Ao citarmos sobre a presença Palmatória nas escolas no brasileiras, até hoje é uma questão tratada com muita polêmica, principalmente dentro das salas de aulas. Professores e estudantes, vez ou outra, citam sobre esse famoso "recurso pedagógico" utilizado pelos docentes no passado, para oprimir e mostrar autoridade sobre toda classe. Diante disso, achei oportuno, tratar um pouco sobre a história desse objeto, que acompanhava o professor nas suas atividades diárias.
Pois bem, a palmatória era um artefato utilizado com fins disciplinador pelos professores que golpeavam a palma da mão dos alunos castigados. Demosntrando por meio da violência, a superioridade que os docentes tinham sobre os jovens estudantes. Logicamente que os valores da época, corroboravam com essa "pedagogia da dor", demonstrando assim, uma cultura de violência dentro e fora das escolas.
Alguns textos revelam que a utilização da palmatória é datada desde o período colonial, quando o objeto era utilizado para castigar os escravos, pelos feitores e também pelos jesuítas com os indígenas que resistiam a catequisação. Com o tempo, o autoritarismo e a violência adentrou no ambiente escolar. É interessante ressaltar que nas festas de formatura, era comum, os alunos presentearem seus professores com palmatórias novas. Ficando notável, o quanto o artefato fazia parte, de fato, do material didático utilizado durante o decorrer das aulas.
Logicamente que o acesso geral à educação pública é um aspecto recente, republicano, diga-se de passagem. Nesse contexto, na educação colonial e imperial, mesmo controlada pelo Estado, prevalecia muito, os métodos dos padres jesuítas, que foram os pioneiros a fundar escolas no Brasil, durante o século XVI. Assim, o complemento pedagógico para o aprendizado era feito pelo uso da violência sobre aqueles jovens alunos que, geralmente de famílias tradicionais, tinham que se submeter aos métodos educacionais nas escolas brasileiras, principalmente no século XIX, quando o sistema educacional brasileiro passou a se cristalizar.
A palmatória representava ao mesmo tempo, a autoridade e a submissão, uma vez que, eram esses os valores atribuídos ao objeto, pelos professores e pelos estudantes, respectivamente. Os valores familiares, corroboravam com essa prática, acreditando que o sacrifício e a dor eram elementos positivos para o aprendizado dos seus filhos.
Enfim, sabemos que a utilização da palmatória foi extinto no Brasil, graças ao surgimento de novas concepções pedagógicas, novos valores sociais e novos métodos educacionais, contudo, o objeto, mesmo inexistindo nas escolas, ainda é citado por muitos alunos e professores. Podendo ser utilizado, não mais como instrumento de opressão, mas, como uma ferramenta de reflexão sobre a violência social, dentro e fora das escolas.
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Ao citarmos sobre a presença Palmatória nas escolas no brasileiras, até hoje é uma questão tratada com muita polêmica, principalmente dentro das salas de aulas. Professores e estudantes, vez ou outra, citam sobre esse famoso "recurso pedagógico" utilizado pelos docentes no passado, para oprimir e mostrar autoridade sobre toda classe. Diante disso, achei oportuno, tratar um pouco sobre a história desse objeto, que acompanhava o professor nas suas atividades diárias.
Pois bem, a palmatória era um artefato utilizado com fins disciplinador pelos professores que golpeavam a palma da mão dos alunos castigados. Demosntrando por meio da violência, a superioridade que os docentes tinham sobre os jovens estudantes. Logicamente que os valores da época, corroboravam com essa "pedagogia da dor", demonstrando assim, uma cultura de violência dentro e fora das escolas.
Alguns textos revelam que a utilização da palmatória é datada desde o período colonial, quando o objeto era utilizado para castigar os escravos, pelos feitores e também pelos jesuítas com os indígenas que resistiam a catequisação. Com o tempo, o autoritarismo e a violência adentrou no ambiente escolar. É interessante ressaltar que nas festas de formatura, era comum, os alunos presentearem seus professores com palmatórias novas. Ficando notável, o quanto o artefato fazia parte, de fato, do material didático utilizado durante o decorrer das aulas.
Logicamente que o acesso geral à educação pública é um aspecto recente, republicano, diga-se de passagem. Nesse contexto, na educação colonial e imperial, mesmo controlada pelo Estado, prevalecia muito, os métodos dos padres jesuítas, que foram os pioneiros a fundar escolas no Brasil, durante o século XVI. Assim, o complemento pedagógico para o aprendizado era feito pelo uso da violência sobre aqueles jovens alunos que, geralmente de famílias tradicionais, tinham que se submeter aos métodos educacionais nas escolas brasileiras, principalmente no século XIX, quando o sistema educacional brasileiro passou a se cristalizar.
A palmatória representava ao mesmo tempo, a autoridade e a submissão, uma vez que, eram esses os valores atribuídos ao objeto, pelos professores e pelos estudantes, respectivamente. Os valores familiares, corroboravam com essa prática, acreditando que o sacrifício e a dor eram elementos positivos para o aprendizado dos seus filhos.
Enfim, sabemos que a utilização da palmatória foi extinto no Brasil, graças ao surgimento de novas concepções pedagógicas, novos valores sociais e novos métodos educacionais, contudo, o objeto, mesmo inexistindo nas escolas, ainda é citado por muitos alunos e professores. Podendo ser utilizado, não mais como instrumento de opressão, mas, como uma ferramenta de reflexão sobre a violência social, dentro e fora das escolas.
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4 comentários:
adorei seu artigo, ele está sendo muito útil na preparação do meu TCC sobre disciplina na escola, sou acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás e estou no último semestre. Valeu!!! Continue escrevendo! Se for possível gostaria que vc me enviasse por email seus dados para eu colocar nas referências do meu trabalho ok. Abraço! Marlene
Email: marjalbuquerque@hotmail.com
adorei seu artigo, ele está sendo muito útil na preparação do meu TCC sobre disciplina na escola, sou acadêmica do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás e estou no último semestre. Valeu!!! Continue escrevendo! Se for possível gostaria que vc me enviasse por email seus dados para eu colocar nas referências do meu trabalho ok. Abraço! Marlene
Email: marjalbuquerque@hotmail.com
Hoje muitos alunos usam violência contra os professores e pais.
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