A Universidade tem a função de formar intelectuais que saibam responder à altura do seu tempo, ou seja, o exercício do intelectual poderia ser simplesmente refletir sobre os problemas e encontrar soluções para a sociedade na qual o mesmo está inserido. Pois bem, tendo em vista tal afirmação, direcionarei tal artigo para a realidade que se encontra atualmente uma importante área das ciências humanas, a Historia. Ao titular essa manifestação escrita com os termos: técnico, intelectual e historiador; me refiro a uma análise sobre três realidades que estão inseridos os profissionais da área da ciência Historia.
Seguindo o contexto, inicio esta parte do escrito com uma forma de manifesto, tendo em vista a minha opinião sobre a crise do ensino no Brasil. Atualmente muito se tem discutido sobre a importância de uma graduação a nível superior para a vida social dos cidadãos, logicamente que isso é um debate positivo, sem dúvidas, porém minha forma de manifesto é com o descompromisso que existe dentro da própria universidade. Em muitos casos os próprios estudantes não levam em conta a importância que os mesmos tem para a consolidação e desenvolvimento de uma sociedade e resume toda a sua vida acadêmica em apenas uma forma de se obter apenas uma profissão técnica.
É válido ressaltar que esta crise de sentidos tem início logo nos ciclos básicos da educação, ou seja, sempre é inserido na mentalidade de muitos estudantes a falsa idéia de universidade. Tal realidade se torna visível quando os pais, familiares, amigos ou professores fazem ao jovem aluno as famosas perguntas: O que você vai ser quando crescer? Para qual o curso que você vai prestar o vestibular? E esse curso rende dinheiro? Apontar de quem é ou de quem foi à culpa desse fato, não seria uma boa alternativa para seguirmos adiante sobre o assunto, porém é válido retratar que o principal parasita que está por trás desse problema seria a falta de informação.
No caso da educação brasileira, a falta de incentivo à leitura e conseqüentemente o enfraquecimento de um mercado para o escoamento de pesquisas científicas faz com que o sentido da universidade se resuma a apenas a cargos técnicos. Isso justifica a saturação de profissionais em um estreito mercado econômico de trabalho. Tendo em vista essa realidade, volto a ressaltar a importância do intelectual para uma sociedade, ou seja, esse indivíduo não tem a função de trabalhar na sociedade e sim ele tem que atuar em projetos que reflitam sobre melhorias para a sociedade. Mas como os ciclos acadêmicos somente sobrevivem à custa de constantes debates sobre as formas de repensar politicamente o sistema social, torna-se muito perigoso investir em tal setor, uma vez que ainda há uma camada social que lucra com esse status quo.
Como ainda vivemos em uma sociedade capitalista que gira em torno do lucro excessivo, a grande demanda de mão de obra especializada e a concorrência desleal que o próprio sistema prega nas entrelinhas das desigualdades sociais, somando ao fato que “leitura não enche barriga, nem paga contas”, a questão é que muitos desses intelectuais recém saídos das universidades não encontram escoamento para os seus estudam e quase sempre se tornam obrigados a tornarem técnico-intelectuais, acomodando assim as suas capacidades cognitivas devido ao seu enorme tempo de trabalho, perpetuando assim um círculo vicioso de uma só via. Tanto para os que querem, como também, para os que não querem viver nesse sistema de determinismo acadêmico.
Podem-se observar, as origens de tal problemática são estruturais e não são de hoje. Mas partindo um pouco adiante, vejamos o porquê da importância do desenvolvimento da intelectualidade para o desenvolvimento de uma sociedade. Nesse contexto deveria haver mais aproximação entre o ambiente acadêmico e o ambiente produtivo. Até há pouco tempo, a universidade era voltada para a produção do conhecimento, mas por questões estruturais da sociedade essa atividade não está tendo um retorno viável para quem a pratica. Ora, quem mais poderia trazer as melhores soluções para um país se não o próprio estudioso? Isso é fato. Mas quem é ou quem deveria ser o consumidor desses estudos? O Estado e as iniciativas privadas, uma vez que, a informação é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, haja vista esse mundo globalizado. É valido lembrar que essa realidade é voltada para as ciências humanas, não que no ramo da tecnologia e das ciências naturais, a realidade é outra, mesmo com as tantas dificuldades que essas áreas enfrentam, ainda há uma preocupação com projetos nesse ramo. Mas quando nos referimos às ciências que tem como foco de estudo a própria sociedade é muito notória a marginalização que os pesquisadores dessas áreas sofrem. São intelectuais que tem suas obras apenas restritas as “utopias” dos círculos acadêmicos, pois por mais que exista uma área de atuação profissional no ramo da pesquisa, ainda é pouco para a demanda de profissionais que se formam nessa área. Particularmente não conheço nenhum intelectual que conquistou uma estabilidade financeira ou uma aposentadoria atuando no ramo de apresentar projetos científicos.
Enfim, para finalizar, pelo menos este artigo, irei fazer uma analise em cima da ciência historia e a sua importância para a reflexão de uma sociedade. Ora, o historiador, ou seja, o intelectual do ramo da história, possui a técnica de produzir a historia como uma forma de conhecimento, ou seja, sua função é de pesquisar e produzir. Discutir a sociedade também é função do historiador, pois ele não deve restringir o seu ofício em apenas uma simples retratação de fatos isolados, e sim ele deve delimitar sua pesquisa a um fim social, definindo, resgatando e atuando no fato histórico. Somente o historiador tem a paixão e a paciência de desconstruir toda uma imagem formada sobre determinado fato histórico, buscando assim uma releitura em cima de todas ou quase todas as particularidades de seu objeto de estudo, para que assim o mesmo possa entender, interpretar e especular sobre o seu trabalho.
Visto que, o historiador não tem a função de narrar a Historia, e sim ele detêm em suas mãos a responsabilidade de criar o fato histórico, retorno nesse momento à problemática apontado o manifesto da minha opinião com a seguinte indagação: como a História poderia ajudar no desenvolvimento de uma sociedade? Reafirmando o que já fora dito; resgatar, definir e produzir um fato histórico tendo em vista todos os seus aspectos é uma forma de entender um todo de uma sociedade, nesse contexto ressalto nessas linhas sobre a importância do oficio do historiador tanto na manutenção e revitalização do patrimônio histórico, como também na realização de atividades atuantes em um turismo histórico, a fim de uma consolidação de uma identidade nacional, resgatando e exaltando a importância de nossa cultura e a nossa história, tanto para os estrangeiros como também para os próprios cidadãos brasileiros.
Tendo em vista o que foi escrito, pretendo mostrar o meu descontentamento no desenvolvimento de algumas áreas de atuação das ciências humanas, onde o aproveitamento desses intelectuais e a aplicação de suas capacidades não estão sendo exploradas, tendo em vista a sua singular importância para o questionamento dos problemas sociais de um país. Amplio ainda mais meu manifesto quando enxergo o futuro de uma área tão rica que é a Historia ser marginalizada a um ponto de se tornar apenas uma profissão técnica de caráter didático. Por fim, espero que essa realidade mude e que todos esses intelectuais realmente atuem em suas áreas, sempre ampliando o conhecimento e enriquecendo ainda mais a educação brasileira.
Seguindo o contexto, inicio esta parte do escrito com uma forma de manifesto, tendo em vista a minha opinião sobre a crise do ensino no Brasil. Atualmente muito se tem discutido sobre a importância de uma graduação a nível superior para a vida social dos cidadãos, logicamente que isso é um debate positivo, sem dúvidas, porém minha forma de manifesto é com o descompromisso que existe dentro da própria universidade. Em muitos casos os próprios estudantes não levam em conta a importância que os mesmos tem para a consolidação e desenvolvimento de uma sociedade e resume toda a sua vida acadêmica em apenas uma forma de se obter apenas uma profissão técnica.
É válido ressaltar que esta crise de sentidos tem início logo nos ciclos básicos da educação, ou seja, sempre é inserido na mentalidade de muitos estudantes a falsa idéia de universidade. Tal realidade se torna visível quando os pais, familiares, amigos ou professores fazem ao jovem aluno as famosas perguntas: O que você vai ser quando crescer? Para qual o curso que você vai prestar o vestibular? E esse curso rende dinheiro? Apontar de quem é ou de quem foi à culpa desse fato, não seria uma boa alternativa para seguirmos adiante sobre o assunto, porém é válido retratar que o principal parasita que está por trás desse problema seria a falta de informação.
No caso da educação brasileira, a falta de incentivo à leitura e conseqüentemente o enfraquecimento de um mercado para o escoamento de pesquisas científicas faz com que o sentido da universidade se resuma a apenas a cargos técnicos. Isso justifica a saturação de profissionais em um estreito mercado econômico de trabalho. Tendo em vista essa realidade, volto a ressaltar a importância do intelectual para uma sociedade, ou seja, esse indivíduo não tem a função de trabalhar na sociedade e sim ele tem que atuar em projetos que reflitam sobre melhorias para a sociedade. Mas como os ciclos acadêmicos somente sobrevivem à custa de constantes debates sobre as formas de repensar politicamente o sistema social, torna-se muito perigoso investir em tal setor, uma vez que ainda há uma camada social que lucra com esse status quo.
Como ainda vivemos em uma sociedade capitalista que gira em torno do lucro excessivo, a grande demanda de mão de obra especializada e a concorrência desleal que o próprio sistema prega nas entrelinhas das desigualdades sociais, somando ao fato que “leitura não enche barriga, nem paga contas”, a questão é que muitos desses intelectuais recém saídos das universidades não encontram escoamento para os seus estudam e quase sempre se tornam obrigados a tornarem técnico-intelectuais, acomodando assim as suas capacidades cognitivas devido ao seu enorme tempo de trabalho, perpetuando assim um círculo vicioso de uma só via. Tanto para os que querem, como também, para os que não querem viver nesse sistema de determinismo acadêmico.
Podem-se observar, as origens de tal problemática são estruturais e não são de hoje. Mas partindo um pouco adiante, vejamos o porquê da importância do desenvolvimento da intelectualidade para o desenvolvimento de uma sociedade. Nesse contexto deveria haver mais aproximação entre o ambiente acadêmico e o ambiente produtivo. Até há pouco tempo, a universidade era voltada para a produção do conhecimento, mas por questões estruturais da sociedade essa atividade não está tendo um retorno viável para quem a pratica. Ora, quem mais poderia trazer as melhores soluções para um país se não o próprio estudioso? Isso é fato. Mas quem é ou quem deveria ser o consumidor desses estudos? O Estado e as iniciativas privadas, uma vez que, a informação é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, haja vista esse mundo globalizado. É valido lembrar que essa realidade é voltada para as ciências humanas, não que no ramo da tecnologia e das ciências naturais, a realidade é outra, mesmo com as tantas dificuldades que essas áreas enfrentam, ainda há uma preocupação com projetos nesse ramo. Mas quando nos referimos às ciências que tem como foco de estudo a própria sociedade é muito notória a marginalização que os pesquisadores dessas áreas sofrem. São intelectuais que tem suas obras apenas restritas as “utopias” dos círculos acadêmicos, pois por mais que exista uma área de atuação profissional no ramo da pesquisa, ainda é pouco para a demanda de profissionais que se formam nessa área. Particularmente não conheço nenhum intelectual que conquistou uma estabilidade financeira ou uma aposentadoria atuando no ramo de apresentar projetos científicos.
Enfim, para finalizar, pelo menos este artigo, irei fazer uma analise em cima da ciência historia e a sua importância para a reflexão de uma sociedade. Ora, o historiador, ou seja, o intelectual do ramo da história, possui a técnica de produzir a historia como uma forma de conhecimento, ou seja, sua função é de pesquisar e produzir. Discutir a sociedade também é função do historiador, pois ele não deve restringir o seu ofício em apenas uma simples retratação de fatos isolados, e sim ele deve delimitar sua pesquisa a um fim social, definindo, resgatando e atuando no fato histórico. Somente o historiador tem a paixão e a paciência de desconstruir toda uma imagem formada sobre determinado fato histórico, buscando assim uma releitura em cima de todas ou quase todas as particularidades de seu objeto de estudo, para que assim o mesmo possa entender, interpretar e especular sobre o seu trabalho.
Visto que, o historiador não tem a função de narrar a Historia, e sim ele detêm em suas mãos a responsabilidade de criar o fato histórico, retorno nesse momento à problemática apontado o manifesto da minha opinião com a seguinte indagação: como a História poderia ajudar no desenvolvimento de uma sociedade? Reafirmando o que já fora dito; resgatar, definir e produzir um fato histórico tendo em vista todos os seus aspectos é uma forma de entender um todo de uma sociedade, nesse contexto ressalto nessas linhas sobre a importância do oficio do historiador tanto na manutenção e revitalização do patrimônio histórico, como também na realização de atividades atuantes em um turismo histórico, a fim de uma consolidação de uma identidade nacional, resgatando e exaltando a importância de nossa cultura e a nossa história, tanto para os estrangeiros como também para os próprios cidadãos brasileiros.
Tendo em vista o que foi escrito, pretendo mostrar o meu descontentamento no desenvolvimento de algumas áreas de atuação das ciências humanas, onde o aproveitamento desses intelectuais e a aplicação de suas capacidades não estão sendo exploradas, tendo em vista a sua singular importância para o questionamento dos problemas sociais de um país. Amplio ainda mais meu manifesto quando enxergo o futuro de uma área tão rica que é a Historia ser marginalizada a um ponto de se tornar apenas uma profissão técnica de caráter didático. Por fim, espero que essa realidade mude e que todos esses intelectuais realmente atuem em suas áreas, sempre ampliando o conhecimento e enriquecendo ainda mais a educação brasileira.
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A Universidade tem a função de formar intelectuais que saibam responder à altura do seu tempo, ou seja, o exercício do intelectual poderia ser simplesmente refletir sobre os problemas e encontrar soluções para a sociedade na qual o mesmo está inserido. Pois bem, tendo em vista tal afirmação, direcionarei tal artigo para a realidade que se encontra atualmente uma importante área das ciências humanas, a Historia. Ao titular essa manifestação escrita com os termos: técnico, intelectual e historiador; me refiro a uma análise sobre três realidades que estão inseridos os profissionais da área da ciência Historia.
Seguindo o contexto, inicio esta parte do escrito com uma forma de manifesto, tendo em vista a minha opinião sobre a crise do ensino no Brasil. Atualmente muito se tem discutido sobre a importância de uma graduação a nível superior para a vida social dos cidadãos, logicamente que isso é um debate positivo, sem dúvidas, porém minha forma de manifesto é com o descompromisso que existe dentro da própria universidade. Em muitos casos os próprios estudantes não levam em conta a importância que os mesmos tem para a consolidação e desenvolvimento de uma sociedade e resume toda a sua vida acadêmica em apenas uma forma de se obter apenas uma profissão técnica.
É válido ressaltar que esta crise de sentidos tem início logo nos ciclos básicos da educação, ou seja, sempre é inserido na mentalidade de muitos estudantes a falsa idéia de universidade. Tal realidade se torna visível quando os pais, familiares, amigos ou professores fazem ao jovem aluno as famosas perguntas: O que você vai ser quando crescer? Para qual o curso que você vai prestar o vestibular? E esse curso rende dinheiro? Apontar de quem é ou de quem foi à culpa desse fato, não seria uma boa alternativa para seguirmos adiante sobre o assunto, porém é válido retratar que o principal parasita que está por trás desse problema seria a falta de informação.
No caso da educação brasileira, a falta de incentivo à leitura e conseqüentemente o enfraquecimento de um mercado para o escoamento de pesquisas científicas faz com que o sentido da universidade se resuma a apenas a cargos técnicos. Isso justifica a saturação de profissionais em um estreito mercado econômico de trabalho. Tendo em vista essa realidade, volto a ressaltar a importância do intelectual para uma sociedade, ou seja, esse indivíduo não tem a função de trabalhar na sociedade e sim ele tem que atuar em projetos que reflitam sobre melhorias para a sociedade. Mas como os ciclos acadêmicos somente sobrevivem à custa de constantes debates sobre as formas de repensar politicamente o sistema social, torna-se muito perigoso investir em tal setor, uma vez que ainda há uma camada social que lucra com esse status quo.
Como ainda vivemos em uma sociedade capitalista que gira em torno do lucro excessivo, a grande demanda de mão de obra especializada e a concorrência desleal que o próprio sistema prega nas entrelinhas das desigualdades sociais, somando ao fato que “leitura não enche barriga, nem paga contas”, a questão é que muitos desses intelectuais recém saídos das universidades não encontram escoamento para os seus estudam e quase sempre se tornam obrigados a tornarem técnico-intelectuais, acomodando assim as suas capacidades cognitivas devido ao seu enorme tempo de trabalho, perpetuando assim um círculo vicioso de uma só via. Tanto para os que querem, como também, para os que não querem viver nesse sistema de determinismo acadêmico.
Podem-se observar, as origens de tal problemática são estruturais e não são de hoje. Mas partindo um pouco adiante, vejamos o porquê da importância do desenvolvimento da intelectualidade para o desenvolvimento de uma sociedade. Nesse contexto deveria haver mais aproximação entre o ambiente acadêmico e o ambiente produtivo. Até há pouco tempo, a universidade era voltada para a produção do conhecimento, mas por questões estruturais da sociedade essa atividade não está tendo um retorno viável para quem a pratica. Ora, quem mais poderia trazer as melhores soluções para um país se não o próprio estudioso? Isso é fato. Mas quem é ou quem deveria ser o consumidor desses estudos? O Estado e as iniciativas privadas, uma vez que, a informação é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, haja vista esse mundo globalizado. É valido lembrar que essa realidade é voltada para as ciências humanas, não que no ramo da tecnologia e das ciências naturais, a realidade é outra, mesmo com as tantas dificuldades que essas áreas enfrentam, ainda há uma preocupação com projetos nesse ramo. Mas quando nos referimos às ciências que tem como foco de estudo a própria sociedade é muito notória a marginalização que os pesquisadores dessas áreas sofrem. São intelectuais que tem suas obras apenas restritas as “utopias” dos círculos acadêmicos, pois por mais que exista uma área de atuação profissional no ramo da pesquisa, ainda é pouco para a demanda de profissionais que se formam nessa área. Particularmente não conheço nenhum intelectual que conquistou uma estabilidade financeira ou uma aposentadoria atuando no ramo de apresentar projetos científicos.
Enfim, para finalizar, pelo menos este artigo, irei fazer uma analise em cima da ciência historia e a sua importância para a reflexão de uma sociedade. Ora, o historiador, ou seja, o intelectual do ramo da história, possui a técnica de produzir a historia como uma forma de conhecimento, ou seja, sua função é de pesquisar e produzir. Discutir a sociedade também é função do historiador, pois ele não deve restringir o seu ofício em apenas uma simples retratação de fatos isolados, e sim ele deve delimitar sua pesquisa a um fim social, definindo, resgatando e atuando no fato histórico. Somente o historiador tem a paixão e a paciência de desconstruir toda uma imagem formada sobre determinado fato histórico, buscando assim uma releitura em cima de todas ou quase todas as particularidades de seu objeto de estudo, para que assim o mesmo possa entender, interpretar e especular sobre o seu trabalho.
Visto que, o historiador não tem a função de narrar a Historia, e sim ele detêm em suas mãos a responsabilidade de criar o fato histórico, retorno nesse momento à problemática apontado o manifesto da minha opinião com a seguinte indagação: como a História poderia ajudar no desenvolvimento de uma sociedade? Reafirmando o que já fora dito; resgatar, definir e produzir um fato histórico tendo em vista todos os seus aspectos é uma forma de entender um todo de uma sociedade, nesse contexto ressalto nessas linhas sobre a importância do oficio do historiador tanto na manutenção e revitalização do patrimônio histórico, como também na realização de atividades atuantes em um turismo histórico, a fim de uma consolidação de uma identidade nacional, resgatando e exaltando a importância de nossa cultura e a nossa história, tanto para os estrangeiros como também para os próprios cidadãos brasileiros.
Tendo em vista o que foi escrito, pretendo mostrar o meu descontentamento no desenvolvimento de algumas áreas de atuação das ciências humanas, onde o aproveitamento desses intelectuais e a aplicação de suas capacidades não estão sendo exploradas, tendo em vista a sua singular importância para o questionamento dos problemas sociais de um país. Amplio ainda mais meu manifesto quando enxergo o futuro de uma área tão rica que é a Historia ser marginalizada a um ponto de se tornar apenas uma profissão técnica de caráter didático. Por fim, espero que essa realidade mude e que todos esses intelectuais realmente atuem em suas áreas, sempre ampliando o conhecimento e enriquecendo ainda mais a educação brasileira.
Seguindo o contexto, inicio esta parte do escrito com uma forma de manifesto, tendo em vista a minha opinião sobre a crise do ensino no Brasil. Atualmente muito se tem discutido sobre a importância de uma graduação a nível superior para a vida social dos cidadãos, logicamente que isso é um debate positivo, sem dúvidas, porém minha forma de manifesto é com o descompromisso que existe dentro da própria universidade. Em muitos casos os próprios estudantes não levam em conta a importância que os mesmos tem para a consolidação e desenvolvimento de uma sociedade e resume toda a sua vida acadêmica em apenas uma forma de se obter apenas uma profissão técnica.
É válido ressaltar que esta crise de sentidos tem início logo nos ciclos básicos da educação, ou seja, sempre é inserido na mentalidade de muitos estudantes a falsa idéia de universidade. Tal realidade se torna visível quando os pais, familiares, amigos ou professores fazem ao jovem aluno as famosas perguntas: O que você vai ser quando crescer? Para qual o curso que você vai prestar o vestibular? E esse curso rende dinheiro? Apontar de quem é ou de quem foi à culpa desse fato, não seria uma boa alternativa para seguirmos adiante sobre o assunto, porém é válido retratar que o principal parasita que está por trás desse problema seria a falta de informação.
No caso da educação brasileira, a falta de incentivo à leitura e conseqüentemente o enfraquecimento de um mercado para o escoamento de pesquisas científicas faz com que o sentido da universidade se resuma a apenas a cargos técnicos. Isso justifica a saturação de profissionais em um estreito mercado econômico de trabalho. Tendo em vista essa realidade, volto a ressaltar a importância do intelectual para uma sociedade, ou seja, esse indivíduo não tem a função de trabalhar na sociedade e sim ele tem que atuar em projetos que reflitam sobre melhorias para a sociedade. Mas como os ciclos acadêmicos somente sobrevivem à custa de constantes debates sobre as formas de repensar politicamente o sistema social, torna-se muito perigoso investir em tal setor, uma vez que ainda há uma camada social que lucra com esse status quo.
Como ainda vivemos em uma sociedade capitalista que gira em torno do lucro excessivo, a grande demanda de mão de obra especializada e a concorrência desleal que o próprio sistema prega nas entrelinhas das desigualdades sociais, somando ao fato que “leitura não enche barriga, nem paga contas”, a questão é que muitos desses intelectuais recém saídos das universidades não encontram escoamento para os seus estudam e quase sempre se tornam obrigados a tornarem técnico-intelectuais, acomodando assim as suas capacidades cognitivas devido ao seu enorme tempo de trabalho, perpetuando assim um círculo vicioso de uma só via. Tanto para os que querem, como também, para os que não querem viver nesse sistema de determinismo acadêmico.
Podem-se observar, as origens de tal problemática são estruturais e não são de hoje. Mas partindo um pouco adiante, vejamos o porquê da importância do desenvolvimento da intelectualidade para o desenvolvimento de uma sociedade. Nesse contexto deveria haver mais aproximação entre o ambiente acadêmico e o ambiente produtivo. Até há pouco tempo, a universidade era voltada para a produção do conhecimento, mas por questões estruturais da sociedade essa atividade não está tendo um retorno viável para quem a pratica. Ora, quem mais poderia trazer as melhores soluções para um país se não o próprio estudioso? Isso é fato. Mas quem é ou quem deveria ser o consumidor desses estudos? O Estado e as iniciativas privadas, uma vez que, a informação é a maior riqueza que uma pessoa pode ter, haja vista esse mundo globalizado. É valido lembrar que essa realidade é voltada para as ciências humanas, não que no ramo da tecnologia e das ciências naturais, a realidade é outra, mesmo com as tantas dificuldades que essas áreas enfrentam, ainda há uma preocupação com projetos nesse ramo. Mas quando nos referimos às ciências que tem como foco de estudo a própria sociedade é muito notória a marginalização que os pesquisadores dessas áreas sofrem. São intelectuais que tem suas obras apenas restritas as “utopias” dos círculos acadêmicos, pois por mais que exista uma área de atuação profissional no ramo da pesquisa, ainda é pouco para a demanda de profissionais que se formam nessa área. Particularmente não conheço nenhum intelectual que conquistou uma estabilidade financeira ou uma aposentadoria atuando no ramo de apresentar projetos científicos.
Enfim, para finalizar, pelo menos este artigo, irei fazer uma analise em cima da ciência historia e a sua importância para a reflexão de uma sociedade. Ora, o historiador, ou seja, o intelectual do ramo da história, possui a técnica de produzir a historia como uma forma de conhecimento, ou seja, sua função é de pesquisar e produzir. Discutir a sociedade também é função do historiador, pois ele não deve restringir o seu ofício em apenas uma simples retratação de fatos isolados, e sim ele deve delimitar sua pesquisa a um fim social, definindo, resgatando e atuando no fato histórico. Somente o historiador tem a paixão e a paciência de desconstruir toda uma imagem formada sobre determinado fato histórico, buscando assim uma releitura em cima de todas ou quase todas as particularidades de seu objeto de estudo, para que assim o mesmo possa entender, interpretar e especular sobre o seu trabalho.
Visto que, o historiador não tem a função de narrar a Historia, e sim ele detêm em suas mãos a responsabilidade de criar o fato histórico, retorno nesse momento à problemática apontado o manifesto da minha opinião com a seguinte indagação: como a História poderia ajudar no desenvolvimento de uma sociedade? Reafirmando o que já fora dito; resgatar, definir e produzir um fato histórico tendo em vista todos os seus aspectos é uma forma de entender um todo de uma sociedade, nesse contexto ressalto nessas linhas sobre a importância do oficio do historiador tanto na manutenção e revitalização do patrimônio histórico, como também na realização de atividades atuantes em um turismo histórico, a fim de uma consolidação de uma identidade nacional, resgatando e exaltando a importância de nossa cultura e a nossa história, tanto para os estrangeiros como também para os próprios cidadãos brasileiros.
Tendo em vista o que foi escrito, pretendo mostrar o meu descontentamento no desenvolvimento de algumas áreas de atuação das ciências humanas, onde o aproveitamento desses intelectuais e a aplicação de suas capacidades não estão sendo exploradas, tendo em vista a sua singular importância para o questionamento dos problemas sociais de um país. Amplio ainda mais meu manifesto quando enxergo o futuro de uma área tão rica que é a Historia ser marginalizada a um ponto de se tornar apenas uma profissão técnica de caráter didático. Por fim, espero que essa realidade mude e que todos esses intelectuais realmente atuem em suas áreas, sempre ampliando o conhecimento e enriquecendo ainda mais a educação brasileira.
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