sábado, outubro 23, 2010

Posições Políticas da Revista Veja.

Como é de conhecimento de muitos leitores, o posicionamento político do editorial da famosa revista Veja se manifesta como uma grande oposição, às resoluções políticas deliberadas pelo PT (Partido dos Trabalhadores) e pelos demais partidos políticos aliados que vem ocupando cada vez mais espaços no poder público nos últimos 10 anos.

E nesse contexto, várias foram as capas da revista Veja, para atacar as políticas do governo Lula, e defender de forma clara uma convicção ideológica reacionária de marginalização e criminalização da esquerda e dos movimentos sociais.

Entretanto, essas revistas publicadas, geralmente tornam-se contraditórias, tendo em vista, o discurso editorial e o panorama socio-econômico brasileiro. Pude refletir sobre tal contexto, ao receber um e-mail sobre essa questão. E diante disso separei algumas capas para instigarmos um pouco mais o debate político.


Revista publicada em 2010 sobre o Partido dos Trabalhadores e fortes críticas ao governo Lula. Editorial dotado de um mesmo discurso crítico a respeito de um governo com aprovação de aproximadamente 80% da população. 







Revista publicada em 2002, atacando diretamente os posicionamentos políticos do PT.








Ataque direto ao Governo Lula, comparando-o com o desastroso governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello.








Capa publicada em 2006, defendendo a campanha do Geraldo Ackimin, no momento em que ele concorria no 2º Turno das eleições presidenciais com o então, presidente Lula.







Além dessa antiga edição que publica uma grande propaganda e apoio ao Fernando Collor de Mello.













Nessa conjuntura, fica bastante claro, o posicionamento político da revista Veja e de que lado ela se encontra. É muito importante, ficarmos atento ao teor ideológico que, não só a Veja, mas todos os outros meios de comunicação (Carta Capital, Globo, Record, Istoé, Folha de São Paulo, Jornal do Commercio, Caros Amigos etc) para que possamos entender o discurso que se passa nas entrelinhas desses editoriais. É dessa forma que nosso senso de cidadania cresce e fortalecemos cada vez mais o espírito democrático.

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segunda-feira, outubro 18, 2010

Compare e Vote Consciente!

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domingo, outubro 17, 2010

Revolução Pernambucana de 1817.



Tal fato histórico encaixa-se na categoria de luta pela emancipação política, devido a crise econômica que a região se enquadrava e a falta de atenção das políticas joaninas que se manifestaram como causas relevantes para o acontecimento da Revolução que não foi apenas pernambucana, uma vez que envolveu outras regiões, mostrando a integração entre Capitanias, devido a semelhanças econômicas e afinidades das classes elitistas e famílias tradicionais. E diante disso, Pernambuco foi o cenário de um importantíssimo momento político de grande efervescência  e dotado de um espírito separatista e republicano em pleno século XIX.

É fundamental retratar que a revolução de 1817, deixou bem claro a fragilidade do governo de D. João VI no Brasil e que a independência seria algo que se consolidaria por questão de tempo.

Pois bem, a carga tributária que os pernambucanos pagavam para sustentar toda riqueza da corte lusitana no Rio de Janeiro, deixava clara a insatisfação pernambucana. Se para a nobreza sobravam privilégios, quem não estava acobertado pela sombra do luxo da corte só restavam cobranças e impostos. Nesse contexto, é válido ressaltar que a seca ocorrida em Pernambuco deixava a economia local em péssimas condições, além desse fator, podemos também destacar que os grandes proprietários de terra continuavam se endividando com os comerciantes lusitanos, uma vez que a queda do preço do algodão e do açúcar era algo notável em tal conjuntura. Esse quadro gerou um quadro de tensão anti-lusitana fazendo eclodir o movimento em março de 1817.

É de fundamental importância que as idéias revolucionariam de 1817 se espalhou para a Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Com o movimento revolucionário, houve a participação de proprietários de terras e homens livres, onde cada um desses segmentos tinha suas razões para propagarem as suas conspirações contra o regime português, principalmente quando essas razões eram econômicas.

Os valores ideológicos que marcavam o quadro revolucionário baseavam-se em ideais liberais e iluministas. Pregados principalmente pelo Padre Manuel de Arruda Câmara fundador do Areópago de Itambé¸que consistia em uma sociedade secreta que propagava idéias anticolonialistas. Além de tal sociedade secreta, o próprio Seminário de Olinda também propagava os ideais da revolução.

Entre a elite e intelectuais atuantes dispostos em cristalizar as idéias revolucionárias destacaram-se: o Padre João Ribeiro, Antonio Carlos ribeiro de Andrada (ouvidor-mor de Olinda), o padre Miguelino, o comerciante Domingos José Martins. Além desses participantes, também destacamos a presença do próprio Frei Caneca.

Foi ai que as idéias tomaram as ruas, com seu ideal separatista acarretando a fuga dos governantes de Pernambuco para o Rio de Janeiro. Em 7 de março de 1817 foi criado um governo provisório compostos por cinco membros das camadas superiores.

GOVERNO PROVISÓRIO:
Manuel Correia de Araujo.
Domingo José Martins.
Padre Joao Ribeiro.
José Luís Mendonça.
Domingos Teotônio Jorge.

LEI ORGANICA:
Iria vigorar até ser criada uma Constituição. Tal legislação ressaltava pontos como:
Liberdade de Imprensa.
Liberdade Ideológica.
Liberdade Religiosa.
Nacionalização de estrangeiros que mostrassem adesão ao governo.

AMPLIAÇÃO DA REVOLUÇÃO
Os ideais revolucionários expandiram-se para regiões como Rio Grande do Norte e Paraíba. Além disso, destacam-se: Antonio Gonçalves da Cruz (Vulgo Cabugá) e Domingos Pires Ferreira que foram buscar apoio americano para a revolução. Além desses temos: Felix Tavares de Lima que foi para a Argentina e o comerciante Kesner mandado à Inglaterra, a fim de conseguir apoio de Hipólito José da Costa, do Correio Braziliense.

Enquanto a Revolução dominava os ares recifenses, a Bahia e no Rio de Janeiro organizavam a resposta lusitana ao governo provisório, acarretando em uma serie de confrontos, até que em Maio de 1817 a resistência foi sufocada pelas tropas oficiais, acarretando uma série de intransigentes punições, como cárceres e mortes.


EXERCÍCIOS

1)Após a expulsão dos holandeses do Brasil, em 1654, as relações entre a colônia e a metrópole portuguesa caracterizavam-se pela:
a) Prosperidade econômica, tanto da colônia como da metrópole, em função da expansão do mercado açucareiro.
b) Estabilidade financeira de ambas, uma vez que não houve o pagamento de indenizações nos tratados de paz.
c) Menor opressão da metrópole sobre a colônia, em virtude da extensão do pacto colonial.
d) Crise econômica decorrente da concorrência do açúcar holandês das Antilhas, afetando a metrópole e a colônia.
e) Superação da dependência econômica de Portugal e Brasil em relação à Inglaterra.

2)E se a lição foi aprendida a vitória não será em vã. Nesse Brasil holandês tem lugar para português e para Banco de Amsterdam
(Chico Buarque & Rui Guerra- Calabar.)
Indique a alternativa que justifica o texto relativo às invasões Holandesas no século XVII.
a) Após a vitória holandesa, os senhores de engenho continuaram a resistência, sem jamais aceitar seu novo dominador.
b) A administração de Nassau, marcada pela intolerância religiosa, desencadeou a violenta resistência dos colonos.
c) Negros e índios não participaram das lutas contra invasores holandeses.
d) A Companhia das Índias, na figura de Maurício de Nassau, ofereceu créditos, liberdade religiosa e proteção aos colonos, que aos poucos retornaram aos engenhos e à produção.
e) Os holandeses não conseguiram dominar Pernambuco, nem conseguiram aliados entre nativos, sofrendo duros revezes.

3)A União Ibérica estabeleceu-se entre Portugal e Espanha, no final do século XVI, com repercussões para a administração portuguesa no Brasil colonial. Essa União:

a) transformou a sociedade brasileira da época, devido à presença constante de navegantes espanhóis trazendo migrantes pobres para aqui tentarem a sorte.

b) deu mais flexibilidade às normas consagradas pelo Tratado de Tordesilhas e criou mais condições para a expansão territorial do Brasil.

c) suprimiu a liberdade política de Portugal, sem, contudo, interferir no poder administrativo sobre as colônias mais ricas.

d) não alterou as formas de administração do Brasil não repercutindo, portanto, nas relações de Portugal com
as demais nações.

e) contribuiu para a modernização da colônia, aumentando significativamente a sua produção econômica.

4)Sobre a revolução pernambucana de 1817, podemos afirmar que:
0-0) foi um movimento revolucionário apoiado por senhores rurais pernambucanos e todos os comerciantes portugueses defensores da república como forma de governo.

1-1) este movimento está ligado à crise de produção do açúcar e do algodão e à alta dos preços dos gêneros, de primeira necessidade, importados.

2-2) foram metas defendidas pelos revoltosos de 1817: o governo parlamentarista com a consolidação do direito monárquico.

3-3) a cobrança de altos impostos para financiar a invasão da Guiana Francesa pode ser considerada um dos fatores econômicos que levaram ao estopim da revolta.

4-4) os envolvidos com o pensamento da Ilustração, participantes do Areópago de Itambé e da Conspiração dos Suassunas, defendiam a república como forma de governo adotada pelos revolucionários de 1817.

5) Atribuiu-se aos revolucionários de 1817 a defesa da soberania popular, a separação entre os poderes (legislativo, executivo e judiciário), a liberdade de culto e de expressão e a igualdade de direitos. Sobre esse movimento é correto afirmar:

A) A revolta civil e militar, de 1817 em Pernambuco, destituiu o governo e estabeleceu pela força das armas um governo republicano, dando mostras de uma verdadeira revolução popular.
B) O governo republicano que se instalou em
Pernambuco em 1817, encontrou a estratégia militar que lhe garantiu a permanência no poder até abril de 1822.
C) A ajuda do governo português aos revoltosos de
1817 em Pernambuco veio através de forças navais e terrestres, consolidando-se, então, o governo republicano revolucionário de Pernambuco.
D) a origem de classe dos líderes do movimento republicano de 1817 não permitiu a radicalização das mudanças nas estruturas econômicas e sociais existentes.
E) Em razão da ampla repressão do governo português ao movimento de 1817, os líderes foram presos e executados, inclusive o Frei Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca.

6) O povo brasileiro, ás vésperas da Revolução Pernambucana de 1817, percebia a roubalheira de camarilha de corruptos insaciáveis e cantava quadras de protestos como:

“Quem Furta pouco é ladrão;
Quem furta muito é barão;
Quem mais furta se escunde;
Passa de Barão à Visconde.

I – No ano de 1816, o Nordeste foi assolado por uma grande seca que afetou a agricultura de subsistência e provocou a queda da produção de algodão e açúcar.
II – O prejuízo dos grandes proprietários ligados à exportação foi imenso. Mas, os mais prejudicados foram as massas de trabalhadoras.
III – O aumento de impostos e a criação de novos impostos para o sustento da Corte sediada no rio de Janeiro contribuíram para tornar ainda pior a qualidade de vida da população, à medida que o preço dos gêneros de primeira necessidade tornou-se proibitivo aos pobres.

A respeito das asserções I, II e III sobre a Revolução Pernambucana de 1817 deve-se afirmar que:

a)Apenas a I está correta.
b)Apenas a I e a II estão corretas.
c)Apenas a I e a III estão corretas.
d)Todas estão corretas.
e)Todas estão incorretas.

7) Esta questão diz respeito à Revolução de 1817:

0–0) No inicio do século XIX, a Revolução de 1817, em Pernambuco, esteve articulada ideologicamente com as lutas burguesas nos Estados Unidos.

1–1) A conspiração dos Suassunas está para a Revolução de 1817, assim como o 18 Brumário está para a Revolução Francesa.

2–2) A Revolução Pernambucana de 1817 foi vitoriosa em vários estados: na Paraíba, no Rio Grande do Norte, no Ceará, na Bahia e no Maranhão.

3–3) Em Portugal, na cidade do Porto, a influencia da Revolução de 1817 foi decisiva para a eclosão da Revolução Constitucional.

4–4) O período que antecedeu 1817 caracterizou-se por uma fase de recessão que atingiu os preços do açúcar e do algodão no mercado internacional.

8) A respeito da Revolução de 1817, que empolgou vários estados do nordeste do Brasil, podemos afirmar que:
a) Criticava a política absolutista de D. joão VI e cogitava a República como forma de governo, mas não conseguiu estabelecer um consenso sobre a abolição da escravatura.
b) Pregava uma mudança total na situação do Brasil, com a instalação de uma República Federativa, o fim da escravidão e a divisão de terras entre os colonos.
c) Não ´pretendia a independência se Portugal, mas apenas uma maior representação dos brasileiros nas Cortes portuguesas.
d) Apesar do radicalismo dos líderes revoltosos, o movimento não chegou a incorporar as classes médias e os intelectuais.
e) Todas as alternativas estão verdadeiras.

9) Sabe-se que a sociedade secreta conhecida como o Areópago de Itambé influenciou bastante o quadro ideológico da Revolução. Pois bem essa sociedade secreta defendia idéias:
a) Monarquistas.
b) Republicanas.
c) Nacionalistas.
d) Anarquistas.
e) Absolutistas.

10) A chamada Revolução de 1817, em Pernambuco, inspirou-se em ideais liberais e possuía um projeto republicano. Assinale as características que diferenciam a Revolução Pernambucana de 1817 dos movimentos revolucionários anteriores:
a) Voltava-se contra a opressiva política fiscalista na região mineradora;
b) Não contava com apoio popular ou militar, sendo totalmente elitista;
c) Dirigida exclusivamente pelas elites agrárias, não conseguiu derrubar o governo;
d) Ultrapassou a fase conspiratória, entrando na luta armada, marcada por forte aversão aos reinos e ao governo de D. João VI no Brasil;
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sábado, outubro 16, 2010

Joaquim, Conte a sua História...

Lembro que a uns 7 anos atrás, pude presenciar uma palestra com o grande intelectual Ariano Suassuna em um grande teatro no Centro de Convenções de Pernambuco. Em um momento do evento, o escritor falou sobre o porquê da escolha do nome do seu filho. Joaquim, um nome tipicamente brasileiro, pois ele não queria batizar a sua prole com nomes estrangeiros (Watson, Washington, Willians, Wallace etc.) .

Não sei por qual motivo lembrei desse momento e passei a refletir sobre os tantos "Joaquins" que apareceram na historiografia nacional. E foi justamente por isso que resolvi postar essa pequena homenagem aos tantos "Joaquins".


De acordo com o Site: http://www.significado.origem.nom.br/

O Significado do nome Joaquim:

1. POSSUI ELEVAÇÃO. NOME DADOS A DOIS REIS DE JUDÁ, TAMBÉM DO PROGENITOR DA VIRGEM MARIA E DO MARIDO DE SUSANA.

2. OUSADIA, ESPÍRITO COMPETITIVO, INDEPENDÊNCIA, FORÇA DE VONTADE, ORIGINALIDADE.

Alguns "Joaquins" da História do Brasil:


I - JOAQUIM NABUCO "O ABOLICIONISTA".



II - JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER "O TIRADENTES".



III - JOAQUIM SILVÉRIO DOS REIS "O TRAIDOR".



IV - JOAQUIM DO AMOR DIVINO RABELO "O FREI CANECA".

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sexta-feira, outubro 15, 2010

15 de Outubro - Dia do Professor.

Quero antes de tudo, parabenizar a todos os professores por esse dia que representa uma grande homenagem aos que constróem com muita luta, devoção e compromisso a educação brasileira. É inegável que o "dia do Professor", representa, não somente uma data comemorativa, uma vez que, esse dia detém um enorme potencial para debatermos sobre a educação e a carreira docente, tendo em vista, suas finalidades e suas atuais conjunturas.

E nesse contexto, pretendo iniciar esse breve artigo com alguns pontos que julgo interessante para ampliarmos esse importante debate. De acordo com Daniele Moraes o dia do Professor foi instituído após o decreto Nº 52682, assinado pelo presidente João Goulart, em 1963, oficializando assim uma data que ja era comemorada a algum tempo em algumas regiões do país, por meio de eventos educacionais, como o dia da Escola, a festa do Nosso Primeiro Mestre, o dia da Mestra etc.

Pois bem, devido a tais comemorações de abrangência bastante local, mas presente em vários cantos do Brasil, e também devido a um artigo publicado no Jornal de São Paulo em 1946 pelo professor Alfredo Gomes, surge uma campanha pelo dia do Professor em São Paulo. Que oficializou o dia no estado, por meio de uma lei estadual  em 1948 e que posteriormente, tranfrormaria em uma data nacional no ano de 1963 por um decreto federal para o dia 15 de outubro,esse decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias". Um grande entusiasta pela oficialização de tal data comemorativa foi o professor Alfredo Gomes, Presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados.

O 15 de outubro foi escolhido originalmente por ser a data evocatória de Santa Tereza d’Ávila. A santa, nascida em Ávila, na Espanha, e falecida em 1582, foi associada aos docentes por serem em sua maioria mulheres (e católicas). Além disso, Tereza d’Ávila também era conhecida pela notável inteligência, comparada, em seu tempo, a dos doutores da Igreja, e reconhecida por títulos religiosos e como “Padroeira dos Professores”. (MORAES, 2007)

Passado tantos anos, e não podemos negar que o simbolismo presente nesse dia tão importante para a educação brasileira, devido a homenagem nacional a todos os professores, podemos parar também para refletir sobre a grande quantidade de desafios que temos para construirmos de forma coletiva uma educação virtuosa e capaz de formar cidadãos éticos e pautados pela justiça e solidariedade. Mesmo de frente com tantas adversidades, o desafio do professor é cotidiano. É ser o mestre que se imortaliza na memória dos seus alunos, não somente pela quantidade de conhecimentos acumulados, mas, pela afetividade, pelo envolvimento, pelo compromisso e pela persistência em construir devagar e sempre, uma sociedade  mais justa.

Uma tarefa, repleta de obstáculos hostis, mas que permanece viva, ao longo da história das sociedades humanas. A educação, de fato, sempre será uma engrenagem de singular importância para qualquer forma de organização social e política, e o professor é o sujeito da educação, é o formador das mentes e corações das várias gerações e é dessa forma que, mesmo esquecido pelo tempo, seu legado se imortaliza nas vidas dos muitos que passaram pela sua vida. Todos nós, carregamos um pouco dos nossos antigos mestres.

E nesse contexto, podemos assim adimitir que, mesmo com toda desvalorização social e econômica, ainda existem pessoas que tomam para si esse "ofício da esperança" e abraçam a carreira de ser professor, Seja por inspiração por outros docentes que passaram por suas existências, seja por uma vocação natural, ou até mesmo por tradição familiar, uma coisa é certa, o professor é aquele que consegue fazer com bastante maestria a união do conhecimento com a emoção, do trabalho com o prazer, da ordem com a amizade, da hierarquia com a igualdade e dessa maneira que todos nós, sempre vamos lembrar dos nossos professores.

E são com essas breves palavras que encerro essa homenagem que faço a todos os amigos de profissão que contribuem com "sangue, suor e lágrimas" a educação brasileira, vivendo em um constante aprendizado, mesmo sabendo que a sua função é a de ensinar.

Saudações.

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segunda-feira, outubro 04, 2010

Mensagem em Virtude da Ética

Brasileiro Reclama De Quê?

O Brasileiro é assim:
1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.
2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.
3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.
4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.
5. - Fala no celular enquanto dirige.
6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.
7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.
8. - Viola a lei do silêncio.
9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.
10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.
11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.
12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.
13. - Faz " gato " de luz, de água etc...
14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.
15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar menos imposto.
16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.
17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.
18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.
19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.
20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.
21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.
22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.
23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.
24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.
25. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.
26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.
27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas onde trabalha.
28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.
29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.
30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve.

E quer que os políticos sejam honestos?

Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."


A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

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sexta-feira, outubro 01, 2010

Sobre as Invasões Holandesas no Nordeste






O período que os holandeses invadiram o nordeste brasileiro (Bahia e Pernambuco) esteve relacionado a alguns pontos primordiais para a concepção desse fato histórico. O primeiro é que, Portugal naquele determinado momento do século XVII, estava sob o domínio da monarquia espanhola, período esse que ficara conhecido como a União Ibérica (1580 – 1640). Também é válido ressaltar que, a Holanda, até então, era parceira dos lusitanos no comércio do açúcar. No entanto, em 1605, por ordem da monarquia espanhola, essa parceria foi proibida. Tal decisão desagradou os comerciantes flamengos que em represália, decidiram invadir o nordeste da colônia portuguesa. Em maio 1624 os holandeses invadiram Salvador – Sede do Governo-Geral, no entanto, em março do ano seguinte a União Ibérica contra atacou e expulsou os holandeses.

A próxima invasão seria em 1630, quando a Companhia das Índias Ocidentais resolveu invadir Pernambuco, capitania essa que era governada por Matias de Albuquerque, dando início, assim ao Período Holandês no Brasil.

É válido ressaltar que, os holandeses tinham fortes motivos para conquistar o Brasil, pois eram responsáveis pelo refino de boa parte do açúcar comercializado na Europa, haja vista a existência de mais de 20 refinarias na Holanda e o consumo que o Brasil tinha em relação aos tecidos Holandeses.


ORGANIZAÇÃO DO BRASIL HOLANDES.


Para organizar seus domínios no Brasil, no ano de 1637 foi enviado conde João Maurício de Nassau-Siegen, que aqui permaneceu até 1644. seu governo passou a ser caracterizado pelos seguintes pontos:

* Reorganização e ampliação da economia açucareira.
*Conciliação com os Luso-brasileiros, favorecendo a liberdade religiosa (Cristão-Novos) e facilitando créditos a juros controlados.
* Criação de um Exercito.
* Ampliou o comércio com os Países Baixos.
* ampliação da produtividade da lavoura canavieira.
* Comércio de produtos brasileiros como o Pau-Brasil e o fumo.
Recife “A Cidade Maurícia” foi remodelada e também foi palco de manifestações intelectuais e artísticas (Franz Post, Albert Eckout, Willem Piso etc).

Durante o governo da Nassau, houve uma aproximação dos senhores de engenho e o governo holandês devido aos empréstimos que o governo concedia para a aristocracia açucareira para a ampliação e modernização dos engenhos. Essa atitude endividou a elite açucareira com o governo holandês.

Problemas internos motivaram conflitos entre Nassau e a própria Companhia das Índias Ocidentais, nesse contexto, Nassau deixa de ser a principal liderança do governo flamengo e a Companhia passa agora a instituir uma dominação mais dura e hostil no Brasil holandês, acirrando ainda mais as diferenças entre colônia e metrópole.

As cobranças das dívidas contraídas pelos senhores de engenho, causou uma impopularidade do governo flamengo. Percebendo que podiam perder suas propriedades, a elite colonial tratou de organizar uma rebelião visando expulsar os holandeses. Esses conflitos ficaram conhecidos como a Insurreição Pernambucana.

Tal revolta teve inicio em 1645 e só terminou em 1654 com a derrota dos holandeses. Os rebeldes pernambucanos reuniram-se em torno de André Vidal negreiros, João Fernandes Vieira, Antonio Dias Cardoso, Henrique Dias e Felipe Camarão. Os revoltosos acumularam vitórias: monte das Tabocas (1646) a primeira e a segunda batalha dos Guararapes (1648 e 1649).

Além de tais conflitos internos, a conjuntura internacional também manifestava algumas mudanças, como a restauração da monarquia portuguesa pela dinastia Bragança e também pelas derrotas dos holandeses em uma guerra contra os Ingleses.

A saída dos Holandeses acarretou na concretização de alguns fatos como:
1. Assinatura do Tratado de Haia.
2. Aliança entre as Coroas Inglesa e Portuguesa.
3. Crise na economia açucareira do Brasil.

EXERCÍCIOS

1)(Fuvest – SP) Foram respectivamente, fatores importantes na ocupação holandesa no Nordeste do Brasil e na sua posterior expulsão:
a)O envolvimento da Holanda no tráfico de escravos e os desentendimentos entre Maurício de Nassau com a Companhia das Índias Ocidentais.
b)A participação da Holanda na economia do açúcar e o endividamento dos senhores de engenho com a Companhia das Índias Ocidentais.
c)O interesse da Holanda na economia do ouro e a resistência e não aceitação do domínio estrangeiro pela população.
d)A tentativa da Holanda de monopolizar o comércio colonial e o fim da dominação espanhola em Portugal.
e)A exclusão da Holanda da economia açucareira e a mudança de interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

2)Com a expulsão dos holandeses em 1645, Brasil e Portugal apresentaram:
a)Grande crescimento econômico e expansão do mercado açucareiro.
b)Estabilidade econômica e política.
c)Grave crise econômica devido à concorrência do açúcar produzido nas Antilhas.
d)Flexibilidade no pacto colonial, promovendo, consequentemente, as colônias de povoamento no Brasil.

3)(FGV – SP) Com relação ao domínio holandês no nordeste brasileiro, pode-se afirmar que:
a)Os limites das suas conquistas foram restritos a Pernambuco, então a capitania que mais produzia açúcar na colônia.
b)O governo de Nassau, de acordo com a Companhia das Índias Ocidentais, procurou, com os produtores locais, incrementar ainda mais a produção de açúcar.
c)A partir de suas bases no Nordeste, os holandeses ampliaram o raio de dominação, chegando em 1645, a conquistar a Amazônia peruana.
d)Oriundo de uma Holanda dividida pelas guerras de religião, o protestante Nassau fez de seu governo, em Pernambuco, um regime teocrático de protestantismo radical
e)Nas regiões em que dominaram, os holandeses transformaram a economia numa atividade igualmente lucrativa para Portugal e Espanha.


4)(PUC – RS) As invasões holandesas no Brasil, no século XVII, estavam relacionadas à necessidade de os Países Baixos manterem e ampliarem sua hegemonia no comércio do açúcar na Europa, que havia sido interrompido:
a)Pela política de monopólio comercial da Coroa portuguesa, reafirmada em represália à mobilização anticolonial dos grandes proprietários de terra.
b) Pelos interesses ingleses que dominavam o comercio entre o Brasil e Portugal.
c)Pela política pombalina, que objetivava desenvolver o beneficiamento do açúcar na própria colônia com apoio dos ingleses.
d)Pelos interesses comerciais dos franceses, que estavam presentes no Maranhão, em relação ao açúcar.
e)Pela Guerra de Independência dos países Baixos contra a Espanha, e seus conseqüentes reflexos na colônia portuguesa, devido a União Ibérica.

5)(UFPE) A presença holandesa no Brasil colonial é tema que se destaca nos estudos historiográficos. Sobre o governo de Nassau (1637-44) e sua época, sempre surgem comentários e debates; porém, podemos afirmar que:
a) a recuperação da autonomia política de Portugal, nesse período, deu mais condições para este país desenvolver relações com os holandeses no Brasil.
b) Nassau não teve qualquer conflito com os nativos; apenas se desentendeu com o comando europeu da Companhia das Índias.
c) a atuação de Nassau em nada modificou as relações dos holandeses com os senhores de engenho, fracassando, porém, na expansão militar e na exportação de açúcar.
d) sua administração se restringiu a fazer benefícios à parte central do Recife, onde habitava com a sua família e onde construiu as obras mais importantes.
e) não houve na sua administração nenhuma preocupação com as conquistas militares; seus interesses se voltavam sobretudo para a arte renascentista.

6) É característica da economia holandesa, na primeira metade do século XVII:
a) A preponderância das atividades comerciais e financeiras com a formação de importante frota naval.
b) O predomínio do setor industrial na economia, em detrimento das atividades comerciais.
c) A formação de companhias de comércio, dando inicio ao liberalismo econômico.
d) O aproveitamento exclusivo de rotas fluviais, consolidando a hegemonia econômica na Europa Oriental.
e) A inexistência de agricultura e pesca, conduzindo à dependência dos países fornecedores.

7) acerca da presença dos holandeses no Brasil, durante o período colonial, assinale a alternativa correta.
a) Garantiram a manutenção do direito e liberdade de culto, tabelaram os juros e financiaram plantações.
b) Perseguiram judeus e católicos através do Tribuna do Santo Ofício.
c) Aceleraram o processo de unificação política entre Espanha e Portugal.
d) Criaram, no Brasil, instituições de Crédito, financiando a industrialização contra os interesses ingleses.
e) visavam à ocupação política do Nordeste.

9) Sobre a restauração pernambucana e o fim do domínio holandês podemos afirmar que:

0-0) A substituição de Nassau na administração da Nova Holanda, em 1644, pelo Supremo Conselho, acirrou conflitos entre devedores (luso-brasileiros) e credores (holandeses).

1-1) André Vidal de Negreiros e João Fernandes Vieira, senhores de engenho e aliados dos
holandeses, apoiaram a nova política financeira do Supremo Conselho.

2-2) Vários combates foram travados pelas tropas luso-brasileiros e holandesas. Os mais
importantes foram: o do Monte das Tabocas, o da Convenção de Beriberi e o do Monte Guararapes.

3-3) A partir de 1551, a guerra naval entre Inglaterra e Holanda possibilitou a diminuição do
auxílio dos Estados Gerais aos holandeses em Pernambuco.

4-4) Os ingleses que haviam excluído a Holanda do seu comércio, auxiliaram os luso brasileiros
na restauração.

10) “Motivos por que a Companhia das Índias Ocidentais deve tentar tirar ao rei da Espanha a
terra do Brasil e lista de tudo o que o Brasil pode produzir anualmente”.
Este título de livro da época nos dá uma visão do espírito que norteou o movimento das
invasões holandesas. Sobre estas podemos afirmar que

a) a política de invasões dos holandeses visava restabelecer o protecionismo ao comércio colonial,
porque os produtos brasileiros só podiam ser comprados pelos comerciantes espanhóis.
b) a criação da Companhia das Índias Ocidentais visava romper o bloqueio econômico
português que impedia o livre comércio do açúcar.
c) os planos dos holandeses visavam à reapropriação dos lucros da distribuição e venda do
açúcar brasileiro, prejudicados pela dominação filipina sobre Portugal.
d) a hegemonia holandesa já estava estabelecida na Europa e era necessário agora ocupar a
área açucareira com trabalhadores livres.
e) os espanhóis, ao dominarem o Brasil, pretendiam desenvolver uma colonização fora do
sistema mercantilista, e isto era lesivo aos interesses da Companhia das Índias Ocidentais.

11) No século XVII, as invasões do nordeste brasileiro pelos holandeses estavam relacionadas às mudanças do equilíbrio comercial entre os países europeus porque:
a) a Holanda apoiava a união das monarquias ibéricas.
b) a aproximação entre Portugal e Holanda era uma forma de os lusos se liberarem da dependência inglesa.
c) as Companhias das Índias Orientais e Ocidentais monopolizavam o escambo do pau-brasil.
d) os holandeses tinham grandes interesses no comércio do açúcar.
e) Portugal era tradicionalmente rival dos holandeses nas guerras européias.
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domingo, setembro 26, 2010

Coluna: Manuel Correia de Andrade

Refletindo Pernambuco
Publicado em 29.01.2006.

No momento atual, mais do que em qualquer outro, é necessário que se reflita sobre Pernambuco e sua realidade, para que se possa contribuir para o desenvolvimento do Estado, a fim de que ele recupere o lugar que ocupou no passado, quando capitania, na colônia, quando província, no Império, e como Estado, na República. Temos que reconhecer que Pernambuco não é apenas um passado glorioso, contado no seu belo hino, na beleza de sua bandeira, que relembra a república de 1817, não é só glorificar frei Caneca, enaltecer Joaquim Nabuco, enfim, homenagear seus filhos mais ilustres.

Pensar Pernambuco é examinar, de cabeça fria, a situação atual do Estado e procurar delinear os caminhos a seguir: assim, esperamos muito da Transnordestina, que cortará o Sertão e ligará nosso Estado a seus vizinhos e outras regiões. É pensar na refinaria de Petróleo a ser instalada em Suape, é também pensar no Rio São Francisco, que vem sendo degradado pela intervenção, muitas vezes mal orientada, dos homens, quando pretendem fazer uma transferência de uma parte de suas águas para as bacias dos rios temporários do Ceará, da Paraíba e do Rio Grande do Norte.

E, então, perguntamos, por que levar água para onde ela já existe? Porque ela existe nas superfícies formadas sob pacotes sedimentares das chapadas do Araripe e do Apodi, fala-se em transpor as águas do São Francisco sem fazer maiores exames dessas áreas. É então que nos lembramos do que ocorreu no Ceará com o Canal do Trabalhador, que ligava açudes do Sertão a Fortaleza.

Nessas áreas houve um processo de salinização intenso devido ao clima quente e seco e, como conseqüência, tornou ineficiente aquele canal. O Nordeste tem sido palco de uma sucessão de políticas contra as secas que fracassaram. Não seria interessante que, ao lado de estudos científicos, fosse feita uma leitura de textos como os de Irineu Pinheiro, José de Almeida, Rachel de Queiroz ou Amando Fontes, descreveram tão bem os problemas da Região.

O Nordeste em geral e Pernambuco em particular necessitam de água, mas também precisam que se faça uma análise descomprometida dos interesses dos latifundiários e políticos. No caso de Pernambuco, é necessário que se estudem os problemas ligados à evolução da economia sucroalcooleira, com a verticalização da produção usineira e uma possível distribuição de terras aos trabalhadores agrícolas sem-terra ou com pouca terra, e com quase nenhuma assistência e orientação governamental. Depois da leitura de Nabuco, o libertador e da ação política de João Alfredo, precisamos pensar nas sugestões do engenheiro Rebouças sobre a organização da propriedade agrícola.

Pernambuco tem que investir pensamento e ação no Vale de São Francisco, não apenas no apoio às empresas de exportação de produtos agrícolas, mas também no homem da região, criando cooperativas agrícolas e desenvolvendo atividades científicas que impeçam ou pelo menos dificultem a salinização dos solos, beneficiando o sertanejo. Pernambuco tem que utilizar mão-de-obra qualificada, equipes técnicas e universidades a fim de exercer ou reconquistar a influência que teve, desde a colônia, sobre os Estados vizinhos, alguns desmembrados de seu território.

Não se pode deixar de destacar sua vocação turística: o Estado possui belas praias de águas mornas e um sol de atraí turistas de outros países e regiões, possui monumentos históricos e cidades seculares como Olinda, Igarassu, Recife, Sirinhaém, Tracunhém, que foram palco de acontecimentos históricos e ostentam obras arquitetônicas de grande valor, nas áreas que foram dominadas pela cultura canavieira, há velhos solares e igrejas, que são pontos de atração para brasileiros e estrangeiros que procuram aprimorar a sua formação cultural, tem ainda eventos como o Carnaval, com grande dosagem popular, e celebrações profano-religiosas como o São João e o espetáculo da Semana Santa em Nova Jerusalém. Ainda não podemos esquecer a importância da culinária, com a feijoada típica e com as comidas juninas. Assim, Pernambuco é privilegiado quanto a espaço e tempo, necessitando apenas uma mais intensa vontade política para promover o seu crescimento.

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quinta-feira, setembro 23, 2010

Curta Metragem: De Concreto só a Passagem

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quarta-feira, setembro 22, 2010

Questões sobre a Idade Média (II)

01. (UFJF-MG) O Islamismo, religião fundada por Maomé e de grande importância na Unidade árabe, tem como fundamento:
a) o monoteísmo, influência do cristianismo e do judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
b) o culto dos santos e profetas através de imagens e ídolos.
c) o politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
d) o princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
e) a concepção do islamismo vinculado exclusivamente aos árabes, não podendo ser professado pelos povos inferiores.

02. (Vunesp) O Islamismo, ideologia difundida a partir da Alta Idade Média, em que o poder político confunde-se com o poder religioso, era dotado de certa heterogeneidade, o que pode ser constatado na existência de seitas rivais como:
a) politeístas e monoteístas
b) sunitas e xiitas
c) cristãos e muezins
d) sunitas e cristãos
e) xiitas e politeístas

03. (Fuvest) Do gande cisma sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou:
a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja católica.
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos.

04.Sabe-se que o principal código de leis que existiam no mundo bizantino era o chamado código de Jusitiniano que por sua vez foi bastante influenciado:
a) Pelo código de Hamurabi.
b) Pelo Código Romano.
c) Pelas Tradições Gregas.
d) Pelo Código Fenício.
e) Pelas Leis Cristãs.

05. Das características citadas a que não se enquadra ao contexto religioso so mundo bizantino é:
a) O Monoteísmo.
b) O Cesaropapismo.
c) Iconoclastia.
d) Monofisismo.
e) O Politeísmo.

06. A igreja que se manifestou no império Bizantino ficou conhecida por seguir a autoridade do imperador e não se submeter a autoridade de Papa, em Roma. Essa Igreja era denominada de:
a) Igreja Catórlia Apostólica Romana.
b) Igreja Protestante.
c) Igreja Católica Ortodoxa Grega.
d) Igreja do Ocidente.
e) Igreja Imperial de Bizâncio.

07. A civilização bizantina floresceu na Idade média, deixando em muitas regiões da Ásia e da Europa, testemunhos de sua grande irradiação cultural. Assinale a importante contribuição que a Arte Bizantina contribuiu para a difusão de uma arte religiosa.
a) Adornos de bronze e cobre.
b) Aquedutos e esgotos.
c) Telhados de beirais recurvos.
d) Mosaicos coloridos e cúpulas arredondadas.
e) Vias calçadas com artefatos de couro.

08. A saída da cidade de Meca para Medina, assinala o início da Era Mulçumana, que é denominada de:
a) Xiísmo.
b) Sunismo.
c) Islamismo.
d) hégira.
e) cópta

09. A Batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da europa, pois:
a) terminou com a influencia que o imperio de bizancio exercia sobre a cultura da frança.
b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica açãode carlos martel.
c) representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de roma.
d) significou o fim da influencia dos governantes merovígios, com a implantação do feudalismo.
e) unificou a gália cisalpina, que passou a ser governada pelos carolíngios impostos pela igreja.

10. O imperador bizantino que ficou caracterizado pela criação de escolas, provocando uma renovação cultural no império foi:
a) Carlos Magno
b) Pepino III.
c) Childerico.
d) Clóvis.
e) Meroveu.

11. Sabemos que as invasões bárbaras foram fatores predominates para a desintegração do império Romano do Ocidente. Pois bem, sabemos que a denominação "bárbaro" está ligado a:
a)Povos que viviam dentro das cidades romanas.
b)Culturas Latinas que não moravam nas fronteiras romanas.
c)Povoados que viviam as margens do império romano e não falavam a língua latina.
d)Culturas superiores ao poderio militar de Roma.

12. O fundador da dinastia Carolíngia foi:
a) Childerico.
b) Clóvis.
c) Pepino o Breve.
d) Carlos Martel.

13. A Batalha de Poitiers (732) é um dos momentos cruciais da evolução política da europa, pois:
a) terminou com a influencia que o imperio de bizancio exercia sobre a cultura da frança.
b) deteve a expansão das forças muçulmanas, graças à enérgica açãode carlos martel.
c) representou a derrota naval dos turcos que ameaçavam a primazia militar de roma.
d) significou o fim da influencia dos governantes merovígios, com a implantação do feudalismo.
e) unificou a gália cisalpina, que passou a ser governada pelos carolíngios impostos pela igreja.

14. Com a morte de Carlos Magno o império Carolíngio foi dividido entre os três filhos do imperador. Essa divisão foi estipulada pelo:
a) Tratado Carolígio.
b) Tratado de Martel.
c)Tratado de Verdun.
d)Tratado Romano.

15. A penetração dos bárbaros no Império Romano:
a)foi realizada sempre através de invasões armadas;
b)realizou-se a partir do século VI, quando o Império entrou em decadência;
c) verificou-se inicialmente sob a forma de migrações pacíficas e, posteriormente, através de invasões armadas;
d) foi realizada sempre de maneira pacífica;
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