domingo, setembro 23, 2012

Os Sindicatos e as Eleições Municipais de 2012.

Ocorrerão eleições municipais no Brasil neste ano. Serão renovadas 5.563 prefeituras e milhares de vereadores. São 140,6 milhões de eleitores aptos a irem às urnas no próximo dia 7 de outubro. A disputa é de caráter local, com disputas diferenciadas de eleições nacionais. Mesmo assim, a eleição tem importância política para os trabalhadores. 

As forças políticas que representam os interesses da classe trabalhadora estão nas disputas eleitorais municipais. Assim como estão na disputa eleitoral os interessas das classes dominantes, através de suas representações políticas. Para esse embate eleitoral, o movimento sindical brasileiro se apresenta com uma grande capilaridade em todo o território nacional. Dados do Ministério do Trabalho confirmam quase dez mil entidades sindicais dos trabalhadores, espalhados em todos os municípios brasileiros. 

Na última década houve crescimento da massa salarial dos trabalhadores e trabalhadoras. Enquanto em outros países do mundo o emprego diminuía e os salários eram cortados por conta das crises de 2008 e de 2011/2012, o Brasil realizou uma vigorosa política de valorização do salário mínimo, com taxa de desemprego próximo tecnicamente ao pleno emprego. Passamos, nesse mesmo período, por uma excepcional política de distribuição de renda que beneficia diretamente mais de 50 milhões de brasileiros, através do Programa Bolsa Família. 

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, na década de 2000 o Brasil presenciou a redução da desigualdade de renda que nunca havia registrado antes. Foram incorporados na classe média mais de 40 milhões de pessoas, que antes viviam na pobreza ou na pobreza extrema. Esse período foi conhecido como década da redução da desigualdade de renda. Com tamanha repercussão social, política e econômica junto à população brasileira, essas políticas foram alvo de intensa campanha dos setores desalojados do poder a partir do ano 2002. 

Em junho de 2010, a classe trabalhadora brasileira elaborou um projeto voltado para atender suas necessidades e dos setores populares e progressistas da sociedade. Naquele ano, quando da eleição da presidenta Dilma, as centrais sindicais construíram uma nova Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat). Naquele momento elaboramos um Projeto Nacional de Desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho. Um documento político e de mobilização dos trabalhadores para apresentar à candidata como proposta da classe trabalhadora brasileira de uma nova proposta de Brasil. 

Nesse importante embate político, a CTB não se ausenta de tomar posição. Defendemos a atuação política ativa das lideranças sindicais. Dirigentes de entidades filiadas e influenciadas por nossa Central são chamados para atuar decisivamente nas eleições de 2012. Uma atuação que vai desde o lançamento de candidaturas próprias ao apoio a projetos de gestão municipal comprometidas com os interesses dos trabalhadores, assim como do nosso projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho.

Por Rogério Nunes - Secretário de Políticas Sociais da CTB,
Fonte: CTB.

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Ocorrerão eleições municipais no Brasil neste ano. Serão renovadas 5.563 prefeituras e milhares de vereadores. São 140,6 milhões de eleitores aptos a irem às urnas no próximo dia 7 de outubro. A disputa é de caráter local, com disputas diferenciadas de eleições nacionais. Mesmo assim, a eleição tem importância política para os trabalhadores. 

As forças políticas que representam os interesses da classe trabalhadora estão nas disputas eleitorais municipais. Assim como estão na disputa eleitoral os interessas das classes dominantes, através de suas representações políticas. Para esse embate eleitoral, o movimento sindical brasileiro se apresenta com uma grande capilaridade em todo o território nacional. Dados do Ministério do Trabalho confirmam quase dez mil entidades sindicais dos trabalhadores, espalhados em todos os municípios brasileiros. 

Na última década houve crescimento da massa salarial dos trabalhadores e trabalhadoras. Enquanto em outros países do mundo o emprego diminuía e os salários eram cortados por conta das crises de 2008 e de 2011/2012, o Brasil realizou uma vigorosa política de valorização do salário mínimo, com taxa de desemprego próximo tecnicamente ao pleno emprego. Passamos, nesse mesmo período, por uma excepcional política de distribuição de renda que beneficia diretamente mais de 50 milhões de brasileiros, através do Programa Bolsa Família. 

Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, na década de 2000 o Brasil presenciou a redução da desigualdade de renda que nunca havia registrado antes. Foram incorporados na classe média mais de 40 milhões de pessoas, que antes viviam na pobreza ou na pobreza extrema. Esse período foi conhecido como década da redução da desigualdade de renda. Com tamanha repercussão social, política e econômica junto à população brasileira, essas políticas foram alvo de intensa campanha dos setores desalojados do poder a partir do ano 2002. 

Em junho de 2010, a classe trabalhadora brasileira elaborou um projeto voltado para atender suas necessidades e dos setores populares e progressistas da sociedade. Naquele ano, quando da eleição da presidenta Dilma, as centrais sindicais construíram uma nova Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat). Naquele momento elaboramos um Projeto Nacional de Desenvolvimento com soberania, democracia e valorização do trabalho. Um documento político e de mobilização dos trabalhadores para apresentar à candidata como proposta da classe trabalhadora brasileira de uma nova proposta de Brasil. 

Nesse importante embate político, a CTB não se ausenta de tomar posição. Defendemos a atuação política ativa das lideranças sindicais. Dirigentes de entidades filiadas e influenciadas por nossa Central são chamados para atuar decisivamente nas eleições de 2012. Uma atuação que vai desde o lançamento de candidaturas próprias ao apoio a projetos de gestão municipal comprometidas com os interesses dos trabalhadores, assim como do nosso projeto de desenvolvimento com valorização do trabalho.

Por Rogério Nunes - Secretário de Políticas Sociais da CTB,
Fonte: CTB.

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