sexta-feira, junho 15, 2012

Para os Comunistas, Eleição é Parte da Resistência e da Luta.

 Na medida em que se aproximam os prazos finais para a realização das convenções partidárias, quando são lançadas as candidaturas às prefeituras de mais de cinco mil cidades brasileiras – capitais, cidades médias e pequenas –, assim como as chapas de vereadores e respectivas coligações, intensificam-se as articulações entre os partidos, entremeadas por pressões de diferentes tipos, para a renúncia de pré-candidaturas e a formalização de apoios.

Fazem parte dessas pressões as especulações e as notícias plantadas, por partes interessadas, nos meios de comunicação. 

 Nos últimos dias não foram poucos os boatos em torno da renúncia de algumas candidaturas do PCdoB e de supostos acordos que os comunistas já teriam fechado para apoiar A ou B em cidades importantes onde se decidem os rumos políticos do pais. 

Na reunião realizada nesta sexta-feira (15), a Comissão Política Nacional do PCdoB fez um contundente desmentido a tudo isso. Em alto e bom tom os dirigentes comunistas declararam que o posicionamento eleitoral do PCdoB não está em leilão. Nem a sigla PCdoB se presta a aluguel. 

Em primeiro lugar, porque para os comunistas eleição é instrumento de resistência, luta e acumulação de forças para a conquista de objetivos superiores. 

Os candidatos comunistas não lutam por posições pessoais, sob o influxo de interesses carreiristas, grupistas nem exclusivistas. Essas candidaturas estão a serviço da causa da emancipação nacional e social. 

As cidades brasileiras vivem profunda crise decorrente dos problemas estruturais do país. Os comunistas participam das disputas municipais com programas construtivos e propostas objetivas. Esta é a base para o posicionamento do PCdoB junto ao eleitorado e nos entendimentos com os partidos políticos.

Lutamos para transformar o Brasil, a partir das conquistas políticas e sociais alcançadas durante os dois mandatos do ex-presidente Lula e em continuidade agora sob a liderança da presidenta Dilma. 

O êxito da luta do povo brasileiro por reformas estruturais não depende do concurso de apenas um ou dois partidos, mas da contribuição de muitos. Os comunistas constituem uma corrente política e ideológica com raízes nacionais que tem muito a dar ao desenvolvimento e aprofundamento da democracia brasileira. 

As pré-candidaturas do PCdoB no pleito municipal deste ano, pelo menos em sete capitais e mais de 30 cidades médias, têm amplo respaldo popular. Refiro-me a Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador. Macapá, Goiânia e São Paulo, onde os nomes lançados pelo PCdoB têm condições de alcançar boa performance eleitoral. 

Há casos em que é insofismável a liderança das pré-candidaturas comunistas, como Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, onde o PCdoB pode efetivamente ganhar a eleição majoritária. Não é compreensível nem aceitável que não recebam apoio das demais forças de esquerda e centro-esquerda. 

Por isso, a Comissão Política do Partido, reunida nesta sexta-feira (15), decidiu ir até o fim com essas candidaturas, apresentando-as oficialmente nas respectivas convenções municipais. Mais uma vez os comunistas vão à batalha eleitoral com ousadia, para contribuir na construção de um Brasil democrático, soberano, progressista e socialmente justo, com alternativas de esquerda para os graves problemas nacionais.

Por José Reinaldo Carvalho.
Fonte: Vermelho.
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 Na medida em que se aproximam os prazos finais para a realização das convenções partidárias, quando são lançadas as candidaturas às prefeituras de mais de cinco mil cidades brasileiras – capitais, cidades médias e pequenas –, assim como as chapas de vereadores e respectivas coligações, intensificam-se as articulações entre os partidos, entremeadas por pressões de diferentes tipos, para a renúncia de pré-candidaturas e a formalização de apoios.

Fazem parte dessas pressões as especulações e as notícias plantadas, por partes interessadas, nos meios de comunicação. 

 Nos últimos dias não foram poucos os boatos em torno da renúncia de algumas candidaturas do PCdoB e de supostos acordos que os comunistas já teriam fechado para apoiar A ou B em cidades importantes onde se decidem os rumos políticos do pais. 

Na reunião realizada nesta sexta-feira (15), a Comissão Política Nacional do PCdoB fez um contundente desmentido a tudo isso. Em alto e bom tom os dirigentes comunistas declararam que o posicionamento eleitoral do PCdoB não está em leilão. Nem a sigla PCdoB se presta a aluguel. 

Em primeiro lugar, porque para os comunistas eleição é instrumento de resistência, luta e acumulação de forças para a conquista de objetivos superiores. 

Os candidatos comunistas não lutam por posições pessoais, sob o influxo de interesses carreiristas, grupistas nem exclusivistas. Essas candidaturas estão a serviço da causa da emancipação nacional e social. 

As cidades brasileiras vivem profunda crise decorrente dos problemas estruturais do país. Os comunistas participam das disputas municipais com programas construtivos e propostas objetivas. Esta é a base para o posicionamento do PCdoB junto ao eleitorado e nos entendimentos com os partidos políticos.

Lutamos para transformar o Brasil, a partir das conquistas políticas e sociais alcançadas durante os dois mandatos do ex-presidente Lula e em continuidade agora sob a liderança da presidenta Dilma. 

O êxito da luta do povo brasileiro por reformas estruturais não depende do concurso de apenas um ou dois partidos, mas da contribuição de muitos. Os comunistas constituem uma corrente política e ideológica com raízes nacionais que tem muito a dar ao desenvolvimento e aprofundamento da democracia brasileira. 

As pré-candidaturas do PCdoB no pleito municipal deste ano, pelo menos em sete capitais e mais de 30 cidades médias, têm amplo respaldo popular. Refiro-me a Fortaleza, Porto Alegre, Florianópolis, Salvador. Macapá, Goiânia e São Paulo, onde os nomes lançados pelo PCdoB têm condições de alcançar boa performance eleitoral. 

Há casos em que é insofismável a liderança das pré-candidaturas comunistas, como Fortaleza, Porto Alegre e Florianópolis, onde o PCdoB pode efetivamente ganhar a eleição majoritária. Não é compreensível nem aceitável que não recebam apoio das demais forças de esquerda e centro-esquerda. 

Por isso, a Comissão Política do Partido, reunida nesta sexta-feira (15), decidiu ir até o fim com essas candidaturas, apresentando-as oficialmente nas respectivas convenções municipais. Mais uma vez os comunistas vão à batalha eleitoral com ousadia, para contribuir na construção de um Brasil democrático, soberano, progressista e socialmente justo, com alternativas de esquerda para os graves problemas nacionais.

Por José Reinaldo Carvalho.
Fonte: Vermelho.
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