Entender e explicar a realidade por meio dos fatos que em muitos casos já estão esquecidos por muitos, cultivar as memórias e delas tirar certezas e respostas. Resgatar o ontem pelo hoje ou até mesmo viver em um tempo que não mais nos pertence. Enfim, eis alguns ofícios ligados ao papel do historiador na sociedade. E a partir dessa breve tentativa de dissertar sobre o mister do entendedor do passado que inicio aqui a mais nova coluna do medíocre na rede, através da exposição de algumas de minhas memórias na vida acadêmica, política, pedagógica e em outros casos se possível for.
Serei breve e socializo logo como texto inicial uma homenagem a outros professores de história igual a mim, contarei algumas de minhas lembranças da minha vivência na faculdade. Costumo a dizer que, se houveram pessoas que aproveitaram de um tudo durante o período de faculdade, com absoluta certeza, eu fui uma dessas pessoas. Lembrar dos tempos de faculdades é lembrar de um sonho que ninguém pode imaginar sem está dentro da vida acadêmica. É na vivência estudantil que você pode ver que somos seres em constantes mudanças, evoluções e até mesmo involuções. E justamente por querer socializar com possíveis leitores a minha vivência acadêmica que pretendo a partir desse momento iniciar com uma homenagem aos que estudaram junto comigo, desde o período inicial até o final da graduação.
Éramos uma turma bastante heterogênea, existiam vários mundos dentro daquela sala de aula, quase todos nem imaginavam que essa gama de mundos e pensamentos iriam se modificar ao ponto de se transformarmos em um só mundo ao mesmo tempo com todas as diferenças. Pois bem, tudo no inicio é surpresa são dúvidas, expectativas e principalmente vontade de entregar nossa existência em prol à busca pelo conhecimento. Fisicamente a faculdade não se diferencia de um ensino secundarista, ou seja, professor e aluno ligados a uma só meta: ser aprovado nas respectivas disciplinas. Mas tinha uma diferença clara, ninguém estava disposto a delegar aquele tempo investido em um curso superior por nada – cada um tinha suas prioridades, não sabíamos que tais prioridades, com o decorrer do tempo com muita certeza seriam desconstruídas a luz dos novos caminhos que se manifestavam para todos.
Estudava no turno noturno, esse período pouquíssimas pessoas tinha a minha faixa de idade, a grande maioria eram adultos que ao invés de voltar para suas casas após o horário do trabalho, agora iriam se entregar a vida acadêmica, mesmo que naquele momento não soubesses ou desconfiassem disso, haja vista, todo um leque de incertezas. E foi assim o primeiro encontro daquele bojo de futuros intelectuais que estavam a surgir. Noite nublada, sala lotada e logo de início, uma problematização (tão cedo?): será que essa quantidade toda de alunos que iniciaram esse curso irá realmente concluir o curso? Pois bem, naquela hora acho que todos realmente tinham essa meta de concluir com êxito aqueles quatro anos de estudo. No entanto, muitos acontecimentos particulares apareceram e aquela turma tão numerosa foi ficando pelo caminho, pois apesar de tudo, a caminhada da graduação é repleta de surpresas, descaminhos e grandes obstáculos. Mesmo com tudo isso, reviver a faculdade é visitar minha memória com um grande e saudoso sorriso.
Entre tantos acontecimentos, irei relatar os relativos aos primeiros semestres que passei como universitário, pois bem, não quero relatar fatos que diz respeito a minha vivencia fora do âmbito estudantil, apesar de também ser importante, principalmente no fato de que naquele momento que entrava para o mundo da academia, ainda permanecia preso ao imaginário de um jovem recém saído do período colegial. Mas como tudo isso seria mais tarde um processo de transição, pude perceber que aprendi muito com os amigos que fiz dentro e fora do campus universitário. Foram momentos fecundos de festas e estudos, pesquisas e avaliações. Ainda lembro da primeira avaliação que a turma estava para fazer, não imaginem a ansiosidade que todos estavam naquele momento. Mesmo sabendo que daquele tempo em diante, a ciência iria ser nossa companheira fiel.
Guardo lembranças boas de todos os colegas da faculdade, que juntos convivemos durante determinado período de nossas vidas, mas como a própria história é dinâmica e nada permanece instável, percebemos claramente que o tempo que uniu todas aquelas mentes corações, também se responsabilizou em separar os nossos caminhos durante toda a jornada, só ficando assim as lembranças de um tempo que um dia foi nosso.
Serei breve e socializo logo como texto inicial uma homenagem a outros professores de história igual a mim, contarei algumas de minhas lembranças da minha vivência na faculdade. Costumo a dizer que, se houveram pessoas que aproveitaram de um tudo durante o período de faculdade, com absoluta certeza, eu fui uma dessas pessoas. Lembrar dos tempos de faculdades é lembrar de um sonho que ninguém pode imaginar sem está dentro da vida acadêmica. É na vivência estudantil que você pode ver que somos seres em constantes mudanças, evoluções e até mesmo involuções. E justamente por querer socializar com possíveis leitores a minha vivência acadêmica que pretendo a partir desse momento iniciar com uma homenagem aos que estudaram junto comigo, desde o período inicial até o final da graduação.
Éramos uma turma bastante heterogênea, existiam vários mundos dentro daquela sala de aula, quase todos nem imaginavam que essa gama de mundos e pensamentos iriam se modificar ao ponto de se transformarmos em um só mundo ao mesmo tempo com todas as diferenças. Pois bem, tudo no inicio é surpresa são dúvidas, expectativas e principalmente vontade de entregar nossa existência em prol à busca pelo conhecimento. Fisicamente a faculdade não se diferencia de um ensino secundarista, ou seja, professor e aluno ligados a uma só meta: ser aprovado nas respectivas disciplinas. Mas tinha uma diferença clara, ninguém estava disposto a delegar aquele tempo investido em um curso superior por nada – cada um tinha suas prioridades, não sabíamos que tais prioridades, com o decorrer do tempo com muita certeza seriam desconstruídas a luz dos novos caminhos que se manifestavam para todos.
Estudava no turno noturno, esse período pouquíssimas pessoas tinha a minha faixa de idade, a grande maioria eram adultos que ao invés de voltar para suas casas após o horário do trabalho, agora iriam se entregar a vida acadêmica, mesmo que naquele momento não soubesses ou desconfiassem disso, haja vista, todo um leque de incertezas. E foi assim o primeiro encontro daquele bojo de futuros intelectuais que estavam a surgir. Noite nublada, sala lotada e logo de início, uma problematização (tão cedo?): será que essa quantidade toda de alunos que iniciaram esse curso irá realmente concluir o curso? Pois bem, naquela hora acho que todos realmente tinham essa meta de concluir com êxito aqueles quatro anos de estudo. No entanto, muitos acontecimentos particulares apareceram e aquela turma tão numerosa foi ficando pelo caminho, pois apesar de tudo, a caminhada da graduação é repleta de surpresas, descaminhos e grandes obstáculos. Mesmo com tudo isso, reviver a faculdade é visitar minha memória com um grande e saudoso sorriso.
Entre tantos acontecimentos, irei relatar os relativos aos primeiros semestres que passei como universitário, pois bem, não quero relatar fatos que diz respeito a minha vivencia fora do âmbito estudantil, apesar de também ser importante, principalmente no fato de que naquele momento que entrava para o mundo da academia, ainda permanecia preso ao imaginário de um jovem recém saído do período colegial. Mas como tudo isso seria mais tarde um processo de transição, pude perceber que aprendi muito com os amigos que fiz dentro e fora do campus universitário. Foram momentos fecundos de festas e estudos, pesquisas e avaliações. Ainda lembro da primeira avaliação que a turma estava para fazer, não imaginem a ansiosidade que todos estavam naquele momento. Mesmo sabendo que daquele tempo em diante, a ciência iria ser nossa companheira fiel.
Guardo lembranças boas de todos os colegas da faculdade, que juntos convivemos durante determinado período de nossas vidas, mas como a própria história é dinâmica e nada permanece instável, percebemos claramente que o tempo que uniu todas aquelas mentes corações, também se responsabilizou em separar os nossos caminhos durante toda a jornada, só ficando assim as lembranças de um tempo que um dia foi nosso.
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