terça-feira, abril 26, 2011

Elogiando as Utopias & Cortejando o Absurdo - Aristóteles.


 
"Uma república só pode ser virtuosa quando os próprios cidadãos que tomam parte no governo são virtuosos"  
(Aristóteles).





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segunda-feira, abril 25, 2011

Reflexões de Apporelly - o Barão de Itararé.


 Fragmentos retirados da Obra "A Manha do Barão", de Ipojuca Pontes. (leitura recomendada a todos os blogueiros e políticos do Brasil).

                                       Sobre a Revolução de 1930:
[...] Com a vitória dos revolucionários de Vargas, os gaúchos amarraram seus cavalos no Obelisco e cada um pegou sua fatia. Um gaúcho que nem revolucionário era abiscoitou os Correios e Telégrafos. Até Adolfo Bergamini que, embora carioca, era um autêntico centáuro dos pampas, metade cavalo, metade burro, pulou em cima da prefeitura do Rio de Janeiro.

 Sobre o Contexto Social da Brasil:
 [...] Perto de 65% da população não sabia ler nem escrever e o restante não sabia o que lia nem escrevia.


Sobre o Tenentismo:
[...] Os tenentes querem tomar o governo porque dizem respeitar os dinheiros públicos. Seria o caso de se fazer uma experiência com os Capuchinos e as Irmãs de Caridade.

Sobre a República Velha:
 [...] Eram tempos difíceis. A sorte do Pão de Açúcar é que não era nem pão nem açúcar. A República Velha estava no fim, os levantes armados se sucediam a cada instante, mas os poderosos do dia não queriam largar o sacrifício que faziam pelo bem da pátria.

O Brasil era o país dos figurões. Uns levavam a vida no nababo e outros levavam a vida de cachorro. Mas se agente apertasse os parafudus direitinho ia ver, afinal, que o nababo não passava de um cachorro. Os heróis da época se dividiam em dois grupos: os que a pátria choravam por terem morrido e os que a pátria chorava por ainda não terem morrido.

[...] O Brasil daquela época era um país interessante. Um país triste, mas interessante. Todo mundo ansiava por mudanças radicais. Todo mundo, menos o governo.

Sobre a Imprensa:
[...] Haja o que houver, aconteça o o que acontecer, estaremos sempre ao lado do vencedor.

Sobre Getúlio Vargas:
Uma mulher entrou aflita no hospital.
_Doutor! Meu filho engoliu uma moeda.
_Não se preocupe, minha senhora. Todo dia extraímos botões, broches e moedas do estômago de crianças... Que tipo de moeda ele engoliu?
_Um niquelzinho, desses com a cara de Getúlio.
_Então o caso do seu filho é grave, minha senhora, o Getúlio quando entra não sai mais.





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sábado, abril 23, 2011

Exercício Sobre o Feudalismo (1).

01.  É correto dizer em relação ao feudalismo que:
a)As duas classes fundamentais desta sociedade eram os senhores e escravos.
b)A base econômica era o comércio, através do qual se dava a acumulação primitiva do capital.
c)O poder político era centralizado nas mãos do rei.
d)O senhor feudal, por concentrar em suas mãos os meios de produção, era organizador do processo de produção e de toda vida social.
e)N.d.a

02. O feudalismo europeu apresentava características particulares de acordo com a localidade. Apesar das diferenças regionais, podemos afirmar que sua origem está relacionada com:
a)O renascimento das cidades.
b)O ressurgimento do comércio.
c)A ruralização da sociedade.
d)O fortalecimento do rei.
e)A ascensão do Império Romano.

03. A sociedade medieval era divida em estamentos. Sabemos que os membros que faziam parte do 1º Estado era:
a)O Alto e Baixo Clero.
b)A Nobreza.
c)O Rei.
d)A Burguesia.
e)Os Vilões

04. Fazia parte do 2º Estado nas sociedades medievais era:
a)O alto Clero.
b)O baixo Clero.
c)A nobreza.
d)Os camponeses.
e)Os Vilões.


05. Sobre o Feudalismo é correto afirmar:
a) Os servos não dependiam de seus senhores e efetuavam livremente o serviço da corvéia.
b) A igreja católica condenava e não praticava a usura.
c) Foi um modelo social que caracterizou a Europa nos séculos III e IV.
d) Representou a fragmentação do poder dos reis.
e) n.d.a.

06. Suserania e Vassalagem são relações hierárquicas medievais em que:
a) o vassalo não prestava lealdade ao senhor feudal mas a igreja, por isso o juramento era feito com a mão sobre a Bíblia ou uma relíquia sagrada.
b) estabeleciam-se princípios de lealdade, entre os quais a segurança, a hora e a proteção.
c) O suserano não tinha nenhuma obrigação política e militar com o vassalo.
d) o vassalo, na cerimônia da investidura, doava o feudo ao suserano e prestava-lhe homenagem.

07. Entro outros aspectos, o modelo feudal pode ser entendido como:
a) um sistema baseado na pequena propriedade com uma agricultura de exportação.
b) o principal responsável pela urbanização e o surgimento das cidades européias.
c) o sistema que configurou a Europa, reintroduzindo o comércio como atividade central desse modo de produção.
d) um modo de produção estruturado nas relações de poder fundadas na posse de terra e num rígido sistema de classes.
e) Um modo de produção baseado no latifúndio, exportação e igualdade de classes.

08. O sistema feudal caracterizava-se:
a) pela inexistência do regime de propriedade de terra, predomínio da economia de comercio e organização da propriedade publica.
b) pelo cultivo da terra por escravos com produção intensiva e grandes benefícios para os vassalos.
c) pela aplicação do sistema assalariado e trabalho forçado nas terras feudais.
d) pela divisão de terra em pequenas propriedades e utilização de técnicas avançadas de cultivo.
e) pela propriedade senhorial da terra, regime de trabalho servil e bases essencialmente agrárias.

09. Sobre o Feudalismo é verdadeiro afirmar que:
a) era caracterizado pela auto-suficiência e de localismo de poder.
b) tinha uma estrutura dependente e rigidamente unificada.
c) marcado pelo um desenvolvimento industrial.
d) existiam muitas moedas em circulação nesse período.
e) Grande poder dos Reis dentro dos Feudos.

10. Na Idade Média ocidental, a Igreja cristã justificava e explicava o ordenamento social. Ao lado dos clérigos, que detinham o conhecimento da leitura e da escrita, um dos grupos sociais da época era constituído por: 
a)  assalariados, que trabalhavam nas terras dos que protegiam as fronteiras da Europa medieval das invasões
dos povos bárbaros germânicos.
b) usurários, que garantiam o financiamento das campanhas militares da nobreza em luta contra os infiéis muçulmanos.
c) donos de manufaturas de tecidos de algodão, que abasteciam o amplo mercado consumidor das colônias americanas.
d) servos, que deviam obrigações em trabalho aos senhores territoriais que cuidavam da defesa militar da sociedade.
e) escravos, que garantiam a sobrevivência material da sociedade em troca da concessão da vida por parte dos seus vencedores.
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sexta-feira, abril 22, 2011

Calouro X Veterano.

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quinta-feira, abril 21, 2011

Histórica Entrevista de Luis Inácio "Lula" da Siva no Programa de Sílvio Santos em 1989.


Coluna: Os Malvados.

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quarta-feira, abril 20, 2011

Pesquisa Revela o Quanto a População Negra está Vulnerável à Homicídios.


Em matéria públicada na edição de 20/04 do Jornal do Commercio  foram divulgados alguns resultados obtidos por uma pesquisa elaborada pelo Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Desigualdades Sociais ligado a UFRJ, em relação a violência que atinge notavelmente a população negra no Brasil É muito revoltante aceitar esses resultados, mesmo depois de tanta propaganda sobre os avanços das políticas de combate a desigualdade racial no país.

A grande reflexão que tive ao ler a citada matéria é a seguinte: o negro continua a ser alvo da violência em todos os seus aspectos, assim como, na maioria dos homicídios ocorridos no país que conta com a maior população negra  fora do continente africano. É válido ressaltar que, os números divulgados na pesquisa são baseados em informações obtidas em grande maioria por dados oficiais divulgados por instituições governamentais. Logo, se as informações colhidas são provenientes de índices  docimentados oficialmente pela esfera pública, já podemos concluir que a situação não é nada boa.

Ora, mesmo reconhecendo que durante os últimos dez anos, o combate à violência têm sido tratado por diversos setores governamentais e não-governamentais e que o debate sobre a questão racial tevev um avanço satisfatório,  também é preciso debruçar uma atenção mais crítica sobre os números. E nesse ponto a situação é caótica. Enquanto os índices de homicídios entre brancos diminui gradualmente, com os negros acontece o inverso. Além disso, a expectativa de vida da população negra em 2008 ficou em 67,03 anos, enquanto a parcela de cor branca, a perspectiva era de 73,13 anos.

Tal situação serve para ampliarmos o nosso posicionamento crítico sobre a questão racial no Brasil, Ao revelar que a parcela demográfica que mais morre em homicídios é a população negra, a pesquisa nos faz refletir de uma forma direta sobre outros aspectos sociais, como educação, saúde, moradia e emprego. Que consequentemente, são fatores que também revelam situações desfavoráveis para os cidadãos negros.

Assim, as crescentes taxas de homicídios não podem ser analisadas de uma forma isolada. Uma vez que quando analisadas junto a outras estatísticas é que podemos ter uma visão mais ampla  a respeito do verdadeiro problema em questão. Pois bem, outros dados revelam que a ocorrência de reprovações , evasão escolar e desemprego atingem diretamente os cidadãos negros. É válido destacar que em todos os estados brasileiros, as taxas de homicídios que envolvem jovens negros são notavelmente superiores aos resultados obtidos por jovens de cor branca. Fazendo concluir que a cada branco morto, temos em média 2 negros nas mesmas circunstâncias.

E diante de tantas informações reproduzidas por meio de pesquisas científicas podemos concluir que a história do Brasil ainda pesa sobre a realidade das pessoas de cor negra. E diante disso, é fundamental aceitarmos que ainda nos resta uma longa tragetória pela frente, para  assim, construirmos de forma eficaz a sociedade que tanto defendemos em nossos discursos.

terça-feira, abril 19, 2011

19 de Abril - Dia do Índio.

Durante o governo de Vargas, em 1943 foi instituído o dia do índio no calendário nacional, data essa que, apesar de pouco lembrada, detém uma importância política grandiosa. Uma vez que, não podemos restringir a relevância desse dia, apenas a simples homenagens a cultura indígena brasileira, ressaltando apenas a sua presença e contribuição para a formação da cultura brasileira. É necessário resgatar o teor político e cidadão dessa data, reafirmando o debate do respeito e da defesa dos direitos das várias tribos indígenas presente no Brasil.

É preciso aceitarmos de uma vez que a nossa história foi escrita em linhas eurocêntricas, marcadas pelo etnocentrismo e pela rapina, precisamos compreender que a estrutura fundiária brasileira foi formada pela expropriação e extermínio do índio e por fim, precisamos acabar com a imagen folclórica do índio hoje, e passar a definir o indigena como cidadão.

Trazendo para o âmbito local, sabe-se que a formação da cultura pernambucana deve-se bastante a contribuição indígena. Diga-se de passagem que o sucesso da capitania de Pernambuco, doada ao fidalgo Duarte Coelho só foi concretizada, devido a relação que o donatário conseguiu construir aos índios Caetés. E nesse passeio histórico, também podemos ressaltar a aliança estratégica dos índios Tabajaras com os franceses, no que diz respeito ao tráfico do pau brasil. Pois bem, a presença do índio na história de Pernambuco é muito notável e diante disso, precisamos repensar sobre como a historiografia trata da temática indígena, uma vez que, mesmo em pleno século XXI, os livros didáticos ade história ainda se encontram, bastante vacilantes, no que diz respeito ao tratamendo sobre esse enfoque.
Portanto, esse é um dia de profunda reflexão sobre o respeito e a defesa da cultura indígena em todos os país, para que possamos impedir que os interesses econômicos continuem a massacrar com os direitos e a cultura dos povos indígenas brasileiros.




 Texto Relacionado:  Os Indígenas de Pernambuco (Manuel Correia de Andrade).
http://wallacemelobarbosa.blogspot.com/2011/04/coluna-manuel-correia-de-andrade.html

domingo, abril 17, 2011

16 de Abril - Aniversário de Charles Spencer Chaplin.

No dia 16 de Abril de 1889, nascia um dos maiores gênios da sétima arte, Charles Chaplin, que marcou aprofundamente a história do cinema mundial por meio de grandes filmes. Ator, Produtor, Diretor e Músico, Chaplin foi um cineasta de grande talento e de grande polêmica, seja pela sua atuação no cinema , quanto por suas  idéias políticas, haja vista que o ator tinha um posicionamentos esquerdista bastante notável em suas idéias.  O mesmo foi até exilado dos Estados Unidos, acusado por ser anti-americano e comunista.

Em 25 de Dezembro de 1977, aos 88 anos, Charles Chaplin morreu, devido a um derrame cerebral, deixando milhares de adimiradores e fãs por todo o mundo. Eis uma breve homenagem a essa grande figura histórica do cinema mundial que sempre será lembrados por todos.




"Pensamos demasiadamente; 
Sentimos muito pouco
Necessitamos mais de humildade
Que de máquinas.
Mais de bondade e ternura
Que de inteligência.
Sem isso,
A vida se tornará violenta e
Tudo se perderá".
Charles Chaplin

sábado, abril 16, 2011

Elogiando as Utopias & Cortejando o Absurdo - Marx e Engels.

“Para nós, não se trata de reformar a propriedade privada, mas de aboli-la; não se trata de atenuar os antagonismos de classes, mas de abolir as classes; não se trata de melhorar a sociedade existente, mas de estabelecer uma nova".
Marx e Engels.


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Documentário 100 Anos Sem Chibata, Será Exibido Hoje na TV Brasil.

Em 1910, ocorreu uma rebelião militar na Marinha do Brasil: a Revolta da Chibata. Naquela época, o recrutamento militar era obrigatório e acabava recaindo sobre a população mais pobre, que não contava com prestígio político para livrá-la do serviço militar obrigatório. O corpo militar tinha uma série de castigos físicos sob seus membros inferiores (soldados, cabos e sargentos), quase todos por desvio de conduta, e que eram feitos com açoitamentos.


Após a condenação de Marcelino Rodrigues Meneses a 250 chibatadas, em 1910, com obrigatoriedade do restante dos marinheiros a assistirem ao castigo, esses se revoltaram. E, em 22 de novembro, durante a noite, eles se rebelaram e tomaram o controle do navio Minas Gerais. Outros três navios: São Paulo, Bahia e Deodoro, aderiram ao movimento. Seu líder foi o marinheiro João Cândido. O comandante do Minas Gerais, junto com outros oficiais acabou sendo morto, e o conflito ganhou dimensões de luta armada, ocorrendo morte também do lado dos marinheiros. Por iniciativa do senador Rui Barbosa, o então presidente Hermes da Fonseca aprovou uma proposta que atendia os marinheiros e ainda lhes concedia anistia, ou seja, eles não seriam presos. O ex-presidente ficou sem saída, uma vez que os navios estavam ancorados na Baía de Guanabara, apontados diretamente para o centro da cidade. Dessa forma, os revoltosos depuseram armas e se entregaram às autoridades. As reivindicações dos rebelados eram duas: o fim dos castigos corporais e a melhoria na alimentação.

Os castigos foram realmente encerrados, porém, a anistia não ocorreu. Os líderes do movimento foram presos, entre eles João Cândido. As condições no cárcere eram extremamente degradantes e muitos desses líderes morreram na prisão. João Cândido, porém, sobreviveu e acabou absolvido em julgamento realizado em 1912. Faleceu em 1969 e ficou conhecido como o Almirante Negro.

Agora essa história será lembrada no documentário Cem anos sem chibata, do diretor Marcos Manhães Marins, que a TV Brasil estreia no sábado (16), às 22h.

Com a participação de historiadores brasileiros e estrangeiros, parentes de João Cândido, líderes de movimentos sociais, marinheiros, almirantes, e do ator Antônio Pitanga, o longa contém trechos do único registro de voz de João Cândido, “depoimento para posteridade”, dado em entrevista a Ricardo Cravo Albin, no Museu da Imagem e do Som, em 1968.

Cem anos sem chibata confronta a história oficial com a historiografia acadêmica e a tradição oral, para revelar melhor as causas e consequências da revolta que acabou com a chibata pela Marinha de Guerra antiga. A última vez que um marinheiro levou chibatadas aqui no Brasil foi em 21 de novembro de 1910. Há alguns meses, portanto, o país todo comemorava os 100 anos do fim daquele castigo. Hoje, já fora do ambiente de comemorações, investiga-se a importância do fato, e estratégias dos movimentos sociais e das instituições militares sobre o tema. Inédito.


Fonte: Site da TV Brasil.


OBS. Documentário não recomendado para menores de 14 anos.

Direito e Sociedade na Antiguidade. (1)


A formação das primeiras civilizações do mundo antigo se deram por meio de fatores ligados ao maior grau de complexidade no processo de sedentarização, divisão social e controle da natureza. Eis que o estado natural de vida, anteriormente baseado no nomadismo, perdia espaço, para as formas de organização social dotadas de governos centralizados, alicerçadas em governos teocráticos.

Nos Estados teocráticos, o poder religioso é um fator de grande relevancia para explicarmos a unidade política dos grandes impérios. Assim, temos na classe sacerdotal, uma grande detentora de privilégios, em decorrência a influência que a mesma detinha sobre a população camponesa e artesã. O templo religioso detinha um poder político singular em todo mundo antigo. Os sacerdotes e os chefes militares eram as bases da manutenção do poder na figura de grandes imperadores, que por sua vez, tinham suas imagens interligadas a personificação dos deuses.

A natureza deificada pelos homens, explicadas por mitos criados por meio da tradição cultural, favoreciam aos sacerdotes uma imagem privilegiada em meio as estratificações sociais existentes nas primeiras civilizações. E diante desse contexto que as primeiras manifestações do direito passa a ser criadas pelas primeiras civilizações, sob a regência de normatizações consuetudinárias e religiosas. As regras e as condutas eram conduzidas pelo argumento sagrado, e dentro da história, vamos encontrar várias fontes que demonstram a relação entre o poder político e a religião, na figura dos chefes de estados teocráticos.

Contudo, o direito teocrático, baseado nas fontes consuetudinárias passaram a evoluir para um direito formulado por códigos escritos, e ao longo que as sociedades se desenvolviam e se tornavam mais complexas, as relações sociais passavam a ser ordenadas por uma legislação mais ampla, no entanto, a influencia do direito religioso e a hierarquia social ainda irá permanecer nitidamente nesses primeiros códigos que representam notavelmente a história do direito.

O Código de Hamurabi:

A Região denominada de Mesopotâmia, em alusão ao seu posicionamento geográfico e situada entre os rios Tigre e Eufrates, foi o cenário de vários povos do mundo antigo, Fundada pelos Sumérios e habitada pelos Assírios, Babilônicos e Caldeus, o local favoreceu o florescimento de uma civilização que deixou um legado muito grandioso para a história, haja vista, os grandes templos e zigurates ou também os Jardins Suspensos da Babilonia.

Entretanto, o foco que queremos abordar nesse momento, corresponde a análise sobre o código de Hamurabi, considerado como um dos primeiros códigos de leis escritas da antiguidade. As motivações para a escrita do código de Hamurabi estão ligadas a necessidade de tornar mais amplo os ordenamentos relacionados as relações humanas e sociais reguladas até então pelo direito consuetudinário, de transmissão oral. Assim a evolução desse direito baseado nos costumes tradicionais para um aparelho mais institucionalizado, de caráter burocrático e escrito demonstra que a própria sociedade babilônica naquele período também sofria uma evolução natural.

Influenciado pelo direito dos Sumérios, o Código de Hamurabi, ficou registrado na história da antiguidade oriental por essa grande evolução natural dos sistemas jurídicos existentes de forma anterior. Antes do Código Hamurabi, há registros da existência do Código de Dungi, que fora criado pelos sumerianos. No entanto, foram os babilônicos que se eternizaram na história do direito antigo, devido ao imperador Hamurabi, que ao revisar os códigos sumérios, sistematizou uma série de normas, que posteriormente vai influenciar as bases do direito de todos os povos semitas da região.
De acordo com Burns, o Código de Hamurabi, se caracterizava pelos seguintes pontos:

a) Institucionalização da Lei de Talião - Que seguia o famoso principio: "Olho por Olho, Dente por Dente". Princípio esse que vai está presente em vários artigos do código. E nos leva a crer que a justiça aplicada pelos babilônicos era deveras punitiva.
b) Administração da Justiça em caráter semiprivado. Incubia a propria vítima ou à sua familia trazer o ofensor à justiça. O tribunal funcionava principalmente como árbitro na disputa entre queixoso e o réu, e não como um agente do Estado para manter a segurança pública, embora os agentes da lei pudessem auxiliar a execução da sentença.

c) Desigualdade perante a lei. O código dividia a população em três classes: a aristocracia, os cidadãos comuns e os servos e escravos. Assim, as penalidades eram aplicadas de acordo com as classes sociais envolvidas, levando em conta a vítima e o agressor.

d) A distinção entre o homicídio acidental e o intencional, as pessoas que matassem outra de forma acidental ou não intencional recebia um punição por meio de multas à família da vítima, já o homicídio intencional era pago por meio da própria vida do assassino.

Quando analisamos o código em suas centenas artigos, notamos que a pena de morte é elencada como uma sentença comum para a punição de muitas infrações, sendo assim uma justiça punitiva, que quando possível, legalizava até a retirada da vida para se fazer legítima. Lógicamente que essa questão esbarra, bastante na estrutura social, uma vez que, o status social do indivíduo, atribuia privilégios, principalmente para nobres e sacerdotes. Demonstrando assim um direito marcado por uma não isonomia na relação entre os indivíduos.

Enfim, o código escrito por Hamurabi, almejava manter uma cultura social comum entre os babilônicos, por meio de leis que solucionassem os conflitos ou disputas entre a população. Sendo assim, um corpo jurídico que tratava de questões civis, comerciais e criminais, tendo em vista o conceito de justiça adotado naquele período.

terça-feira, abril 12, 2011

As Aventuras da Família Brasil - Luis Fernando Veríssimo.

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domingo, abril 10, 2011

Viver Em Sociedade - Dalmo Abreu Dallari.


A sociedade humana é um conjunto de pessoas ligadas pela necessidade de se ajudarem umas às outras, a fim de que possam garantir a continuidade da vida e satisfazer seus interesses e desejos. Sem vida em sociedade, as pessoas não conseguiriam sobreviver, pois o ser humano, durante muito tempo, necessita de outros para conseguir alimentação e abrigo.

E no mundo moderno, com a grande maioria das pessoas morando na cidade, com hábitos que tornam necessários muitos bens produzidos pela indústria, não há quem não necessite dos outros muitas vezes por dia.
Mas as necessidades dos seres humanos não são apenas de ordem material, como os alimentos, a roupa, a moradia, os meios de transportes e os cuidados de saúde.

Elas são também de ordem espiritual e psicológica. Toda pessoa humana necessita de afeto, precisa amar e sentirse amada, quer sempre que alguém lhe dê atenção e que todos a respeitem. Além disso, todo ser humano tem suas crenças, tem sua fé em alguma coisa, que é a base de suas esperanças.

Os seres humanos não vivem juntos, não vivem em sociedade, apenas porque escolhem esse modo de vida, mas porque a vida em sociedade é uma necessidade da natureza humana. Assim, por exemplo, se dependesse apenas da vontade, seria possível uma pessoa muito rica isolar-se em algum lugar, onde tivesse armazenado grande quantidade de alimentos. Mas essa pessoa estaria, em pouco tempo, sentindo falta de companhia, sofrendo a tristeza da solidão, precisando de alguém com quem falar e trocar idéias, necessitada de dar e receber afeto. E muito provavelmente ficaria louca se continuasse sozinha por muito tempo.

Mas, justamente porque vivendo em sociedade é que a pessoa humana pode satisfazer suas necessidades, é preciso que a sociedade seja organizada de tal modo que sirva, realmente, para esse fim. E não basta que a vida social permita apenas a satisfação de algumas necessidades da pessoa humana ou de todas as necessidades de apenas algumas pessoas. A sociedade organizada com justiça é aquela em que se procura fazer com que todas as pessoas possam satisfazer todas as suas necessidades, é aquela em que todos, desde o momento em que nascem, têm as mesmas oportunidades, aquela em que os benefícios e encargos são repartidos igualmente entre todos.

Para que essa repartição se faça com justiça, é preciso que todos procurem conhecer seus direitos e exijam que eles sejam respeitados, como também devem conhecer e cumprir seus deveres e suas responsabilidades sociais.

(Dalmo de Abreu Dallari. Viver em sociedade. São Paulo, Moderna, 1985. p. 5-6.)

Exercício Sobre Fenícios, Hebreus e Persas.

01. (UFAC) Quantos aos hebreus, é correta a afirmação que:

a) foram o primeiro povo a elaborar uma religião monoteísta.
b) sua religião sempre foi politeísta.
c) durante toda a sua história tiveram uma religião monoteísta.
d) foram um dos únicos povos da chamada Antiguidade Oriental que, durante a maior parte de sua história, teve uma religião monoteísta.
e) adotaram facilmente a religião politeísta dos romanos.

02. (UEL-PR) "...essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas praticavam a pirataria, e desenvolveram um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..." O texto refere-se à característica que identifica, na Antiguidade Oriental, os:
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.

03. (Osec-SP) Os fenícios dedicavam-se, primordialmente, ao comércio marítimo porque:

a) era grande seu excedente agrícola.
b) sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares.
c) sua localização geográfica os induzia a isso.
d) sua organização política era fortemente centralizada.
e) sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores.

04. (UFRN) "Resolvi: transferir-vos-ei da opressão do Egito para a terra dos cananeus, amorreus, farezeus, e jebuzeus, para a terra que mana leite e mel..."
O texto bíblico está relacionado:

a) ao Cisma.
b) à Diáspora.
c) ao Êxodo.
d) à "nica".
e) ao Cativeiro da Babilônia.

05. (UFRN) Na Antiguidade Oriental, o povo hebreu constituiu-se em exceção pelo:

a) desenvolvimento da arte náutica.
b) uso do ferro.
c) desenho em baixo relevo.
d) monoteísmo.
e) panteísmo

06. Das alternativas abaixo, a que melhor caracteriza a sociedade fenícia é:

a) a existência de um Estado centralizado e o monoteísmo;
b) o monoteísmo e a agricultura;
c) o comércio e o politeísmo;
d) as Cidades-estados e o monoteísmo;
e) a agricultura e a forma de Estado centralizado.

07. Os hebreus desenvolveram sua civilização no primeiro milênio antes de Cristo. A respeito dela podemos afirmar, corretamente que:

a) a importância da história da civilização hebraica se expressa, especialmente, através da formação de um Estado centralizado.
b) a civilização hebraica apresenta traços específicos que decorrem do seu distanciamento frente às demais culturas do Oriente Próximo.
c) a importância do estudo dos hebreus se justifica pelo monoteísmo ético que surge e se desenvolve entre eles, constituindo-se um ponto de partida para o cristianismo e o islamismo.
d) os antigos hebreus têm como livro sagrado o Novo Testamento, que compreende vários outros livros, dentre os quais está o Gênesis, que trata da Criação.
e) a antecedência da civilização hebraica à sumeriana explica a presença de mitos semelhantes nas duas culturas.

08 (Ufrs 97) O soberano dividiu o seu império em províncias, chamadas satrapias, sendo a terra
considerada como propriedade real e trabalhada pelas comunidades.
Estas características identificam o:

a) império dos persas durante o reinado de Dario.
b) império babilônico durante o governo de Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) estado espartano durante a vigência das leis de Dracon.

09.  Sobre o Império Persa, é correto afirmar:

I. A religião persa era o Zoroastrismo, que pregava a existência do bem e do mal, saindo vencedor o bem, no dia do juízo final.
II. Sua expansão territorial deveu-se à existência de boas estradas e de um forte exército.
III. Os povos vencidos pelos persas eram obrigados a pagar tributos, pois os persas não interferiam na cultura dos subjugados.

A(s) afirmação(ões) verdadeira(s) é(são):
a) apenas I e II
b) apenas II
c) apenas III
d) apenas I e III
e) I, II e III.

10. Com relação ao Império Persa, é INCORRETO afirmar:
a) Os persas desenvolveram uma administração relativamente descentralizada, com base nas satrápias:
b) As estradas e os correios foram bastante aperfeiçoados durante esse Império.
c) A religião persa era o zoroastrismo, que pregava a existência de uma luta entre o mal e o bem, na qual o bem só seria vencedor no dia do juízo final.
d) Os persas perseguiram ferozmente as religiões de outros povos, matando sacerdotes e destruindo templos, como foi o caso do templo de Salomão em Jerusalém.
e) Os povos dominados pelos persas eram obrigados a pagar tributos.

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Exercício de História - Egito (1).


01. (Cefet-PR) O surgimento, no Egito Antigo, do “espírito militarista” e do “sentimento nacionalista” foi despertado no povo pelos primeiros dominadores estrangeiros, que introduziram o cavalo, o uso do bronze e o carro de guerra. Aponte, entre as alternativas a seguir, aquela que corresponde à primeira dominação estrangeira:
A) Persas, sob o comando de Cambises.
B) Gregos, sob o comando de Alexandre, o Grande.
C) Hicsos, sob o comando dos “reis pastores”.
D) Árabes, sob o comando dos “califas perfeitos”.
E) Romanos, sob o comando de Júlio César.

02. (PUC-PR) A agricultura de regadio marcou a economia dos antigos egípcios. Assinale a alternativa que contenha as características da agricultura egípcia:
A) Manutenção de uma produção agrícola com excedentes lucrativos.
B) Comércio dinâmico voltado para a exportação.
C) Produção voltada para a subsistência.
D) Produção técnica e dinâmica com rotatividade de produtos.
E) Produção agrícola exclusivamente para exportação.

03. (UEL-PR) No Novo Império egípcio (1580 a 525 a.C., aproximadamente), a revolução promovida por Amenófis IV (também chamado Aquenaton) teve grande significado, porque consistiu na:
A) Expulsão dos hicsos, povos semitas que dominavam o Egito desde o Antigo Império.
B) Unificação das diferentes províncias – nomos – evitando, assim, a fragmentação do Estado.
C) Realização de modificações na estrutura social do Egito para eliminar as oligarquias agrárias.
D) Promoção de ampla reforma agrária, de modo a atenuar a miséria dos camponeses.
E) Introdução do monoteísmo religioso, a fim de controlar a influência política dos sacerdotes.

04. (UECE) Sobre o papel do Rio Nilo na estruturação da sociedade no Egito Antigo, é correto afirmar que:
A) permitia a atividade econômica e, com suas cheias regulares, garantia a estabilidade política e o domínio simbólico dos faraós;
B) sua maior importância era servir de meio de transporte para as tropas que garantiam a supremacia militar dos egípcios em toda a África;
C) suas cheias significavam um momento de instabilidade política e econômica, na medida em que destruíam as colheitas e provocavam fome generalizada;
D) a capacidade e volume de água não eram aproveitados pelos egípcios, que se limitavam nas vazantes a esperar a próxima cheia.

05.Na Antiguidade Oriental, o modo de produção asiático caracterizou-se fundamentalmente pelo(a):
A) fracionamento da propriedade fundiária em partes entregues a nobres da Casa Real;
B) concentração do controle da produção num partido político;
C) apropriação formal da terra pelo Estado e efetiva pela comunidade camponesa, cujos membros deveriam pagar impostos e prestar serviços ao Estado;
D) emprego da força de trabalho escravo, com um comércio operoso, controlado por uma burguesia ativa e numerosa;
E) industrialização acentuada, calcada sobre uma farta e barata força de trabalho servil, amplamente dominada pela aristocracia fundiária.

06. (UFPE) Em relação à religião no antigo Egito, pode-se afirmar que:
A) a religião dominava todos os aspectos da vida pública e privada do antigo Egito. Cerimônias eram realizadas pelos sacerdotes a cada ano, para garantir a chegada da inundação e, dessa forma, boas colheitas, que eram agradecidas pelo rei em solenidades às divindades;
B) a religião no antigo Egito, como nos demais povos da Antiguidade, não tinha grande influência, já que estes povos, para sobreviver, tiveram de desenvolver uma enorme disciplina no trabalho e viviam em constantes guerras;
C) a religião tinha apenas influência na vida da família dos reis, que a usava como forma de manter o povo submetido a sua autoridade;
D) o período conhecido como antigo Egito constitui o único em que a religião foi quase inteiramente esquecida, e o rei como também o povo dedicaram-se muito mais a seguir a tradição dos seus antepassados, considerados os únicos povos ateus da Antiguidade;
E) a religião do povo no antigo Egito era bastante distinta da do rei, em razão do caráter supersticioso que as camadas mais pobres das sociedades antigas tinham, sobretudo por não terem acesso á escola e a outros saberes só permitidos à família real.

07. O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.

08. (UFRN – 2006) No vale do rio Nilo, situado no nordeste da África, formou-se o primeiro Estado unificado da história, o Egito. Tal Estado se alicerçava

A) na servidão coletiva, cabendo à população camponesa pagar impostos sob a forma de produtos ou trabalhos.

B) na agricultura familiar praticada em inúmeras aldeias, que exploravam as margens fertilizadas pelas enchentes.

C) na exploração da mão-de-obra de povos estrangeiros dominados e escravizados em conseqüência das campanhas imperialistas dos faraós.

D) na rede comercial que se estendia ao longo da bacia mediterrânica e era controlada pelo faraó, representante da classe mercantil.

09. Na Antiguidade, a civilização egípcia baseou a sua organização socioeconômica de acordo com:
A) o modo de produção escravista, no qual um governo despótico controlava a construção de obras hidráulicas, utilizando somente o trabalho escravo.
B) o modo de produção servil, resultante da imensa influência religiosa do faraó, o supremo sacerdote, que deveria ser adorado e servido por todos os seus súditos.
C) o modo de produção asiático, baseado no Estado despótico onde predominava a servidão coletiva, na qual o indivíduo trabalhava a terra como membro da comunidade e servia, dessa maneira, ao Estado.
D) o sistema de servidão coletiva, sendo os membros da comunidade submetidos aos trabalhos ligados à construção de sistemas hidráulicos, para a distribuição comunitária da produção agrícola resultante.
E) o modo de produção escravista, sendo os povos capturados em guerra transformados em escravos do faraó, proprietário das terras e cultuado como deus em todo o Egito.

10. No Egito Antigo a maioria da população vivia em condições materiais precárias
de existência. Constituía um grupo privilegiado da sociedade egípcia:
A) os felás.
B) os artesãos.
C) os escravos.
D) os sacerdotes.
E) nenhuma resposta está correta.
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sábado, abril 09, 2011

Internet, Cidadania e Juventude.

Durante as últimas décadas, o debate a respeito da comunicação vem ganhando cada vez mais força e ocupando importantes espaços dentro dos âmbitos institucionais e acadêmicos. Ao interligar o verdadeiro papel que os meios de comunicação tem para o desenvolvimento social, encontramos um grande consenso sobre a relevância do amadurecimento dessa temática tendo em vista, a consolidação de uma cidadania mais ativa e democrática.

Diante disso, vários foram os setores sociais que passaram a se apropriar do debate sobre as comunicações, no Brasil, ficando cada vez mais clara, a concepção do verdadeiro papel que os meios de comunicação desempenham dentro da sociedade, no que diz respeito a questões como: opinião pública, economia, valores estéticos, comportamentos eleitorais etc. E assim, esse debate passou a ser abordado com um maior interesse por vários atores políticos, pelos movimentos sociais, por entidades e oganizações.

E nessa construção progressiva de idéias, a medida que o debate avançava, iam ficando nítidos, a presença dos interesses que conduziam o funcionamento dos grandes meios de comunicação no Brasil. Trazendo uma maior consistência ao tema e exigindo cada vez mais, um direcionamento político a respeito das concessões públicas dos meios de comunicação.

As idéias se amadureceram e novas atitudes iam surgindo, como jornalismo alternativo e as rádios comunitárias. Todos os esforços contribuiam cada vez mais para as discursões a respeito da necessidade de uma democratização nas comunicações brasileiras. Entretanto, as medidas neoliberais de marginalização e criminalização dos movimentos sociais ofuscavam rigorosamente a presença dessa temática nos espaços públicos e políticos. As informações eram distorcidas, a mídia servia, cada vez mais aos interesses comerciais e alienadores, e funcionava cada vez menos na ação cidadã. As visões preconceituosas e conservadoras eram amplamente divulgadas pela grande mídia. A estética do consumo vinha com o rótulo de Hollywood, enquanto que a realidade brasileira era varrida para debaixo do tapete".

No final da década de 1990, a internet torna-se uma grande aliada para o fecundo debate sobre a relevância dos meios de comunicação na construção de uma sociedade mais igualitária e desenvolvida E assim, jornalistas, intelectuais e pesquisadores, passaram a dialogar com mais intensidade divulgando suas idéias e resoluções para um público cada vez maior e mais diversificado. O problema da comunicação passou a ser tratada de uma maneira mais interdisciplinar e coletiva. E diante todos esses avanços, os jovens passaram a desempenhar um papel protagonista diante todo esse processo, multimplicando assim o campo das opiniões e aumentando cada vez mais, os limites desse debate.

E nesse jogo de múltiplos interesses, a internet foi ganhando maior importância para a democratização das comunicações, influenciando assim a sociedade em diversos aspectos. E no fim da primeira década do século XXI, termos como: banda larga, lan house, wireless, messenger e redes sociais se solidificaram cada vez mais entre jovens de vários cantos do país.A acessibilidade passa a atingir as classes médias e baixas com mais intensidade devido a programas de inclusão digital.

E conceitos como cybercultura e cyberespaços se solidificam cada vez mais nos discursos e nas práticas de vários movimentos (principalmente os juvenis), a internet passou a ter grande peso político muito grande, principalmente nas denominadas redes sociais, influenciando assim uma grande parcela da população. Tornando-se um campo fecundo para a juventude manifestar as suas idéias e os seus valores sociais.

quarta-feira, abril 06, 2011

Exercício Sobre o Iluminismo.

01.Entre as características do Iluminismo, filosofia que alcançou sua máxima consagração na França do século XVIII, não está presente:
a - O combate ao absolutismo real, não necessariamente à monarquia.
b - A defesa do liberalismo no plano econômico, ou seja, combatia o intervencionismo estatal na economia.
c - A defesa da pena de morte como forma de controle da criminalidade.
d - O ensino de que o homem deve governar-se observando a tradição, a religião e a fé.
e - A crença num Deus que pode ser alcançado pela razão, numa espécie de religião natural, dispensando dogmas e sacerdócio: o Deísmo.

02. Analise as afirmativas abaixo referentes ao Iluminismo:
I - Muitas das idéias propostas pelos filósofos iluministas são, hoje, elementos essenciais da identidade da sociedade ocidental.
II - O pensamento iluminista caracterizou-se pela ênfase conferida à razão, entendida como inerente à condição humana.
III - Diversos pensadores iluministas conferiram uma importância central à educação enquanto instrumento promotor da civilização.
IV - A filosofia iluminista proclamou a liberdade como direito incontestável de todo ser humano.
Assinale:
a) se apenas a afirmativa II estiver correta.
b) se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.

03. O Iluminismo é a saída do homem da sua menoridade de que ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de se servir do entendimento sem a orientação de outrem... Tenha a coragem de te servires do teu próprio entendimento! Eis a palavra de ordem do Iluminismo.
(KANT, I. Que é o Iluminismo)
Tendo em vista as palavras de Kant, pode-se definir o Iluminismo como um movimento
a) político que lutou pela implantação da democracia liberal na América do século XVIII.
b) artístico que valorizou a racionalidade do espaço pictórico por meio do ponto de fuga.
c) literário que buscou reencontrar as raízes nacionais dos estados europeus no século XIX nas lendas e mitos medievais.
d )religioso que destacou o uso do êxtase místico como forma de conhecer a Deus.
e) filosófico que privilegiou a razão como forma de compreensão.

04. O Iluminismo trouxe uma nova concepção de homem e de mundo. Dentre os iluministas, Rousseau (1712-1778) pode ser considerado o mais polêmico. Ele glorificava os valores da vida natural e atacava a corrupção e a avareza da sociedade aristocrática. Foi importante defensor da pequena burguesia e inspirador dos ideais da Revolução Francesa. Para Rousseau a democracia verdadeira estava centrada em um trinômio formado por:
a - Constituição – Fraternidade – Revolução.
b - Contrato Social – Igualdade – Voto Direto.
c - Liberdade – Prosperidade – Família.
d - Liberdade – Igualdade – Fraternidade.
e - Vida Natural – Igualdade – Humanidade.

05. Com base em conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que o pensamento iluminista:
a - levou seus principais ideólogos a tomar parte ativa nos acontecimentos da Revolução Inglesa e a se constituírem na principal liderança desse evento;
b - considerava a desigualdade um fenômeno natural e positivo, além de um importante elemento para garantia da estabilidade social e da paz;
c - favoreceu o envolvimento de todos os seus mentores em campanhas anticlericais, em que manifestavam um ateísmo militante e radical;
d - deu origem a projetos distintos, mas que tinham em comum reformas baseadas no princípio da tolerância e na busca da felicidade.
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terça-feira, abril 05, 2011

Novo Telecurso - Filosofia - Aula 01.




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Novo Telecurso - História - Aula 04 (Egito).





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