
Sabe-se que a representação da mulher, ao longo da história ocidental sempre foi marcada por uma presença coadjuvante e submissa à presença masculina. Da antiguidade ao mundo medieval, a sua imagem geralmente é marcada apenas pelas funções de procriar, atuar em serviços domésticos e agrícolas, além de educar a prole. No entanto, mesmo desprovidas de direitos, "demonizadas" pelo catolicismo e tendo sua sexualidade controlada pelos interesses masculinos, as mulheres ainda conseguiam manifestar sua presença em vários momentos das sociedades patriarcais, alicerçadas na figura do homem, como principal chefe do núcleo familiar e social.

A luta por melhores condições de trabalho e maiores salários, durante o século XIX já contava com a figura feminina dentro da classe trabalhadora, uma vez que, tendo em vista, toda desigualdade social presente nas sociedades capitalistas, a presença da mulher no campo do trabalho ia se tornando gradativamente necessária para o sustento das famílias. Fato esse que politizava cada vez mais as várias trabalhadoras para reinvindicar igualdade salarial e mais conquistas sociais, buscando quebrar a imagem implementada pelos patrões de que as mulheres eram biologicamente inferior aos homens e assim justificar os menores salários.
Alem de tal realidade, é válido ressaltar que a subimssão ao homem e a violência sempre foram aspectos presentes na história da mulher, sendo assim, outra motivação para a luta emancipatória da mulher na sociedade. As suas vontades, assim como seu corpo, pertenciam ao marido. Os valores sociais impostos sempre tinha na mulher, uma visão de inferioridade. Entretanto, a capacidade de luta da classe feminina foi se expandindo e a conquista de novos espaços dentro do meio político íam tornando-se uma realidade.
Diante disso, fatos como a morte de 129 operárias carbonizadas em um ataque incendiário da polícia em uma fábrica americana, quando ocorreu uma greve em pról da redução da jornada de 16 para 10 horas de trabalho, assim como a necessidade melhores condições de trabalho e equiparação dos salários com os trabalhadores homens em 1857, assim como a marcha de 14 mil mulheres em Nova York reinvidicando melhores salários e direito ao voto, movimento esse que era simbolizado com o "pão e a rosa", representando respectivamente a estabilidade econômica e a qualidade de vida para a população feminina.
Também é válido mencionar a greve de 200 mil tecelãs em São Petesburgo por aumento de salário e pela retirada da Rússia na Primeira Guerra em 1917, foram fatores que fortaleceram a consciência política da milhares de mulheres, engrossando ainda mais as fileiras dos movimentos feministas no mundo. E assim, em 1910, em uma conferência na Dinamarca, foi decretado a criação do dia Internacional das Mulheres, em homenagem ao triste fato ocorrido em 1857. A organização das Nações Unidas oficializou a data em 1975.

Essas mudanças favoreceu um maior amadurecimento nas lutas sociais ligadas à população feminina, principalmente nos sindicatos e na própria Central Única dos Trabalhadores (CUT), além da presença dos Clubes de Mães, presente em vários bairros, contribuindo ainda mais com o movimento comunitário. Diante disso, trabalhadoras, estudantes, mães e várias outras mulheres passaram a se cristalizar dentro do debate político e na luta pela democratização brasileira. Em 1988 a Constituição Federal passa a atribuir a igualdade jurídica entre homens e mulheres. Já em 2006 era ortogada a Lei Maria da Penha que fortaleceu ainda mais a luta contra a violência doméstica ou familiar contra as mulheres. Já em 2011, toma posse a primeira presidenta mulher no Brasil, Dilma Roussef do Partidos dos Trabalhadores.
Diante todo o contexto apresentado, é fundamental que a presente data, não se resuma a apenas a um momento comemorativo, e sim, represente um importante marco para a reflexão sobre a histórica luta das mulheres em cada canto do mundo, por melhores condições de vida, maiores direitos sociais, fim da violência e da discriminação e maior liberdade, uma vez que, são esses pilares que estão fortemente presentes na vida de várias mulheres.

Sabe-se que a representação da mulher, ao longo da história ocidental sempre foi marcada por uma presença coadjuvante e submissa à presença masculina. Da antiguidade ao mundo medieval, a sua imagem geralmente é marcada apenas pelas funções de procriar, atuar em serviços domésticos e agrícolas, além de educar a prole. No entanto, mesmo desprovidas de direitos, "demonizadas" pelo catolicismo e tendo sua sexualidade controlada pelos interesses masculinos, as mulheres ainda conseguiam manifestar sua presença em vários momentos das sociedades patriarcais, alicerçadas na figura do homem, como principal chefe do núcleo familiar e social.

A luta por melhores condições de trabalho e maiores salários, durante o século XIX já contava com a figura feminina dentro da classe trabalhadora, uma vez que, tendo em vista, toda desigualdade social presente nas sociedades capitalistas, a presença da mulher no campo do trabalho ia se tornando gradativamente necessária para o sustento das famílias. Fato esse que politizava cada vez mais as várias trabalhadoras para reinvindicar igualdade salarial e mais conquistas sociais, buscando quebrar a imagem implementada pelos patrões de que as mulheres eram biologicamente inferior aos homens e assim justificar os menores salários.
Alem de tal realidade, é válido ressaltar que a subimssão ao homem e a violência sempre foram aspectos presentes na história da mulher, sendo assim, outra motivação para a luta emancipatória da mulher na sociedade. As suas vontades, assim como seu corpo, pertenciam ao marido. Os valores sociais impostos sempre tinha na mulher, uma visão de inferioridade. Entretanto, a capacidade de luta da classe feminina foi se expandindo e a conquista de novos espaços dentro do meio político íam tornando-se uma realidade.
Diante disso, fatos como a morte de 129 operárias carbonizadas em um ataque incendiário da polícia em uma fábrica americana, quando ocorreu uma greve em pról da redução da jornada de 16 para 10 horas de trabalho, assim como a necessidade melhores condições de trabalho e equiparação dos salários com os trabalhadores homens em 1857, assim como a marcha de 14 mil mulheres em Nova York reinvidicando melhores salários e direito ao voto, movimento esse que era simbolizado com o "pão e a rosa", representando respectivamente a estabilidade econômica e a qualidade de vida para a população feminina.
Também é válido mencionar a greve de 200 mil tecelãs em São Petesburgo por aumento de salário e pela retirada da Rússia na Primeira Guerra em 1917, foram fatores que fortaleceram a consciência política da milhares de mulheres, engrossando ainda mais as fileiras dos movimentos feministas no mundo. E assim, em 1910, em uma conferência na Dinamarca, foi decretado a criação do dia Internacional das Mulheres, em homenagem ao triste fato ocorrido em 1857. A organização das Nações Unidas oficializou a data em 1975.

Essas mudanças favoreceu um maior amadurecimento nas lutas sociais ligadas à população feminina, principalmente nos sindicatos e na própria Central Única dos Trabalhadores (CUT), além da presença dos Clubes de Mães, presente em vários bairros, contribuindo ainda mais com o movimento comunitário. Diante disso, trabalhadoras, estudantes, mães e várias outras mulheres passaram a se cristalizar dentro do debate político e na luta pela democratização brasileira. Em 1988 a Constituição Federal passa a atribuir a igualdade jurídica entre homens e mulheres. Já em 2006 era ortogada a Lei Maria da Penha que fortaleceu ainda mais a luta contra a violência doméstica ou familiar contra as mulheres. Já em 2011, toma posse a primeira presidenta mulher no Brasil, Dilma Roussef do Partidos dos Trabalhadores.
Diante todo o contexto apresentado, é fundamental que a presente data, não se resuma a apenas a um momento comemorativo, e sim, represente um importante marco para a reflexão sobre a histórica luta das mulheres em cada canto do mundo, por melhores condições de vida, maiores direitos sociais, fim da violência e da discriminação e maior liberdade, uma vez que, são esses pilares que estão fortemente presentes na vida de várias mulheres.
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