Em uma excelente matéria escrita por Antonio Martins sobre a visão política do sociólogo português, Boaventura Sousa Santos para a revista Fórum, o capitalismo só poderá ser superado por meio do fortalecimento da democracia, valorização e desmercantilização do trabalho e principalmente pelo empoderamento político e intelectual das camadas populares.
Em sua participação no Fórum Social Temático, ocorrido em Porto Alegre, Boaventura apontou que a luta contra o capitalismo passa pela necessidade de superar a crise do sistema democrático e combater as desigualdades sociais e econômicas. Em sua palestra, o sociólogo aponta que o sistema capitalista se fortalece em virtude do questões relacionadas a desorganização e endividamento dos Estados. Situação essa que afeta diretamente a classe trabalhadora, quando a essa classe é sempre imposta a conta de toda crise financeira.
E diante dessa avaliação, é relevante avaliar que um dos fatores primordiais para essa realidade se enquadra na desconstrução do sistema democrático. Acarretando no enfraquecimento e na burocratização dos mecanismos de controle social, como também, nos cortes de direitos sociais. Segundo o sociólogo, a democracia, em vários países, teve sua essência reduzida ao simples ato de votar.
E de acordo com a debilidade do sistema democrático, a repressão contra os movimentos sociais ganha mais força para silenciar a luta política contra a especulação financeira proveniente dos grupos empresariais, além de enfraquecer a luta pela reforma agrária e desestabilizar as organizações que representam a classe trabalhadora, e minorias políticas que discordam desse quadro de desigualdade e exploração.
Além das camadas populares, o meio ambiente também sofre com os rumos da civilização capitalista. O agronegócio e latifúndio ainda são obstáculos para o construção de uma autêntica democrática. O consumismo irracional causam, tanto a natureza, quanto para toda sociedade danos irreparáveis. E diante dessa visão, Boaventura avalia que é chegada a hora de buscar fontes de energias limpas e renováveis, além de construir uma nova ética ambiental e de novas formas de consumo responsável.
Por fim, Boaventura também ressalta que a mercantilização do conhecimento reduz os centros universitários a uma lógica de mercado, despolitizando e afetando o pensamento crítico das novas gerações. Enfim, são esses e outros fatores que são definidos como elementos que devem ser questionados e superados para a construção de um novo projeto de civilização.
Veja na íntegra a matéria da revista Fórum no link:
http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=9402/Boaventura%20e%20as%20amea%C3%A7as%20do%20capitalismo
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Em uma excelente matéria escrita por Antonio Martins sobre a visão política do sociólogo português, Boaventura Sousa Santos para a revista Fórum, o capitalismo só poderá ser superado por meio do fortalecimento da democracia, valorização e desmercantilização do trabalho e principalmente pelo empoderamento político e intelectual das camadas populares.
Em sua participação no Fórum Social Temático, ocorrido em Porto Alegre, Boaventura apontou que a luta contra o capitalismo passa pela necessidade de superar a crise do sistema democrático e combater as desigualdades sociais e econômicas. Em sua palestra, o sociólogo aponta que o sistema capitalista se fortalece em virtude do questões relacionadas a desorganização e endividamento dos Estados. Situação essa que afeta diretamente a classe trabalhadora, quando a essa classe é sempre imposta a conta de toda crise financeira.
E diante dessa avaliação, é relevante avaliar que um dos fatores primordiais para essa realidade se enquadra na desconstrução do sistema democrático. Acarretando no enfraquecimento e na burocratização dos mecanismos de controle social, como também, nos cortes de direitos sociais. Segundo o sociólogo, a democracia, em vários países, teve sua essência reduzida ao simples ato de votar.
E de acordo com a debilidade do sistema democrático, a repressão contra os movimentos sociais ganha mais força para silenciar a luta política contra a especulação financeira proveniente dos grupos empresariais, além de enfraquecer a luta pela reforma agrária e desestabilizar as organizações que representam a classe trabalhadora, e minorias políticas que discordam desse quadro de desigualdade e exploração.
Além das camadas populares, o meio ambiente também sofre com os rumos da civilização capitalista. O agronegócio e latifúndio ainda são obstáculos para o construção de uma autêntica democrática. O consumismo irracional causam, tanto a natureza, quanto para toda sociedade danos irreparáveis. E diante dessa visão, Boaventura avalia que é chegada a hora de buscar fontes de energias limpas e renováveis, além de construir uma nova ética ambiental e de novas formas de consumo responsável.
Por fim, Boaventura também ressalta que a mercantilização do conhecimento reduz os centros universitários a uma lógica de mercado, despolitizando e afetando o pensamento crítico das novas gerações. Enfim, são esses e outros fatores que são definidos como elementos que devem ser questionados e superados para a construção de um novo projeto de civilização.
Veja na íntegra a matéria da revista Fórum no link:
http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=9402/Boaventura%20e%20as%20amea%C3%A7as%20do%20capitalismo
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