segunda-feira, abril 25, 2011

Reflexões de Apporelly - o Barão de Itararé.


 Fragmentos retirados da Obra "A Manha do Barão", de Ipojuca Pontes. (leitura recomendada a todos os blogueiros e políticos do Brasil).

                                       Sobre a Revolução de 1930:
[...] Com a vitória dos revolucionários de Vargas, os gaúchos amarraram seus cavalos no Obelisco e cada um pegou sua fatia. Um gaúcho que nem revolucionário era abiscoitou os Correios e Telégrafos. Até Adolfo Bergamini que, embora carioca, era um autêntico centáuro dos pampas, metade cavalo, metade burro, pulou em cima da prefeitura do Rio de Janeiro.

 Sobre o Contexto Social da Brasil:
 [...] Perto de 65% da população não sabia ler nem escrever e o restante não sabia o que lia nem escrevia.


Sobre o Tenentismo:
[...] Os tenentes querem tomar o governo porque dizem respeitar os dinheiros públicos. Seria o caso de se fazer uma experiência com os Capuchinos e as Irmãs de Caridade.

Sobre a República Velha:
 [...] Eram tempos difíceis. A sorte do Pão de Açúcar é que não era nem pão nem açúcar. A República Velha estava no fim, os levantes armados se sucediam a cada instante, mas os poderosos do dia não queriam largar o sacrifício que faziam pelo bem da pátria.

O Brasil era o país dos figurões. Uns levavam a vida no nababo e outros levavam a vida de cachorro. Mas se agente apertasse os parafudus direitinho ia ver, afinal, que o nababo não passava de um cachorro. Os heróis da época se dividiam em dois grupos: os que a pátria choravam por terem morrido e os que a pátria chorava por ainda não terem morrido.

[...] O Brasil daquela época era um país interessante. Um país triste, mas interessante. Todo mundo ansiava por mudanças radicais. Todo mundo, menos o governo.

Sobre a Imprensa:
[...] Haja o que houver, aconteça o o que acontecer, estaremos sempre ao lado do vencedor.

Sobre Getúlio Vargas:
Uma mulher entrou aflita no hospital.
_Doutor! Meu filho engoliu uma moeda.
_Não se preocupe, minha senhora. Todo dia extraímos botões, broches e moedas do estômago de crianças... Que tipo de moeda ele engoliu?
_Um niquelzinho, desses com a cara de Getúlio.
_Então o caso do seu filho é grave, minha senhora, o Getúlio quando entra não sai mais.





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 Fragmentos retirados da Obra "A Manha do Barão", de Ipojuca Pontes. (leitura recomendada a todos os blogueiros e políticos do Brasil).

                                       Sobre a Revolução de 1930:
[...] Com a vitória dos revolucionários de Vargas, os gaúchos amarraram seus cavalos no Obelisco e cada um pegou sua fatia. Um gaúcho que nem revolucionário era abiscoitou os Correios e Telégrafos. Até Adolfo Bergamini que, embora carioca, era um autêntico centáuro dos pampas, metade cavalo, metade burro, pulou em cima da prefeitura do Rio de Janeiro.

 Sobre o Contexto Social da Brasil:
 [...] Perto de 65% da população não sabia ler nem escrever e o restante não sabia o que lia nem escrevia.


Sobre o Tenentismo:
[...] Os tenentes querem tomar o governo porque dizem respeitar os dinheiros públicos. Seria o caso de se fazer uma experiência com os Capuchinos e as Irmãs de Caridade.

Sobre a República Velha:
 [...] Eram tempos difíceis. A sorte do Pão de Açúcar é que não era nem pão nem açúcar. A República Velha estava no fim, os levantes armados se sucediam a cada instante, mas os poderosos do dia não queriam largar o sacrifício que faziam pelo bem da pátria.

O Brasil era o país dos figurões. Uns levavam a vida no nababo e outros levavam a vida de cachorro. Mas se agente apertasse os parafudus direitinho ia ver, afinal, que o nababo não passava de um cachorro. Os heróis da época se dividiam em dois grupos: os que a pátria choravam por terem morrido e os que a pátria chorava por ainda não terem morrido.

[...] O Brasil daquela época era um país interessante. Um país triste, mas interessante. Todo mundo ansiava por mudanças radicais. Todo mundo, menos o governo.

Sobre a Imprensa:
[...] Haja o que houver, aconteça o o que acontecer, estaremos sempre ao lado do vencedor.

Sobre Getúlio Vargas:
Uma mulher entrou aflita no hospital.
_Doutor! Meu filho engoliu uma moeda.
_Não se preocupe, minha senhora. Todo dia extraímos botões, broches e moedas do estômago de crianças... Que tipo de moeda ele engoliu?
_Um niquelzinho, desses com a cara de Getúlio.
_Então o caso do seu filho é grave, minha senhora, o Getúlio quando entra não sai mais.





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