Em meio aos acontecimentos políticos e a atual quadra de crise econômica planetária, o presente nos remete a um estado de constante reflexão e necessidade de acúmulo de forças para resistirmos às ofensivas impostas pelo capitalismo em sua constante intenção de maximizar os lucros, a exploração e endereçar os custos sociais e financeiros do atual cenário de adversidades nas costas da classe trabalhadora.
Nessa conjuntura, é fundamental pensarmos sobre o atual momento, tomando como elementos norteadores, a luta de classe e a atual divisão internacional do trabalho. Pois a partir dessas quadras poderemos enxergar nitidamente as origens das agendas impostas pelos setores empresariais na intenção de desacelerar a luta por avanços para a classe trabalhadora e atacar os direitos conquistados.
Em meio a tais reflexões, torna-se muito pertinente trazer esta discussão para o contexto do dia 24 de Abril – Dia Internacional do Jovem Trabalhador. Data que carrega um conjunto de significados históricos e que seu debate oferece a oportunidade de descortinarmos e problematizarmos a lógica do mundo do trabalho e reforçar o entendimento acerca da necessidade de acumular forças e avançar na luta de classe, tendo em vista a derrocada do sistema capitalista e a conseqüente construção do socialismo.
No Brasil, a lógica imposta ao mundo do trabalho não é diferente ao que ocorre no resto do planeta. Pelo contrário, o atual contexto de ataque aos trabalhadores e a agenda golpista e neoliberal vêm ganhando força, colocando a classe trabalhadora em uma situação de defesa estratégica dos seus direitos. Nesse rol, que não é estranha também aos países da América Latina, a crise econômica mundial tornou-se cenário para a implantação de políticas devastadoras aos interesses populares em nome da especulação financeira e acumulação dos lucros. Pautas como a terceirização, flexibilização dos direitos e a precarização das relações trabalhistas são aspectos que são apresentados de forma expressa, acirrando o ambiente da luta de classe e remetendo aos trabalhadores de todo mundo a responsabilidade de mais organização, mobilização e disposição para a luta política e enfrentamento aos setores elitistas.
Diante disso, enxergar o panorama político que os jovens estão inseridos no mundo e na lógica do trabalho, é fundamental para perceber nitidamente o quanto é intencional para a lógica burguesa, a incorporação dessa expressiva parcela de trabalhadores e trabalhadoras dentro de um contexto de precarização, subemprego e desemprego. Os males e as contradições naturais que orbitam o mundo capitalista relegam propositalmente a juventude a um estado de marginalização, chacina, cárcere, exploração da força de trabalho e tornando-as mão-de-obra barateada e desvalorizada. E essa situação se agiganta nessa atual quadra política e econômica.
Diante disso, trazer esses elementos para o debate da inserção do jovem no mundo do trabalho é contribuir para entendermos com propriedade os valores e princípios do mundo burguês, e nessas circunstâncias, avançarmos no processo de acúmulo de forças e fortalecimento das nossas organizações e instrumentos políticos (partidos, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais). Contudo, nada disso terá valia se também não ampliarmos a unidade classista, a defesa da democracia e, sobretudo o fortalecimento das opiniões mais vanguardistas do movimento operário internacional dentro do processo de condução das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras contra o capital, na perspectiva da conquista e ocupação dos diferentes espaços decisórios de poder.
A juventude, dentro desse cenário, torna-se elemento indispensável para fortalecer a luta e a organização dos trabalhadores e trabalhadoras em todos os espaços. Os desafios que se apresentam exigem do movimento sindical muita responsabilidade e classismo. E a vanguarda da juventude deve ser aproveitada e incorporada na agenda sindical. Essa necessidade se estabelece materialmente, principalmente com a ampliação do número de jovens nas direções das entidades sindicais, formação de novos quadros da juventude no movimento sindical e enfrentamento direto às políticas reacionárias e prejudiciais ao movimento operário.
Nesse contexto, o dia internacional do jovem trabalhador (24 de abril) se apresenta à contemporaneidade como um momento de ressignificação acerca das táticas e das estratégias do movimento sindical, concebendo os jovens como atores protagonistas dentro desse debate. A Luta de classe nunca esteve em tanta evidência, e as circunstâncias nos remetem à luta, resistência e organização. O capitalismo faz guerra, chacina e destrói a civilização humana. A nossa resposta é necessária e a juventude, mais do que nunca, tem o seu papel revolucionário ampliado, na intenção de contribuir para a construção de outra lógica de trabalho, produção e distribuição das riquezas e na materialização do socialismo em vários cantos do mundo.
Wallace Melo Barbosa – mestre em ciências sociais, professor e secretário de comunicação social do Sinpro/PE
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Em meio aos acontecimentos políticos e a atual quadra de crise econômica planetária, o presente nos remete a um estado de constante reflexão e necessidade de acúmulo de forças para resistirmos às ofensivas impostas pelo capitalismo em sua constante intenção de maximizar os lucros, a exploração e endereçar os custos sociais e financeiros do atual cenário de adversidades nas costas da classe trabalhadora.
Nessa conjuntura, é fundamental pensarmos sobre o atual momento, tomando como elementos norteadores, a luta de classe e a atual divisão internacional do trabalho. Pois a partir dessas quadras poderemos enxergar nitidamente as origens das agendas impostas pelos setores empresariais na intenção de desacelerar a luta por avanços para a classe trabalhadora e atacar os direitos conquistados.
Em meio a tais reflexões, torna-se muito pertinente trazer esta discussão para o contexto do dia 24 de Abril – Dia Internacional do Jovem Trabalhador. Data que carrega um conjunto de significados históricos e que seu debate oferece a oportunidade de descortinarmos e problematizarmos a lógica do mundo do trabalho e reforçar o entendimento acerca da necessidade de acumular forças e avançar na luta de classe, tendo em vista a derrocada do sistema capitalista e a conseqüente construção do socialismo.
No Brasil, a lógica imposta ao mundo do trabalho não é diferente ao que ocorre no resto do planeta. Pelo contrário, o atual contexto de ataque aos trabalhadores e a agenda golpista e neoliberal vêm ganhando força, colocando a classe trabalhadora em uma situação de defesa estratégica dos seus direitos. Nesse rol, que não é estranha também aos países da América Latina, a crise econômica mundial tornou-se cenário para a implantação de políticas devastadoras aos interesses populares em nome da especulação financeira e acumulação dos lucros. Pautas como a terceirização, flexibilização dos direitos e a precarização das relações trabalhistas são aspectos que são apresentados de forma expressa, acirrando o ambiente da luta de classe e remetendo aos trabalhadores de todo mundo a responsabilidade de mais organização, mobilização e disposição para a luta política e enfrentamento aos setores elitistas.
Diante disso, enxergar o panorama político que os jovens estão inseridos no mundo e na lógica do trabalho, é fundamental para perceber nitidamente o quanto é intencional para a lógica burguesa, a incorporação dessa expressiva parcela de trabalhadores e trabalhadoras dentro de um contexto de precarização, subemprego e desemprego. Os males e as contradições naturais que orbitam o mundo capitalista relegam propositalmente a juventude a um estado de marginalização, chacina, cárcere, exploração da força de trabalho e tornando-as mão-de-obra barateada e desvalorizada. E essa situação se agiganta nessa atual quadra política e econômica.
Diante disso, trazer esses elementos para o debate da inserção do jovem no mundo do trabalho é contribuir para entendermos com propriedade os valores e princípios do mundo burguês, e nessas circunstâncias, avançarmos no processo de acúmulo de forças e fortalecimento das nossas organizações e instrumentos políticos (partidos, sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais). Contudo, nada disso terá valia se também não ampliarmos a unidade classista, a defesa da democracia e, sobretudo o fortalecimento das opiniões mais vanguardistas do movimento operário internacional dentro do processo de condução das lutas dos trabalhadores e trabalhadoras contra o capital, na perspectiva da conquista e ocupação dos diferentes espaços decisórios de poder.
A juventude, dentro desse cenário, torna-se elemento indispensável para fortalecer a luta e a organização dos trabalhadores e trabalhadoras em todos os espaços. Os desafios que se apresentam exigem do movimento sindical muita responsabilidade e classismo. E a vanguarda da juventude deve ser aproveitada e incorporada na agenda sindical. Essa necessidade se estabelece materialmente, principalmente com a ampliação do número de jovens nas direções das entidades sindicais, formação de novos quadros da juventude no movimento sindical e enfrentamento direto às políticas reacionárias e prejudiciais ao movimento operário.
Nesse contexto, o dia internacional do jovem trabalhador (24 de abril) se apresenta à contemporaneidade como um momento de ressignificação acerca das táticas e das estratégias do movimento sindical, concebendo os jovens como atores protagonistas dentro desse debate. A Luta de classe nunca esteve em tanta evidência, e as circunstâncias nos remetem à luta, resistência e organização. O capitalismo faz guerra, chacina e destrói a civilização humana. A nossa resposta é necessária e a juventude, mais do que nunca, tem o seu papel revolucionário ampliado, na intenção de contribuir para a construção de outra lógica de trabalho, produção e distribuição das riquezas e na materialização do socialismo em vários cantos do mundo.
Wallace Melo Barbosa – mestre em ciências sociais, professor e secretário de comunicação social do Sinpro/PE
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