Muito oportuno para este semestre que valorizemos o acordo de paz assinado nesta última quinta-feira (23) em Havana, entre o governo colombiano, na figura do presidente Juan Manuel Santos e a Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), lideradas por Timoleon Jimenez, também conhecido como "Timochenko". Um cessar-fogo definitivo que sinaliza um momento de esperança para o país e para toda comunidade latino americana.
Segundo o jornal El País, estamos diante do acordo dos acordos. Pois depois de mais de 50 anos de confrontos, atentados, mortes (aproximadamente 260 mil vítimas), desaparecimentos (45 mil pessoas) e milhões de pessoas deslocadas do país devido a essa “guerra”, aparenta-se que o conflito armado está chegando a um ponto final. O acordo de paz terá o grande potencial de trazer a paz ao povo colombiano, pois será por meio dessa articulação que se espera levar o desenvolvimento e a assistência estatal às áreas rurais da Colômbia (combate a violência e a criminalidade, sobretudo), oferecer aos guerrilheiros o retorno à vida civil - segundo as negociações, nenhum membro das Farc irá pagar pena de prisão pela guerrilha - e por fim integrar e institucionalizar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ao cenário político do país.
Durante a cerimônia do acordo, estiveram presentes os presidentes de Cuba, Raúl Castro; do Chile, Michelle Bachelet; da Venezuela, Nicolás Maduro; do México, Penã Nieto; da República Dominicana, Danilo Medina e de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén. Além de representações da Noruega, Estados Unidos e do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os governos de Cuba, Venezuela, Noruega e Chile foram protagonistas nesse processo de pacificação. E também é válido ressaltar a habilidade diplomática do presidente cubano Raúl Castro que se colocou como mediador e anfitrião dos encontros que já vinham acontecendo a mais de três anos e seis meses e que felizmente resultará nesse importante tratado de paz, que será assinado em terras colombianas.
Os governos de Cuba, Venezuela, Noruega e Chile foram protagonistas nesse processo de pacificação. E também é válido ressaltar a habilidade diplomática do presidente cubano Raúl Castro que se colocou como mediador e anfitrião dos encontros que já vinham acontecendo a mais de três anos e seis meses e que felizmente resultará nesse importante tratado de paz, que será assinado em terras colombianas.
O acordo que será assinado versa sobre os seguintes elementos:
1. Cessar-fogo (e das hostilidades) bilateral e definitivo;
2. Desarmamento das Farc;
3. Garantias de segurança e luta contra organizações criminosas responsáveis por homicídios e massacres ou que ameaçam defensores dos direitos humanos e movimentos sociais e políticos;
4. Combate a condutas criminais que ameacem a construção da paz.
O acordo será importante também para livrar o país de outros conflitos, pois ainda existe na Colômbia a atuação do Exército de Libertação Nacional (ELN) e das organizações neoparamilitares, porém com o cessar-fogo assinado, acredita-se que a pacificação com esses grupos seja um pouco mais fácil.
Inegavelmente, um fato histórico, pois a América e o mundo estão prestes a presenciar o desarmamento das Farc e a sua instituição como uma força política na Colômbia, fator esse que poderá contribuir para a consolidação da democracia no país. As armas pertencentes às Farc serão entregues a Organização das Nações Unidas, que serão fundidas para se transformarem em três monumentos que homenageará esse momento histórico. Um será colocado na sede da ONU, outro em Cuba e o terceiro na Colômbia em um local acordado entre o governo e os guerrilheiros.
Inegavelmente, um fato histórico, pois a América e o mundo estão prestes a presenciar o desarmamento das Farc e a sua instituição como uma força política na Colômbia, fator esse que poderá contribuir para a consolidação da democracia no país. As armas pertencentes às Farc serão entregues a Organização das Nações Unidas, que serão fundidas para se transformarem em três monumentos que homenageará esse momento histórico. Um será colocado na sede da ONU, outro em Cuba e o terceiro na Colômbia em um local acordado entre o governo e os guerrilheiros.
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Muito oportuno para este semestre que valorizemos o acordo de paz assinado nesta última quinta-feira (23) em Havana, entre o governo colombiano, na figura do presidente Juan Manuel Santos e a Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), lideradas por Timoleon Jimenez, também conhecido como "Timochenko". Um cessar-fogo definitivo que sinaliza um momento de esperança para o país e para toda comunidade latino americana.
Segundo o jornal El País, estamos diante do acordo dos acordos. Pois depois de mais de 50 anos de confrontos, atentados, mortes (aproximadamente 260 mil vítimas), desaparecimentos (45 mil pessoas) e milhões de pessoas deslocadas do país devido a essa “guerra”, aparenta-se que o conflito armado está chegando a um ponto final. O acordo de paz terá o grande potencial de trazer a paz ao povo colombiano, pois será por meio dessa articulação que se espera levar o desenvolvimento e a assistência estatal às áreas rurais da Colômbia (combate a violência e a criminalidade, sobretudo), oferecer aos guerrilheiros o retorno à vida civil - segundo as negociações, nenhum membro das Farc irá pagar pena de prisão pela guerrilha - e por fim integrar e institucionalizar as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ao cenário político do país.
Durante a cerimônia do acordo, estiveram presentes os presidentes de Cuba, Raúl Castro; do Chile, Michelle Bachelet; da Venezuela, Nicolás Maduro; do México, Penã Nieto; da República Dominicana, Danilo Medina e de El Salvador, Salvador Sánchez Cerén. Além de representações da Noruega, Estados Unidos e do Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Os governos de Cuba, Venezuela, Noruega e Chile foram protagonistas nesse processo de pacificação. E também é válido ressaltar a habilidade diplomática do presidente cubano Raúl Castro que se colocou como mediador e anfitrião dos encontros que já vinham acontecendo a mais de três anos e seis meses e que felizmente resultará nesse importante tratado de paz, que será assinado em terras colombianas.
Os governos de Cuba, Venezuela, Noruega e Chile foram protagonistas nesse processo de pacificação. E também é válido ressaltar a habilidade diplomática do presidente cubano Raúl Castro que se colocou como mediador e anfitrião dos encontros que já vinham acontecendo a mais de três anos e seis meses e que felizmente resultará nesse importante tratado de paz, que será assinado em terras colombianas.
O acordo que será assinado versa sobre os seguintes elementos:
1. Cessar-fogo (e das hostilidades) bilateral e definitivo;
2. Desarmamento das Farc;
3. Garantias de segurança e luta contra organizações criminosas responsáveis por homicídios e massacres ou que ameaçam defensores dos direitos humanos e movimentos sociais e políticos;
4. Combate a condutas criminais que ameacem a construção da paz.
O acordo será importante também para livrar o país de outros conflitos, pois ainda existe na Colômbia a atuação do Exército de Libertação Nacional (ELN) e das organizações neoparamilitares, porém com o cessar-fogo assinado, acredita-se que a pacificação com esses grupos seja um pouco mais fácil.
Inegavelmente, um fato histórico, pois a América e o mundo estão prestes a presenciar o desarmamento das Farc e a sua instituição como uma força política na Colômbia, fator esse que poderá contribuir para a consolidação da democracia no país. As armas pertencentes às Farc serão entregues a Organização das Nações Unidas, que serão fundidas para se transformarem em três monumentos que homenageará esse momento histórico. Um será colocado na sede da ONU, outro em Cuba e o terceiro na Colômbia em um local acordado entre o governo e os guerrilheiros.
Inegavelmente, um fato histórico, pois a América e o mundo estão prestes a presenciar o desarmamento das Farc e a sua instituição como uma força política na Colômbia, fator esse que poderá contribuir para a consolidação da democracia no país. As armas pertencentes às Farc serão entregues a Organização das Nações Unidas, que serão fundidas para se transformarem em três monumentos que homenageará esse momento histórico. Um será colocado na sede da ONU, outro em Cuba e o terceiro na Colômbia em um local acordado entre o governo e os guerrilheiros.
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