Famoso reduto de escravos africanos que fugiam dos engenhos nordestinos, o quilombo dos Palmares sem dúvidas, foi o maior de todos que existiram na história do Brasil. Localizado na serra da Barriga, região localizada no atual estado de Alagoas e que também abarcava territórios que atualmente pertencem a Pernambuco, o quilombo dos Palmares de fato foi um dos maiores problemas que elite aristocrática brasileira teve que enfrentar durante o período colonial.
Alguns historiadores afirmam que o quilombo dos Palmares na verdade era um conjunto de dez quilombos e que durante o século XVII sua população chegava em torno de 20 mil habitantes. Não há certo consenso entre os pesquisadores sobre a origem do quilombo, mas o que é convergente é o fato de que o local, na medida em que sua fama se espalhava, passou a ser a rota de fuga mais atrativa para escravos, mestiços, índios e até mesmo de pessoas brancas que eram acusadas pelas autoridades da época.
Palmares se tornou o maior símbolo histórico de resistência negra no Brasil, era uma comunidade heterogênea composta por várias etnias africanas e teve como seus principais líderes políticos os negros, Ganga Zumba e seu sobrinho, o famoso Zumbi dos Palmares.
Contudo, com o aumento na fuga de escravos, principalmente no período histórico relacionado à invasão e posterior expulsão dos holandeses, os donos de terras e o governo da Capitania de Pernambuco passou a contratar expedições bandeirantes para por um fim nos quilombos e assim recapturar os escravos fugitivos.
O principal alvo era o Quilombo dos Palmares, já que a região tornara-se praticamente um império de negros no Brasil. Foram organizadas uma média de dezoito expedições armadas. Dentre essas investidas, destaca-se a liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo.
Porém, mesmo munidos de um exército armado e com poder de prender qualquer pessoa suspeita de colaborar com os quilombolas, Domingos Jorge Velho não conseguiu êxito no primeiro ataque ao quilombo. Foi nesse momento que ele conseguiu ter a dimensão da região que estava como seu alvo principal. Novos reforços de armas e pessoas foram solicitados ao governo da capitania e no dia 06 de fevereiro o quilombo foi cercado e definitivamente derrotado.
No confronto, os quilombolas foram encurralados e já sem munição não conseguiram resistir ao cerco dos bandeirantes. Estima-se que foram assassinados uma média de quinhentos negros. Porém, Zumbi conseguiu fugir, sendo capturado e assassinado em 20 de novembro de 1695.
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Famoso reduto de escravos africanos que fugiam dos engenhos nordestinos, o quilombo dos Palmares sem dúvidas, foi o maior de todos que existiram na história do Brasil. Localizado na serra da Barriga, região localizada no atual estado de Alagoas e que também abarcava territórios que atualmente pertencem a Pernambuco, o quilombo dos Palmares de fato foi um dos maiores problemas que elite aristocrática brasileira teve que enfrentar durante o período colonial.
Alguns historiadores afirmam que o quilombo dos Palmares na verdade era um conjunto de dez quilombos e que durante o século XVII sua população chegava em torno de 20 mil habitantes. Não há certo consenso entre os pesquisadores sobre a origem do quilombo, mas o que é convergente é o fato de que o local, na medida em que sua fama se espalhava, passou a ser a rota de fuga mais atrativa para escravos, mestiços, índios e até mesmo de pessoas brancas que eram acusadas pelas autoridades da época.
Palmares se tornou o maior símbolo histórico de resistência negra no Brasil, era uma comunidade heterogênea composta por várias etnias africanas e teve como seus principais líderes políticos os negros, Ganga Zumba e seu sobrinho, o famoso Zumbi dos Palmares.
Contudo, com o aumento na fuga de escravos, principalmente no período histórico relacionado à invasão e posterior expulsão dos holandeses, os donos de terras e o governo da Capitania de Pernambuco passou a contratar expedições bandeirantes para por um fim nos quilombos e assim recapturar os escravos fugitivos.
O principal alvo era o Quilombo dos Palmares, já que a região tornara-se praticamente um império de negros no Brasil. Foram organizadas uma média de dezoito expedições armadas. Dentre essas investidas, destaca-se a liderada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho e o Capitão-mor Bernardo Vieira de Melo.
Porém, mesmo munidos de um exército armado e com poder de prender qualquer pessoa suspeita de colaborar com os quilombolas, Domingos Jorge Velho não conseguiu êxito no primeiro ataque ao quilombo. Foi nesse momento que ele conseguiu ter a dimensão da região que estava como seu alvo principal. Novos reforços de armas e pessoas foram solicitados ao governo da capitania e no dia 06 de fevereiro o quilombo foi cercado e definitivamente derrotado.
No confronto, os quilombolas foram encurralados e já sem munição não conseguiram resistir ao cerco dos bandeirantes. Estima-se que foram assassinados uma média de quinhentos negros. Porém, Zumbi conseguiu fugir, sendo capturado e assassinado em 20 de novembro de 1695.
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