terça-feira, julho 30, 2013

Reúne-se em São Paulo a Mais Ampla Articulação de Esquerda do Mundo.


Começa nesta quarta-feira (31), na capital paulista, o 19º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se até o domingo, dia 4 de agosto e mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.

Importantes líderes progressistas estarão presentes, como o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o presidente boliviano Evo Morales e dirigentes de partidos comunistas no poder, como os partidos comunistas de Cuba, da China da Coreia Popular e do Vietnã. Durante esses dias, estarão reunidos representantes de cerca de uma centena de partidos de esquerda da região e muitos outros da Europa, África, Ásia e Oriente Médio.

Organizado pelo Grupo de Trabalho, instância que coordena o Foro e cuja secretaria executiva é comandada pelo Partido dos Trabalhadores, o 19º Encontro é acolhido por este partido e pelos demais partidos brasileiros dele integrantes, como o Partido Comunista do Brasil, o Partido Socialista Brasileiro e o Partido Democrático Trabalhista.

É um importante acontecimento político, do qual participarão também centenas de militantes e movimentos sociais organizados.

Fundado em 1990, no auge da contrarrevolução que resultou na derrocada dos países socialistas e quando estava a pleno vapor a ofensiva do imperialismo estadunidense e da reação mundial contra as conquistas democráticas e sociais dos povos, o Foro de São Paulo é a maior e mais duradoura articulação de forças de esquerda em todo o mundo. Voltado para assegurar a unidade na diversidade de todas as correntes da esquerda, firmou-se como uma força de caráter anti-imperialista, em luta pela democracia, os direitos dos povos, a soberania nacional, a integração regional, a paz mundial e pelo socialismo nas condições peculiares da época e resguardadas as situações nacionais específicas.

Ao longo de quase um quarto de século, o Foro de São Paulo tem unificado a voz e as ações da esquerda latino-americana na luta contra o neoliberalismo, o conservadorismo, as heranças ditatoriais, as políticas econômicas lesivas aos direitos dos trabalhadores, o neocolonialismo e o imperialismo.

O Foro de São Paulo tem coordenado o respaldo político regional e internacional aos processos em curso de conquista de vitórias eleitorais das forças progressistas e à atuação dos respectivos governos de coalizão. Tem também condenado os golpes contra presidentes eleitos democraticamente, como em Honduras e no Paraguai.

Sempre que o Foro de São Paulo se reúne, os povos latino-americanos e caribenhos têm muito a ganhar, pois suas resoluções e planos de ação estimulam as lutas anti-imperialistas na região.

Como ocorre em todos os encontros do Foro de São Paulo, a assembleia final é precedida de reuniões de trabalho das secretarias regionais, da realização de oficinas temáticas nas quais se debate sobre as questões com mais concretude, observando as peculiaridades locais e setoriais. São reuniões indispensáveis para informar corretamente a elaboração do plano de ação e da declaração final.

As reuniões do Foro de São Paulo são ocasiões propícias também à realização dos encontros setoriais de mulheres, jovens, parlamentares e de ativistas dos movimentos antirracistas, o que muito contribui para estreitar os vínculos entre as forças políticas e os movimentos sociais.

Por José Reinaldo Carvalho.
FONTE: Portal Vermelho.
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Começa nesta quarta-feira (31), na capital paulista, o 19º Encontro do Foro de São Paulo. O evento desenvolve-se até o domingo, dia 4 de agosto e mobiliza as atenções do conjunto das forças progressistas não só latino-americanas, mas de todo o mundo.

Importantes líderes progressistas estarão presentes, como o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o presidente boliviano Evo Morales e dirigentes de partidos comunistas no poder, como os partidos comunistas de Cuba, da China da Coreia Popular e do Vietnã. Durante esses dias, estarão reunidos representantes de cerca de uma centena de partidos de esquerda da região e muitos outros da Europa, África, Ásia e Oriente Médio.

Organizado pelo Grupo de Trabalho, instância que coordena o Foro e cuja secretaria executiva é comandada pelo Partido dos Trabalhadores, o 19º Encontro é acolhido por este partido e pelos demais partidos brasileiros dele integrantes, como o Partido Comunista do Brasil, o Partido Socialista Brasileiro e o Partido Democrático Trabalhista.

É um importante acontecimento político, do qual participarão também centenas de militantes e movimentos sociais organizados.

Fundado em 1990, no auge da contrarrevolução que resultou na derrocada dos países socialistas e quando estava a pleno vapor a ofensiva do imperialismo estadunidense e da reação mundial contra as conquistas democráticas e sociais dos povos, o Foro de São Paulo é a maior e mais duradoura articulação de forças de esquerda em todo o mundo. Voltado para assegurar a unidade na diversidade de todas as correntes da esquerda, firmou-se como uma força de caráter anti-imperialista, em luta pela democracia, os direitos dos povos, a soberania nacional, a integração regional, a paz mundial e pelo socialismo nas condições peculiares da época e resguardadas as situações nacionais específicas.

Ao longo de quase um quarto de século, o Foro de São Paulo tem unificado a voz e as ações da esquerda latino-americana na luta contra o neoliberalismo, o conservadorismo, as heranças ditatoriais, as políticas econômicas lesivas aos direitos dos trabalhadores, o neocolonialismo e o imperialismo.

O Foro de São Paulo tem coordenado o respaldo político regional e internacional aos processos em curso de conquista de vitórias eleitorais das forças progressistas e à atuação dos respectivos governos de coalizão. Tem também condenado os golpes contra presidentes eleitos democraticamente, como em Honduras e no Paraguai.

Sempre que o Foro de São Paulo se reúne, os povos latino-americanos e caribenhos têm muito a ganhar, pois suas resoluções e planos de ação estimulam as lutas anti-imperialistas na região.

Como ocorre em todos os encontros do Foro de São Paulo, a assembleia final é precedida de reuniões de trabalho das secretarias regionais, da realização de oficinas temáticas nas quais se debate sobre as questões com mais concretude, observando as peculiaridades locais e setoriais. São reuniões indispensáveis para informar corretamente a elaboração do plano de ação e da declaração final.

As reuniões do Foro de São Paulo são ocasiões propícias também à realização dos encontros setoriais de mulheres, jovens, parlamentares e de ativistas dos movimentos antirracistas, o que muito contribui para estreitar os vínculos entre as forças políticas e os movimentos sociais.

Por José Reinaldo Carvalho.
FONTE: Portal Vermelho.
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