quarta-feira, janeiro 25, 2012

CURIOSIDADES: As Gafes Diplomáticas na Visita da Rainha Elisabeth II ao Brasil.

Em 1968 a visita da rainha Elisabeth II da Inglaterra e seu marido, o príncipe Philip ao país, foi um fato bastante cômico para a história das relações diplomáticas brasileiras. Foram gafes de todos os lados, tanto da rainha, como do presidente Costa e Silva e também da primeira-dama. O fato foi descrito pelo jornalista Zuenir Ventura em uma das páginas de seu famoso livro, 1968: o ano que não terminou.

"Sua Alteza deu "buenas tardes" em fluente português", a primeira-dama chamou o príncipe de "pão", criando um sério problema para o íntérprete, e o presidente cumprimentou a rainha, em novembro, pelo seu aniversário, ocorrido em abril. Para remendar, saudou-a num inglês de fazer inveja ao português da rainha. Ao levantar um brinde na recepção do Itamarati à Sua Alteza, Costa e Silva, de taça erguida, disse: "God... God... the Queen". Não houve meio de o verbo sair. Estávamos quites. Ainda bem que era um verbo do qual, mais do que a rainha, ele estava precisando. Naquela altura, só Deus salvaria a nossa cambaleante democracia e quem, como Costa e Silva, se dizia seu pilar". (VENTURA, p.255).
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Em 1968 a visita da rainha Elisabeth II da Inglaterra e seu marido, o príncipe Philip ao país, foi um fato bastante cômico para a história das relações diplomáticas brasileiras. Foram gafes de todos os lados, tanto da rainha, como do presidente Costa e Silva e também da primeira-dama. O fato foi descrito pelo jornalista Zuenir Ventura em uma das páginas de seu famoso livro, 1968: o ano que não terminou.

"Sua Alteza deu "buenas tardes" em fluente português", a primeira-dama chamou o príncipe de "pão", criando um sério problema para o íntérprete, e o presidente cumprimentou a rainha, em novembro, pelo seu aniversário, ocorrido em abril. Para remendar, saudou-a num inglês de fazer inveja ao português da rainha. Ao levantar um brinde na recepção do Itamarati à Sua Alteza, Costa e Silva, de taça erguida, disse: "God... God... the Queen". Não houve meio de o verbo sair. Estávamos quites. Ainda bem que era um verbo do qual, mais do que a rainha, ele estava precisando. Naquela altura, só Deus salvaria a nossa cambaleante democracia e quem, como Costa e Silva, se dizia seu pilar". (VENTURA, p.255).
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