Observar a roda viva da História pode se tornar uma sensação de grandiosa magnitude, quando conseguimos fundir, todos os métodos ciêntíficos com os sentimentos que, só o tempo pode proporcionar para nós, testemunhas vivas da própria história. E foi nessa breve reflexão que pude passar toda uma tarde, "viajando" nas entrelinhas dos fatos históricos e imaginando como as coisas mudaram em nosso cotidiano.
As memórias de fato, é uma fonte de grande importância para o trabalho do historiador, e quando esse, de debruça sobre as suas próprias memórias, seu trabalho, transforma-se em uma profunda reflexão, não somente sobre a humanidade em geral, mas também, sobre a sua própria existência no mundo. E foi diante desse raciocínio, que resolvi socializar as sensações que tive, diante dos meus estudos, de uma forma livre e despretensiosa.
Passei a relembrar dos tempos em que os males do colesterol e das gorduras trans, não afetavam a vida das pessoas, nem se quer, interferia nos orçamentos das famílias brasileiras, onde as refeições eram preparadas com todo o tempo necessário para que a satisfação fosse o verdadeiro fim. O relógio não era um ditador, pelo contrário, era solitario, não contava com vários outros, espalhados pelos cômodos, controlando a existência de todos.
Um dia me perguntaram o porquê da sensibilidade humana está diminuíndo? E eu respodi: O ser humano permanece vivo, nós que não temos mais tempo para apreciar as nossas verdadeiras belezas. Nos transformamos em consumidores e perdemos inúmeras coisas que, infelizmente ficaram apenas nas nossas memórias. Como na época em que, procurávamos os fotógrafos para tirarmos nossos retratos 3x4. Ou quando pesquisávamos nossos trabalhos escolares nas famosas enciclopédias da Barsa, com direito a fotografias retiradas de jornais e revistas para ilustrar as pesquisas.
O bom é que as memórias não morrem, e fazem parte da nossa vida inteira. Foram-se os tempos das agendas telefônicas escritas com nossas próprias letras, onde os números, resumíam-se a telefones residênciais, sem contar com as filas enormes dos velhos orelhões vermelhos de fichas. As músicas, não chegavam aos nossos ouvidos por meios dos "downloads" e sim, em gravações por meio das fitas k7.
Não pretendo construir um discurso reacionário às mudanças tecnológicas, no entanto, pude passar uma tarde inteira refletindo sobre as nossas boas e velhas memórias, à luz da história e das diversas interpretações existentes sobre os fatos sociais e históricos.
Observar a roda viva da História pode se tornar uma sensação de grandiosa magnitude, quando conseguimos fundir, todos os métodos ciêntíficos com os sentimentos que, só o tempo pode proporcionar para nós, testemunhas vivas da própria história. E foi nessa breve reflexão que pude passar toda uma tarde, "viajando" nas entrelinhas dos fatos históricos e imaginando como as coisas mudaram em nosso cotidiano.
As memórias de fato, é uma fonte de grande importância para o trabalho do historiador, e quando esse, de debruça sobre as suas próprias memórias, seu trabalho, transforma-se em uma profunda reflexão, não somente sobre a humanidade em geral, mas também, sobre a sua própria existência no mundo. E foi diante desse raciocínio, que resolvi socializar as sensações que tive, diante dos meus estudos, de uma forma livre e despretensiosa.
Passei a relembrar dos tempos em que os males do colesterol e das gorduras trans, não afetavam a vida das pessoas, nem se quer, interferia nos orçamentos das famílias brasileiras, onde as refeições eram preparadas com todo o tempo necessário para que a satisfação fosse o verdadeiro fim. O relógio não era um ditador, pelo contrário, era solitario, não contava com vários outros, espalhados pelos cômodos, controlando a existência de todos.
Um dia me perguntaram o porquê da sensibilidade humana está diminuíndo? E eu respodi: O ser humano permanece vivo, nós que não temos mais tempo para apreciar as nossas verdadeiras belezas. Nos transformamos em consumidores e perdemos inúmeras coisas que, infelizmente ficaram apenas nas nossas memórias. Como na época em que, procurávamos os fotógrafos para tirarmos nossos retratos 3x4. Ou quando pesquisávamos nossos trabalhos escolares nas famosas enciclopédias da Barsa, com direito a fotografias retiradas de jornais e revistas para ilustrar as pesquisas.
O bom é que as memórias não morrem, e fazem parte da nossa vida inteira. Foram-se os tempos das agendas telefônicas escritas com nossas próprias letras, onde os números, resumíam-se a telefones residênciais, sem contar com as filas enormes dos velhos orelhões vermelhos de fichas. As músicas, não chegavam aos nossos ouvidos por meios dos "downloads" e sim, em gravações por meio das fitas k7.
Não pretendo construir um discurso reacionário às mudanças tecnológicas, no entanto, pude passar uma tarde inteira refletindo sobre as nossas boas e velhas memórias, à luz da história e das diversas interpretações existentes sobre os fatos sociais e históricos.
1 comentários:
Puxa, olhando essa fita K7, o orelhão vermelho, me deu uma saudade rsrs... mas toda nostalgia tem um "quê" de apego, e a humanidade, pouco a pouco, está aprendendo a se desapegar.
Antes, os bens materiais eram feitos para durar para sempre e hj parece q saem de fábrica com data de validade; num 1º momento, achamos ruim comprar algo q logo vai pro lixo. Porém, numa reflexão profunda, a conclusão q chego é q isso - o feito para não durar - é prova de desapego, um aprendizado para exercitar q não devemos, como outrora, cultuar a matéria, o materialismo. O "acumular bens", no hj e no amanhã, está condenado à extinção.
É mais um sinal da decadência do "qto mais ostenta, mais poderoso se é", ou, em suma, a decadência do capitalismo.
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