zIPYlc0QiJCHpC29DnZOLuIM2lOEF3ho41aU4eCnizaZvmQx6sB0nojuzMPnRbyPJ5XCxfO-XYt2nvzEJxYShkfFJqAtE8xVORj5Jvz5CQJ25y14kQQ/s1600/foto_1_DCM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="587" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4u1t9ze0ckv6nTtRU4i7zIPYlc0QiJCHpC29DnZOLuIM2lOEF3ho41aU4eCnizaZvmQx6sB0nojuzMPnRbyPJ5XCxfO-XYt2nvzEJxYShkfFJqAtE8xVORj5Jvz5CQJ25y14kQQ/s320/foto_1_DCM.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto</b>: DCM <https://www.diariodocentrodomundo.com.br/onu-quer-lula-na-eleicao-tse-vai-fingir-de-morto-por-ricardo-miranda/></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, mesmo preso, <b>Lula</b> (PT) ainda é a preferência maior do povo. Porém, <b>Fernando Haddad</b> (PT) continua na estrada, andando pelo país, fazendo campanha em nome do ex-presidente e fortalecendo os palanques estaduais que seu partido está coligado.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas além de Lula, apresentam-se nomes já conhecidos no cenário nacional, o PSDB, por exemplo, que polariza na disputa ao planalto, desde 1994, apresenta, <b>Geraldo Alckmin</b> como alternativa para presidência do Brasil. Já o MDB, depois de 24 anos, lança a candidatura do ex-presidente do Banco Central e ex-ministro da fazenda, <b>Henrique Meirelles</b>. Nome conhecido, testado e legitimado pelo mercado financeiro, mas pouco experiente em disputas à cargos eletivos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix4Z2weTVXrZncdabxSlC6Qy_WIzKltIdJyu-tDqTbz2crZpOpSxQb3R37_yMpKSVFVw27YnG0x9XX-bUxY-Ur8si37Dixm-jGyxmKiijxWaaNtRjRZcQ52kpKPm8lc-Hn5fOStw/s1600/foto_1metropoles.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="840" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix4Z2weTVXrZncdabxSlC6Qy_WIzKltIdJyu-tDqTbz2crZpOpSxQb3R37_yMpKSVFVw27YnG0x9XX-bUxY-Ur8si37Dixm-jGyxmKiijxWaaNtRjRZcQ52kpKPm8lc-Hn5fOStw/s320/foto_1metropoles.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Imagem</b>: Metrópole <https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/tristeza-embala-o-voto-do-brasileiro-nas-eleicoes-2018></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na mesma linha o PDT, após 12 anos, emplacou a candidatura de <b>Ciro Gomes</b>. O PSOL, como de costume, sempre um(a) candidato(a) a cada nova eleição, apresenta o coordenador geral do MTST e filósofo, <b>Guilherme Boullos</b>. Também estreiam na disputa, a Rede Sustentabilidade, apresentando a já conhecida,<b> Marina Silva</b>, e o Podemos, que lançou o ex-governador do Paraná e senador, <b>Alvaro Dias</b>.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Já dentro de uma seara ligada a narrativas de extrema direita, temos o candidato <b>Jair Bolsonaro</b>, do PSL, que aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto. Também se apresentam nesse bojo de narrativas, as seguintes siglas estreantes, o Patriota, que apresenta o deputado federal, <b>Cabo Daciolo</b>, defensor de cânones religiosos (leia-se cristão) e conservadores. E o partido Novo, que lança o "queridinho dos banqueiros", <b>João Amoêdo</b>, dentro de uma plataforma ultraliberal, sobretudo a partir da ideia de autorregulação do mercado.
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB844NmK9KJMzI125RrBYQTpxvtjXIQOaXeBl8d2B12k0jyRF-ud70v1sKO487YxKpuK1G2WIWEZ5S16RdhD6Vvz-eEjagVlcUdVMT7j-E9gfoe5BztOGmMKGKBT7WoKvF-T3ZTg/s1600/foto_1_el_pais.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="670" data-original-width="980" height="216" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB844NmK9KJMzI125RrBYQTpxvtjXIQOaXeBl8d2B12k0jyRF-ud70v1sKO487YxKpuK1G2WIWEZ5S16RdhD6Vvz-eEjagVlcUdVMT7j-E9gfoe5BztOGmMKGKBT7WoKvF-T3ZTg/s320/foto_1_el_pais.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto</b>: El País <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/09/politica/1533844195_287474.html></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O PPL defende para presidência, o escritor <b>João Goulart Fil</b>ho. O PSTU, <b>Vera Lucia</b> e o Democracia Cristã, <b>José Maria Eymael</b>. Ou seja, temos candidatos pra vários gostos e motivações.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, tirando algumas particularidades da cultura política nacional, pretendo aqui, para além de descrever o panorama, trazer algumas lições que podemos chamar à reflexão sobre esta quadra contemporânea, a luz de fatos que, direta ou indiretamente podem influenciar ou ilustrar na trama eleitoreira em questão.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Primeiro, destaco o fator Trump.</b> O presidente norte-americano foi eleito frente uma eleição muito disputada, tanto no âmbito interno de seu partido, quanto no enfrentamento a democrata Hillary Clinton.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Porém, aproveitando a emergência do conservadorismo, fez uma longa e agressiva campanha, e mesmo sem experiência política, enfrentou o ceticismo dos eleitores, muitas vezes com declarações polêmicas, Trump também conseguiu dividir opiniões nas redes sociais com discursos fáceis, nacionalistas e xenófobo. E assim, usando muito bem as regras do jogo eleitoral, tornou-se presidente dos EUA.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje, o governo Trump acumula uma série de contradições. Os princípios republicanos, tão caros aos norte-americanos vêm sendo desafiados pelo presidente. Além disso, seu governo não tem atendido as demandas econômicas necessárias, tampouco conseguiu resultados satisfatórios frente à crise que se instalou no país desde 2008, nem avançou na mediação dos conflitos raciais e o extremismo em relação à questão migratória que se amplia entre os(as) estadunidenses.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Questões contemporâneas a "era Trump" não são desconhecidas e descontextualizadas ao Brasil. Dessa maneira, é válido ressaltar que, agendas semelhantes aos seus ideais, podem, se praticadas no país, acentuar as desigualdades, a miséria e os conflitos, principalmente no que tange as minorias.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDf8J90qeMlm8plygxDVOHpP1v5BQNF8KEaBvtoJ938e57TIrdpVF1cTqMhiwN_SjVF4NQy1atr0fFFdi-Lw3P8eWTCll4zG0VRM93hZvpreuejr8jjPWAt0CJbVwrXvp0HMOoOg/s1600/foto_1_CNN.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="619" data-original-width="1100" height="178" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDf8J90qeMlm8plygxDVOHpP1v5BQNF8KEaBvtoJ938e57TIrdpVF1cTqMhiwN_SjVF4NQy1atr0fFFdi-Lw3P8eWTCll4zG0VRM93hZvpreuejr8jjPWAt0CJbVwrXvp0HMOoOg/s320/foto_1_CNN.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto:</b> CNN <https://edition.cnn.com/2018/09/05/politics/trump-approval-drop-midterms/index.html></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Segundo ponto que analiso, refere-se a eleição ocorrida na França</b>, em 2017, quando o social democrata e centrista, Emmanuel Macron venceu no segundo turno, Marine Le Pen, representante da extrema-direita.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Na condição de presidente, Macron, analisado como a "novidade" na política, vem perdendo sua popularidade ao longo de seu mandato. A narrativa de fazer um governo diferente das práticas oriundas dos velhos partidos está longe de se materializar. Eleito com forte apoio dos setores centristas, hoje, já vem sendo chamado como o presidente dos ricos, devido a sua agenda conservadora, desmonte das políticas sociais e pela não recuperação do poder de compra da população.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Embora seja difícil surgir um "Macron à brasileira" , alerto, visto a experiência francesa, o perigo e a malícia presente nas entrelinhas da questão do "novo" , do "centro" e de como a extrema-direita é perigosa, haja vista o receio de vários franceses, na possível vitória de Le Pen.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Em terceiro lugar, trago aqui a nossa vizinha, Argentina</b>. Afundada em grandes crises cambiais e pendurada ao FMI, o presidente Maurício Macri, vem construindo o típico receituário da direita ultraliberal. Desmontou ministérios, aumentou a carga tributária e o juros, maximizando assim, a miséria e as desigualdades no país.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa maneira, percebendo a ascensão das narrativas neoliberais, custa nada prestar atenção como se dá essa agenda na prática. A Argentina nos mostra o quão desastrosa é.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxzHP3joL1f4Ee6cIoA7CpaKC2E-c0OmfrRWFuI_hn39Pcg5acJ1_NnvWAJ3a7FjWgK3ChtVlrxiEfKrBP-JM28O2Bb7qPJkPdwvGEz9_RxFLYabj5iSIY2JfabmF9f_nVkaVO-g/s1600/foto_1_VERMELHO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="525" data-original-width="930" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxzHP3joL1f4Ee6cIoA7CpaKC2E-c0OmfrRWFuI_hn39Pcg5acJ1_NnvWAJ3a7FjWgK3ChtVlrxiEfKrBP-JM28O2Bb7qPJkPdwvGEz9_RxFLYabj5iSIY2JfabmF9f_nVkaVO-g/s320/foto_1_VERMELHO.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto:</b> Vermelho <http://www.vermelho.org.br/noticia/314844-1></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>E por fim, trago a aqui as eleições no México</b> como elemento ao debate. Mas, não falo da vitória do candidato de esquerda, Andrés Manuel López Obrador, e sim, chamo atenção sobre o processo eleitoral mais violento da história do país.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desde 2017, quando o processo eleitoral foi iniciado, mais de 130 políticos foram assassinados, desses, 28 pré-candidatos e 20 candidatos à presidência. Ao que tudo indica o cenário de violência, se relaciona com a presença e influência do crime organizado na política mexicana.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E percebendo o clima de radicalização e conservadorismo no Brasil, principalmente a partir de 2013, com os movimentos que tomaram as ruas de várias capitais, e depois, culminaram-se em atos contrários ou favoráveis ao impeachment, acentuando um ambiente de divergência entre diversos setores, especialmente quando as pautas se relacionavam a questões como aborto, racismo, feminismo, homofobia, democracia, redução da maioridade penal, desarmamento etc. Vale o alerta que o clima está propenso ao ódio e a violência, e tais fatores podem, assim como no México, acarretar em um ambiente eleitoral desfavorável a qualquer regime democrático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZP2Ozkq2IxaiaeHk7Jo4gpQvbS-OPLm3g_Cu0Upye2jfPxHI9KCmFtGFl58iyWpBYQQVDaLeozI_3gUSd2VfBHwCntJTcWesZ9abYCFNtYXVLcf8BSnMSKgeBGlD4MN37yeyBHA/s1600/foto_2_el_pais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="654" data-original-width="980" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZP2Ozkq2IxaiaeHk7Jo4gpQvbS-OPLm3g_Cu0Upye2jfPxHI9KCmFtGFl58iyWpBYQQVDaLeozI_3gUSd2VfBHwCntJTcWesZ9abYCFNtYXVLcf8BSnMSKgeBGlD4MN37yeyBHA/s320/foto_2_el_pais.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Foto:</b> El País <https://brasil.elpais.com/brasil/2018/03/15/politica/1521080376_531337.html></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não podemos esquecer que fatos como o assassinato da vereadora Mariele Franco (PSOL) no Rio de Janeiro, os tiros contra a caravana do presidente Lula, no Rio Grande do Sul, a tentativa de homicídio a Jair Bolsonaro (PSL), em Minas Gerais e os tiros que alguns guardas municipais do Paraná deram em Renato Almeida Freitas Jr. (candidato a deputado estadual pelo PT) no Paraná, são elementos que direta ou indiretamente contribuem e se contextualizam com a radicalização e tensionamento político no Brasil.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Desta feita, percebendo a diversidade de narrativas, programas e agendas políticas apresentadas ao quadro eleitoral brasileiro, e analisando um pouco do cenário internacional, haja vista as recentes experiências nos processos sufragistas ocorridos nos Estados Unidos, França, México e Argentina, sempre caberão a reflexão sobre o que esperamos para os próximos quatro anos no Brasil, sabendo que todos esses fatos não se constituíram de maneira acidental ou desligada da conjuntura internacional.<br />
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-27587610640091406302018-05-26T11:47:00.000-03:002018-05-26T12:07:19.177-03:00NOTA DO PCdoB SOBRE A PARALISAÇÃO DOS CAMINHONEIROS E O PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
O agravamento da crise política, econômica e social vivida no Brasil é consequência direta das medidas perversas implementadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer (MDB) e apoiadas pelo consórcio golpista. Os dois anos de governo do atual mandatário colocaram o país à deriva e a beira de um colapso de graves consequências.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A alta no preço dos combustíveis é o mais novo capítulo do fracasso das medidas ultraliberais. A “equipe econômica dos sonhos” do mercado, tem levado o brasileiro a viver um prolongado pesadelo. Desde a implementação da malfadada “nova política de preços da Petrobras”, em vigência desde outubro de 2016, o preço do diesel foi reajustado 121 vezes. O aumento do preço atinge também a gasolina e o gás de cozinha. O botijão de gás de 13kg era comercializado em média a R$ 50,00 em maio de 2016, hoje passa dos R$70,00 e em algumas cidades ultrapassa o valor de 100 reais. As consequências são trágicas e quem paga o preço é o povo, especialmente os mais pobres. No intervalo de dois anos, segundo dados do IBGE, mais de 1,2 milhão de famílias passaram a usar lenha para cozinhar.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A atual política de preços implementada pela direção da Petrobras deixa o país à mercê dos interesses dos grandes acionistas privados, que buscam a elevação a qualquer custo do valor de mercado da estatal para atender aos seus próprios interesses, em detrimento do abastecimento de combustíveis a preços razoáveis, função principal da Petrobras.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além de abrir mão do controle do preço dos combustíveis o governo Temer e gestão de Pedro Parente fragilizam a Petrobras a aumentam a dependência do Brasil para a importação de derivados do petróleo, ao reduzir a produção das refinarias nacionais. O Brasil tem grande capacidade de produção de petróleo, mas a política criminosa de Temer e Parente provocou o aumento da exportação do óleo cru e a elevação da importação de seus derivados.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A greve dos caminhoneiros contra os preços exorbitantes dos combustíveis expressa uma reivindicação justa e encontra apoio popular. A lógica fiscalista do atual governo deve ser derrotada, em benefício de uma solução política e imediata para as reivindicações.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O PCdoB conclama sua militância a um estado de alerta e mobilização. Nesse momento é imperativo a construção de diálogos entre as Centrais Sindicais, os sindicatos dos caminhoneiros e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo no sentido de buscar soluções no terreno da mobilização popular e da democracia política.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sem apresentar medidas efetivas para atender às reivindicações e resolver a crise, o governo recorre mais uma vez ao uso da força, no caso, a das forças armadas, que acabam tendo o seu papel distorcido e vulgarizado. Isso pode agravar o problema ao invés de soluciona-lo.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Defendemos a revogação da atual política de preços da Petrobras, a demissão imediata de Pedro Parente da presidência da estatal e o fim da entrega do pré-sal às multinacionais. Defendemos ainda a retomada nos investimentos no setor de óleo e gás e especialmente a ampliação da capacidade de refino dos derivados do petróleo.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao mesmo tempo, refirmamos que a saída para atual crise no Brasil passa pelo fortalecimento da democracia com a garantia da realização de eleições livres e democráticas, onde o povo possa escolher livremente entre os candidatos e programas apresentados.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
25 de maio de 2018,
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Luciana Santos, presidente nacional do PCdoB.
</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Manuela d’Ávila, pré-candidata a presidência da República pelo PCdoB.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<b><span style="font-size: x-small;">FONTE: PCdoB</span></b><br />
<b><span style="font-size: x-small;"><br /></span></b>
<div style="-webkit-text-stroke-width: 0px; background-color: white; color: black; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: center; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-4739462530762615732018-05-25T20:03:00.001-03:002018-05-26T09:17:27.800-03:00CONSIDERAÇÕES SOBRE A LUTA TRAVADA PELOS (AS) CAMINHONEIROS (AS) E A POLÍTICA NACIONAL<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmT7N7VGHB0Ff4EVaAGwPefkIclJ4xarBt3xbKDqRIfHCI47spaS-mSoeorGI5kQVA94kFk0xaI0WPKGbWWlw3nUzYCNGIwjQCfoanH5YsHOkDH5KA-_QM9TG7irfLnbbtgABxyQ/s1600/blog2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="750" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmT7N7VGHB0Ff4EVaAGwPefkIclJ4xarBt3xbKDqRIfHCI47spaS-mSoeorGI5kQVA94kFk0xaI0WPKGbWWlw3nUzYCNGIwjQCfoanH5YsHOkDH5KA-_QM9TG7irfLnbbtgABxyQ/s200/blog2+%25281%2529.jpg" width="200" /></a></div>
Os últimos dias não tem sido fáceis para o povo, que vem acompanhando atentamente, pelas diferentes mídias, as atualizações da greve dos (as) caminhoneiros(as) e empresas de transportes rodoviários de carga, junto as suas entidades representativas.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos aqui um fato complexo e profundo, que se enquadra a um contexto de incertezas políticas, instabilidades institucionais e disputas ideológicas. No entanto, é preciso tomar muito cuidado na análise desta greve, evitando assim, a diminuição de sua relevância ou enxergando pautas inexistentes no movimento.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O certo é que, as mobilizações descortinaram várias contradições existentes no Brasil, da predominância e dependência da malha rodoviária para o escoamento da produção, a equivocada política de preços dos combustíveis e desmonte da Petrobrás, ambas as situações encaminhadas pelo atual presidente da estatal, Pedro Parente.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, também agregamos a discussão, a carga tributária que recai sobre o preço dos combustíveis. Diante disso, deixo algumas observações que podem contribuir de forma mais qualificada com o debate.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Primeiro, é fundamental que, antes de tudo, nos apropriemos da pauta de reivindicação, identificando duas questões, os atores envolvidos na greve e o quadro atual das negociações. É importante salientar isso, para que possamos perceber quais são interesses que estão postos em mesa.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Até o momento, percebemos um avanço, nos seguintrs pontos: diminuição da tributação imposta as empresas de transportes rodoviários de carga, redução do preço do óleo diesel, isenção de tarifas nas rodovias e contratação de transportes rodoviários pela Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), com dispensa de licitação etc.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É válido ressaltar que, o acordo firmado em mesa, na última quinta-feira (24), não foi acatado pelas maioria das entidades representativas, sendo aceita apenas pelas organizações minoritárias que compõem o movimento grevista e entidades patronais.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Segundo, precisamos visualizar na greve dos caminhoneiros, um momento fértil para ampliarmos as denúncias contra a atual política de preço dos combustíveis, que só atende aos interesses internacionais, pois aumentam as importações, sobretudo dos Estados Unidos, enfraquece nossas refinarias e contribui para um dos piores desfechos para a economia nacional, o desmonte e a privatização da Petrobrás.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Válidas foram as críticas proferidas pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás – AEPET (http://www.aepet.org.br/) sobre esta questão, como também a posição da pré-candidata à presidência, Manuela D´Ávila (PCdoB), que enquadra o movimento paredista e a crise dos combustíveis a mais um capítulo do golpe de 2016 e desmonte da democracia no país.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Além disso, Manu faz a defesa da demissão de Pedro Parente, suspensão da política de reajuste automático dos preços dos combustíveis, alinhadas ao mercado financeiro internacional, e fim da entrega do pré-sal às multinacionais.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cabe também uma terceira atenção, a questão tributária. Incide sobre o preço dos combustíveis uma significativa carga de impostos. Segundo a Petrobrás, o valor da gasolina se deu, em maio, na seguinte proporção: 32% custos da própria estatal, 29% impostos estaduais (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS), 16% impostos da União (Cide, PIS/Pasep e Cofins), 11% etanol adicionado à gasolina e 12% distribuição e revenda.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Reivindicar a redução dos tributos é de fato uma pauta importante, mas nas entrelinhas desse debate, habita muita malícia. Ora, precisamos de uma reforma tributária, mas que essas mudanças não enfraqueçam o Estado, pois falar em menos impostos significa diminuição do recolhimento de recursos que são alocados nos nossos tão precários serviços públicos. Se o pouco que temos já não consegue suprir as demandas da população mais pobre e da classe trabalhadora em relação a saúde, educação, segurança, moradia, transportes etc. imagina se diminuirmos mais essa conta. Seria um caos.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A verdade é que a nossa defesa deve se basear na melhoria da administração dos recursos recolhidos com os impostos, para que esses custeiem os serviços públicos com qualidade, e que os cortes orçamentários, sejam nos gastos direcionados aos que menos precisam.. Ou seja, reduzir o Estado para aqueles que, teoricamente não necessitam, isto é, os ricos. E esse caminho se percorre através de uma reforma que, por exemplo, tribute as grandes fortunas, ou na diminuição dos gastos com a agiotagem fiscal, sobretudo no pagamento dos juros da dívida publica para os setores rentistas.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por fim, vale salientar que o movimento dos caminhoneiros e empresas de transportes rodoviários de cargas, por ter uma abrangência nacional e ampla, cabe muitas interpretações e análises das mais variadas correntes de opinião. Ou seja, dentro da greve podemos encontrar uma gama de significados, do “Fora Temer” a grita por intervenção militar (opinião que pode ganhar força, após a mobilização das forças armadas pela presidência da república a fim de conter a luta).
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Obviamente, como disse Marcelino da Rocha, presidente da FITMETAL (http://fitmetal.org.br/), “reduzir a greve dos caminhoneiros a uma ofensiva essencialmente patronal – tratá-la unilateralmente como um locaute – é um desserviço”. Contudo, é preciso termos cuidados na leitura a tal momento, pois, independente dos olhares, estamos diante de um fato complexo e polissêmico, ou seja, o concreto é que este movimento paredista se contextualiza, para o bem ou para mal, a mais uma página do golpe de 2016 e a ampliação do quadro de incertezas frente aos rumos da nação.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-7697943001227418072018-05-23T19:35:00.002-03:002018-05-23T19:37:14.618-03:00OS COMUNISTAS E O ENFRENTAMENTO À NOVA TRANSIÇÃO DO CAPITALISMO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por Wallace Melo Barbosa*</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixOR7gXk9_ekH62vb8Y34zyxyFh-5GkNH9ISiaNZtOhbDtIMa3J55X5MgvHW-kjuS_9GHHTCrxDxsVaxkjXiY8Q93NpvPhHRdOpluv9zURVRC-LMX6rfupEtmmBBnFV_HrKlbkJA/s1600/blog2+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="652" data-original-width="750" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixOR7gXk9_ekH62vb8Y34zyxyFh-5GkNH9ISiaNZtOhbDtIMa3J55X5MgvHW-kjuS_9GHHTCrxDxsVaxkjXiY8Q93NpvPhHRdOpluv9zURVRC-LMX6rfupEtmmBBnFV_HrKlbkJA/s320/blog2+%25281%2529.jpg" width="320" /></a></div>
A atual quadra política que o país atravessa se alinha diretamente ao atual contexto da economia mundial, visto a crise do sistema capitalista, iniciada entre os anos de 2007 e 2008, além das mudanças geopolíticas ocorridas nos polos de poder, com destaque na ascensão das economias voltadas mais ao eixo-oriental, sobretudo a China Socialista e a Rússia, em contraposição à hegemonia norte-americana.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, o processo de multipolarização do poder e o surgimento de novas potências econômicas localizadas na periferia do mundo, se insere dentro de uma longa e turbulenta transformação no eixo da produção e do capitalismo global, que se estabelece, principalmente, por meio financeirização econômica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, este artigo trás ao conjunto de discussões acerca da atual conjuntura política nacional e internacional um conjunto de reflexões e formulações sobre o momento, indagando sobre o papel dos comunistas no enfrentamento de uma ordem de transição que, marcada pelo dominio de uma fração da burguesia (banqueiros), e que vem moldando e ordenando o mundo a partir da lógica do rentismo, juros e da produção fictícia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, para dar cabo a esse conjunto de transformações, essa fração da burguesia precisa dominar as estruturas do Estado, independente se o caminho for por rotas não-democráticas ou antipopulares, a fim de consolidar um conjunto de reformas estruturadoras, adaptando os países a essa nova ordem planetária. E no Brasil a situação não seria diferente. Assim, o país e o mundo se encontram em um processo de transição do capitalismo, e as reformas ultimamente apresentadas são instrumentos desse processo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como enfrentar, resistir e inverter essas mudanças? Qual o papel dos comunistas nesse processo? Temos aqui algumas questões pertinentes ao debate, uma vez que pretendemos, de uma maneira mais ampla, trazer contribuições e ideias sobre a atual conjuntura, sobretudo à luz do 14º Congresso do Partido Comunista do Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa maneira, vamos primeiramente transcorrer por uma discussão acerca de como é apreendido o fenômeno da transição, dentro da teoria de Marx e Lênin, a fim de compreender sobre a relevância dessa categoria para o entendimento dos fatos históricos, como também na própria luta política. E posteriormente, faremos uma breve discussão sobre as idéias de transição, à luz do Programa Socialista para o Brasil, documento construído e apresentado ao país, pelo PCdoB em 2009, a fim de compreender o momento atual, e as condições de se efetivar uma passagem de um patamar social, econômico e político para outro no Brasil. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Um breve debate sobre a transição</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com Hector Bonoit, a questão da transição é percebida na teoria marxista, tomando por base três sentidos; o primeiro consiste no que diz respeito aos caminhos percorridos, na égide do sistema capitalista, pela classe proletária, a fim de uma tomada revolucionária do poder e hegemonia do Estado. Numa segunda percepção, a transição seria o período de acúmulos políticos, pós-tomada do Estado pelo proletariado, tendo em vista a construção do socialismo e a iniciada jornada histórica para o comunismo. E por fim, numa terceira perspectiva, diz respeito às transformações ocorridas no momento de esgotamento de um determinado modo de produção e surgimento de um novo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesses três sentidos, fica evidente que para além do entendimento das leis que regem o capitalismo, a preocupação de Marx também era a de construir um entendimento sobre os fatores que transformam esse sistema. E nesse processo, Marx chama atenção principalmente quando indica que um dos momentos mais relevantes para a percepção das transições se estabelece quando há mudanças gradativas e temporais, nas formas de apropriação das forças produtivas, fator esse que implica em novas relações de produção (na esfera estrutural e superestrutural).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels apontam com muito didatismo esse processo, quando dissertam sobre a desfragmentação do feudalismo e ascensão gradual da burguesia, a partir de um somatório de processos, cujo resultado seria a consolidação do capitalismo e estabelecimento enquanto classe hegemônica. Vejamos o que os autores falaram no texto citado:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote>
</blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Cada etapa da evolução percorrida pela burguesia era acompanhada de um progresso político correspondente. Classe oprimida pelo despotismo feudal, associação armada administrando-se a si própria na comuna aqui, República urbana independente, ali, terceiro estado, tributário da monarquia; depois, durante o período manufatureiro, contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política exclusiva no Estado representativo moderno. O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa (MARX, ENGELS, p.5-6, 2010).</blockquote>
<br /></div>
Reflexões sobre os processos históricos e as transições são percebidas ao longo de vários outros textos e obras de Marx e Engels, bem como na vasta literatura de autores marxistas, uma vez que, o entendimento da transição, tendo em vista seus processos, leis e realidade objetiva, de fato é um elemento singular para a compreensão e a materialização de um novo modo de produção. <br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Para Madalena Guasco, “a transição exige análise permanente que determine, na complexidade da realidade, os caminhos de ação consciente e vá abrindo e fortalecendo as possibilidades de construção de um novo projeto para um país, em meio a tendências contrárias a sua concretização“ (2002/2003, p. 53).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nesse esforço de entender a realidade concreta, haja vista a dialética das suas relações e das formas de dominação e apropriação do trabalho e da propriedade, o pensamento marxista estabelece a importância para o processo de transição, sobretudo no que tange a construção do comunismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Gramsci (2013) já fazia essa definição, quando explicava sobre a natureza do Estado Socialista, que segundo o filósofo, seria o “Estado responsável pela transição, na intenção de suprimir a concorrência, a propriedade privada, as classes e as economias nacionais. Contudo, tais concepções, pelo menos no entendimento marxista não se estabelece de maneira rápida, prática ou apenas após um doloroso processo revolucionário. A transição é uma construção dada à luz do tempo histórico e da realidade concreta. O próprio Lênin demonstrou isso, quando, ao implementar um capitalismo de Estado na Rússia pós-revolução bolchevique demonstrava que, enquanto o socialismo não se estabelecesse objetivamente, e o país permanecesse pautada pela pequena produção camponesa e um predomínio de valores pequeno-burguês, não haveria desenvolvimento das forças produtivas, principalmente na questão industrial, contabilidade fiscal e incorporação da ciência e da técnica. Por isso que nesse período (de transição), vários setores das elites empresariais e até mesmo ex-proprietários foram incorporados na administração das empresas estatais (DEL ROYO, 2007 p.77).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para Lênin, a questão da transição se torna relevante, simplesmente pelo fato de haver, dentro de uma mesma arena econômica e política, uma pluralidade de concepções que são contemporâneas, e o ajuste ou agrupamento dessas concepções dentro de um projeto socialista, necessita muita análise, recuos e acúmulos de forças. No caso da Rússia, a transição, na perspectiva leninistas, nos obriga de certa maneira reconhecer que naquele país haviam elementos ligados a economia camponesa, patriarcado, pequena produção de cunho mercantil, capitalismo privado, capitalismo de Estado e socialismo. Ou seja, habitavam naquele território uma gama de relações de produção, concepções e projetos de nação. Construir o socialismo não seria algo fácil e instantâneo, ou automático pelas vias revolucionárias, era preciso estabelecer o controle e a aliança com os outros setores, mesmo que antagônicos, mas estratégicos. Principalmente pelo fato de que, segundo Lênin:<br />
<br /></div>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
O socialismo é inconcebível sem a grande técnica capitalista construída segundo a última palavra da ciência moderna, sem uma organização estatal planificada que submeta dezenas de milhões de pessoas a mais rigorosa observância de uma norma única na produção e distribuição de produtos (LÊNIN, 2013 p.4).</blockquote>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Daí a importância das etapas transitórias, haja vista que é preciso moldar, adaptar ou construir as condições objetivas, materiais e superestruturais nacessárias ao socialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E nesse momento de transformações, onde as permanecias co-existem com as rupturas, cabe à classe proletária, orientada pelo Partido, construir novas instituições políticas, econômicas e até mesmo culturais e ideológicas, cujo o conteúdo se estabeleça a partir do socialismo, e dessa maneira, construir as possibilidades para a construção de uma sociedade comunista. Nesse momento, a presença e o domínio do Estado é fundamental a todo e qualquer projeto de Estado, pois sem ele, não há condições de se estabelecer essas transformações graduais.</div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>As reformas estruturantes e a transição ao Socialismo no Brasil: uma mensagem do PCdoB</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No que diz respeito à importância da transição para análise e atuação política sobre a realidade, o PCdoB se consolidou, ao longo de sua história, como uma corrente de opinião que, na luta pela construção do socialismo, mobilizou um grande esforço intelectual para formular acerca dos processos de transformações e rupturas no Brasil, valorizando, sobretudo a questão nacional. O partido entende que a investigação sobre a formação e estruturas da sociedade brasileira, bem como a necessidade de rompimento com a idéia de que uma nação socialista se constrói a partir de um receituário único e linear, são questões importantes em suas formulações. “Não há modelo único de revolução e edificação do socialismo, mas sim uma diversidade de caminhos e modos na conquista do objetivo. Modelo único de socialismo é uma deturpação da teoria revolucionária” (SORRENTINO, 2012).</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em seu Programa Socialista, o partido aponta que o socialismo no país se efetiva pela questão nacional, “precisamos desvendar o Brasil, o que implica fazer uma análise concreta da realidade concreta, conforme os preceitos de Vladmir Lênin”, afirma Luis Fernandes (2009), uma vez que, “sempre que ele (o partido) retirou do centro a questão nacional sofreu a pior das derrotas que um partido pode sofrer” (FERNANDES, 2009) e por outro lado, “nos períodos em que os comunistas brasileiros souberam trazer a questão nacional para o centro da sua ação política conseguiram disputar a hegemonia da sociedade brasileira e ganhar relevância” (FERNANDES, 2009).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa questão, de fato não é menor, tampouco secundária para a atuação dos comunistas, uma vez que, é na intenção de entender a realidade histórica do país, percebendo a efetivação de seus ciclos políticos e econômicos e observando as transições e rupturas presentes nesse processo, vamos ter uma compreensão mais nítida dos fatos e daí, alinhar, junto à teoria marxista, as importantes e necessárias concepções que alimentarão a construção do socialismo com a “cara do Brasil”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em 2009, após aprovação do documento intitulado de Programa Socialista para o Brasil, em seu 12º congresso, o PCdoB apresenta uma rica análise sobre a realidade brasileira, trazendo a discussão novamente sobre a questão nacional, tendo em vista o seu entendimento, para que, na consolidação da teoria revolucionária marxista-leninista, apontarmos os rumos da transição ao socialismo.
No texto, o partido procura entender a nossa história, por meio dos ciclos civilizacionais, partindo inicialmente da formação do povo, da nação e do Estado brasileiro, tendo em vista a compreensão de questões como a guerra contra os holandeses, que foi empreendida no nordeste durante o século XVII a; Inconfidência Mineira (1789); Conjuração Baiana (1798); a Revolução Pernambucana de 1817; Confederação do Equador (1824) e no culminante processo de independência, valorizando, sobretudo as lutas sociais travadas e a construção dessa ruptura com a ordem colonial. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sobre a independência, o Novo Programa Socialista para o Brasil faz as seguintes considerações:
<br />
<blockquote class="tr_bq">
Ao contrário do que proclama a historiografia oficial, não foi uma doação da Metrópole portuguesa, e sim das jornadas populares de Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, e nos campos de batalha na Bahia, Maranhão e Piauí. [...] O processo da Independência do Brasil, passa pelo episódio do 7 de setembro de 1822, mas vem de muito antes e vai até muito depois, com destaque para o 2 de julho de 1823 da Bahia (2009, p. 12).
</blockquote>
</div>
</div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda presente no primeiro ciclo civilizacional, o partido faz importantes reflexões sobre o predomínio do conservadorismo nas estruturas econômicas, jurídicas e políticas do recente Estado brasileiro, o processo de Abolição da Escravatura (também como produto de um conjunto de lutas e contestações percebidas no seio do povo brasileiro e de uma intelectualidade vanguardista) e por fim, a Proclamação da República em 1889.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Todos esses entendimentos são relevantes para a compreensão das raízes históricas da nação, perceber as causas, consequências e desdobramentos das rupturas e transformações ocorridas e assim alinhar com a teoria e luta política da contemporaneidade, haja vista a construção do socialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dando continuidade a sua análise histórica, o PCdoB entende que tivemos também um segundo ciclo civilizacional. Esse se deu a partir da consolidação de um Estado “nacional-desenvolvimentista”, iniciado a partir dos movimentos de 1930, que, liderados por Getúlio Vargas, interrompeu o ciclo hegemônico das oligarquias. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse contexto, há uma análise sobre os fatores antecedentes à Revolução de 1930, que direta e indiretamente contribuíram para a construção de um novo ciclo em nossa história. Aqui, o partido pontuou sobre a relevância do movimento tenentista, a Coluna Prestes, a Semana de Arte Moderna e a fundação do Partido Comunista em 1922, além do conjunto de lutas operárias do início do século passado. </div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Há destaque para o fato do desenvolvimento das estruturas capitalistas no Brasil, embora tardia, deformada, desigual, sob dominação imperialista e ainda alicerçado nas estruturas conservadoras dos séculos anteriores, principalmente no que diz respeito à questão do latifúndio. Dentro desse ciclo, também se encontra presente o golpe militar de 1964 e os 21 anos de ditadura no Brasil, o domínio neoliberal, após a redemocratização e as vitórias de Lula nas eleições presidenciais de 2002 e 2006.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É válido ressaltar que, esse exercício intelectual de análises, apresentadas pelo Programa Socialista para o Brasil, não foi apenas uma simples compilação de fatos históricos para fins de entendimento, apenas de nossa história, pelo contrário, os estudos sobre a questão nacional, de fato, tiveram por finalidade, a compreensão mais apurada do país, tendo em vista a necessidade de apreender os mais importantes elementos que fundamentarão a teoria revolucionária dos comunistas para a construção de um processo político que levaria o país e seu povo a um novo patamar, a um outro ciclo, a no Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento, um caminho brasileiro rumo ao socialismo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para empreender esse processo de transformações é preciso um programa que conclame o socialismo como rumo, mas que se estabeleça a luz da teoria política, ao mesmo tempo em que sintonizada com a realidade histórica do país. E assim, o PCdoB apresentou o Programa Socialista para o Brasil, tendo por objetivo, “a transição do capitalismo ao socialismo nas condições do Brasil e do mundo contemporâneo” (PCdoB, 2009 p.20).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, em vista o esgotamento histórico do capitalismo, haja vista os conflitos entre as potências imperialistas, as crises, superexploração do trabalho e da violência, o socialismo tornou-se uma necessidade humana e social. Dessa maneira é fundamental que sejam construídas as condições políticas, materiais e objetivas para que as nações estabeleçam seus caminhos ao socialismo. </div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E frente a esse desafio,</div>
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
O presente Programa do PCdoB não trata da construção geral do socialismo, mas da transição preliminar do capitalismo para o socialismo. Traça o caminho, segundo a realidade atual, para reunir as condições políticas e orgânicas da transição. A questão essencial, e o ponto de partida para a transição, é a conquista do poder político estatal pelos trabalhadores da cidade e do campo. Este triunfo exige o protagonizou da classe trabalhadora. Papel que requer elevação de sua unidade e de sua consciência no plano político e social e apoio de seus aliados. O leque de alianças abarca os demais setores das massas populares urbanas e rurais, as camadas médias, a intelectualidade progressista, os empresários pequenos e médios, e aqueles que se dedicam à produção e defendem a soberania da Nação. A participação da juventude e das mulheres é fator destacado para a vitória deste objetivo (PCdoB, 24, 2009)</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Diante do tal programa, o PCdoB elenca um conjunto de táticas que irão contribuir para a construção de uma transição para o socialismo no Brasil. Ações de caráter militante, institucional e dentro do âmbito da disputa de idéias e da hegemonia são pontuadas no documento enquanto elementos essenciais para a efetivação de seu conteúdo programático.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse sentido, merece destaque um ponto que os comunistas também apontam como relevantes para a transição ao socialismo, as reformas estruturantes. Na concepção do PCdoB, seria preciso estabelecer um conjunto de reformas articuladas que orientem a ação política, a fim de fazer uma contraposição às estruturas e obstáculos conservadores enraizados na economia e na política brasileira. Essas reformas são estratégicas e fortalecem as condições necessárias ao programa socialista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O programa defende as seguintes reformas: educacional, tributária, política, agrária, urbana, das comunicações, além de apontar como relevante o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, seguridade social e segurança pública. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ao destacarmos essa questão das reformas enquanto elementos presentes no Programa Socialista para o Brasil, e sem querer focar ou estabelecer uma discussão mais aprofundada sobre cada uma delas, chamamos atenção para o fato de que são ações essenciais para qualquer processo transitório, seja para a construção do socialismo ou de outro ciclo econômico ou modo de produção. E dentro de um país, onde sua história é marcada por um processo de mudanças graduais dentro de um cenário de rupturas e permanências ou do que Lênin estabelece como via prussiana de desenvolvimento, qualquer programa político apresentado ao país, deve levar em consideração, pelo menos a questão da consolidação de reformulação estruturais, independente de seu conteúdo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Para os comunistas, a conquista da hegemonia da sociedade, principalmente dentro do seio da classe trabalhadora é um dos caminhos que devem ser percorridos, seja por meio da luta de massa, com os movimentos sociais, seja pelo campo da intelectualidade, por meio das idéias, e também pelas vias institucionais, pelas entranhas do Estado. Essa última questão não é algo menor ou simples. Uma vez que, segundo o próprio Lênin, a questão do Estado deve está na ordem do dia das lutas da classe proletariada. É preciso, conquistar o poder estatal e transformá-lo (até mesmo na perspectiva de Lukács) numa arma de guerra contra a burguesia. Ele deve está em nossas discussões cotidianas, principalmente porque “a luta depois da conquista do poder estatal, torna-se apenas mais violenta (LUKÁCS, 2013, p.137). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É bem verdade que as reformas propostas pelo PCdoB não se materializaram e elas seriam elementos estratégicos para a condução o país a uma transição ao socialismo. E após o golpe de 2016, que retirou a presidenta Dilma Rousseff do poder, implementou uma nova agenda política, orientada, diga-se de passagem, pelo documento apresentado pelo PMDB, intitulado de Pontes para o Futuro, mas é válido destacar que, nessa nova conjuntura podemos observar que foram apresentadas uma série de reformas, essas, por sua vez, terriam a finalidade de conduzir o país a uma nova realidade econômica, política e social. Tudo isso está interligado a atual dinâmica do sistema capitalista internacional, e servem para criar condições, nesse sentido, para o país se adaptar aos novos padrões de produção, ou seja, conduzir o país à era da financeirização. Vejamos o que foi isso.</div>
<br /></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<b>O Brasil na transição à era da financeirização: o golpe e suas reformas</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-weight: 700;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
O capitalismo está em constante transformações, essas mutações são de sua própria natureza. Atualmente, ganha maior destaque a hegemonia das oligarquias financeiras sobre os processos de concentração e produção de riquezas, em detrimento a uma lógica produtivista do capital. As operações monetárias e as novas configurações das Bolsas de Valores fazem do fenômeno da financeirização o fenômeno central do sistema capitalista em todo mundo. Essa nova configuração apresenta consequências drásticas e comprometem o destino da própria civilização humana. Criam bolhas especulativas, desregulamenta os mercados financeiros e faz com que o capital circule livremente por todas as partes do planeta, colocando o juros no centro das relações econômicas, políticas e sociais. Os lucros não são reinvestidos na produção, tornam-se capitais especulativos no trilhonário mercado de ações e títulos públicos.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Essa grande loteria financeira, pautada pelos valores neoliberais impactam diretamente no mercado econômico mundial, a desregulamentação da economia modifica o conjunto das relações presentes no âmbito do trabalho. O capital dos bancos se sobrepõem à lógica produtiva das indústrias de bens e serviços e uma nova fração da burguesia assume o controle econômico do sistema capitalista e dos Estados Nacionais, estabelecendo vínculos promíscuos com os governos, chegando a geri-los a partir de seus bancos centrais ou instituições correlatas. E as principais consequências de todo esse jogo se dá pelo desmonte da estrutura do Estado, revogação das garantias e direitos sociais, privatizações dos setores econômicos estratégicos, flexibilização e terceirização das relações de trabalho e aumento expressivo da exploração e da produção de mais-valia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Visto essa nova arquitetura dos fluxos financeiros, que tem suas origens a partir do acordo de Bretton Woods e a expansão das atividades do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI), o Estado, nessa nova ordem mundial, é moldado para servir diretamente aos interesses da especulação financeira, relegando ao desenvolvimento nacional um papel secundário, e por sua vez, afetando a vida de milhares de pessoas, expondo uma maioria à periferia, desemprego, violência, falta de serviços públicos essenciais e à miséria.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas transformações na ordem econômica geram, sem dúvidas, implicações no âmbito social, modificando um conjunto de relações, tanto as de produção, quanto as sociais. Individualiza as pessoas, elimina a consciência coletiva e ataca, desconstrói, criminaliza ou desarticula as diversas formas de iniciativas ou articulações de caráter associativistas, principalmente as que detém um perfil classista, como os sindicatos ou partidos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
Gramsci já chamava atenção sobre o quanto, no processo de resistência e combate ao capitalismo, é importante a valorização do associativismo, dentro do movimento operário. Umas das formas mais ricas de estabelecer uma consciência de classe no seio dos(as) trabalhadores(as), numa perspectiva de “classe para si”. Para ele, “o princípio associativo e solidário torna-se essencial para classe trabalhadora, muda a psicologia e os costumes dos operários e camponeses” (2013, p.119). Ainda para o filósofo, “o associativismo pode e deve ser visto como o fato essencial da revolução proletária (2013, p.112).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dentro dessa perspectiva, observamos que a individualização da sociedade, enfraquecimento de um pensamento ou uma cultura coletiva faz parte do projeto de sociedade capitalista. Percebemos isso, tanto no desenvolvimento das relações de trabalho, onde o(a) trabalhador(a) se vê cada vez mais isolado e desprovidos de uma autopercepção classista, seja na própria democracia burguesa, que implementa o equívoco (evidentemente proposital) de que nossa maior forma de intervenção política no meio social se estabelece pelo voto e que ganha sempre o interesse da totalidade. </div>
<br /></div>
Sobre essa questão o próprio Lukács já fazia uma justa crítica, uma vez que, para ele, <br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
“ as pessoas não são indivíduos abstratos, cidadãos abstratos, átomos isolados do todo estatal, mas sim, sem exceção, são pessoas concretas, que assumem lugar determinado na produção social, que o seu ser social (que articula o seu pensamento etc.) é determinado por essa posição. A própria democracia da sociedade burguesa apaga essa articulação: ela liga diretamente o indivíduo abstrato com a – nesse contexto, também abstrata – totalidade estatal (2013. P.132,133).</blockquote>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dessa maneira, é evidente que combater o espírito coletivo, sobretudo a consciência de classe é um fator presente nos valores da sociedade burguesa. E à medida que o capitalismo toma proporções maiores, o espectro do individualismo se maximiza no âmbito das relações humanas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E dentro da era da financeirização, esse elemento ainda merece destaque, sobretudo quando percebemos esse movimento dentro das relações de trabalho e produção. Entretanto, adaptar a sociedade para uma nova percepção individual, a fim de adaptar as pessoas aos anseios do capital não é algo fácil, passivo ou tranquilo. Pois nesse caminho há transições, contradições, antagonismos e lutas de classes ( e até mesmo entre as frações de uma mesma classe).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ou seja, é preciso preparar uma transição para esse novo ciclo que se apresenta no seio do mundo capitalista, é necessário orientar as nações rumo à era da financeirização. E dentro dessa perspectiva, o Brasil também se tornou, após a concretização do golpe de Estado de 2016, um país que atualmente se encontra nesse estágio de transformações e reformas. Desde que os setores mais representativos do capital financeiro tomou de assalto o poder executivo, iniciamos no país uma agenda de retrocessos históricos, relegando ao país um quadro de desorganização econômica e desestabilização social. Os investimentos ao invés de serem direcionados à produção, são entregues ao rentismo, agiotagem fiscal e especulação financeira dos bancos privados. Uma política anti-indústrial, privatizadora, não produtivista e a serviço do imperialismo. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esse projeto de transição foi intitulado de “Uma ponte para o futuro”, que apresentado pelo PMDB, orienta as ações do presidente Michel Temer e aprofunda as contradições sociais e a miséria, estabelece um quadro político instável e imprevisível, institui um ceticismo e uma baixa autoestima no povo e cria condições para um ambiente pautado pela antipolítica, dificultando assim as mobilizações populares e enfraquecendo as organizações representativas, como os sindicatos, partidos de esquerda, entidades estudantis entre outras articulações associativistas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ainda nessa quadra, se estabelecem um conjunto de reformas estruturantes, contudo, suas finalidades não seriam, obviamente a condução ao socialismo, pelo contrário e muito distante disso, se estabelecem como meios que favorecem a adaptação do país à era da financeirização. As mudanças nas regras previdenciárias e trabalhistas são exemplos reais de que a individualização se estabelece com força total, no mundo do trabalho e da produção. Desprovido de um sindicato forte, com uma legislação trabalhista flexível e favorável aos interesses patronais, direitos previdenciários furtados, e dentro de um contexto de terceirização, precarização e trabalho intermitente, a classe trabalhadora se vê isolada, vulnerável e desarticulada. Busca por soluções que, no final, individualizam ainda mais as pessoas (previdência privada, empreendedorismo individual, “uberização”etc.), adaptando-as à era da financeirização, quase que obrigatoriamente e sem outras opções de saídas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante dessa perspectiva, como enfrentar e quais as tarefas impostas aos comunistas frente à transição que se apresenta no Brasil e no mundo? Como se estabelece a disputa pelo Estado e hegemonia política na sociedade brasileira? E por fim, e que contexto se orientam as lutas e o acúmulo de forças para uma nova transição ao socialismo no país? Obviamente que, ainda não temos respostas concretas ou finalizadas para essas questões, contudo, dentro do contexto da construção do 14º Congresso do Partido Comunista do Brasil, temos um espaço e um fórum importante para elucidar nossas idéias, reafirmar o programa socialista e construir o partido nesse ambiente de defesa estratégica.</div>
<br /></div>
<b>Os dias nos remetem à luta: breves considerações sobre a resolução política do 14º congresso do PCdoB
</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Frente a uma conjuntura nacional e internacional complexa, pautada por uma nova formatação geopolítica, haja vista o processo de multipolaridade da ordem mundial, grande concentração das riquezas e financeirização da economia, a partir do rentismo, especulação e emergência do imperialismo, exploração e militarização, o PCdoB constrói neste ano, o seu 14º congresso. Um momento que, remete ao conjunto dos militantes, dirigentes, filiados e simpatizantes do partido, um debate importante, visando principalmente a condução acertada da lutas e atuação partidária para os próximos anos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Vivenciamos uma devastadora política financeirista, a correlação de forças se estabelece de maneira desfavorável aos setores progressistas, de esquerda e revolucionários. No âmbito da atual crise do capitalismo e de sua nova configuração, presenciamos o fortalecimento de um “neoliberalismo em escala exponencial, com implicações devastadoras para as soberanias nacionais e os direitos dos trabalhadores, cujo nível de vida se degrada continuamente” (PCdoB, 2017, p. 2).</div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
De acordo com o comitê central do PCdoB:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
Os acontecimentos atuais revelam que os processos de transição no mundo não ocorrem nem transcorrerão de forma tranquila e pacífica. Presenciamos uma crescente agressividade da potência hegemônica e, por conta disto, uma perigosa corrida armamentista no mundo. Elemento essencial da situação internacional é a ofensiva do imperialismo estadunidense e seus aliados contra os direitos e a soberania dos povos, que implica golpes, intervenções e guerras, sempre resultando em violação da soberania, do direito internacional e ameaça aos direitos dos povos e à paz. A crise econômica e os conflitos geopolíticos têm resultado em impasses políticos e descrédito das corrompidas instituições que conformam a democracia sob a hegemonia do capital. Assiste-se no plano político, em escala global, ao desenvolvimento de uma onda conservadora, de direita e de cunho fascista (2017, p.3).
</blockquote>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
No Brasil, vivenciamos a derrota de um ciclo político iniciado após as eleições presidenciais de 2002, quando Lula e Dilma foram eleitos democraticamente à presidência. Um momento de grandes conquistas para o povo e avanços econômicos e sociais para o país, que gerou desenvolvimento, distribuição de renda e crescimento. Também foi um momento propício e com grande potencial de transição ao socialismo. Entretanto, esse caminho não foi concretizado. Por outro lado, vivenciamos um período marcado pela manutenção da estrutura econômica do Estado, estabelecimento de uma economia pautada no desenvolvimentismo, mas com fortes relações com os setores rentistas, debilidade na análise política, principalmente dentro do contexto das relações entre os movimentos sociais e a questão da governabilidade, alianças complexas com setores de direita, ilusão de classe, secundarização das lutas de idéias, erros pontuais, hegemonismo e falta de empenho ou vontade política para a realização de reformas estruturantes. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Fatores como esses, somado a uma outra quantidade de erros táticos e estratégicos, ampliaram as contradições internas dos governos petistas e favoreceram, direta e indiretamente o fortalecimento de uma oposição, dentro e fora do âmbito institucional. Uma trama previamente pensada e preparada, que contou com o apoio do Congresso Nacional, do poder judiciário, dos grandes meios de comunicação, empresariado, sem contar no apoio externo, que percebia o Brasil como uma importante nação, dentro das disputas geopolíticas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Consolidado o golpe, emerge no Brasil um ambiente desafiador que nos remete a questões do tipo: como ter saídas para a crise? E como o PCdoB pode tornar-se uma força política mais forte, e assim, ter um papel mais relevante, frente a essa quadra golpista que deixará feridas profundas para o povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E para estabelecer o debate acerca da conjuntura, o PCdoB apresenta uma série de formulações no documento de resolução política do seu 14º congresso, estabelecendo os seguintes nortes: oposição ao governo golpista; resistência e luta na intenção de derrotar as reformas impostas pelo governo Temer, realização de eleições e restabelecimento do Estado Democrático de Direito.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não há como negar, que esses caminhos e lutas não serão tranquilas, pelo contrário, exigirão muito de nossa organização, mobilização, disciplina, dedicação e militância. Para isso, os comunistas avaliam que o processo de reorganização tática dos diversos setores políticos, junto à construção de um ambiente que proporcione a acumulação de forças, valorizando, sobretudo as bandeiras mais agregadoras, seria um rumo acertado para iniciarmos uma jornada de resistência e ataque a hegemonia burguesa instalada. Ou seja, um projeto de desenvolvimento nacional, construído a partir de uma frente ampla, pautada pela unidade dos mais diversos setores e conduzida pelas forças de esquerda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
O PCdoB considera necessário conformar um bloco político histórico para constituir poderosa base social para Frente Ampla e nova maioria política para vencer nas urnas, na mobilização popular e na luta de idéias, em prol dos interesses do Brasil, do povo e da democracia. Apresenta, com base nisso, bandeiras agregadoras para coesionar a maioria da Nação, tendo por base seu Programa Socialista, mediante o caminho do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento. Seus pilares são a defesa da soberania nacional e da democracia; o desenvolvimento econômico com valorização do trabalho e diminuição das desigualdades sociais e regionais; a proteção do meio ambiente com desenvolvimento sustentável; e a integração com parceiros da América do Sul. Abarca as reformas estruturais democráticas do Estado nos sistemas político, jurídico, financeiro e tributário, além das reformas sociais na questão urbana, agrária, da saúde e da educação e, no plano da sociedade, a democratização dos meios de comunicação (PCdoB, 2017, p.14-15).</blockquote>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante dessa análise, o documento proposto pelo PCdoB orienta aos comunistas uma ação política mais organizada, que fortaleça o partido enquanto corrente de opinião e organização dos trabalhadores e trabalhadoras, relevando o destacado papel da unidade, frente o necessário acúmulo de forças. Nessa conjuntura, há uma valorização no debate sobre o fortalecimento dos comitês municipais, distritais e organizações de base do partido, fortalecimento e valorização dos quadros políticos e da identidade e ideologia partidária, e principalmente, assimilação plena do programa socialista para o Brasil.</div>
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: justify;">
A situação atual exige um Partido Comunista com identidade política e ideológica nítida e destacada, mediante a assimilação plena do Programa Socialista pelo coletivo partidário, para que o Programa seja de fato, e na prática, o guia maior na ação política e na estruturação do Partido. A identidade e a perspectiva políticas do PCdoB estão em sua ideologia, em seu Programa e em seu Estatuto, são o que diferencia o PCdoB dos demais partidos. Atualmente, o lugar político do PCdoB é ser uma força da esquerda consequente, patriótica e anti-imperialista, em luta pelo socialismo nas condições concretas do Brasil, impulsionadora e construtora da Frente Ampla, na luta que abra caminho para a superação da crise atual que vive o Brasil (PCdoB, 2017, p.16).</blockquote>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas considerações são relevantes e fortalecem as discussões sobre o enfrentamento à atual conjuntura política brasileira, uma vez que, mais que um necessário período de discussão sobre os rumos partidários, o 14º congresso do Partido Comunista do Brasil, se estabelece como um momento de grande profundidade para o debate sobre a luta de classes e a definição da tática da organização, na intenção de protagonizar a libertação nacional, por meio de um projeto de desenvolvimento para o país, pautado pela resistência à agenda devastadora imposta pelo neoliberalismo, a fim de criar condições para uma nova transição e condução da nação ao socialismo. Os dias nos remetem à luta por um Partido Comunista forte, hegemônico, de massas e preparado para os desafios da contemporaneidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<b>Considerações finais</b><br />
<div style="text-align: justify;">
A guisa de conclusões, podemos considerar que, diante de uma nova geopolítica apresentada ao mundo, vivenciamos um conjunto de transformações, principalmente no que diz respeito às novas formas de transações econômicas, que por sua vez, são amplamente orientadas pela especulação e pelo rápido fluxo de capitais em diversos espaços do planeta.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Essa era da financeirização vem modificando as relações de produção, desenvolvendo o neoliberalismo e implicando diversas mudanças nas estruturas do Estados Nacionais. Paralelo a isso, percebemos, diante de uma conjuntura multipolarizada, a ascensão de outras economias, principalmente no oriente, que disputam com os poderio norte-americano a hegemonia econômica mundial. Ou seja, a medida que os fluxos financeiros especulativos torna-se elemento central, as disputas entre os blocos de poder e as crises em diversos países vão compondo um cenário bastante instável em todos os continentes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diante disso, o Brasil entre outras nações, tornam-se estratégico, dentro desse contexto de disputa pela hegemonia mundial. E na medida em que a financeirização do capital vem se tornando o elemento central para o neoliberalismo, as estruturas jurídicas, políticas, sociais e estatais de diversos países vão sendo moldadas e adaptadas a essa nova conjuntura.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E frente a esse ambiente de transformações, multipolaridade e avanço das forças conservadoras, militaristas e neoliberais, os comunistas percebem que o atual momento político requer análise, organização e unidade ampla entre os diversos setores da sociedade, para além do campo da esquerda, diga-se de passagem, a fim de se consolidar um processo de acúmulo de forças visando o enfretamento às reformas instituídas pela direita, desde o golpe de 2016, que colocam o país nos rumos da era da financeirização.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesse contexto, o Partido Comunista do Brasil, apresenta ao conjunto da sua militância e nos diversos espaços que se faz presente, importantes considerações que balizam o debate dentro do seu 14º congresso. Levando a discussão a respeito do papel dos comunistas nesse período conturbado e de mudanças, dentro de um ambiente de defesa estratégica e a necessidade de fortalecer os espaços de convergência, além da organização, mobilização e unidade entre os vários setores, principalmente na consolidação de uma frente ampla que apresente ao povo brasileiro as saídas necessárias para construção de uma outra realidade política e econômica e amplie as possibilidades de um reordenamento tático, na intenção de reconduzir novamente o país às condições necessárias para a implementação de uma transição ao socialismo. Um desafio complexo, mas que exige paciência, análise e dedicação à causa revolucionária.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<b>Referências</b><br />
<br />
BENOIT, Hector. O conceito de transição de Marx ou receitas do futuro?, <b>"Marxismo, capitalismo e socialismo"</b>, Capítulo, ed. 1, Xamã, 2008;
<br />
FERNANDES, Luis. A centralidade da questão nacional na construção do socialismo brasileiro. IN: <b>Seminário Desvendar o Brasil, suas singularidades, contradições e potencialidades.</b> São Paulo: Anita Garibaldi, 2009;
<br />
GRAMSCI, Antonio. A conquista do Estado. In: PINHEIRO, Milton.; MARTORIANO, Luciano C. (Orgs). <b>Teoria e prática dos conselhos operários.</b> São Paulo, Expressão Popular, 2013;
<br />
LENIN, Vladimir Ilytch. <b>Sobre o imposto em espécie:</b> o significado da nova política e as suas condições. Recife: Vanguarda Classista, 2013;
<br />
LUKÁCS. Gyorgy. A conquista do Estado. In: PINHEIRO, Milton.; MARTORIANO, Luciano C. (Orgs). <b>Teoria e prática dos conselhos operários.</b> São Paulo, Expressão Popular, 2013;
<br />
MARX, K.; ENGELS, F. <b>Manifesto do Partido Comunista</b>. 9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010;
<br />
PCdoB. <b>Programa socialista para o Brasil.</b> São Paulo: PCdoB, 2009;
<br />
______. <b>Frente ampla</b>: novos rumos para o Brasil Democracia, soberania, desenvolvimento, progresso social. São Paulo: PCdoB, 2017;
<br />
PEIXOTO, Madalena Guasco. O entendimento dialético da transição. <b>Revista Princípios</b>, Ed.67, Nov/Dez/Jan, 2002-2003;
<br />
ROIO, Marcos Del. Lênin e a Transição Socialista. <b>Lutas & Resistências</b>, Londrina, n.3, v.2. 2007;
<br />
SORRENTINO, Walter. <b>Crise do marxismo, segundo o pensamento de João Amazonas</b>. Portal Vermelho, 2012. Disponível em: < http://www.vermelho.org.br/noticia/172218-1>. Acesso em: ago. 2017.
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><b>* Militante o PCdoB, mestre em ciências sociais, professor, diretor do Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco (SINPRO/PE), da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos Privados de Ensino do Nordeste (FITRAENE) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – Pernambuco (CTB/PE).</b></span><br />
<span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-3417074455946001932018-03-15T12:07:00.001-03:002018-03-15T12:17:32.057-03:00JOÃO PAULO E A HEGEMONIA DA PEQUENA POLÍTICA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihX87w6pvGH2lUsK0xIm85OKjImZYs_R4rup9XNLxKogybgaoOtC_EEAhZJyLCWTv9ADDT6hR1PaVRkSiQa6gBzZ5zK2A1fTRwKMSQUeWfm_-p3p1zO2Bmbh_bU6JENt1meFf1vw/s1600/JOAO+PAULO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="195" data-original-width="259" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihX87w6pvGH2lUsK0xIm85OKjImZYs_R4rup9XNLxKogybgaoOtC_EEAhZJyLCWTv9ADDT6hR1PaVRkSiQa6gBzZ5zK2A1fTRwKMSQUeWfm_-p3p1zO2Bmbh_bU6JENt1meFf1vw/s320/JOAO+PAULO.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto: Portal Leia Já</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Sobre o título da nota, informo que peguei emprestado de um texto de Carlos Nelson Coutinho que trata sobre a teoria gramsciana. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Contudo, a provocação do título, aqui nesse contexto, se estabelece por lamentar a notícia que li no jornal, sobre o afastamento do ex-prefeito do Recife, João Paulo, do Partido dos Trabalhadores (PT).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Tal lamento não aconteceria, se o afastamento do ex-prefeito se desse por meio de divergências de teor ideológico ou por motivações programáticas, porém, fiquei inquieto ao constatar que João Paulo se aparta de seu partido, devido, segundo a matéria lida, aos constantes ataques proferidos a sua imagem e história, alegando infidelidade ao PT, por grupos ligados a vereadora petista e pré-candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Avalio uma situação dessa com muito desânimo, pois vejo que a "pequena política", o pragmatismo e as coisas menores estão tomando espaço destacado nas discussões, em detrimento a questões mais amplas e importantes, sobretudo nessa quadra política que o país se encontra.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Cabe lembrar que em 2014, a própria Marília foi vítima de ataques a sua moral e imagem, inclusive com injúrias e frases ofensivas pintadas em alguns muros na cidade. Tudo por questões motivadas principalmente pelas disputas no interior do seu partido na época. Em 2016, a atual vereadora do Recife se filiou ao PT.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E hoje, em meio a uma rica discussão interna no PT Pernambuco, acerca da participação eleitoral no estado, ao invés dos grandes temas serem trazidos à baila para o debate militante, acontece o inverso, a opção ao expediente da pequena política de acusações e ataques (endereçados a João Paulo e ao senador Humberto Costa) ganha mais espaço, acarretando assim o afastamento do ex-prefeito às atividades partidárias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Pois bem, espero que os dirigentes do PT consigam reverter essa situação, pois perder um quadro como João Paulo, de fato é algo muito ruim. Mas isso é coisa para a militância petista avaliar, fico aqui apenas nos meus "pitacos".</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-15127138582011086002018-02-28T16:33:00.000-03:002018-03-01T09:46:20.956-03:0028 DE FEVEREIRO: NASCIMENTO DO PADRE JOÃO RIBEIRO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmFMkSl1gHN0pNJgUqA_s9VQK-vZY8eLoFigfrQVp6wvkZNRMRPzhypPBvvlEFIKLD94EM1mZCEfybIac1uviLhM9x84hjxqJ0AEVJqneUBPR61O5k6_6SduDsTmGyDZWwKrTmg/s1600/padrejoao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="491" data-original-width="800" height="196" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmFMkSl1gHN0pNJgUqA_s9VQK-vZY8eLoFigfrQVp6wvkZNRMRPzhypPBvvlEFIKLD94EM1mZCEfybIac1uviLhM9x84hjxqJ0AEVJqneUBPR61O5k6_6SduDsTmGyDZWwKrTmg/s320/padrejoao.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem: Diário de Pernambuco</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: justify;">
Mártir da gloriosa e bicentenária Revolução Pernambucana de 1817, o padre João Ribeiro nasceu em 1766, em Tracunhaém e teve uma vida marcada pelo sacerdócio religioso e ativismo político. Sem dúvidas, um dos heróis de nossa história.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Apaixonado pelas ideias de liberdade e estudioso da filosofia iluminista, tão divulgados na Europa e América, nos seculos XVIII e XIX, o padre João Ribeiro, foi filho de uma família de poucas posses e devotou seus estudos dentro da religião. Como sacerdote, foi auxiliar do Monsenhor Manuel Arruda Câmara e passou uma temporada em Lisboa, onde conheceu melhor as vanguardas políticas emergentes de seu tempo. No Brasil, trabalhou também como professor de desenho no Seminário de Olinda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Participou das reuniões no Areópago de Itambé - primeira loja maçônica em Pernambuco - se colocando, em vários momentos a serviço dos ideais de transformações, igualdade e liberdade na província. Era conhecido pelos ricos comerciantes e pobres trabalhadores, sua humildade e elevada sabedoria era, de fato, admirada por muitos.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Exímio porta-voz das bandeiras de independência política do país, o padre João Ribeiro foi um dos líderes e mentor intelectual da Revolução de 1817. Não só foi partícipe das lutas pela libertação colonial, como também teve participação no desenho da famosa bandeira de Pernambuco, que representava a época, um simbolo da liberdade, não somente de sua província, mas a de Rio Grande do Norte e Paraíba, que se faziam partes dos levantes republicanos no Nordeste.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sua morte ocorreu no dia 13 de maio de 1817, quando, ao se ver derrotado pelas tropas portuguesas, que vieram reprimir a Revolução, sobretudo com apoio da Bahia, na então batalha no engenho Trapiche, se enforcou na capela do engenho Paulista, também localizado em Olinda.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No entanto, para mostrar total retomada da província pernambucana, o vice-almirante Rodrigo Lobo, ordenou que o corpo do padre João Ribeiro fosse desenterrado, esquartejado e sua cabeça exposta à todos os pernambucanos, como símbolo da derrota dos revolucionários e intimidação a quem quisessem seguir passos semelhantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Atualmente, o túmulo do padre João Ribeiro está localizado na famosa igreja de Santa Isabel, localizada no centro de Paulista. O município também oficializou o dia de seu nascimento como feriado municipal.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
<br /></div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-31861399.post-23603872097895025602018-02-14T08:47:00.000-03:002018-02-16T09:19:49.136-03:00PARAÍSO DO TUIUTI: SAMBA ENREDO À ALTURA DA HISTÓRIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGR1Eg933eUubKsQvsEnbtLaV1_6s39M51H71A5l1U-i-NT_WfRy3u90AN88nmqb2pEd5BWGMCHWQNGzkpgGqVQY3YFOj1fwpBfc0AVUmyQq4fo_WPF7GY4tVHiftlgEvFE2WW2Q/s1600/20180212_153933.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="644" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGR1Eg933eUubKsQvsEnbtLaV1_6s39M51H71A5l1U-i-NT_WfRy3u90AN88nmqb2pEd5BWGMCHWQNGzkpgGqVQY3YFOj1fwpBfc0AVUmyQq4fo_WPF7GY4tVHiftlgEvFE2WW2Q/s320/20180212_153933.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Por Wallace Melo Barbosa</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
O desfile da G.R.E.S Paraíso do Tuiuti com o samba enredo, "Meu Deus, Meu Deus, Está Extinta a Escravidão?", foi histórica e respondeu a altura os anseios de grande parcela da população brasileira, sobretudo da classe trabalhadora.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O samba apresentou estrofes fortes e significativas, principalmente no âmbito da história contemporânea do Brasil.
</div>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
<i>"Senhor, eu não tenho a sua fé e nem tenho a sua cor; Tenho sangue avermelhado; O mesmo que escorre da ferida; Mostra que a vida se lamenta por nós dois; Mas falta em seu peito um coração... Ao me dar a escravidão e um prato de feijão com arroz" (TUIUTI, 2018).
</i></div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
As fortes críticas à escravidão no Brasil deu a tônica ao samba enredo, e nos momentos de evolução, o atual relevo politico do país foi pontuado pela escola, sobretudo, a partir do contexto do golpe de parlamentar e judiciário ocorrido em 2016 e das reformas instituídas por Temer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><br /></b></i></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>"Onde mora a senhora liberdade; Não tem ferro nem feitor"(TUIUTI, 2018)</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<i><b><br /></b></i></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54NKithnKvrLGx7FC6YQqfSMpnVAzl5AsUxPbZ-kGPvSUkuOoYqZaApYVIHYb6nikuuUoAi4CRXLgms2eY0iseQFZkucfQWHphFFzlC6GKWActoAomxO3sRkfMCL4ZBmlpVcjig/s1600/20180212_154119.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="737" data-original-width="553" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj54NKithnKvrLGx7FC6YQqfSMpnVAzl5AsUxPbZ-kGPvSUkuOoYqZaApYVIHYb6nikuuUoAi4CRXLgms2eY0iseQFZkucfQWHphFFzlC6GKWActoAomxO3sRkfMCL4ZBmlpVcjig/s320/20180212_154119.jpg" width="235" /></a><br />
<div style="text-align: justify;">
Um dos momentos mais marcantes do desfile se deu com a ala dos "manifestoches", que mostrou os famosos paneleiros que, manipulados pela mídia, foram usados para ajudar nos protestos que pediam o impeachment de Dilma.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O carro alegórico fez uma releitura de um navio negreiro, com alegorias que mostravam o presidente da República como um vampiro, acompanhado com os batedores de panela, trajados com camisa da seleção brasileira, com direito aos patinhos da Fiesp e as mãos manipuladoras da mídia golpista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A reforma trabalhista também foi criticada pela escola de samba. Na ala, "Guerreiros da CLT", a precarização e a revogação de grande parte do direito do trabalho, foi tocada pelas fantasias. Os gritos "Fora Temer" foram inevitáveis no sambódromo, deixando as equipes de comentaristas sem palavras em dados momentos do desfile.
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um desfile que, sem dúvidas, terá espaço privilegiado para nossa história de resistência e lutas. Que o exemplo do G.R.E.S Paraíso do Tuiuti se propague nos mais diversos espaços, e assim, acumulemos forças, a fim de superar essa página e construir um novo tempo.</div>
<div style="background-color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;">######################################################################################################################################################</span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "arial" , "tahoma" , "helvetica" , "freesans" , sans-serif; text-align: left;"><br /></span></div>
</div>
Wallace de Melo Gonçalves Barbosahttp://www.blogger.com/profile/07157713885633593101noreply@blogger.com0