Na madrugada desse sábado (26/03) morre o rockeiro Lula Côrtes, aos 61 anos de idade, devido a um câncer que o mesmo já lutava contra, há muito tempo. Lula se eternizou na música brasileira devido a riqueza de sua sonoridade, que mesclava o rock´n roll com outros rítmos.
Sua última apresentação foi no Pátio de São Pedro, no Recife, na semana do carnaval. Com absoluta certeza, o rock brasileiro está de luto, pela perca desse grande ícone da história da musica pernambucana, que deixa uma grande quantidade de fãs. Além de cantor e compositor, Lula Côrtes também era artista plástico.
Nascido Luiz Augusto Martins Côrtes, Lula tem seu nome marcado na música popular brasileira por dois discos lançados na primeira metade da década de 1970, hoje lendas na internet pelo alto preço cobrados pelos vinis. Em 1972, ele gravou com o hoje cartunista Laílson o LP Satwa, pela Rozemblit. Em 1974, com Zé Ramalho, finalizou o álbum duplo Paêbiru - O Caminho da Montanha do Sol, mas a gravadora pernambucana, atingida por uma grande enchente, só conseguiu salvar poucas cópias, que se tornaram raridades. Ele ainda produziu e fez o desenho da capa de No Sub Reino dos Metazoários (de Marconi Notaro).
Os três trabalhos chegaram a liderar a lista de discos mais vendidos na categoria World Music quando foram lançados em 2008 nos Estados Unidos por uma gravadora independente, a Time-Lag Records. O relançamento em CD de Paêbiru no Brasil fazia parte dos planos de Lula Côrtes, que destacou ao Diario: “Na verdade, o disco não é só meu e de Zé Ramalho, é de toda a galera do movimento underground nordestino da época. Na ficha do Paêbirú, aparecem muitos nomes, como Alceu Valença e Geraldo Azevedo”, afirmou.
Côrtes ainda lançou os discos O Gosto Novo da Vida, Rosa de Sangue, A Mística do Dinheiro, O Pirata, Nordeste, Repente e Canção e Lula Cortes & Má Companhia. Somente este último teve distribuição direta em CD. Além de músico, Lula Côrtes lançou obras de prosa e poesia, como o audiobook O lobo e a lagoa e livros como Hábito ao vício, Rarucorp, Bom era meu irmão, ele morreu, eu não e Amor em preto e branco e se dedicava atualmente às artes plásticas. Em reconhecimento ao seu trabalho literário, a União Brasileira dos Escritores de Pernambuco (UBE/PE) deu-lhe a carteira de sócio efetivo, retroagindo a ano de admissão a 1972, quando o multiartista lançou o Livro das Transformações.
Da sua experiência como assessor de Cultura da Prefeitura de Jaboatão, Lula extraiu matéria para pintar aquarelas retratando o cotidiano dos habitantes do município, seus aspectos ecológicos, o patrimônio material e imaterial da cidade. Sua meta era chegar a 365 peças. A primeira exposição, com 35 aquarelas, intitulada Fragmentos, foi aberta em setembro do ano passado. (Fonte: Diário de Pernambuco).
Apresentação de Lula Côrtes & Má Companhia no programa "Sopa Diário":
Na madrugada desse sábado (26/03) morre o rockeiro Lula Côrtes, aos 61 anos de idade, devido a um câncer que o mesmo já lutava contra, há muito tempo. Lula se eternizou na música brasileira devido a riqueza de sua sonoridade, que mesclava o rock´n roll com outros rítmos.
Sua última apresentação foi no Pátio de São Pedro, no Recife, na semana do carnaval. Com absoluta certeza, o rock brasileiro está de luto, pela perca desse grande ícone da história da musica pernambucana, que deixa uma grande quantidade de fãs. Além de cantor e compositor, Lula Côrtes também era artista plástico.
Nascido Luiz Augusto Martins Côrtes, Lula tem seu nome marcado na música popular brasileira por dois discos lançados na primeira metade da década de 1970, hoje lendas na internet pelo alto preço cobrados pelos vinis. Em 1972, ele gravou com o hoje cartunista Laílson o LP Satwa, pela Rozemblit. Em 1974, com Zé Ramalho, finalizou o álbum duplo Paêbiru - O Caminho da Montanha do Sol, mas a gravadora pernambucana, atingida por uma grande enchente, só conseguiu salvar poucas cópias, que se tornaram raridades. Ele ainda produziu e fez o desenho da capa de No Sub Reino dos Metazoários (de Marconi Notaro).
Os três trabalhos chegaram a liderar a lista de discos mais vendidos na categoria World Music quando foram lançados em 2008 nos Estados Unidos por uma gravadora independente, a Time-Lag Records. O relançamento em CD de Paêbiru no Brasil fazia parte dos planos de Lula Côrtes, que destacou ao Diario: “Na verdade, o disco não é só meu e de Zé Ramalho, é de toda a galera do movimento underground nordestino da época. Na ficha do Paêbirú, aparecem muitos nomes, como Alceu Valença e Geraldo Azevedo”, afirmou.
Côrtes ainda lançou os discos O Gosto Novo da Vida, Rosa de Sangue, A Mística do Dinheiro, O Pirata, Nordeste, Repente e Canção e Lula Cortes & Má Companhia. Somente este último teve distribuição direta em CD. Além de músico, Lula Côrtes lançou obras de prosa e poesia, como o audiobook O lobo e a lagoa e livros como Hábito ao vício, Rarucorp, Bom era meu irmão, ele morreu, eu não e Amor em preto e branco e se dedicava atualmente às artes plásticas. Em reconhecimento ao seu trabalho literário, a União Brasileira dos Escritores de Pernambuco (UBE/PE) deu-lhe a carteira de sócio efetivo, retroagindo a ano de admissão a 1972, quando o multiartista lançou o Livro das Transformações.
Da sua experiência como assessor de Cultura da Prefeitura de Jaboatão, Lula extraiu matéria para pintar aquarelas retratando o cotidiano dos habitantes do município, seus aspectos ecológicos, o patrimônio material e imaterial da cidade. Sua meta era chegar a 365 peças. A primeira exposição, com 35 aquarelas, intitulada Fragmentos, foi aberta em setembro do ano passado. (Fonte: Diário de Pernambuco).
Apresentação de Lula Côrtes & Má Companhia no programa "Sopa Diário":
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