Convocada pela Central Unica dos Trabalhadores (CUT) e pela Central Geral dos Trabalhadores (CGT), a maior greve geral registrada na história do Brasil teve como principais causas, a defesa por melhores salários para os diversos setores produtivos, o fortalecimento das empresas estatais, a busca pelo congelamento dos preços e o não pagamento da dívida externa.
Nesse período, a política econômica era um grande problema para os trabalhadores e a população brasileira como um todo. O famoso Plano Cruzado 2 de autoria do presidente José Sarney foi um fracasso e piorou ainda mais a situação econômica do país durante o final da década de 1980. Por causa desse plano, o governo optou em liberar os preços dos produtos e serviços e interviu menos nas relações comerciais, além de decretar um aumento significativo no valor dos impostos, deixando assim balança comercial brasileira em uma situação bastante desfavorável.
Em resposta a essa conjuntura, as centrais sindicais, CUT e CGT apontavam a necessidade de unificar todas as lutas salariais na perspectiva de construir uma força superior de resistência à política econômica de Sarney. Dessa forma, vários sindicatos e trabalhadores de todo o país passaram a engrossar as fileiras dessa luta, culminando assim em uma greve que iria se tornar a maior da nossa história.
Cerca de 25 milhões de pessoas que aderiram ao movimento grevista, representando aproximadamente 42% da classe trabalhadora brasileira. Foi o maior índice de adesão de todas as greves gerais e as manifestações foram feitas em todas as regiões do país. É válido destacar que na famosa região do ABC Paulista, a paralisação atingiu 100% dos trabalhadores.
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Convocada pela Central Unica dos Trabalhadores (CUT) e pela Central Geral dos Trabalhadores (CGT), a maior greve geral registrada na história do Brasil teve como principais causas, a defesa por melhores salários para os diversos setores produtivos, o fortalecimento das empresas estatais, a busca pelo congelamento dos preços e o não pagamento da dívida externa.
Nesse período, a política econômica era um grande problema para os trabalhadores e a população brasileira como um todo. O famoso Plano Cruzado 2 de autoria do presidente José Sarney foi um fracasso e piorou ainda mais a situação econômica do país durante o final da década de 1980. Por causa desse plano, o governo optou em liberar os preços dos produtos e serviços e interviu menos nas relações comerciais, além de decretar um aumento significativo no valor dos impostos, deixando assim balança comercial brasileira em uma situação bastante desfavorável.
Em resposta a essa conjuntura, as centrais sindicais, CUT e CGT apontavam a necessidade de unificar todas as lutas salariais na perspectiva de construir uma força superior de resistência à política econômica de Sarney. Dessa forma, vários sindicatos e trabalhadores de todo o país passaram a engrossar as fileiras dessa luta, culminando assim em uma greve que iria se tornar a maior da nossa história.
Cerca de 25 milhões de pessoas que aderiram ao movimento grevista, representando aproximadamente 42% da classe trabalhadora brasileira. Foi o maior índice de adesão de todas as greves gerais e as manifestações foram feitas em todas as regiões do país. É válido destacar que na famosa região do ABC Paulista, a paralisação atingiu 100% dos trabalhadores.
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3 comentários:
Caro Wallace
Por ter vivido esta e a Greve Geral de março de 1989, eu sempre achei que a de 1989 foi maior que a de 86.
O que você acha?
A de 86 foi a mais impactante. Me lembro que no Nordeste a adesão foi muito forte
Tenho muito orgulho em saber que no ano e na data que eu nasci existiu uma greve tão grandiosa e não é atoa esse meu interesse por política e também viver em manifestação e essa vontade de justiça a favor dos trabalhadores assim como eu.
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