É difícil aceitar que, mesmo após 123 anos da famosa Lei Áurea, a escravidão ainda se manifesta em alguns locais do país. E o mais intrigante é saber que, mesmo diante tantos avanços sociais, o povo brasileiro ainda tem que conviver cotidianamente com uma grande exploração do trabalho humano, acompanhada por uma série de impunidades e injustiças.
A escravidão adotada nas terras brasileiras, desde os remotos tempos coloniais, de fato, foi uma instituição responsável por várias mazelas sociais que, infelizmente, se cristalizaram na sociedade patriarcal brasileira. O racismo, a violência e a exclusão social são alguns dos problemas que a população negra vem carregado ao longo do tempo. Principalmente porque o processo de emancipação do escravo se deu de uma forma lenta, insatisfatória e repleto de interesses econômicos, ou seja, não foi um fato pensado com a finalidade de inserir o trabalhador e a trabalhadora negra na sociedade.
E diante da famosa versão historiográfica a respeito da libertação dos escravos, uma nova relação de trabalho passou a surgir nos meios rurais que, nada mais era que, uma versão parcialmente camuflada e descaracterizada das relações típicas do modelo escravista adotado nos engenhos, jazidas e fazendas dos tempos coloniais e imperiais. O modelo de parceria e arrendamento servia apenas para prender o trabalhador à terra, através de uma dívida infinta e crescente, subordinando assim, milhares de trabalhadores a poderosos latifundiários que, aparentemente, não se preocupavam em momento algum, com algum tipo de sanção.
Infelizmente, essa prática ainda permanece impune na sociedade contemporânea, fato esse que pode ser constatado após algumas atuações de orgãos governamentais em regiões brasileiras que ocorrem registros de utilização do trabalho escravo. Nas últimas semanas, cerca de dez trabalhadores foram libertados de uma fazenda no Maranhão, cujo o dono, ja era conhecido na "lista suja", desde o ano de 2008. Comprovando ainda mais a impunidade que ainda permanece na cultura política brasileira.
A escravidão contemporânea, não difere da que foi utilizada para aprisionar os imigrantes e a população pobre do país durante o século XIX. Uma vez que, a prática ainda é feita por uma espécie de agenciador clandestino, conhecido como "gato" que alicia os empregados, por meio de ofertas de trabalho com remunerações bastante atrativas, com o intuito de para aprisionar o trabalhador ou a trabalhadora em um sistema de exploração desumano.
Além disso, o próprio aliciador também comercializa os equipamentos de trabalho e outras mercadorias em geral, no famoso esquema de "cantina" (semelhante aos antigos barracões), com um preço superior ao valor exato do produto, para que a dívida individual de cada trabalhador ultrapassasse o seu rendimento mensal, tornando assim um ciclo vicioso que culmine, de fato, em uma escravidão por dívida.
Expostos a condições de trabalho e subsistência degradante, esses trabalhadores são esquecidos pela sociedade e pelas autoridades políticas, que mesmo tendo conhecimento desses acontecimentos, insistem em permanecerem na maioria das vezes omissas ou subordinados a outros tipos de interesses.
Enfim, a história não está tão distante de nossa vida, pois é só lançar um olhar mais crítico sobre a nossa sociedade, que vamos ver que ainda falta uma longa jornada para a construção do Brasil dos nossos sonhos.
Expostos a condições de trabalho e subsistência degradante, esses trabalhadores são esquecidos pela sociedade e pelas autoridades políticas, que mesmo tendo conhecimento desses acontecimentos, insistem em permanecerem na maioria das vezes omissas ou subordinados a outros tipos de interesses.
Enfim, a história não está tão distante de nossa vida, pois é só lançar um olhar mais crítico sobre a nossa sociedade, que vamos ver que ainda falta uma longa jornada para a construção do Brasil dos nossos sonhos.
É difícil aceitar que, mesmo após 123 anos da famosa Lei Áurea, a escravidão ainda se manifesta em alguns locais do país. E o mais intrigante é saber que, mesmo diante tantos avanços sociais, o povo brasileiro ainda tem que conviver cotidianamente com uma grande exploração do trabalho humano, acompanhada por uma série de impunidades e injustiças.
A escravidão adotada nas terras brasileiras, desde os remotos tempos coloniais, de fato, foi uma instituição responsável por várias mazelas sociais que, infelizmente, se cristalizaram na sociedade patriarcal brasileira. O racismo, a violência e a exclusão social são alguns dos problemas que a população negra vem carregado ao longo do tempo. Principalmente porque o processo de emancipação do escravo se deu de uma forma lenta, insatisfatória e repleto de interesses econômicos, ou seja, não foi um fato pensado com a finalidade de inserir o trabalhador e a trabalhadora negra na sociedade.
E diante da famosa versão historiográfica a respeito da libertação dos escravos, uma nova relação de trabalho passou a surgir nos meios rurais que, nada mais era que, uma versão parcialmente camuflada e descaracterizada das relações típicas do modelo escravista adotado nos engenhos, jazidas e fazendas dos tempos coloniais e imperiais. O modelo de parceria e arrendamento servia apenas para prender o trabalhador à terra, através de uma dívida infinta e crescente, subordinando assim, milhares de trabalhadores a poderosos latifundiários que, aparentemente, não se preocupavam em momento algum, com algum tipo de sanção.
Infelizmente, essa prática ainda permanece impune na sociedade contemporânea, fato esse que pode ser constatado após algumas atuações de orgãos governamentais em regiões brasileiras que ocorrem registros de utilização do trabalho escravo. Nas últimas semanas, cerca de dez trabalhadores foram libertados de uma fazenda no Maranhão, cujo o dono, ja era conhecido na "lista suja", desde o ano de 2008. Comprovando ainda mais a impunidade que ainda permanece na cultura política brasileira.
A escravidão contemporânea, não difere da que foi utilizada para aprisionar os imigrantes e a população pobre do país durante o século XIX. Uma vez que, a prática ainda é feita por uma espécie de agenciador clandestino, conhecido como "gato" que alicia os empregados, por meio de ofertas de trabalho com remunerações bastante atrativas, com o intuito de para aprisionar o trabalhador ou a trabalhadora em um sistema de exploração desumano.
Além disso, o próprio aliciador também comercializa os equipamentos de trabalho e outras mercadorias em geral, no famoso esquema de "cantina" (semelhante aos antigos barracões), com um preço superior ao valor exato do produto, para que a dívida individual de cada trabalhador ultrapassasse o seu rendimento mensal, tornando assim um ciclo vicioso que culmine, de fato, em uma escravidão por dívida.
Expostos a condições de trabalho e subsistência degradante, esses trabalhadores são esquecidos pela sociedade e pelas autoridades políticas, que mesmo tendo conhecimento desses acontecimentos, insistem em permanecerem na maioria das vezes omissas ou subordinados a outros tipos de interesses.
Enfim, a história não está tão distante de nossa vida, pois é só lançar um olhar mais crítico sobre a nossa sociedade, que vamos ver que ainda falta uma longa jornada para a construção do Brasil dos nossos sonhos.
Expostos a condições de trabalho e subsistência degradante, esses trabalhadores são esquecidos pela sociedade e pelas autoridades políticas, que mesmo tendo conhecimento desses acontecimentos, insistem em permanecerem na maioria das vezes omissas ou subordinados a outros tipos de interesses.
Enfim, a história não está tão distante de nossa vida, pois é só lançar um olhar mais crítico sobre a nossa sociedade, que vamos ver que ainda falta uma longa jornada para a construção do Brasil dos nossos sonhos.
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