domingo, janeiro 30, 2011

30 de Janeiro de 1948: Morre Mahatma Ghandi, na Índia.

"O fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte".

Em 30 de janeiro de 1948, Mahatma Gandhi foi assassinado por um hinduísta fanático. Durante anos, o líder se empenhara com meios pacíficos para que a Índia se tornasse independente.
"A luz se foi de nossas vidas", declarou o então primeiro-ministro da Índia, Jawaharlal Nehru, em 30 de janeiro de 1948, dirigindo-se pelo rádio à nação que se tornara independente apenas alguns meses antes.

O líder Mohandas Karamchand Gandhi, conhecido por Mahatma ("grande alma"), fora assassinado a tiros pelo nacionalista hindu Nathuram Godse. Antigo seguidor de Gandhi, Godse discordava da liberação de recursos financeiros da Índia para o Paquistão, num momento em que os dois jovens países iniciavam sua primeira guerra pela Caxemira.

A morte violenta contribuiu para idealizar ainda mais a figura de Gandhi como "pai na nação". Não há cidade ou povoado na Índia que não tenha um monumento ao homem magro e curvo, portando apenas uma túnica e uma bengala na mão. A questão é se a herança deixada por ele ainda tem algo a ver com a prática política na Índia de hoje.

Na verdade, numa sociedade repleta de conflitos – entre as castas, os grupos religiosos, as etnias, ou simplesmente pobres e ricos –, não há espaço para a ideia da não-violência pregada por Gandhi. Tampouco teve vez a ideia de desenvolvimento que ele defendia, ao estimular o renascimento dos processos artesanais.

Pacifismo x Autoritarismo:

Gandhi, porém, já era um santo enquanto vivo – e sobre os santos, não se discute. O enorme abismo entre seus ideais e a corrupção dos políticos de hoje leva antes à resignação. O que se esquece facilmente é que o próprio Gandhi era um político com grande senso de poder e muitas vezes até autoritário. Seu engajamento em prol dos párias é reconhecido para além das fronteiras da Índia.

Sendo filho de uma alta casta hindu, Gandhi lutou contra a marginalização dos párias, empenhou-se para que as portas dos templos hinduístas lhes fossem abertas. Chamou a atenção de muitos indianos que gozavam de educação britânica para a vida miserável nos povoados do país e sobretudo das castas mais baixas.

Ao mesmo tempo, porém, ele tendia a idealizar a situação e insistia obstinadamente em sua própria visão. O mais importante político dos párias em sua época, Ambedkar, defendia que os párias tinham outros interesses que os hindus. Eles deveriam, portanto (da mesma forma que os muçulmanos), votar separadamente dos demais eleitores e escolher seus próprios representantes para os parlamentos.

Gandhi, por sua vez, insistia em incluir os párias entre os hindus. Irritou-se de tal forma com as reivindicações de Ambedkar, que ameaçou jejuar até a morte, fazendo com que este cedesse. Era esta a forma pela qual Gandhi se utilizava da "não-violência", e não apenas perante os senhores coloniais.

A herança de Gandhi:

Gandhi empenhou-se, como poucos políticos de seu tempo, por uma reconciliação com os muçulmanos. Mas o hinduísmo desempenhou um papel central em sua vida. Suas ideias, seu programa político, tudo é impregnado do vocabulário hinduísta. Grande parte dos muçulmanos não se sentia representado por ele e insistiu na criação de um Estado próprio, o Paquistão.

Mahatma Gandhi não contribuiu apenas para que a Índia se tornasse independente sem muito derramamento de sangue. Muitos de seus pensamentos acerca do abismo entre a cidade e o campo, acerca da solução de conflitos sem o apelo à violência continuam sendo atuais, e não apenas dentro das fronteiras da Índia. Mas, para poder debater a esse respeito, seria preciso poder discutir também a respeito de suas falhas.

Thomas Bärthlein (lk).

Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,421849,00.html
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sábado, janeiro 29, 2011

CURIOSIDADES: A Cachaça Era Utilizada Como Moeda no Tráfico de Escravos.

A Cachaça brasileira era um produto bastante conhecido e valorizado pelos comerciantes de escravos no continente africano. Durante o período colonial, a aguardente, produzida nos engenhos denominados de molinetes, já era um produto muito popular. Diga-se de passagem que existem registros oficiais que relatam que a coroa portuguesa tentou proibir a produção e o consumo da bebida, devido ao protecionismo sobre o vinho (prática típica do sistema mercantilista).

Entretanto, tudo que é proibido, torna-se mais gostoso! E na sociedade colonial, não seria diferente. E assim, a proibição da famosa "branquinha", de fato, estimulou ainda mais o consumo e o tráfico da bebida. Assim,  com o passar do tempo, a cachaça foi se incorporando na cultura brasileira, a ponto de se registrar o fato de que, 25% dos escravos trazidos da África era devido a troca pela aguardente, principalmente em Luanda.

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sexta-feira, janeiro 28, 2011

Educação Ambiental: Um Desafio Para a Transformação.

A cada dia que passa, os problemas ambientais passam a ser abordados em diferentes circunstâncias, devido a notável crise ambiental que, infelizmente, vivenciamos nesse século. Os padrões exigidos pelas sociedades globalizadas vem exigindo muita exploração sobre os recursos naturais. É válido ressaltar que, desde 2006, de acordo com o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) os problemas ambientais não estão tão distantes de nós, ou seja, são problemas contemporâneos a sociedade e justamente por isso, é preciso que formularmos respostas estratégicas para esses problemas.

O alerta ambiental, presente no discurso e nas ações das organizações ambientalistas visa uma reconstrução da ética global em relação ao meio ambiente. Sabe-se que os problemas ambientais se configuram em proporções globais e necessita de um grande esforço coletivo para uma nova adequação na forma de relacionamento com o meio ambiente e consequentemente, com a vida.

Várias matérias ja foram publicadas em revistas, Jornais e em sites abordando sobre o problema ambiental no planeta Terra. São inúmeras as reportagens em diversos telejornais que mostra como a poluição vem afetando nossas vidas cotidianamente. Até mesmo no cinema, o alerta ambiental encontrou espaço para conscientizar a população sobre os danos causados pela sociedade ao meio ambiente, por meio de brilhantes documentários.

Entretanto, mesmo com ampla divulgação em diversos meios de comunicação, a convivência entre sociedade e meio ambiente, ainda é, bastante, desarmoniosa. É nessa perspectiva que a questão política e econômica passa a fazer parte do contexto ambiental, uma vez que, são nessas esferas que encontramos fatores como: crescimento demográfico, aumento na concentração de gás carbonico na atmosfera, desmatamento, extinção de espécies, exploração pesqueira, consumo irresponsável dos recursos naturais, ampliação das frotas veiculares que notavelmente influencia na dinâmica planetária, caudando danos que afeta diretamente a vida animal.

São esses apontamentos que tornam a questão ambiental algo muito complexo e que exige a participação de varios atores sociais. Uma vez que, todos esses danos causados a biosfera ao longo dos anos, esta completamente interligado a construção histórica da nossa sociedade de consumo, onde o bem estar social é definido como sinônimo de crescimento econômico.

Ou seja, nosso atual modelo de desenvolvimento coloca uma imensa carga sobre o planeta, e para garantirmos o futuro da civilização humana precisamos agir e pensar no rumo da sustentabilidade. É preciso que a sociedade em geral, tome para si essa responsabilidade de tornar o meio ambiente mais saudável. Precisamos pensar de maneira Socioambiental.

Diante de tudo isso, podemos concluir que a problemática ambiental é um problema que interessa a todos os setores sociais. E a comunidade em si tem a responsabilidade de se enganjar nesse processo de transformações necessárias para uma utilização racional dos recursos naturais.

Nessa conjuntura, podemos concluir que a Educação Ambiental nasce através da necessidade de novas práticas e reflexões sobre o ecossistema em uma concepção mais ampla, e principalmente, além dos conceitos determinados pelas ciências biológicas. É um campo do conhecimento que envolve diferentes abordagens científica. È justamente por isso que o processo de construção da Educação Ambiental se constrói na perspectiva socioambientalista.


Sustentabilidade: Uma Idéia Necessária.

O Momento atual, marcado pelo aparecimento de grandes desastres ambientais, de uma certa forma, vem direcionando a população a vir a ter uma maior sensibilização sobre as multicausalidades que geram os efeitos e as mudanças no ecossistema. E diante disso, a visão antropoêntrica que paira sobre a sociedade, concebendo o ser humano como o centro do mundo e transformador do espaço natural, devido as condições culturais e ao processo de socialização vem perdendo espaço ao longo dos anos, devido aos novos paradígmas socioambientais que os movimentos ambientalistas e ecologistas vieram construindo e conquistando mais espaços ao longo das últimas décadas.

E nessa conjuntura, a palavra chave para avançarmos cada vez mais sobre as mudanças necessárias para uma boa convivência planetária é a sustentabilidade. Ou seja, precisamos propor mudanças positivas para que a idéia de cultura e sociuedade possam dialogar de forma efetiva com meio ambiente e a natureza.

REFLEXÃO:

"Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas do que comparação. Porque se a gente fala apartir de ser criança, a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas graças, de um pássaro e sua árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e que eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão da natureza e comunhão com ela."

Manuel de Barros, 2003

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segunda-feira, janeiro 24, 2011

"Gosto de Ler Sobre Coisas que Pouca Gente Conhece" diz aluna Nota 10 na Redação do ENEM.


Tirar a maior nota possível em uma prova deixa qualquer estudante feliz. E se o exame for o vestibular, então, nem se fala. A ex-aluna do Colégio Integrado Objetivo, Nayara Neves Covo, de 17 anos, está “nas nuvens” desde segunda-feira, quando descobriu que sua redação teve a pontuação máxima no Enem 2010.

No exame nacional, os candidatos tiveram de escrever um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “O trabalho na construção da dignidade humana”, apresentando experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos.

Nayara tirou 1.000 pontos na redação – o que corresponde a uma nota 10. “Se eu consegui, é porque pratiquei muito”, conta a estudante que, apesar das boas notas no Enem, não está tentando uma vaga em universidade federal pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Ela quer mesmo é passar na USP, para o curso de Engenharia Química.

Uma vestibulanda da área de exatas com uma boa nota em redação? Sim, é possível, ainda que nem a própria Nayara acredite. “No ano passado eu priorizei as matérias de humanas, porque fui mal no 2º ano. Em redação, tinha aulas duas vezes por semana e escrevia com frequência”, diz.
Além das classes no colégio, a ex-aluna do Objetivo seguiu à risca aquele velho conselho dos professores de língua portuguesa: ler bastante. “Gosto de ler coisas interessantes, assuntos que pouca gente saiba, curiosidades”, afirma Nayara. “E não gosto de ler muito na internet. Mesmo que você não queira, acaba se distraindo. Lendo no papel, você fica mais focada.”

A estudante diz que o tema da redação do Enem foi o que mais gostou entre os vestibulares. “Foi um tema abrangente, que deu para falar sobre cidadania, atitude do ser humano, leis trabalhistas. Escrevi uma redação clássica, só falei sobre o que eu sabia, mas de uma forma organizada. E deu certo.”

Matéria Retirada do Site: http://blogs.estadao.com.br/ponto-edu/gosto-de-ler-sobre-coisas-que-pouca-gente-saiba-diz-aluna-nota-10-na-redacao-do-enem/

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Resumo: Introdução à Filosofia.

Termo Filosofia surgiu na Grécia Antiga para denominar a busca de homem na construção do conhecimento e para o entendimento do que está ao seu redor (natureza, humanidade etc.)

Foi por meio da preocupação em formular uma conhecimento, por meio das condições intelectuais dos seres humanos que a palavra filosofia surgiu. No sentido etmilógico da palavra, Filosofa é a junção de duas expressões gregas:

Philía: Amor / Sophia: Conhecimento. Ou seja,Amor ao Conhecimento”

Nesse Contexto, fazer Filosofia é se colocar na posição de “dúvida”, ou melhor, é questionar o que acontece ao nosso redor, uma vez que, somente com a dúvida que iremos encontrar as respostas. È por meio de hábito de se fazer perguntas que podemos encontrar a verdade sobre algo ou sobre alguma coisa.


OS CAMPOS DA FILOSOFIA:

Lógica:
O estudo da forma e da estrutura do próprio pensamento; procurando assim, o método ideal de raciocínio, análise e pesquisa.

Metafísica:
É o campo mais complexo da Filosofia. Pois compreende o estudo da realidade última das coisas, da natureza do ser, da mente humana, do conhecimento, dos sentidos, das relações entre o homem e a matéria. Analisa as definições, essências e conceito de todas as coisas. Quando questionamos sobre o “que é” ou “o que pode ser” alguma coisa,

Estética:
Quando abordamos questões sobre a finalidade da beleza para o ser humano, ou seja, a natureza do “belo”. Ou seja, é o estudo das formas de representações e das considerações sobre o belo, sobre as artes e demais formas de expressão de cultura.

Ética:
Estuda os valores e atos humanos; busca estabelecer os princípios e a conduta justa.

Política: Estuda as formas de como o homem se organiza em espaços públicos e de como seria uma organização social ideal.

Enfim, o ato de filosofar envolve, fundamentalmente, uma mudança de postura diante da vida, descratando as explicações que nos foram impostas como verdadeiras e estabelecendo novas regras ao jogo. Passamos a ver o mundo de maneira diferente, com um olhar mais atento e certeiro.

Conhecendo além dos aspectos superficiais das coisas, principalmente sua razão de ser, com certeza estaremos mais próximos de uma cindição de vida mais livre. De posse dessa condição, podemos lutar pela dignidade humana ou nos tornarmos criaturas passivas, omissas, indiferentes. Todas essas possibilidades dependem, em última análise, do amor que temos pela vida e do respeito que nutrimos por nós mesmos.

CHALITA, Gabriel. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Atual. 2002.


TEXTO 01:

FILOSOFIA: De que se trata mesmo?

A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além da sua aparência. Assim, ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência o próprio homem em sua vida cotidiana. Uma Estória em quadrinhos ou uma canção popular podem ser também objeto de reflexão filosófica.

A Filosofia é um jogo irreverente que parte do que existe; critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida. O saber filosófico incomoda porque tem no questionamento um grande aliado, haja vista o próprio hábito de questionar sobre o modo de vida da humanidade, por exemplo. Questiona sobre práticas políticas, científicas, sociais, técnicas, econômicas etc. Não há área onde ela não se meta, não indague, não perturbe. E nesse sentido, a Filosofia é perigosa, subversiva, pois viola a ordem estabelecida da cabeça para baixo.
Sua história está ligada aos tempos da Grécia Antiga, por volta do século VI a.C. A grande aventura intelectual não começa propriamente na Grécia Continental, mas em suas colônias – Jônia e Mileto. Como se sabe, o próprio termo filosofia, em seu sentido etimológico, surgiu de duas palavras gregas: Philo e Sophia, amor (fraternal, amizade) e Conhecimento, respectivamente. Significando, portanto: amizade pelo conhecimento, amor e respeito pelo saber.

O filosofo: o que ama a sabedoria tem amizade pelo saber, quem deseja saber. Assim, Filosofia indica o estado de espírito, o da pessoa que ama. Isto é: deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita. A Filosofia é um fato tipicamente grego e é entendida como aspiração ao conhecimento racional, lógico e sistemático:
  • Da origem e causas do mundo e suas transformações.
  • Da origem e causas das ações humanas.
  • Da origem e causas do próprio pensamento.

Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer, é que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, a ação, as técnicas, que são completamente diferentes das características desenvolvidas por outros povos e outras culturas, como por exemplo, os chineses, índios, hindus etc. Nesse contexto, podemos concluir que existe uma sabedoria chinesa, uma hindu, uma pertencente aos índios, mas não a filosofia chinesa, hindu ou indígena.

A reflexão filosófica é um modo de pensar, que surgiu especificamente com os gregos e que por razões históricas, tornou-se depois, o modo de pensar e de se exprimir predominantemente da chamada cultura européia ocidental, da qual, em decorrência da colonização portuguesa no Brasil, nós também participamos. Nesse contexto, a Filosofia que nasceu por volta do século VI a.C. na Grécia, rejeitava as explicações míticas que, baseadas no sobrenatural, aceitava a interferência de agentes divinos no fenômeno da natureza. Ao buscarem a racionalidade do universo, os filósofos dessacralizam a natureza: retiram dela, a dimensão do sagrado.

Enfim, a esse pensamento reflexivo, com definições e conceitos rigorosos e a coerência interna do discurso a fim de possibilitar o debate e a discussão, chamamos de Filosofia.

TEXTO 02:

Interrogando-se Sobre a Própria Existência: A Busca de Sentido de Ser Humano.

A questão do homem sobre si mesmo é a questão dos homens sobre a humanidade. Quem somos, por que existimos, por que buscamos o sentido das coisas. Há diversas situaçoes da nossa vida em que a pergunta sobre o ser humano e o sentido de sua existênca pode aparecer. Além disso, a forma de perguntar sobre este assunto e o tipo de resposta podem variar.

A pergunta pode ser formulada em particular, isto é, cada um pode interrogar a sim mesmo sobre quem, de fato, é e qual o propósito de sua vida. A questão também pode ser formulada no geral, dando um caráter universal ao problema. Nesse caso a existência da humanidade é um desafio que se busca investigar, e aí nos incluimos como parte de um todo.

Alguma vez você ja fez alguma destas perguntas ou ouviu alguém fazê-las?

__ Por que existo?
__Por que estamos aqui neste mundo?
__ Para que viver?
__Qual o sentido da vida?

SÁTIRO, Angelica, WUENSCH, Ana Miriam. Iniciação ao Filosofar. 3ª ed. São Paulo: Saraiva 1999.
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sábado, janeiro 22, 2011

CURIOSIDADES: 10 Surpreendentes Coincidências.

Às vezes você está pensando em uma pessoa e o telefone toca. Quando você atende quem liga para você é exatamente aquela pessoa que estava na sua mente. Se você fica impressionado com uma coincidência destas, ficará de queixo caído com as que verá a seguir.

10. O Isqueiro Dourado:

Nos anos 1890, o Príncipe de Gales deu de presente um isqueiro dourado para um amigo caçador de raposas Edward Southern. Um dia, durante uma caçada, Southern caiu de seu cavalo e o isqueiro soltou-se de sua corrente e perdeu-se. Southern mandou fazer uma réplica e a deixou de herança para seu filho Sam. Enquanto viajava pela Austrália, Sam deu de presente o isqueiro para um amigo, o senhor Labertouche. Quando ele retornou à Inglaterra, Sam descobriu que um fazendeiro havia encontrado o isqueiro original (vinte anos após a sua perda) quando lavrava seu terreno. Sam escreveu para seu irmão que estava viajando pela América para contar as boas novas, que por sua vez leu a carta em voz alta para sua companhia de viagem em um trem. Por um golpe de sorte bizarro, seu amigo estava carregando a réplica do isqueiro que havia ganhado do Sr. Labertouche.

9. Raios:
As chances de ser atingido por um raio são bem pequenas; as chances de ser atingido por um raio duas vezes (em dias diferentes) é praticamente inexistente; então, quais são as chances de ser atingido por raios sete vezes? Com o detentor do recorde mundial, Roy Sullivan, os eventos aconteceram da seguinte maneira:

•1942 – Sullivan foi atingido pela primeira vez , na perna, quando estava em um mirante. O raio o fez perder a unha de seu dedão do pé.
•1969 – O segundo raio o atingiu em seu caminhão enquanto dirigia por uma montanha, deixando-o inconsciente e queimando suas sobrancelhas.
•1970 – O terceiro queimou seu ombro esquerdo enquanto ele estava em seu quintal.
•1972 – O próximo aconteceu em uma estação de guarda-florestal. O raio queimou seu cabelo e depois disso, ele começou a carregar uma garrafa de água consigo.
•1973 – Um raio atingiu Sullivan na cabeça, o atirou de seu carro, e de novo queimou seu cabelo.
•1974 – Sullivan foi atingido pelo sexto raio em um área de acampamento, machucando seu tornozelo.
•1977 – O sétimo e último raio o atingiu enquanto pescava. Sullivan foi hospitalizado com queimaduras em seu peito e estômago.


8. Cruzamento ferroviário:
Em 1991, Cristina Vernoni, 19 anos, foi morta em um cruzamento ferroviário sem vigilância em Reggio Emilia, no norte da Itália. Quatro anos depois, seu pai de 57 anos estava indo de carro para o trabalho, seguindo seu caminho habitual, que o levou ao mesmo cruzamento, quando seu carro foi atingido por um trem. Foi arrastado por quase onze metros antes do trem finalmente parar. Uma coincidência maior ainda: o condutor do trem, Domenico Serafino, era o mesmo do trem que matou a filha de Vernoni quatro anos antes. Investigadores afirmaram que a morte foi completamente acidental, descartando o suicídio.


7. Coincidência Picante:

Em março de 1951, Denis o Pimentinha nasceu… duas vezes. Com apenas três dias de diferença (mas com a mesma estréia), Hank Ketcham nos Estados Unidos e David Law no Reino Unido criaram suas primeiras tirinhas contendo um personagem de nome idêntico. Ambos não tinham ideia da história em quadrinhos do outro, mas quando tomaram conhecimento da coincidência, decidiram que ambos continuariam escrevendo suas tirinhas sem interferirem na do outro. Uma coincidência maior ainda é o fato dos dois personagens Denis O Pimentinha vestirem suéteres listrados.

6. Sr. Robertson:

Em 15 de outubro de 1952, Robert Paterson tentou embarcar no trem da Amtrak de Phoenix para Los Angeles, nos Estados Unidos. O condutor o informou que Robert Paterson já estava a bordo. Depois de uma checagem rápida, descobriram que ambos possuíam passagens. Os homens tinham altura, peso e aparência semelhantes. A caminho de Los Angeles, o trem fez uma parada de emergência em Barstow para pegar outro passageiro: Robert Paterson. O terceiro Sr. Paterson também tinha aparência semelhantes aos dois primeiros. Quando o trem chegou em Los Angeles, os três Robert Patersons desembarcaram e seguiram seus respectivos caminhos. O trem preparou-se para seu retorno a Phoenix e, enquanto os novos passageiros embarcavam, o condutor não conseguia acreditar que um quarto Robert Paterson estaria a bordo.

5. O Vizinho Espião:

Quando Normal Mailer começou a escrever Barbary Shore, não havia planos de ter um espião russo como personagem. Enquanto ele trabalhava no romance, Mailer introduziu o espião russo em solo americano como um personagem menor, mas a medida que o trabalho progredia, o espião tornou-se um personagem dominante. Depois do romance ter sido terminado, o Serviço de Imigração dos EUA prendeu um homem que vivia no andar de cima, no mesmo prédio do escritor. Ele era o Coronel Rudolf Abel, acusado de trabalhar como espião da Rússia nos Estados Unidos na época.

4. Invasão no Dia-D:

As respostas da famosa cruzadinha do Daily Telegraph deram uma dor de cabeça feia aos agentes de segurança responsáveis por manter em segredo os planos da invasão da Europa pelos aliados em Junho de 1944. Membros do MI5, o serviço de contra-espionagem Britânico que costumavam se entreter com esse passatempo durante as horas vagas, perceberam que algumas das pistas aparentavam entregar codinomes vitais, inventados para mascarar o maior ataque de todos os tempos.

Dois agentes foram enviados para Leatherhead, em Surrey, para investigar se a cruzadinha do jornal estava sendo usada para alertaer os alemães. Quando interrogado sobre o por quê de ter escolhido tais palavras, o responsável pela cruzadinha, Leonard Dawe, um professor de 54 anos, respondeu “por que não? Existe alguma lei contra usar palavras que ele gostava?”. A honestidade da resposta convenceu o MI5 que Dawe não tinha conhecimento da estratégia de invasão do Dia-D. Suas respostas para a cruzadinha eram apenas mais uma das espantosas coincidências da vida.

3. Luís XVI Azarado:

Quando o rei da França Luís XVI era criança, ele foi avisado por um astrólogo para sempre estar em guarda no 21º dia de cada mês. Luís ficou tão aterrorizado que ele nunca fazia negócios neste dia. Infelizmente Luís não estava sempre em guarda e em 21 de junho de 1791, depois da revolução francesa, Luís e sua rainha foram presos em Varennes enquanto tentavam fugir da França. Em 21 de setembro de 1791, a França aboliu a realeza e proclamou-se república. Finalmente, em 21 de janeiro de 1793, o rei Luís XVI foi executado na guilhotina.

2. Coincidência Lincoln-Booth:

Uma coincidência interessante é o fato de Edwin Booth ter salvado o filho de Abraham Lincoln de um acidente grave ou mesmo da morte. O incidente aconteceu na plataforma do trem de Jersey City, New Jersey, no final de 1864 ou início de 1865, pouco antes do irmão de Edwin, John Wilkes Booth assassinar o presidente Lincoln. Booth não sabia a identidade do homem cuja vida ele salvou até alguns meses depois, quando recebeu a carta de um amigo, Coronel Adam Badeau, que era um oficial na equipe do General Ulysses S. Grant. Badeau ouviu a história de Robert Lincoln, que então se juntou ao Exército da União e também servia na equipe de Grant. Na carta, Badeau cumprimentou Booth pelo seu ato heróico. Dizem que o fato dele ter salvado a vida do filho de Abraham Lincoln o confortou após o assassinato do presidente pelo seu irmão.

1. Coincidência Titânica:

Em 1898 Morgan Robertson lançou “Futility, or the Wreck of the Titan”. Um palácio flutuante zarpou de Southampton, Inglaterra em abril de 1898 em um viagem pelo Atlântico. Era o maior e mais luxuoso navio já construído e foi projetado para ser inafundável. Estava destinado para os EUA, mas nunca alcançou seu ponto final pois seu casco foi destruído por um icerberg e afundou, causando grandes perdas pois não havia botes salva-vidas suficientes para todos os passageiros (24 botes para 3000 passageiros). O navio se chamava Titan.

Em 1912, um grande navio de luxo que foi construído para ser inafundável zarpou de Southhampton, Inglaterra para os EUA. Em sua primeira viagem pelo Atlântico, o navio atingiu um iceberg que destruiu o casco e afundou. Havia somente 24 botes salva-vidas para todo o navio (cerca de 2200 pessoas) e muitos morreram. O navio se chamava Titanic

Fonte: http://hypescience.com/19067-10-surpreendentes-coincidencias/

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quinta-feira, janeiro 20, 2011

Fábula: O Sapo e o Boi - Esopo


Há muito, muito tempo existiu um boi imponente. Um dia o boi estava dando seu passeio da tarde quando um pobre sapo todo mal vestido olhou para ele e ficou maravilhado. Cheio de inveja daquele boi que parecia o dono do mundo, o sapo chamou os amigos.


– Olhem só o tamanho do sujeito! Até que ele é elegante, mas grande coisa; se eu quisesse também era.
Dizendo isso o sapo começou a estufar a barriga e em pouco tempo já estava com o dobro do seu tamanho normal.
– Já estou grande que nem ele? – perguntou aos outros sapos.
– Não, ainda está longe!- responderam os amigos.

O sapo se estufou mais um pouco e repetiu a pergunta.
– Não – disseram de novo os outros sapos -, e é melhor você parar com isso porque senão vai acabar se machucando.

Mas era tanta vontade do sapo de imitar o boi que ele continuou se estufando, estufando, estufando – até estourar.



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quarta-feira, janeiro 19, 2011

Homenagem aos 29 Anos da Morte de Elis Regina.

No dia 19 de Janeiro de 1982 o povo brasileiro perdeu uma das maiores cantoras da história da musica popular brasileira, Elis Regina Carvalho Costa. Dona de um virtuoso talento, Elis Regina deixou mais de 35 títulos em sua discografia, além de uma legião da fãs, passando de geração em geração.

Enfim, Elis Regina foi reconhecida pelo povo brasileiro, elogiada por diversos artistas nacionais e internacionais, além de ter uma postura enganjada, no que diz respeito as questões políticas do seu tempo. è válido ressaltar que a artista criticou bastante a ditadura militar instaurada em 1964, não somente por meios de musicas, mas também em seus discursos.

No entanto, a quase 3 décadas de sua morte, é notável como Elis Regina, continua presente na Musica Popular Brasileira, tanto nos repertórios dos antigos e dos novos artistas. Sem dúvida, ela é uma referência obrigatória para todos que gostam da boa e velha MPB.

Fica aqui, essa pequena homenagem do Blog:



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Novo Telecurso - História - Aula 02 (Pré-História).





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As Aventuras da Família Brasil - Luis Fernando Veríssimo.


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segunda-feira, janeiro 17, 2011

CURIOSIDADES: De Onde vem a Gravata?

No século XIX, a elegante sociedade europeia "descobriu" esta peça do vestuário. Foi então que a "cravat" foi elevada do cenário militar e político, passando a fazer parte do guarda-roupa masculino. Hoje, a gravata é aceita no mundo inteiro e em certos ambientes e eventos, é obrigatória.

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Bons Professores Possuem Metodologia, Professores Fascinantes Possuem Sensibilidade.

Fragmento retirado do livro: Pais Brilhantes, Professores Fascinantes, escrito por Augusto Cury.

Esse hábito  dos  professore fascinantes contribui para desenvolver: auto-estima, estabilidade, tranquilidade, capacidade de contemplação do belo, de perdoar, de fazer amigos, de socializar.

Bons professores falam com a voz, professores fascinantes falam com os olhos. Bons professores são didáticos, professores fascinantes vão além. Possuem sensibilidade para falar dos seus alunos.
Seja um professor fascinante. Fale com uma voz que expresse emoção, estimulará a concentração e aliviará a SPA dos seus alunos. Eles desacelerarão seus pensamentos e viajarão no mundo das suas idéias. Um fascinante professor de matemática, química ou línguas é alguém capáz de conduzir seus alunos numa viaem sem sair do lugar. Toda vez que dou uma conferência, procuro fazer com que meus ouvintes viajem, reflitam sobre a vida, caminhem dentro de si mesmos, saiam do lugar comum.

Um professor fascinante é mestre da sensibilidade. Ele sabe proteger a emoção nos focos de tensão. O que significa isso? Significa não deixar que a agressividade e as atitudes impensadas dos seus alunos roubem sua tranquilidade. Entende que os fracos excluem, os fortes acolhem, os fracos condenam, os fortes compreeendem. Ele procura acolher seus alunos e compreedê-los, mesmo os mais difíceis.

Enxergue o mundo com os olhos de uma águia. Veja por vários ângulos a educação. Entenda que somos criadores e vítimas do sistema social que valoriza o ter e não o ser, a estética e não o conteúdo, o consumo e não as idéias. No que depender de nós, devemos dar nossa parcela de contribuição para gerar uma humanidade mais saudável.

Não esqueça que você não é apenas um pilar da escola clássica, mas um pilar da escola da vida. Tenha consciência de que os computadores podem gerar gigantes na ciência, mas crianças na maturidade.

Os educadores, apesar de suas dificuldades, são insubstituíveis, porque a gentileza, a solidariedade, a tolerância, a inclusão, os sentimentos altruístas, enfim, todas as áreas da sensibilidade não podem ser ensinadas por máquinas, e sim por seres humanos.

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Do Século XIX aos Dias de Hoje

"Assim sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares por uma minoria privilegiada. Esta minoria, porém, dizem os marxista, compor-se-á de operários.

Sim com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e por-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado. Não mais representarão o povo, mas a si mesmo e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana".
 Mikhail Bakunin.

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domingo, janeiro 16, 2011

Charge da Semana: Filipe Rios




Comentários do Blog:
A Segurança Pública que Sobra pra População.

A Charge demonstra claramente o processo de institucionalização da violência policial no estado do Rio de Janeiro.Entretanto, esse problema não se resume apenas a realidade carioca, e sei, está presente em todo o país. A cada ano que passa, a população brasileira torna-se obrigada a conviver com policiais mal treinados, sem a minima noção de cidadania, nem tampouco, respeito aos direitos humanos. Fazendo do cidadão, uma vítima do próprio aparelho estatal.

Paralelo aos problemas levantados, é preciso ressaltar também, os péssimos salários pagos aos policiais militares no Brasil. Desvalorizando a relevância de tal profissional, como também fazendo um grande desmonte na estrutura da segurança pública brasileira.

Não é preciso assistir ao filme Tropa de Elite, produzido pela Rede Globo, para enxergar a vulnerabilidade e a corrupção que paira sobre a segurança pública no Brasil. Uma vez que, devido a debilidade estrutural de tais repartições estatais, o lucrativo negócio da segurança (terrorismo) particular, contratados para proteger as famílias ricas, transformando casas em fortificações cercadas com cercas elétricas, vigiada com câmeras e alarmes vai ganhando mais espaço e tornando um empreedimento deveras rentável.

Além dessa forma de lucro, obtida através da desestruturação do aparelho estatal de segurança, também encontramos as equipadoras de blindagem veicular, que modificam os carros de passeios tornando-os veículos à prova de balas e as agências dos mais variados tipos de seguros (vida, casa, carro etc.) que geralmente são ligados a instituições bancárias.

Enfim, tendo em vista, todo o comércio criado, por meio do não funcionamento do sistema público de segurança do país, a corrupção e a cristalização da violência na sociedade brasileira, nos deparamos, mais uma vez, com os interesses da classe empresarial em ampliar seus lucros, por meio do terrorismo instituído. E a lógica neoliberal continua enraizada no Brasil, deixando a maior parte da população, como sempre, destituída de um serviço público satisfatório e desacreditada nas instituições políticas do país.
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