Lembro que um dia me perguntaram, se iríamos ter um gênio da literatura brasileira, igual ao fabuloso Nelson Rodrigues. Respondi, instantaneamente, que não. Ora, diante de um quadro social marcado por inúmeras complexidades que paíram sobre as sociedade ditas globalizadas, não acredito que alguém possa descrever de uma forma literária o seu cotidiano igual a genialidade desse cronista recifense que se consagrou diante de intelectuais como: Manuel Bandeira, Décio de Almeida Prado, Gilberto Freyre , Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior.
Nelson Rodrigues se eternizou na década de 1940, devido a sua forma de escrever sobre a vida cotidiana, com textos que incluíam as famosas vizinhas gordas que ficavam nas janelas observando a vida dos outros moradores, as viúvas tristes, as adúlteras, as solteironas e os vagabundos que orbitavam pelos subúrbios do Rio de Janeiro.
Nascido em Recife em 1912, Nelson Rodrigues viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Mudou-se para a então capital brasileira ainda criança. Em 1920, participou de um concurso de redação, promovido pela sua professora durante a aula. E o jovem Nelson deixou a professora perplexa, devido a sua composição textual que narrava a história de um adultério com final trágico. E foi esse tipo de escrita que Nelson Rodrigues carregou consigo, por toda a sua vida literária e teatral, descrevendo os subúrbios, com seus escândalos familiares, relações insestuosas, traições e tragédias, deixando a nata carioca boquiaberta, devido a sua magnífica arte de escrever.
Hoje, não consigo encontrar cronistas, ensaístas ou draumaturgos que consigam chegar próximo da virtuose literária de Nelson Rodrigues, que conseguia resumir a realidade do país em idéias básicas, decifrando a alma brasileira, sem muito academicismo ou qualquer forma de erudição. Suas crônicas jornalísticas eram marcadas por uma linguagem oriunda das ruas, expressando assim, o imaginário da classe média urbana. Costumo dizer que ele tinha a facilidade de falar de um Brasil para os brasileiros, suas crônicas estavam presentes em peças teatrais e no textos publicados nos vários jornais em que trabalhou desde a juventude.
Fumante ordinário, Nelson Rodrigues consumia em média, quatro carteiras de cigarros por dia. Justamente por isso que aos 23 anos ficou tuberculoso, no entanto, nunca deixou que os problemas de saúde interferissem no seu fabuloso mister de fazer seus textos, crônicas ou peças teatrais. De fato, a maestria literária que o escritor dominava ainda é uma qualidade restrita apenas aos gênios.
Lembro que um dia me perguntaram, se iríamos ter um gênio da literatura brasileira, igual ao fabuloso Nelson Rodrigues. Respondi, instantaneamente, que não. Ora, diante de um quadro social marcado por inúmeras complexidades que paíram sobre as sociedade ditas globalizadas, não acredito que alguém possa descrever de uma forma literária o seu cotidiano igual a genialidade desse cronista recifense que se consagrou diante de intelectuais como: Manuel Bandeira, Décio de Almeida Prado, Gilberto Freyre , Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Junior.
Nelson Rodrigues se eternizou na década de 1940, devido a sua forma de escrever sobre a vida cotidiana, com textos que incluíam as famosas vizinhas gordas que ficavam nas janelas observando a vida dos outros moradores, as viúvas tristes, as adúlteras, as solteironas e os vagabundos que orbitavam pelos subúrbios do Rio de Janeiro.
Nascido em Recife em 1912, Nelson Rodrigues viveu a maior parte de sua vida no Rio de Janeiro. Mudou-se para a então capital brasileira ainda criança. Em 1920, participou de um concurso de redação, promovido pela sua professora durante a aula. E o jovem Nelson deixou a professora perplexa, devido a sua composição textual que narrava a história de um adultério com final trágico. E foi esse tipo de escrita que Nelson Rodrigues carregou consigo, por toda a sua vida literária e teatral, descrevendo os subúrbios, com seus escândalos familiares, relações insestuosas, traições e tragédias, deixando a nata carioca boquiaberta, devido a sua magnífica arte de escrever.
Hoje, não consigo encontrar cronistas, ensaístas ou draumaturgos que consigam chegar próximo da virtuose literária de Nelson Rodrigues, que conseguia resumir a realidade do país em idéias básicas, decifrando a alma brasileira, sem muito academicismo ou qualquer forma de erudição. Suas crônicas jornalísticas eram marcadas por uma linguagem oriunda das ruas, expressando assim, o imaginário da classe média urbana. Costumo dizer que ele tinha a facilidade de falar de um Brasil para os brasileiros, suas crônicas estavam presentes em peças teatrais e no textos publicados nos vários jornais em que trabalhou desde a juventude.
Fumante ordinário, Nelson Rodrigues consumia em média, quatro carteiras de cigarros por dia. Justamente por isso que aos 23 anos ficou tuberculoso, no entanto, nunca deixou que os problemas de saúde interferissem no seu fabuloso mister de fazer seus textos, crônicas ou peças teatrais. De fato, a maestria literária que o escritor dominava ainda é uma qualidade restrita apenas aos gênios.
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