Em 1950, a Organização das Nações Unidas proclamou do "Dia Internacional dos Direitos Humanos". O principal objetivo dessa data era o de alertar aos governos de todas as nações sobre a importância da Declaração Universal escrita em 1948 tendo em vista a necessidade de se construir uma sociedade mais justa e igualitária, assim como um Estado democrático e de direito.
Como sabemos, tal documento foi escrito em um contexto histórico bastante relevante - o fim da Segunda Guerra Mundial e esse fato fez com que o planeta se tornasse espectador de uma das maiores barbáries produzidas pela própria humanidade. E devido as tristes consequências dessa e de outras experiências bélicas, paralelo ao intuito de se evitar abusos de poder por parte dos Estados, foi pensado pela recém fundada ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O documento de validade universal, dotado de 30 artigos e tem a finalidade de fazer com que seja garantido e respeitado em todo lugar do planeta os direitos fundamentais como, a vida, a igualdade, o trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a dignidade etc. Segundo a declaração, todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Contudo, mesmo diante de toda essa relevância internacional, a criação da declaração, assim como a proclamação do dia internacional dos direitos humanos ainda propõe ao mundo grandes desafios, uma vez que o que mais presenciamos em nosso cotidiano é, ao invés do respeito e avanço dos direitos fundamentais, sociais e político, um quadro de pura violência, exclusão e pobreza. Ficando assim a indagação: Onde estão todos aqueles ideais filosóficos e sociais que são comuns a todas as pessoas e que deveriam ser atingidos por todos os povos para a criação de um mundo mais justo e democrático?
Segundo o Frei Marcos Sassatelli, em um artigo publicado sobre essa data para o jornal Brasil de Fato, o dia internacional dos direitos humanos é uma data "propícia à reflexão, pois permite que seja posta em evidência a contradição: já caminhamos muito, mas ainda há muito a caminhar para realizar efetivamente os direitos humanos na vida de cada pessoa". De acordo com o frei, essa data desafia-nos permanentemente, todos os dias do ano.
Mas é por meio desse e de outros desafios que a luta pelo fim das violações dos direitos humanos poderá avançar mais e mais, podendo nos trazer de verdade, um contexto de esperança e de conquista de direitos individuais e coletivos, para que assim, as pessoas possam redefinir os seus valores e instituições sociais.
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Em 1950, a Organização das Nações Unidas proclamou do "Dia Internacional dos Direitos Humanos". O principal objetivo dessa data era o de alertar aos governos de todas as nações sobre a importância da Declaração Universal escrita em 1948 tendo em vista a necessidade de se construir uma sociedade mais justa e igualitária, assim como um Estado democrático e de direito.
Como sabemos, tal documento foi escrito em um contexto histórico bastante relevante - o fim da Segunda Guerra Mundial e esse fato fez com que o planeta se tornasse espectador de uma das maiores barbáries produzidas pela própria humanidade. E devido as tristes consequências dessa e de outras experiências bélicas, paralelo ao intuito de se evitar abusos de poder por parte dos Estados, foi pensado pela recém fundada ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O documento de validade universal, dotado de 30 artigos e tem a finalidade de fazer com que seja garantido e respeitado em todo lugar do planeta os direitos fundamentais como, a vida, a igualdade, o trabalho, a saúde, a moradia, a educação, a dignidade etc. Segundo a declaração, todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Contudo, mesmo diante de toda essa relevância internacional, a criação da declaração, assim como a proclamação do dia internacional dos direitos humanos ainda propõe ao mundo grandes desafios, uma vez que o que mais presenciamos em nosso cotidiano é, ao invés do respeito e avanço dos direitos fundamentais, sociais e político, um quadro de pura violência, exclusão e pobreza. Ficando assim a indagação: Onde estão todos aqueles ideais filosóficos e sociais que são comuns a todas as pessoas e que deveriam ser atingidos por todos os povos para a criação de um mundo mais justo e democrático?
Segundo o Frei Marcos Sassatelli, em um artigo publicado sobre essa data para o jornal Brasil de Fato, o dia internacional dos direitos humanos é uma data "propícia à reflexão, pois permite que seja posta em evidência a contradição: já caminhamos muito, mas ainda há muito a caminhar para realizar efetivamente os direitos humanos na vida de cada pessoa". De acordo com o frei, essa data desafia-nos permanentemente, todos os dias do ano.
Mas é por meio desse e de outros desafios que a luta pelo fim das violações dos direitos humanos poderá avançar mais e mais, podendo nos trazer de verdade, um contexto de esperança e de conquista de direitos individuais e coletivos, para que assim, as pessoas possam redefinir os seus valores e instituições sociais.
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