quinta-feira, maio 23, 2013

PCdoB Discute Papel do Meio Ambiente no Desenvolvimento do País.


A 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente do PCdoB, que começou este sábado (18), em Brasília, debate a política ambiental da legenda. O secretário nacional do Meio Ambiente, Aldo Arantes, disse que o evento está relacionada ao 13º Congresso do PCdoB, convocado para novembro. A vice-presidenta do Partido, deputada Luciana Santos (PE), anunciou que o meio ambiente será tratado como questão estratégica no debate sobre o Projeto Nacional de Desenvolvimento que o PCdoB quer para o Brasil.

Todos os palestrantes na abertura do evento, no período da manhã, destacaram a necessidade de a esquerda enfrentar o debate sobre o meio ambiente com os setores conservadores da sociedade que se apropriam do tema como se possuíssem a solução para os problemas gerados no meio ambiente com o crescimento econômico do país.

“No embate ideológico que travamos com os setores conservadores, a direita se posiciona como se nós não tivéssemos identidade com os desafios do desenvolvimento do país”, avalia a líder comunista. Ela diz que nos últimos anos essa discussão foi aprofundada e agora essas bandeiras serão transformadas em luta política, para não ser indevidamente apropriada pelos conservadores. Ela participou do evento representando o presidente nacional, Renato Rabelo, que não pode comparecer.

Luciana falou sobre a decisão da direção nacional do Partido de fazer valer o processo de convencimento dos seus militantes e filiados para dar dimensão correta a essa luta. “Ela se rebate nas lutas sociais que travamos no nosso dia a dia”, disse, lembrando a contribuição do PCdoB neste setor na discussão, elaboração e aprovação do Código Florestal conduzido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). “Aldo Rebelo conseguiu uma legislação mais avançada do mundo. O Brasil é o único país do mundo que tem reserva legal, o que demonstra a preocupação com os biomas porque temos a maior diversidade de biomas”, afirmou Luciana.

“Temos que agregar outros setores produtivos, mas temos que nos orgulhar do nosso potencial de produção agrícola. No Congresso Nacional do Partido, em novembro, vamos inserir o debate sobre meio ambiente na centralidade das preocupações e atuação do Partido. Temos que contribuir para que esse nosso patrimônio que é o nosso meio ambiente seja fortalecido, e afastar a ideia de que existe dicotomia com o meio ambiente”, explica a parlamenta, explicando que “dicotomia nós só temos com o capitalismo, que é cruel e deve ser combatido”, disse Luciana.

Pensamento Marxista:
Para Aldo Arantes, o imperialismo tem usado a questão ambiental para impedir a libertação dos povos, o que torna necessário jogar papel para construir pensamento marxista sobre essa questão e fazer interação com juventude, trabalhadores e demais setores envolvidos nessa questão.

Além do 13º Congresso do PCdoB, este ano será realizada a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, convocada pelo governo federal, cujo tema central é a questão dos resíduos sólidos, mas Aldo Arantes acredita que em ano pré-eleitoral, a discussão será ampla e terá chegado o momento de se a fazer luta política ideológica para construir pensamento de esquerda nesse setor em que a direita ganhava terreno.

Ele disse que nos dois eventos – 13º Congresso do PCdoB e 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, do governo federal -, o Partido vai estar empenhado em fazer a discussão do meio ambiente sob a perspectiva de futuro e modernidade do país. “O caminho mais curto para o socialismo e o aprofundamento do socialismo é a progressão das conquistas democráticas. Por isso, o PCdoB trabalha nessa perspectiva de futuro e modernidade e nesse congresso vai incorporar a questão ambiental no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), mas não como penduricalho, mas sim como uma questão estruturante do projeto. Esse é um salto de qualidade que o PCdoB vai dar”, explica Arantes.

Partido Apetrechado:
O presidente do Instituto Maurício Grabois, Adalberto Monteiro, que também fez parte da mesa de abertura do evento, falou sobre o acúmulo de conhecimento nessa área adquirido pelos comunistas ao longo dos últimos anos com a realização de vários eventos e participação em outras tantas ações.

“A problemática ambiental representa o desafio de promover o equilíbrio entre o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente”, disse Adalberto, lembrando que essa preocupação levou o Partido a criar a Secretaria Nacional de Meio Ambiente, que vem sendo conduzida por Aldo Arantes, que “apetrechou o Partido para entrar na arena do debate”.

Ele disse ainda que com esse debate, que atende ao lema do PCdoB de ser um partido de feições modernas no enfrentamento de questões da atualidade, o Partido cresce, se revigora e rejuvenesce.

Segundo ele, o debate deve ser no sentido de buscar alternativa para superar a concepção do “desenvolvimento predatório” tanto quanto o “santuarismo preservacionista que paralisa o desenvolvimento”. “O desenvolvimento não pode ser entendido como simplesmente o crescimento econômico e a produção de bens materiais. É preciso assegurar o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento econômico com garantia de emprego e qualidade de vida para o povo brasileiro”, explica Adalberto.

“Para isso é preciso superar o capitalismo e construir um modelo de desenvolvimento radicalmente novo, por meio do qual o nosso país se afirme, simultaneamente, como potência alimentar, energética e ambiental”, disse Adalberto, destacando a necessidade de ampliar esse debate para os movimentos sociais, o movimento sindical e outras legendas de esquerda como o PT.

E o PT esteve presente ao evento com Geraldo Abreu, coordenador geral da 4ª Conferencia Nacional de Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente. Ele concordou com os demais oradores, dizendo que “nós temos legitimidade para reivindicarmos essa agenda do desenvolvimento de forma equilibrada. Nós herdamos do Marxismo ensinamentos importantes sobre o meio ambiente no desenvolvimento e nós travamos a luta para que a questão ambiental possa ser considerada importante no modelo de desenvolvimento”, afirmou.

Ele avalia que o Brasil esta trilhando o caminho correto, mas que não está tudo feito, e que é preciso avançar muito nesse setor. “Espero que ao final dos trabalhos, o programa do PCdoB esteja forte, com a contribuição de todos, e que nós possamos fazer esse debate para incluir propostas firmes.no programa que vai disputar a reeleição da Presidenta Dilma no próximo ano”, concluiu.


Por Márcia Xavier. 
FONTE: Vermelho.
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A 1ª Conferência Nacional de Meio Ambiente do PCdoB, que começou este sábado (18), em Brasília, debate a política ambiental da legenda. O secretário nacional do Meio Ambiente, Aldo Arantes, disse que o evento está relacionada ao 13º Congresso do PCdoB, convocado para novembro. A vice-presidenta do Partido, deputada Luciana Santos (PE), anunciou que o meio ambiente será tratado como questão estratégica no debate sobre o Projeto Nacional de Desenvolvimento que o PCdoB quer para o Brasil.

Todos os palestrantes na abertura do evento, no período da manhã, destacaram a necessidade de a esquerda enfrentar o debate sobre o meio ambiente com os setores conservadores da sociedade que se apropriam do tema como se possuíssem a solução para os problemas gerados no meio ambiente com o crescimento econômico do país.

“No embate ideológico que travamos com os setores conservadores, a direita se posiciona como se nós não tivéssemos identidade com os desafios do desenvolvimento do país”, avalia a líder comunista. Ela diz que nos últimos anos essa discussão foi aprofundada e agora essas bandeiras serão transformadas em luta política, para não ser indevidamente apropriada pelos conservadores. Ela participou do evento representando o presidente nacional, Renato Rabelo, que não pode comparecer.

Luciana falou sobre a decisão da direção nacional do Partido de fazer valer o processo de convencimento dos seus militantes e filiados para dar dimensão correta a essa luta. “Ela se rebate nas lutas sociais que travamos no nosso dia a dia”, disse, lembrando a contribuição do PCdoB neste setor na discussão, elaboração e aprovação do Código Florestal conduzido pelo deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). “Aldo Rebelo conseguiu uma legislação mais avançada do mundo. O Brasil é o único país do mundo que tem reserva legal, o que demonstra a preocupação com os biomas porque temos a maior diversidade de biomas”, afirmou Luciana.

“Temos que agregar outros setores produtivos, mas temos que nos orgulhar do nosso potencial de produção agrícola. No Congresso Nacional do Partido, em novembro, vamos inserir o debate sobre meio ambiente na centralidade das preocupações e atuação do Partido. Temos que contribuir para que esse nosso patrimônio que é o nosso meio ambiente seja fortalecido, e afastar a ideia de que existe dicotomia com o meio ambiente”, explica a parlamenta, explicando que “dicotomia nós só temos com o capitalismo, que é cruel e deve ser combatido”, disse Luciana.

Pensamento Marxista:
Para Aldo Arantes, o imperialismo tem usado a questão ambiental para impedir a libertação dos povos, o que torna necessário jogar papel para construir pensamento marxista sobre essa questão e fazer interação com juventude, trabalhadores e demais setores envolvidos nessa questão.

Além do 13º Congresso do PCdoB, este ano será realizada a 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, convocada pelo governo federal, cujo tema central é a questão dos resíduos sólidos, mas Aldo Arantes acredita que em ano pré-eleitoral, a discussão será ampla e terá chegado o momento de se a fazer luta política ideológica para construir pensamento de esquerda nesse setor em que a direita ganhava terreno.

Ele disse que nos dois eventos – 13º Congresso do PCdoB e 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, do governo federal -, o Partido vai estar empenhado em fazer a discussão do meio ambiente sob a perspectiva de futuro e modernidade do país. “O caminho mais curto para o socialismo e o aprofundamento do socialismo é a progressão das conquistas democráticas. Por isso, o PCdoB trabalha nessa perspectiva de futuro e modernidade e nesse congresso vai incorporar a questão ambiental no Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), mas não como penduricalho, mas sim como uma questão estruturante do projeto. Esse é um salto de qualidade que o PCdoB vai dar”, explica Arantes.

Partido Apetrechado:
O presidente do Instituto Maurício Grabois, Adalberto Monteiro, que também fez parte da mesa de abertura do evento, falou sobre o acúmulo de conhecimento nessa área adquirido pelos comunistas ao longo dos últimos anos com a realização de vários eventos e participação em outras tantas ações.

“A problemática ambiental representa o desafio de promover o equilíbrio entre o desenvolvimento e a proteção do meio ambiente”, disse Adalberto, lembrando que essa preocupação levou o Partido a criar a Secretaria Nacional de Meio Ambiente, que vem sendo conduzida por Aldo Arantes, que “apetrechou o Partido para entrar na arena do debate”.

Ele disse ainda que com esse debate, que atende ao lema do PCdoB de ser um partido de feições modernas no enfrentamento de questões da atualidade, o Partido cresce, se revigora e rejuvenesce.

Segundo ele, o debate deve ser no sentido de buscar alternativa para superar a concepção do “desenvolvimento predatório” tanto quanto o “santuarismo preservacionista que paralisa o desenvolvimento”. “O desenvolvimento não pode ser entendido como simplesmente o crescimento econômico e a produção de bens materiais. É preciso assegurar o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento econômico com garantia de emprego e qualidade de vida para o povo brasileiro”, explica Adalberto.

“Para isso é preciso superar o capitalismo e construir um modelo de desenvolvimento radicalmente novo, por meio do qual o nosso país se afirme, simultaneamente, como potência alimentar, energética e ambiental”, disse Adalberto, destacando a necessidade de ampliar esse debate para os movimentos sociais, o movimento sindical e outras legendas de esquerda como o PT.

E o PT esteve presente ao evento com Geraldo Abreu, coordenador geral da 4ª Conferencia Nacional de Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente. Ele concordou com os demais oradores, dizendo que “nós temos legitimidade para reivindicarmos essa agenda do desenvolvimento de forma equilibrada. Nós herdamos do Marxismo ensinamentos importantes sobre o meio ambiente no desenvolvimento e nós travamos a luta para que a questão ambiental possa ser considerada importante no modelo de desenvolvimento”, afirmou.

Ele avalia que o Brasil esta trilhando o caminho correto, mas que não está tudo feito, e que é preciso avançar muito nesse setor. “Espero que ao final dos trabalhos, o programa do PCdoB esteja forte, com a contribuição de todos, e que nós possamos fazer esse debate para incluir propostas firmes.no programa que vai disputar a reeleição da Presidenta Dilma no próximo ano”, concluiu.


Por Márcia Xavier. 
FONTE: Vermelho.
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