ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA BENEFICIARÁ 65% DAS(OS) PROFESSORAS(ES), MAS NOSSAS LUTAS PRECISAM CONTINUAR!
A sanção presidencial da lei que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos de até R$ 5 mil mensais, com vigência a partir de 2026, representa uma vitória significativa para a classe trabalhadora brasileira e, em particular, para o magistério.
Estima-se que a medida isentará nada menos que 65% dos professores da educação básica do país, cumprindo uma promessa histórica de campanha e injetando fôlego financeiro na categoria.
As novas regras do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) não apenas corrigem uma tabela defasada — que ficou praticamente congelada por anos, corroendo o poder de compra de milhões de trabalhadores —, mas também injetam um montante significativo na economia. O cálculo do governo aponta para um aporte de cerca de R$ 26 bilhões no mercado, resultado direto do dinheiro que deixa de ser retido e passa a circular no consumo das famílias.
Essa economia anual para os beneficiados é garantida por meio de um desconto simplificado e automático que zera a alíquota efetiva para essa faixa, proporcionando um alívio financeiro para a maioria dos docentes.
O presidente Lula acertou ao caracterizar o valor economizado com a isenção do IR como “praticamente um 14º salário” para os beneficiados. E para a maior parte dos docentes, que se encaixam na faixa de isenção, essa economia pode representar, de fato, um acréscimo anual de mais de R$ 4.350,00 (para quem ganha R$ 5 mil), um recurso essencial para quitar dívidas, investir na carreira, ou garantir a segurança financeira familiar.
No entanto essa isenção, embora seja um avanço inquestionável e mereça ser aplaudida, também lança luz sobre um problema estrutural e grave: a crônica defasagem salarial do magistério em comparação com outras carreiras que exigem o mesmo nível de formação superior. Essa é a outra face da moeda.
Estudos e levantamentos de entidades sindicais mostram que a remuneração de professores de nível superior no Brasil pode ser 30% a 35% inferior à de outros profissionais com a mesma escolaridade. No setor privado, em particular, a situação se agrava.
Em Pernambuco, os salários dos professores da rede particular frequentemente estão aquém do Piso Nacional do Magistério, que é o valor mínimo estabelecido para a rede pública.
A média salarial em muitas escolas particulares, especialmente na educação infantil, pode ser bem mais baixa, com vencimentos iniciais que demonstram a urgência de uma reestruturação de carreira e remuneração.
O resultado desse quadro é a crescente desvalorização da profissão, implicando em uma sistêmica desconstrução do fazer docente.
É fato, o agradecimento e o reconhecimento do presidente Lula pela sensibilidade e compromisso em reverter a injustiça da tabela do IRPF, beneficiando diretamente inúmeras professoras e professores, um ato de justiça tributária que reforça o poder de compra e melhora a qualidade de vida de milhares de famílias de educadores.
Contudo, a valorização da educação e das(os) professoras(es) não pode parar aqui. A isenção é um fôlego financeiro, mas a nossa principal bandeira continua sendo a luta por salários dignos, que efetivamente reconheçam a importância da nossa profissão, sobretudo para o crescimento intelectual e desenvolvimento da nação.
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ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA BENEFICIARÁ 65% DAS(OS) PROFESSORAS(ES), MAS NOSSAS LUTAS PRECISAM CONTINUAR!
A sanção presidencial da lei que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para rendimentos de até R$ 5 mil mensais, com vigência a partir de 2026, representa uma vitória significativa para a classe trabalhadora brasileira e, em particular, para o magistério.
Estima-se que a medida isentará nada menos que 65% dos professores da educação básica do país, cumprindo uma promessa histórica de campanha e injetando fôlego financeiro na categoria.
As novas regras do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) não apenas corrigem uma tabela defasada — que ficou praticamente congelada por anos, corroendo o poder de compra de milhões de trabalhadores —, mas também injetam um montante significativo na economia. O cálculo do governo aponta para um aporte de cerca de R$ 26 bilhões no mercado, resultado direto do dinheiro que deixa de ser retido e passa a circular no consumo das famílias.
Essa economia anual para os beneficiados é garantida por meio de um desconto simplificado e automático que zera a alíquota efetiva para essa faixa, proporcionando um alívio financeiro para a maioria dos docentes.
O presidente Lula acertou ao caracterizar o valor economizado com a isenção do IR como “praticamente um 14º salário” para os beneficiados. E para a maior parte dos docentes, que se encaixam na faixa de isenção, essa economia pode representar, de fato, um acréscimo anual de mais de R$ 4.350,00 (para quem ganha R$ 5 mil), um recurso essencial para quitar dívidas, investir na carreira, ou garantir a segurança financeira familiar.
No entanto essa isenção, embora seja um avanço inquestionável e mereça ser aplaudida, também lança luz sobre um problema estrutural e grave: a crônica defasagem salarial do magistério em comparação com outras carreiras que exigem o mesmo nível de formação superior. Essa é a outra face da moeda.
Estudos e levantamentos de entidades sindicais mostram que a remuneração de professores de nível superior no Brasil pode ser 30% a 35% inferior à de outros profissionais com a mesma escolaridade. No setor privado, em particular, a situação se agrava.
Em Pernambuco, os salários dos professores da rede particular frequentemente estão aquém do Piso Nacional do Magistério, que é o valor mínimo estabelecido para a rede pública.
A média salarial em muitas escolas particulares, especialmente na educação infantil, pode ser bem mais baixa, com vencimentos iniciais que demonstram a urgência de uma reestruturação de carreira e remuneração.
O resultado desse quadro é a crescente desvalorização da profissão, implicando em uma sistêmica desconstrução do fazer docente.
É fato, o agradecimento e o reconhecimento do presidente Lula pela sensibilidade e compromisso em reverter a injustiça da tabela do IRPF, beneficiando diretamente inúmeras professoras e professores, um ato de justiça tributária que reforça o poder de compra e melhora a qualidade de vida de milhares de famílias de educadores.
Contudo, a valorização da educação e das(os) professoras(es) não pode parar aqui. A isenção é um fôlego financeiro, mas a nossa principal bandeira continua sendo a luta por salários dignos, que efetivamente reconheçam a importância da nossa profissão, sobretudo para o crescimento intelectual e desenvolvimento da nação.
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