Elogiando as Utopias & Cortejando o Absurdo.: JOÃO PAULO E A HEGEMONIA DA PEQUENA POLÍTICA

quinta-feira, março 15, 2018

JOÃO PAULO E A HEGEMONIA DA PEQUENA POLÍTICA

Foto: Portal Leia Já

Sobre o título da nota, informo que peguei emprestado de um texto de Carlos Nelson Coutinho que trata sobre a teoria gramsciana.

Contudo, a provocação do título, aqui nesse contexto, se estabelece por lamentar a notícia que li no jornal, sobre o afastamento do ex-prefeito do Recife, João Paulo, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Tal lamento não aconteceria, se o afastamento do ex-prefeito se desse por meio de divergências de teor ideológico ou por motivações programáticas, porém, fiquei inquieto ao constatar que João Paulo se aparta de seu partido, devido, segundo a matéria lida, aos constantes ataques proferidos a sua imagem e história, alegando infidelidade ao PT, por grupos ligados a vereadora petista e pré-candidata ao governo de Pernambuco, Marília Arraes.

Avalio uma situação dessa com muito desânimo, pois vejo que a "pequena política", o pragmatismo e as coisas menores estão tomando espaço destacado nas discussões, em detrimento a questões mais amplas e importantes, sobretudo nessa quadra política que o país se encontra.

Cabe lembrar que em 2014, a própria Marília foi vítima de ataques a sua moral e imagem, inclusive com injúrias e frases ofensivas pintadas em alguns muros na cidade. Tudo por questões motivadas principalmente pelas disputas no interior do seu partido na época. Em 2016, a atual vereadora do Recife se filiou ao PT.

E hoje, em meio a uma rica discussão interna no PT Pernambuco, acerca da participação eleitoral no estado, ao invés dos grandes temas serem trazidos à baila para o debate militante, acontece o inverso, a opção ao expediente da pequena política de acusações e ataques (endereçados a João Paulo e ao senador Humberto Costa) ganha mais espaço, acarretando assim o afastamento do ex-prefeito às atividades partidárias.

Pois bem, espero que os dirigentes do PT consigam reverter essa situação, pois perder um quadro como João Paulo, de fato é algo muito ruim. Mas isso é coisa para a militância petista avaliar, fico aqui apenas nos meus "pitacos".

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Foto: Portal Leia Já

Sobre o título da nota, informo que peguei emprestado de um texto de Carlos Nelson Coutinho que trata sobre a teoria gramsciana.

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Apresentação:

Nascido no município de Catende, zona da mata sul de Pernambuco, local onde passou grande parte da sua infância. Entretanto, aos 8 anos de idade, passa a morar em Paulista e posteriormente em Olinda, municípios que fazem parte da Região Metropolitana do Recife. Concluiu o ensino superior, graduando-se em História, especializou-se em Ciência Política e em Educação Ambiental e obteve o título de mestre em Ciências Sociais.

Desde cedo, passou a manifestar interesse pelo debate político e pelos movimentos sociais, militando no movimento estudantil e junto com outros camaradas passou a defender de forma clara a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e socialista.

Atualmente divide seu tempo como educador, blogueiro e militante político atuando principalmente no âmbito da juventude, sindicalismo e nos movimentos comunitários. Defensor dos Direitos Humanos e das Causas Ambientais, costuma definir a Educação como o principal instrumento para a construção de um modelo ideal de civilização.

Apresentação:

"Um ser racional;

Dinamico e evolutivo;

Refletindo sobre as lembranças;

Concretizando idéias em ações;

Projetando sonhos".

Falar sobre minha subjetividade é adentrar em um questionamento, no qual muitos seres humanos se encontram em todos os cantos do mundo: quem sou eu? o que sou eu?

E assim sigo meu raciocínio. Não quero me prender muito a questões existenciais, tampouco, a questões metafísicas, porém não posso me desligar totalmente da vã filosofia, uma vez que é mister ter ela como aliada nessas ocasiões.

O que posso ver quando reflito sobre minha pessoa é que sou um ser dotado de sonhos e que luta a cada segundo para a realização desses. Nas entrelinhas do meu existir me deparo também com situações que podem me transformar em um ser totalmente irracional e aqui, pelo meu ver, é um espaço, no qual, posso expor algumas coisas que não me agradam em relação ao outro: o egocentrismo, indiretas, fofocas, brigas etc.

Continuando tal descrição sobre minha pessoa é de grande importância ressaltar que, assim como todos, sou uma pessoa complicada, no que diz respeito a convivência, pois as vezes me desligo do mundo e me transformo em uma incógnita para aqueles que desejam me interpretar. Mas ainda insisto em acreditar que sou normal como todos os demais.

Uma Breve Reflexão.

Como vou poder esquecer do primeiro dia do futuro que um dia eu pude desejar para a minha vida? tudo passa tão depressa que eu nem sei como as coisas, a vida, o mundo e as pessoas mudam tanto.

Pois é, logo, logo me lembro que tenho uma porção de coisas a fazer. Não seria o que realmente eu queria. Acho que o que mais desejo é fazer uma viagem ao meu ontem e aproveitar novamente cada minuto precioso dessa existência que se costuma chamar de vida.

Bem, o tempo, como sempre nos escraviza e nesse exato momento está interferindo em meu discurso. Enfim, é o tempo que passa e que nos obriga a constantemente viver em um amplo processo de aprendizagem, seja nas coisas mais simples e corriqueiras, como também nas coisas mais complexas. É o tempo que nos obriga a vivenciá-lo e ao mesmo tempo planejar o dia da amanhã.

Até parece que a vida, em seu fluxo contínuo do ontem, hoje e amanhã, sempre está buscando nos apresentar algo. Certamente que não sou a pessoa certa para responder tais incógnitas, no entanto, em uma coisa posso afirmar categoricamente, mesmo que seja de uma forma indissiocrática: ao nos cobrarmos demais podemos ver que em um piscar de olhos o tempo nos faz ser um espectador do mundo, mas nunca de nossas vidas.

Hoje, eu pude observar que se não pararmos em certos momentos para refletirmos minimamente sobre as perdas e danos que o ponteiro do relógio impôs sobre nossas vidas, vamos ter uma existência vazia. Se não pararmos para considerar que, por mais que não possa parecer, esse foi dia mais importante da nossa existência, vamos sempre ser escravos do tempo, vamos apenas viver em função do nada.

Pois o tempo marca nossa vida em todos os aspectos e temos que obrigatoriamente aceitar e admitir que tudo que acontece na nossa história nos enriquece como pessoa, e cabe a nós resgatarmos essas lições do tempo, e fazer de nossa memória um grande "baú", que guarda todo nosso brilhante passado.

Experiência? hoje vejo que isso é realmente o mínimo, uma vez que, a estrada é longa e um tudo ainda nos aguarda, pois nos cobramos, ou nos cobram constantemente um depois. Cobram-nos o amanhã, no ontem e no hoje, não posso mais, no entanto quero muito mais, além disso, e vou conseguir de uma forma ou de outra. Pois na vida, quase tudo é inevitável.

Wallace de Melo Gonçalves Barbosa.