A ditadura militar já ia caminhando para o seu final e a pressão popular, junto com ação de várias organizações civis, partidos de esquerda e demais setores oposicionistas ao governo debatiam com a população sobre a necessidade de uma abertura política e do restabelecimento da democracia no Brasil. Pouco a pouco a expressão “Diretas Já” tornava-se questão de ordem e unificava toda uma população cansada da opressão e da corrupção presente no regime implantado pelos generais, após o golpe militar de 1964.
E mobilizados pela vontade de transformar o Brasil, cerca de 1,7 milhão de pessoas participaram do maior comício organizado de nossa história. O dia 16 de Abril de 1984, sem dúvidas foi histórico para a política nacional. Todos que saíram de suas casas rumo ao Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, estavam convencidos que a aprovação da emenda Dante de Oliveira que restabelecia as eleições diretas seria um passo importante para a democracia e para o país.
Dentre essa imensa multidão de brasileiros e brasileiras presentes na manifestação, destacaram-se alguns nomes já conhecidos pela população, como a cantora Fafá de Belém, o jogador de futebol, Sócrates e os políticos, Luiz Inácio Lula da Silva, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mario Covas, Orestes Quércia, Ulysses Guimarães, Pedro Símon, entre outros. Todos estavam convencidos que aquele momento seria importante para mudar os rumos da história do Brasil.
No seu discurso, Tancredo Neves explanou as seguintes palavras: “Chegou a hora de libertarmos esta pátria desta confusão que se instalou no país há 20 anos”. O interessante era ver que todas as lideranças convergiam dessa opinião, fazendo das “Diretas Já” o maior movimento pluripartidário de nossa história. Ao longo dos debates e reuniões, o movimento conseguiu aglutinar mais de cem organizações. Todas envolvidas e mobilizadas pela vontade de mudar o Brasil.
Infelizmente, apesar de toda mobilização popular, a Emenda não foi aprovada e a tão sonhada eleição direta para presidência só veio a ocorrer no ano de 1989, porém o que ficou foi mais um registro histórico de um dos mais importantes momentos de luta e resistência protagonizado pelo povo brasileiro em contraposição aos interesses da elite dominante. E isso, com absoluta certeza, não pode ser esquecido ou excluído das nossas memórias.
Infelizmente, apesar de toda mobilização popular, a Emenda não foi aprovada e a tão sonhada eleição direta para presidência só veio a ocorrer no ano de 1989, porém o que ficou foi mais um registro histórico de um dos mais importantes momentos de luta e resistência protagonizado pelo povo brasileiro em contraposição aos interesses da elite dominante. E isso, com absoluta certeza, não pode ser esquecido ou excluído das nossas memórias.
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A ditadura militar já ia caminhando para o seu final e a pressão popular, junto com ação de várias organizações civis, partidos de esquerda e demais setores oposicionistas ao governo debatiam com a população sobre a necessidade de uma abertura política e do restabelecimento da democracia no Brasil. Pouco a pouco a expressão “Diretas Já” tornava-se questão de ordem e unificava toda uma população cansada da opressão e da corrupção presente no regime implantado pelos generais, após o golpe militar de 1964.
E mobilizados pela vontade de transformar o Brasil, cerca de 1,7 milhão de pessoas participaram do maior comício organizado de nossa história. O dia 16 de Abril de 1984, sem dúvidas foi histórico para a política nacional. Todos que saíram de suas casas rumo ao Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, estavam convencidos que a aprovação da emenda Dante de Oliveira que restabelecia as eleições diretas seria um passo importante para a democracia e para o país.
Dentre essa imensa multidão de brasileiros e brasileiras presentes na manifestação, destacaram-se alguns nomes já conhecidos pela população, como a cantora Fafá de Belém, o jogador de futebol, Sócrates e os políticos, Luiz Inácio Lula da Silva, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Fernando Henrique Cardoso, Franco Montoro, Mario Covas, Orestes Quércia, Ulysses Guimarães, Pedro Símon, entre outros. Todos estavam convencidos que aquele momento seria importante para mudar os rumos da história do Brasil.
No seu discurso, Tancredo Neves explanou as seguintes palavras: “Chegou a hora de libertarmos esta pátria desta confusão que se instalou no país há 20 anos”. O interessante era ver que todas as lideranças convergiam dessa opinião, fazendo das “Diretas Já” o maior movimento pluripartidário de nossa história. Ao longo dos debates e reuniões, o movimento conseguiu aglutinar mais de cem organizações. Todas envolvidas e mobilizadas pela vontade de mudar o Brasil.
Infelizmente, apesar de toda mobilização popular, a Emenda não foi aprovada e a tão sonhada eleição direta para presidência só veio a ocorrer no ano de 1989, porém o que ficou foi mais um registro histórico de um dos mais importantes momentos de luta e resistência protagonizado pelo povo brasileiro em contraposição aos interesses da elite dominante. E isso, com absoluta certeza, não pode ser esquecido ou excluído das nossas memórias.
Infelizmente, apesar de toda mobilização popular, a Emenda não foi aprovada e a tão sonhada eleição direta para presidência só veio a ocorrer no ano de 1989, porém o que ficou foi mais um registro histórico de um dos mais importantes momentos de luta e resistência protagonizado pelo povo brasileiro em contraposição aos interesses da elite dominante. E isso, com absoluta certeza, não pode ser esquecido ou excluído das nossas memórias.
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