Em pleno ano de eleições municipais, a
população brasileira, e principalmente os movimentos juvenis, novamente
testemunharam o adiamento da votação do Plano Nacional de Educação
(PNE), documento que é responsável em alicerçar todas as metas para a
educação brasileira durante os próximos dez anos, ficando cada vez mais
nítido que o investimento público em um sistema educacional com
finalidade de emancipar socialmente e politicamente os cidadãos
brasileiros, ainda não é interesse de nossas elites qe se enraizaram em
todas as esferas dos poderes políticos.
Já
não bastava, a tamanha falta de respeito, por parte do Estado, em
desconsiderar importantes propostas construídas pela Conferência
Nacional de Educação (Conae) e em propor míseros 7,5% do Produto Interno
Bruto para o setor educacional. Agora, remarcar a data de votação do
Plano Nacional de Educação para, quem sabe, próximo dia 12 do mês de
junho é de fato, está fazendo o povo brasileiro de idiota e reafirmar
que a educação nao é prioridade política.
Entretanto,
ainda insisto em acreditar que o antigo sonho de um sistema educacional
de qualidade e eficaz é possível, mas, quando nos deparamos aos
descasos, aos baixos índices e rendimentos da educação brasileira ou
quando comparamos as nossas estatísticas educacionais com a de outros
países mais pobres (vide os índicadores sociais cubanos, onde o
analfabetismo é zero), não há possibilidades de não ficar inquieto e
hostil a todas as falácias governamentais.
Como
pensar em desenvolvimento social e econômico em uma nação que investe
apenas 5,1% do PIB na educação? A taxa de analfabetismo da população
adulta é de 9,7%, segundo os dados da Uneso e o acesso ao ensino
superior é de 33% da população absoluta. Enfim, nossos indicadores nos
trazem péssimas perspectivas para os dias que estão por vir.
Portanto, mesmo ainda distante da
realidade ideal, nós, enquanto cidadãos, oriundos das classes de
trabalhadores e trabalhadoras, precisamos relembrar as sábias lições
aristotélicas e nos considerarmos virtuosos "animais políticos". E a
luta contra os interesses das nossas elites que insistem em sucatear as
nossas escolas e universidades tem que ganhar cada vez mais corpo, e
principalmente, as ruas. As nossas inquietações necessitam ser
externadas, especialmente nesses anos eleitorais, já que toda a
mediocridade e hipocrisia estão manifestas em diversos discursos
reacionários que infelizmente ainda temos que escutar.
Pois
bem, não adianta mais adiarmos o debate sobre a educação, pois a
realidade concreta está exigindo transformações. Assim, debater sobre as
políticas educacionais que, historicamente são alicerçadas pela
desvalorização do professor e pelos investimentos notoriamente
debilitados é essencial para âmbito da luta de classes. Não se enganem, pois mesmo no campo da municipalidade, podemos sim,
formular as críticas necessárias para desmascarar as mazelas sociais
derivadas da má distribuição das nossas riquezas nacionais.
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Em pleno ano de eleições municipais, a
população brasileira, e principalmente os movimentos juvenis, novamente
testemunharam o adiamento da votação do Plano Nacional de Educação
(PNE), documento que é responsável em alicerçar todas as metas para a
educação brasileira durante os próximos dez anos, ficando cada vez mais
nítido que o investimento público em um sistema educacional com
finalidade de emancipar socialmente e politicamente os cidadãos
brasileiros, ainda não é interesse de nossas elites qe se enraizaram em
todas as esferas dos poderes políticos.
Já
não bastava, a tamanha falta de respeito, por parte do Estado, em
desconsiderar importantes propostas construídas pela Conferência
Nacional de Educação (Conae) e em propor míseros 7,5% do Produto Interno
Bruto para o setor educacional. Agora, remarcar a data de votação do
Plano Nacional de Educação para, quem sabe, próximo dia 12 do mês de
junho é de fato, está fazendo o povo brasileiro de idiota e reafirmar
que a educação nao é prioridade política.
Entretanto,
ainda insisto em acreditar que o antigo sonho de um sistema educacional
de qualidade e eficaz é possível, mas, quando nos deparamos aos
descasos, aos baixos índices e rendimentos da educação brasileira ou
quando comparamos as nossas estatísticas educacionais com a de outros
países mais pobres (vide os índicadores sociais cubanos, onde o
analfabetismo é zero), não há possibilidades de não ficar inquieto e
hostil a todas as falácias governamentais.
Como
pensar em desenvolvimento social e econômico em uma nação que investe
apenas 5,1% do PIB na educação? A taxa de analfabetismo da população
adulta é de 9,7%, segundo os dados da Uneso e o acesso ao ensino
superior é de 33% da população absoluta. Enfim, nossos indicadores nos
trazem péssimas perspectivas para os dias que estão por vir.
Portanto, mesmo ainda distante da
realidade ideal, nós, enquanto cidadãos, oriundos das classes de
trabalhadores e trabalhadoras, precisamos relembrar as sábias lições
aristotélicas e nos considerarmos virtuosos "animais políticos". E a
luta contra os interesses das nossas elites que insistem em sucatear as
nossas escolas e universidades tem que ganhar cada vez mais corpo, e
principalmente, as ruas. As nossas inquietações necessitam ser
externadas, especialmente nesses anos eleitorais, já que toda a
mediocridade e hipocrisia estão manifestas em diversos discursos
reacionários que infelizmente ainda temos que escutar.
Pois
bem, não adianta mais adiarmos o debate sobre a educação, pois a
realidade concreta está exigindo transformações. Assim, debater sobre as
políticas educacionais que, historicamente são alicerçadas pela
desvalorização do professor e pelos investimentos notoriamente
debilitados é essencial para âmbito da luta de classes. Não se enganem, pois mesmo no campo da municipalidade, podemos sim,
formular as críticas necessárias para desmascarar as mazelas sociais
derivadas da má distribuição das nossas riquezas nacionais.
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