01. Em sua obra O Abolicionismo, Joaquim Nabuco afirma:
“Para nós a raça negra é um elemento de considerável importância nacional, estreitamente ligada por infinitas relações orgânicas à nossa constituição, parte integrante do povo brazileiro. Por outro lado, a emancipação não significa tão somente o termo da injustiça de que o escravo é martyr, mas também a eliminação simultânea dos dois typos contrários, e no fundo os mesmos: o escravo e o senhor". (NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Edição fac-similar. Recife. Fundação Joaquim Nabuco. Ed. Massangana. 1988. p. 20)
Em relação à condição do negro na sociedade brasileira, é correto afirmar que:
A) a abolição representou uma perda total da mão-de-obra pelos antigos senhores.
B) o fim da escravidão possibilitou ao negro liberto a integração no mercado de trabalho e o livre acesso à terra.
C) as Sociedades Libertadoras tinham como objetivo principal promover a integração do ex-escravo na sociedade, garantindo-lhe os direitos de cidadania.
D) a diferença entre o processo abolicionista ocorrido nos Estados Unidos da América e o ocorrido no Brasil foi a ausência de preconceito racial em nosso país.
E) o negro livre permaneceu à margem do universo cultural estabelecido por uma sociedade regida pelo branco e continuou sujeito ao preconceito e a novos mecanismos de controle social.
02. Entre os eventos do período regencial (1831-1840), podemos citar:
A)a criação da Guarda Nacional, que garantiu a unidade do território brasileiro.
B)a extinção do poder moderador, que garantiu a democratização no cenário político nacional.
C)a Reforma Constitucional de 1834, que criou as Assembléias Provinciais com autonomia política.
D)a ameaça à centralização do poder e à unidade territorial do Brasil.
E) a eclosão de movimentos sociais, como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada, favoráveis à volta de D. Pedro I.
03.Sobre a proibição do tráfico negreiro para o Brasil, é correto afirmar:
A) As pressões inglesas sobre o governo brasileiro para extinguir o tráfico de africanos permeararn as relações entre Inglaterra e Brasil no decorrer do Segundo Reinado, tendo por auge o rompimento das relações diplomáticas na chamada Questão Christie.
B) As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela Igreja Católica, interessada em reduzir a influência africana na religiosidade popular brasileira e estabelecer sua hegemonia espiritual na América.
C) As pressões inglesas obrigaram o governo brasileiro a negociar com a potência européia um prazo para a extinção do tráfico. Vencido este prazo, em 1831 era promulgada uma primeira lei que proibia o tráfico de africanos para o Brasil.
D) As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela população que, influenciada pelas idéias liberais, estava ansiosa para acabar com a escravidão no Brasil.
E) As pressões inglesas foram prontamente aceitas pelo governo brasileiro que, para obter o reconhecimento da Independência pela Inglaterra, proibiu o tráfico de africanos para o Brasil em 1823.
04. A Guerra do Paraguai interferiu significativamente nos destinos do Império Brasileiro, porque:
A) reforçou o apoio militar, sobretudo do exército, ao governo imperial.
B) equilibrou as finanças internas, graças aos territórios anexados após o conflito.
C) reduziu o endividamento e a dependência externa em relação à Inglaterra.
D) acelerou o fim da escravidão, expondo as mazelas dessa instituição e o arcaísmo do governo e acentuando a fragilidade de nossa economia.
E) diminuiu a influência brasileira no Prata, graças ao regime democrático e progressista instalado no Paraguai após a guerra.
05. (UFSC) Uma das principais reivindicações da Confederação do Equador (1824) era:
A) congregar as províncias brasileiras entre si e fazê-las dependentes do Poder Executivo;
B) exigir maior poder ao Executivo através do Poder Moderador, que era a chave mestra da autonomia provincial;
C) diminuir o despotismo do poder central, através do desligamento e independência das províncias entre si;
D) reunir as províncias do Norte sob a forma federalista, com um governo representativo e republicano;
E) extinguir os conflitos entre os grandes proprietários e o Império pela abolição do tráfico negreiro.
06. (Unaerp –SP) A abdicação de Dom Pedro I pode ser explicada a partir da análise:
A) da presença portuguesa no comércio e junto ao soberano;
B) do assassinato do jornalista liberal Líbero Badaró e da repercussão negativa, junto à opinião pública, da repressão imperial aos revoltosos da Confederação do Equador;
C) da substituição do ministério brasileiro pelo impopular ministério dos marqueses portugueses;
D) da crise econômica e financeira determinada pela depressão internacional e agravada pelas despesas com a Guerra da Cisplatina, com a questão sucessória portuguesa e com os empréstimos estrangeiros.
E) Todas estão corretas e se completam.
07. (Fuvest-SP) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:
A) pelo imperador, Dom Pedro I, e era por ele diretamente comandada;
B) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na província da Cisplatina;
C) no Período Regencial como instrumento dos setores conservadores destinados a manter e restabelecer a ordem e a tranqüilidade públicas;
D) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais;
E) segundo modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no Período Regencial e início do Segundo Reinado.
08. (Fuvest-SP) A carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagarem nas alfândegas do País o duplo dízimo de que se propuseram aliviar-nos, exigiam mais quinze por cento em qualquer dos portos do Império. Imprudentes legisladores nos puseram desde esse momento na linha dos povos estrangeiros, desnacionalizaram a nossa província e de fato a separaram da comunidade brasileira.
O texto refere-se:
A) ao problema dos altos impostos que recaíam sobre produtos do maranhão e que ocasionaram a Balaiada;
B) aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha, iniciada durante o Período Regencial;
C) às implicações econômicas do movimento de independência da província Cisplatina.
D) às dificuldades econômicas do Nordeste, que justificaram a eclosão da Confederação do Equador;
E) aos problemas econômicos do Pará, que deram origem à Cabanagem.
09. A Confederação do Equador, movimento ocorrido em 1824, foi fruto da situação de crise das províncias nordestinas e teve entre suas causas:
A) a questão da sucessão do trono português, a qual provocou violenta reação na população, que temia nossa recolonização.
B) a frustração dos liberais diante da dissolução da Constituinte, a imposição da Constituição de 1824, agravada pela nomeação de Paes Barreto à presidência de Pernambuco.
C) a proclamação da independência da Cisplatina, descontentando a opinião pública pela perda territorial.
D) a formação do Ministério dos Marqueses, composto por amigos pessoais do Imperador.
10. Considere as seguintes afirmações sobre a formação da Monarquia brasileira:
I.O evento de Abertura dos Portos às Nações Amigas, em 1808, não teve nenhuma relação com o processo de independência política de 1822, pois a Abertura dos Portos foi limitada em sua duração ao Período Joanino (1808/1820).
II.A intensa pressão popular, organizada a partir dos sindicatos urbanos, sobre o Príncipe Regente, foi decisiva na Declaração de Independência em setembro de 1822. Sem essa participação, muito provavelmente D. Pedro manteria sua submissão aos interesses lusitanos personificados nas ordens de seu pai, D. João VI.
III.A principal razão para a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi o intenso movimento em favor do Republicanismo que, graças aos inúmeros romances da Primeira Fase do Romantismo, atingiu a quase totalidade da nascente classe média urbana ansiosa pela modernização da estrutura política brasileira. A imprensa também favoreceu em muito o fim do Primeiro Reinado, pois divulgava sistematicamente que o Brasil era única nação americana ainda ligada a uma monarquia. Excetue-se aí o jornalista Líbero Badaró, cujo apoio à Monarquia o levou à morte, vitimado em um atentado organizado pelos republicanos em 1830.
Sobre essas assertivas podemos afirmar que:
A) estão todas corretas.
B) estão todas incorretas.
C) apenas I e II estão corretas.
D) apenas II e III estão corretas.
E) apenas I e III estão corretas.
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01. Em sua obra O Abolicionismo, Joaquim Nabuco afirma:
“Para nós a raça negra é um elemento de considerável importância nacional, estreitamente ligada por infinitas relações orgânicas à nossa constituição, parte integrante do povo brazileiro. Por outro lado, a emancipação não significa tão somente o termo da injustiça de que o escravo é martyr, mas também a eliminação simultânea dos dois typos contrários, e no fundo os mesmos: o escravo e o senhor". (NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. Edição fac-similar. Recife. Fundação Joaquim Nabuco. Ed. Massangana. 1988. p. 20)
Em relação à condição do negro na sociedade brasileira, é correto afirmar que:
A) a abolição representou uma perda total da mão-de-obra pelos antigos senhores.
B) o fim da escravidão possibilitou ao negro liberto a integração no mercado de trabalho e o livre acesso à terra.
C) as Sociedades Libertadoras tinham como objetivo principal promover a integração do ex-escravo na sociedade, garantindo-lhe os direitos de cidadania.
D) a diferença entre o processo abolicionista ocorrido nos Estados Unidos da América e o ocorrido no Brasil foi a ausência de preconceito racial em nosso país.
E) o negro livre permaneceu à margem do universo cultural estabelecido por uma sociedade regida pelo branco e continuou sujeito ao preconceito e a novos mecanismos de controle social.
02. Entre os eventos do período regencial (1831-1840), podemos citar:
A)a criação da Guarda Nacional, que garantiu a unidade do território brasileiro.
B)a extinção do poder moderador, que garantiu a democratização no cenário político nacional.
C)a Reforma Constitucional de 1834, que criou as Assembléias Provinciais com autonomia política.
D)a ameaça à centralização do poder e à unidade territorial do Brasil.
E) a eclosão de movimentos sociais, como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada, favoráveis à volta de D. Pedro I.
03.Sobre a proibição do tráfico negreiro para o Brasil, é correto afirmar:
A) As pressões inglesas sobre o governo brasileiro para extinguir o tráfico de africanos permeararn as relações entre Inglaterra e Brasil no decorrer do Segundo Reinado, tendo por auge o rompimento das relações diplomáticas na chamada Questão Christie.
B) As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela Igreja Católica, interessada em reduzir a influência africana na religiosidade popular brasileira e estabelecer sua hegemonia espiritual na América.
C) As pressões inglesas obrigaram o governo brasileiro a negociar com a potência européia um prazo para a extinção do tráfico. Vencido este prazo, em 1831 era promulgada uma primeira lei que proibia o tráfico de africanos para o Brasil.
D) As pressões inglesas pela extinção do tráfico de escravos foram apoiadas pela população que, influenciada pelas idéias liberais, estava ansiosa para acabar com a escravidão no Brasil.
E) As pressões inglesas foram prontamente aceitas pelo governo brasileiro que, para obter o reconhecimento da Independência pela Inglaterra, proibiu o tráfico de africanos para o Brasil em 1823.
04. A Guerra do Paraguai interferiu significativamente nos destinos do Império Brasileiro, porque:
A) reforçou o apoio militar, sobretudo do exército, ao governo imperial.
B) equilibrou as finanças internas, graças aos territórios anexados após o conflito.
C) reduziu o endividamento e a dependência externa em relação à Inglaterra.
D) acelerou o fim da escravidão, expondo as mazelas dessa instituição e o arcaísmo do governo e acentuando a fragilidade de nossa economia.
E) diminuiu a influência brasileira no Prata, graças ao regime democrático e progressista instalado no Paraguai após a guerra.
05. (UFSC) Uma das principais reivindicações da Confederação do Equador (1824) era:
A) congregar as províncias brasileiras entre si e fazê-las dependentes do Poder Executivo;
B) exigir maior poder ao Executivo através do Poder Moderador, que era a chave mestra da autonomia provincial;
C) diminuir o despotismo do poder central, através do desligamento e independência das províncias entre si;
D) reunir as províncias do Norte sob a forma federalista, com um governo representativo e republicano;
E) extinguir os conflitos entre os grandes proprietários e o Império pela abolição do tráfico negreiro.
06. (Unaerp –SP) A abdicação de Dom Pedro I pode ser explicada a partir da análise:
A) da presença portuguesa no comércio e junto ao soberano;
B) do assassinato do jornalista liberal Líbero Badaró e da repercussão negativa, junto à opinião pública, da repressão imperial aos revoltosos da Confederação do Equador;
C) da substituição do ministério brasileiro pelo impopular ministério dos marqueses portugueses;
D) da crise econômica e financeira determinada pela depressão internacional e agravada pelas despesas com a Guerra da Cisplatina, com a questão sucessória portuguesa e com os empréstimos estrangeiros.
E) Todas estão corretas e se completam.
07. (Fuvest-SP) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:
A) pelo imperador, Dom Pedro I, e era por ele diretamente comandada;
B) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na província da Cisplatina;
C) no Período Regencial como instrumento dos setores conservadores destinados a manter e restabelecer a ordem e a tranqüilidade públicas;
D) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais;
E) segundo modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no Período Regencial e início do Segundo Reinado.
08. (Fuvest-SP) A carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagarem nas alfândegas do País o duplo dízimo de que se propuseram aliviar-nos, exigiam mais quinze por cento em qualquer dos portos do Império. Imprudentes legisladores nos puseram desde esse momento na linha dos povos estrangeiros, desnacionalizaram a nossa província e de fato a separaram da comunidade brasileira.
O texto refere-se:
A) ao problema dos altos impostos que recaíam sobre produtos do maranhão e que ocasionaram a Balaiada;
B) aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha, iniciada durante o Período Regencial;
C) às implicações econômicas do movimento de independência da província Cisplatina.
D) às dificuldades econômicas do Nordeste, que justificaram a eclosão da Confederação do Equador;
E) aos problemas econômicos do Pará, que deram origem à Cabanagem.
09. A Confederação do Equador, movimento ocorrido em 1824, foi fruto da situação de crise das províncias nordestinas e teve entre suas causas:
A) a questão da sucessão do trono português, a qual provocou violenta reação na população, que temia nossa recolonização.
B) a frustração dos liberais diante da dissolução da Constituinte, a imposição da Constituição de 1824, agravada pela nomeação de Paes Barreto à presidência de Pernambuco.
C) a proclamação da independência da Cisplatina, descontentando a opinião pública pela perda territorial.
D) a formação do Ministério dos Marqueses, composto por amigos pessoais do Imperador.
10. Considere as seguintes afirmações sobre a formação da Monarquia brasileira:
I.O evento de Abertura dos Portos às Nações Amigas, em 1808, não teve nenhuma relação com o processo de independência política de 1822, pois a Abertura dos Portos foi limitada em sua duração ao Período Joanino (1808/1820).
II.A intensa pressão popular, organizada a partir dos sindicatos urbanos, sobre o Príncipe Regente, foi decisiva na Declaração de Independência em setembro de 1822. Sem essa participação, muito provavelmente D. Pedro manteria sua submissão aos interesses lusitanos personificados nas ordens de seu pai, D. João VI.
III.A principal razão para a abdicação de D. Pedro I, em 1831, foi o intenso movimento em favor do Republicanismo que, graças aos inúmeros romances da Primeira Fase do Romantismo, atingiu a quase totalidade da nascente classe média urbana ansiosa pela modernização da estrutura política brasileira. A imprensa também favoreceu em muito o fim do Primeiro Reinado, pois divulgava sistematicamente que o Brasil era única nação americana ainda ligada a uma monarquia. Excetue-se aí o jornalista Líbero Badaró, cujo apoio à Monarquia o levou à morte, vitimado em um atentado organizado pelos republicanos em 1830.
Sobre essas assertivas podemos afirmar que:
A) estão todas corretas.
B) estão todas incorretas.
C) apenas I e II estão corretas.
D) apenas II e III estão corretas.
E) apenas I e III estão corretas.
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