São poucos os que conseguem escrever sobre a Bahia e sobre o Brasil da mesma forma que Jorge Amado escreveu. Também pudera, o escritor baiano, que no último dia 10 completaria cem anos, se consagrou na literatura brasileira, principalmente pela maneira peculiar de criar grandes romances, tornando-se um dos escritores mais lido no mundo.
Ao longo de sua carreira, foram inúmeras histórias que envolveu mais de mil personagens. Seus livros foram traduzidos em 49 idiomas e vendidos em 55 países. Sem dúvidas, Jorge Amado se imortalizou para o Brasil devido a sua narrativa forte e ao mesmo tempo poética, utilizando os fatos cotidianos como matéria-prima de um trabalho que falava da intimidade do país e expondo traços, costumes e contradições da sociedade.
Misturando os deuses africanos com os santos da igreja Católica, as narrativas de Jorge Amado, normalmente eram marcadas por temas relacionados a prostituição, malandragem, pobreza, traição, amor e critica social. O escritor adotava em suas obras, uma postura crítica em relação aos problemas sociais existentes em sua época, mas ao mesmo tempo evocava a natureza alegre e trabalhadora do povo brasileiro. Os heróis dos seus livros tinham a cor negra, eram mulheres, trabalhadores, prostitutas e meninos de rua.
Filho de fazendeiro, dirigente do Partido Comunista, membro da Assembléia Constituinte de 1945, tendo sido o deputado federal mais votado do estado de São Paulo, Jorge Amado viveu uma vida bastante conturbada. Teve que se exilar na Argentina, Uruguai e França devido a perseguições políticas. Também é válido ressaltar que o escritor foi o autor da primeira lei que assegurou a liberdade de culto religioso em todo país.
Já em 1955 o autor se afastou da vida pública e passou a se dedicar exclusivamente a carreira literária. Em 1961 tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. Suas obras conheceram inúmeras adaptações para o cinema, teatro e televisão e o sucesso dessas adaptações se dava pela própria forma que Jorge Amado trabalhava a sua escrita. Em seus romances, o escritor utilizava das formas mais simples e coloquiais para proporcionar uma leitura agradável à todos. Escrevia a língua falada pelo povo e seus livros de fato, eram voltados para a cultura de massa.
No dia 6 de agosto de 2001 o romancista faleceu. Seu corpo foi cremado e as cinzas enterradas no jardim de sua residência, localizada no bairro do Rio Vermelho, deixando um legado singular para a literatura brasileira. É inegável o orgulho que o país deve ter em relação a esse grande escritor, que não escreveu apenas romances, e sim escreveu um Brasil que poucos teriam a sensibilidade de enxergar e entender.
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São poucos os que conseguem escrever sobre a Bahia e sobre o Brasil da mesma forma que Jorge Amado escreveu. Também pudera, o escritor baiano, que no último dia 10 completaria cem anos, se consagrou na literatura brasileira, principalmente pela maneira peculiar de criar grandes romances, tornando-se um dos escritores mais lido no mundo.
Ao longo de sua carreira, foram inúmeras histórias que envolveu mais de mil personagens. Seus livros foram traduzidos em 49 idiomas e vendidos em 55 países. Sem dúvidas, Jorge Amado se imortalizou para o Brasil devido a sua narrativa forte e ao mesmo tempo poética, utilizando os fatos cotidianos como matéria-prima de um trabalho que falava da intimidade do país e expondo traços, costumes e contradições da sociedade.
Misturando os deuses africanos com os santos da igreja Católica, as narrativas de Jorge Amado, normalmente eram marcadas por temas relacionados a prostituição, malandragem, pobreza, traição, amor e critica social. O escritor adotava em suas obras, uma postura crítica em relação aos problemas sociais existentes em sua época, mas ao mesmo tempo evocava a natureza alegre e trabalhadora do povo brasileiro. Os heróis dos seus livros tinham a cor negra, eram mulheres, trabalhadores, prostitutas e meninos de rua.
Filho de fazendeiro, dirigente do Partido Comunista, membro da Assembléia Constituinte de 1945, tendo sido o deputado federal mais votado do estado de São Paulo, Jorge Amado viveu uma vida bastante conturbada. Teve que se exilar na Argentina, Uruguai e França devido a perseguições políticas. Também é válido ressaltar que o escritor foi o autor da primeira lei que assegurou a liberdade de culto religioso em todo país.
Já em 1955 o autor se afastou da vida pública e passou a se dedicar exclusivamente a carreira literária. Em 1961 tornou-se membro da Academia Brasileira de Letras. Suas obras conheceram inúmeras adaptações para o cinema, teatro e televisão e o sucesso dessas adaptações se dava pela própria forma que Jorge Amado trabalhava a sua escrita. Em seus romances, o escritor utilizava das formas mais simples e coloquiais para proporcionar uma leitura agradável à todos. Escrevia a língua falada pelo povo e seus livros de fato, eram voltados para a cultura de massa.
No dia 6 de agosto de 2001 o romancista faleceu. Seu corpo foi cremado e as cinzas enterradas no jardim de sua residência, localizada no bairro do Rio Vermelho, deixando um legado singular para a literatura brasileira. É inegável o orgulho que o país deve ter em relação a esse grande escritor, que não escreveu apenas romances, e sim escreveu um Brasil que poucos teriam a sensibilidade de enxergar e entender.
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