segunda-feira, junho 04, 2012

04 de Junho: Professores da Rede Privada de Pernambuco Decretam Greve.



Após uma longa jornada de negociações entre o Sindicato dos Professores de Pernambuco (SINPRO/PE), junto ao Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino de Pernambuco (SINEPE), os professores da rede privada da educação básica decretaram por tempo indetermindado pela greve da categoria. Ao todo foram 12 reuniões da comissão paritária de negociação, que abrange os representantes da classe trabalhadora e o patronato. Além das negociações, o SINPRO/PE realizou cinco grandes assembleias, mobilizando os professores de todo o estado, no Recife, Caruaru e Petrolina.

E foi nessa segunda feira (04/06/2012) que os professores decidiram, por meio de assembleia, recusar as míseras propostas oferecidas pelo patronato e tomar as ruas para debater junto a população pernambucana sobre a triste realidade que paira sobre os trabalhadores da educação privada de ensino. Dentro da plataforma de reivindicações encontramos as seguintes propostas: a unificação salarial da categoria (ou seja, abolir os níveis I e II e unificar o salario de toda categoria), o piso salarial de R$10,00 a hora aula, o aumento de 10% no salário, conquista do vale-refeição, diminuição da tributação do vale-transporte (de 5% para 3%), acréscimo de um mês na estabilidade da professora lactante, adiantamento quinzenal do salário etc.

É válido ressaltar que todas as propostas elencadas pelos professores foram rejeitadas pelo sindicato patronal, que além de aumentar o assédio moral sobre a categoria, pressionando para que os professores não se mobilizassem e participassem das assembléias, ainda propuseram a extinção da cláusula da Convenção Coletiva de Trabalho que proíbe a utilização de câmeras nas salas e a modificação nas regras que regem o aviso prévio e as  homologação das demissões.

Portanto, a diretoria do SINPRO/PE não se intimidou e foi às ruas para mobilizar e debater junto aos professores, visando responder à altura aos donos de escolas que se acostumaram a protagonizar uma cultura de exploração dentro cotidiano de seus estabelecimentos. E diante dessa conjuntura, os professores da rede privada de ensino de Pernambuco, decretaram greve e desafiaram os seus patrões, colocando os seus empregos em risco para lutar por mais respeito e dignidade para a categoria.
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sábado, junho 02, 2012

Por um Sistema Educacional Emancipador!

Em pleno ano de eleições municipais, a população brasileira, e principalmente os movimentos juvenis, novamente testemunharam o adiamento da votação do Plano Nacional de Educação (PNE), documento que é responsável em alicerçar todas as metas para a educação brasileira durante os próximos dez anos, ficando cada vez mais nítido que o investimento público em um sistema educacional com finalidade de emancipar socialmente e politicamente os cidadãos brasileiros, ainda não é interesse de nossas elites qe se enraizaram em todas as esferas dos poderes políticos.

Já não bastava, a tamanha falta de respeito, por parte do Estado, em desconsiderar importantes propostas construídas pela Conferência Nacional de Educação (Conae) e em propor míseros 7,5% do Produto Interno Bruto para o setor educacional. Agora, remarcar a data de votação do Plano Nacional de Educação para, quem sabe, próximo dia 12 do mês de junho é de fato, está fazendo o povo brasileiro de idiota e reafirmar que a educação nao é prioridade política.

Entretanto, ainda insisto em acreditar que o antigo sonho de um sistema educacional de qualidade e eficaz é possível, mas, quando nos deparamos aos descasos, aos baixos índices e rendimentos da educação brasileira ou quando comparamos as nossas estatísticas educacionais com a de outros países mais pobres (vide os índicadores sociais cubanos, onde o analfabetismo é zero), não há possibilidades de não ficar inquieto e hostil a todas as falácias governamentais.

Como pensar em desenvolvimento social e econômico em uma nação que investe apenas 5,1% do PIB na educação? A taxa de analfabetismo da população adulta é de 9,7%, segundo os dados da Uneso e o acesso ao ensino superior é de 33% da população absoluta. Enfim, nossos indicadores nos trazem péssimas perspectivas para os dias que estão por vir.

Portanto, mesmo ainda distante da realidade ideal, nós, enquanto cidadãos, oriundos das classes de trabalhadores e trabalhadoras, precisamos relembrar as sábias lições aristotélicas e nos considerarmos virtuosos "animais políticos". E a luta contra os interesses das nossas elites que insistem em sucatear as nossas escolas e universidades tem que ganhar cada vez mais corpo, e principalmente, as ruas. As nossas inquietações necessitam ser externadas, especialmente nesses anos eleitorais, já que toda a mediocridade e hipocrisia estão manifestas em diversos discursos  reacionários que infelizmente ainda temos que escutar.

Pois bem, não adianta mais adiarmos o debate sobre a educação, pois a realidade concreta está exigindo transformações. Assim, debater sobre as políticas educacionais que, historicamente são alicerçadas pela desvalorização do professor e pelos investimentos notoriamente debilitados é essencial para âmbito da luta de classes. Não se enganem, pois mesmo no campo da municipalidade, podemos sim, formular as críticas necessárias para desmascarar as mazelas sociais derivadas da má distribuição das nossas riquezas nacionais.
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02 de Junho: Elisabeth II Torna-se Rainha da Inglaterra.


No ano de 1953, na abadia de Westminster, uma jovem de 27 anos de idade torna-se a rainha da Inglaterra. Ao suceder o seu pai, George VI, a rainha Elisabeth II (Elizabeth Alexandra Mary) completa hoje 60 anos de monarquia. E durante todo esse tempo, a rainha vem cumprindo o seu papel de magestade com muita responsabilidade e a cada dia, se imortalizando na história de todo o Reino Unido.

E nessas seis décadas de poder, Elisabeth II vivênciou guerras e crises, reinventou a monarquia e soube lidar como ninguém com a imprensa e a opinião pública. Acumulando (teoricamente) os títulos de chefe de Estado do Reino Unido, chefe das Forças Armadas britânicas, da Comunidade Britânica e da Igreja da Inglaterra, a rainha, de fato, soube conduzir perfeitamente a imagem de uma "monarca que trabalha".

Ao assumir o trono, a rainha proferiu a seguinte frase: "Dedicarei toda a minha vida, seja curta ou longa, a servir a nação e a grande família imperial, a qual todos pertencemos". E é por meio dessa mensagem que a rainha mantem cotidianamente os seus compromissos políticos e diplomáticos, assinando leis, respondendo cartas, fazendo visitas oficiais e cumprindo outras funções constitucionais. Não há como negar que a sua imagem ja se tornou um símbolo de unidade política para o povo britânico.
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sexta-feira, junho 01, 2012

Coluna: Manuel Correia de Andrade.

O Semi-Árido Nordestino*
Publicado em 01.07.2007

É ponto pacífico que uma região semi-árida ou árida se caracteriza pela escassez de precipitações pluviométricas, que provocam a perda da umidade do solo, quer pelo escoamento fluvial, quer pela evaporação. Daí, alguns estudiosos procurarem caracterizar o árido e o semi-árido em função da quantidade de chuvas caídas na região, esquecendo que este indicador deve ser comparado com outros, como a distribuição das chuvas durante o ano, a formação geológica, com dominância de rochas sedimentares ou cristalinas, a inclinação do relevo, etc. 

No caso do Nordeste brasileiro, há uma particularidade importante: é que ele se situa em região sub-equatorial, entre os 3º e os 16º de latitude Sul, enquanto os desertos e regiões semi-áridas se localizam, em geral, nas regiões tropicais, de onde partem massas de ar secas em direção ao Equador, como ocorre em vários continentes, sobretudo na África. No Nordeste, o Semi-Árido se expande até o litoral, nas costas do Ceará e do Rio Grande do norte, enquanto os desertos e semi-desertos não tropicais se localizam a grandes distâncias do oceano. 

A região seca do Nordeste se estende desde o Ceará, ao norte, até Minas Gerais, ao sul, ora com maior, ora com menor largura. Ela é limitada ao leste pela chamada Região da Mata, que vai do Rio Grande do Norte até o sul da Bahia, tendo sido coberta, no passado, por uma floresta tropical (Mata Atlântica) com características bem diversas daquelas vistas na Floresta Amazônica. Esta floresta tropical está hoje praticamente destruída, em conseqüência da ocupação da área litorânea e da expansão de culturas de exportação, como a cana-de-açúcar e o cacau. A oeste, o Semi-Árido se expande até o Maranhão, quando é substituído por clima úmido, que vai se tornando cada vez mais úmido à proporção que se caminha para a Amazônia. 

 Não se pode admitir uniformidade para o Semi-Árido nordestino, uma vez que condições meteorológicas, geológicas e morfológicas provocam modificações nas suas diversas áreas, havendo trechos em que o clima pode ser considerado como semi-úmido e trechos onde pode ser considerado como semi-árido. 

 Por sua vez, Ab"Sáber, partindo de estudos feitos por George H. Harghreaves, admite a existência de quatro tipos de clima no Nordeste: o semi-árido moderado, o semi-árido rústico, o semi-árido acentuado sub-desértico e o sub-úmido passando a úmido. Daí se concluir que este estudioso admite a existência de um clima árido no Nordeste. Observando-se o mapa da região, vê-se que a porção árida compreende o trecho central da região, de forma que a aridez é acentuada na porção em que domina as estruturas cristalinas e é atenuada nas porções onde dominam formações sedimentares, essa atenuação da aridez é conseqüência da capacidade de armazenar água nas formações sedimentares, permitindo que se perfurem poços de média e grande profundidades. Nessas áreas, quando o relevo é mais acentuado, como na Chapada do Araripe, as águas se infiltram até encontrar rochas impermeáveis e inclinadas que atingem a superfície nos vales e depressões, dando origem a fontes temporárias e permanentes. No caso do Araripe, em que as camadas se inclinam na direção Sul/Norte, as fontes aparecem em território cearense, no Vale do Cariri, possibilitando a formação de verdadeiro oásis de mais de 9.000 km². 

 Além do regime pluviométrico, entre as condições meteorológicas merecem atenção a temperatura, que é elevada durante todo o ano, provocando uma alta taxa de evaporação. Essa evaporação se acentua devido às precipitações que são sempre nos meses de verão, quando a temperatura é mais elevada. 

* Este é o último artigo escrito para o JC pelo historiador e geógrafo Manuel Correia de Andrade, que faleceu na madrugada de 22 de junho último.
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quinta-feira, maio 31, 2012

SINPRO/PE: 5ª Assembléia Geral dos Professores da Rede Privada de Pernambuco.

Os Índios do Século XXI.

"Índio quer tecnologia" - berra O Globo, em chamada de primeira página (25/05). Lá está a foto de um guerreiro Kamayurá, que usa um iPhone para fotografar o terreno da Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, onde será construída a aldeia Kari-Oca que vai sediar eventos paralelos da Conferência Rio+20. Ele viajou de barco e de ônibus, durante três dias, com mais vinte índios do Alto Xingu, de quatro nações diferentes. Chegaram na última quinta-feira, para construir a aldeia Kari-Oca. 

Na aldeia que eles vão construir formada por cinco ocas -uma delas será uma oca eletrônica hight tech- mais de 400 índios que vivem no Brasil discutirão com índios dos Estados Unidos, Bolívia, Peru, Canadá, Nicarágua e representantes de outros países temas como Código Florestal, demarcação de terras, reservas minerais, crédito de carbono, clima, usinas hidrelétricas, saberes tradicionais, direitos culturais e linguísticos. No final, produzirão um documento que será entregue à ONU no dia 17 de junho. 

Embora a notícia contenha informações jornalísticas, O Globo insiste em folclorizar a figura do índio. Em pleno século XXI, o jornal estranha que índios usem iPhone, como se isso fosse algo inusitado. Desta forma, congela as culturas indígenas e reforça o preconceito que enfiaram na cabeça da maioria dos brasileiros de que essas culturas não podem mudar e se mudam deixam de ser "autênticas". 

A imagem do índio "autêntico" reforçada pela escola e pela mídia é a do índio nu ou de tanga, no meio da floresta, de arco e flecha, tal como foi visto por Pedro Álvares Cabral e descrito por Pero Vaz de Caminha, em 1.500. Essa imagem ficou congelada por mais de cinco séculos. Qualquer mudança nela provoca estranhamento. 

Quando o índio não se enquadra nesta representação que dele se faz, surge logo reação como a esboçada pela pecuarista Kátia Abreu, senadora pelo Tocantins (PSD, ex-DEM): "Não são mais índios". Ela, que batizou seus três filhos com os nomes de Irajá, Iratã e Iana, acha que o "índio de verdade" é o "índio de papel", da carta do Caminha, que viveu no passado, e não o "índio de carne e osso" que convive conosco, que está hoje no meio de nós. 

 Na realidade, trata-se de uma manobra interesseira. Destitui-se o índio de sua identidade com o objetivo de liberar as terras indígenas para o agronegócio. Já que a Constituição de 1988 garante aos índios o usufruto de suas terras -que são consideradas juridicamente propriedades da União- a forma de se apoderar delas é justamente negando-se a identidade indígena aos que hoje as ocupam. Se são ex-índios; então, não têm direito à terra. 

Criou-se, através dessa manobra, uma nova categoria até então desconhecida pela etnologia: a dos "ex-índios". Uma categoria tão absurda como se os índios tivessem congelado a imagem do português do século XVI, e considerassem o escritor José Saramago ou o jogador Cristiano Ronaldo como "ex-portugueses", porque eles não se vestem da mesma forma que Cabral, não falam e nem escrevem como Caminha. 

O cotidiano de qualquer cidadão no planeta está marcado por elementos tecnológicos emprestados de outras culturas. A calça jeans ou o paletó e gravata que vestimos não foram inventados por brasileiro. A mesa e a cadeira na qual sentamos são móveis projetados na Mesopotâmia, no século VII a. C., daí passaram pelo Mediterrâneo onde sofreram modificações antes de chegarem a Portugal, que os trouxe para o Brasil. 

A máquina fotográfica, a impressora, o computador, o telefone, a televisão, a energia elétrica, a água encanada, a construção de prédios com cimento e tijolo, toda a parafernália que faz parte do cotidiano de um jornal brasileiro como O Globo - nada disso tem suas raízes em solo brasileiro. No entanto, a identidade brasileira não é negada por causa disso. Assim, não se concede às culturas indígenas aquilo que se reivindica para si próprio: o direito de transitar por outras culturas e trocar com elas. 

Foi o escritor mexicano Octávio Paz que escreveu com muita propriedade que "as civilizações não são fortalezas, mas encruzilhadas". Ninguém vive isolado, fechado entre muros. Historicamente, os povos em contato se influenciam mutuamente no campo da arte, da técnica, da ciência, da língua. Tudo aquilo que alguém produz de belo e de inteligente em uma cultura merece ser usufruído em qualquer parte do planeta. 

Setores da mídia ainda acham que "índio quer apito". Daí o assombro do Globo, com o uso do iPhone pelos Kamayurá, equivalente ao dos americanos e japoneses se anunciassem como algo inusitado o uso que fazemos do computador ou da televisão: "Brasileiro quer tecnologia". 

O jornal carioca, de circulação nacional, perdeu uma oportunidade singular de entrevistar integrantes do grupo do Alto Xingu, como Araku Aweti, 52 anos, ou Paulo Alrria Kamayurá, 42 anos, sobre as técnicas de construção das ocas. Eles são verdadeiros arquitetos e poderiam demonstrar que "índio tem tecnologia". O antropólogo Darell Posey, que trabalhou com os Kayapó, escreveu: 

 "Se o conhecimento do índio for levado a sério pela ciência moderna e incorporado aos programas de pesquisa e desenvolvimento, os índios serão valorizados pelo que são: povos engenhosos, inteligentes e práticos, que sobreviveram com sucesso por milhares de anos na Amazônia. Essa posição cria uma "ponte ideológica” entre culturas, que poderia permitir a participação dos povos indígenas, com o respeito e a estima que merecem, na construção de um Brasil moderno”. Esses são os índios do século XXI. A mídia olha para eles, mas parece que não os vê.

Fonte: Adital/Taqui pra ti. 
Por José Ribamar Bessa Freire -  Professor, Coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO) e edita o site-blog Taqui Pra Ti.
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quarta-feira, maio 30, 2012

Elogiando as Utopias & Cortejando o Absurdo - Joaquim Nabuco.

"Uma das maiores burlas dos nossos tempos terá sido o prestígio da imprensa. Atrás do jornal, não vemos os escritores, compondo a sós o seu artigo. Vemos as massas que o vão ler e que, por compartilhar dessa ilusão, o repetirão como se fosse o seu próprio oráculo". 

"A oposição será sempre popular; é o prato servido à multidão que não logra participar no banquete". 

"O verdadeiro patriotismo é o que concilia a pátria com a humanidade". 

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terça-feira, maio 29, 2012

Admirável República dos Tiriricas: Os Fatos Mais Interessantes da Política Tupiniquim.


A pontualidade de fato não se institucionalizou nas terras tupiniquins. Portanto, não invente de esperar os compromissos firmados pela gente dessa terra sem contabilizar o tempo da tolerância. E além da paciência, procure também esperar sentado, pois no contrário você irá ter sérios problemas de coluna.

E é por meio dessa breve descrição que venho aqui citar mais um fato interessante ocorrido nas revolucionárias terras da gloriosa República dos Tiriricas. Após um tempinho de espera de aproximadamente dois anos, a pátria consegue entregar o primeiro navio construído pelo seu estaleiro que está localizado no litoral sul da região nordeste. Não posso confessar a tamanha satisfação e orgulho que alimento por essa terra tão comprometida com seus afazeres. Entretanto só não queria está na pele do comprador que passou tantos meses esperando pelo seu pedido.

E pela primeira vez, em toda a nossa história, comemoramos a entrega de um navio construído, após dois anos de atraso e que rendeu um prejuízo de aproximadamente 170 milhões aos cofres públicos. Mas o que importa é que conseguimos e estamos muito felizes com tudo isso, mesmo sabendo que os próximos navios encomendados já foram suspensos. Ou seja, o que nos resta é ser feliz e esquecer esses pequenos prejuízos, afinal de contas, a pressa é inimiga da perfeição.
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segunda-feira, maio 28, 2012

Download - Milton Santos.

SANTOS, Milton
Download: Geociência
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sábado, maio 26, 2012

SINPRO/PE: 4ª Assembléia Geral dos Professores da Rede Privada de Pernambuco.

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