terça-feira, junho 29, 2010

Questões de História Geral (Pré-História, Egito e Mesopotâmia).

1) Na Pré-História encontramos fase do desenvolvimento humano. Qual a alternativa que apresenta características das atividades do homem na fase neolítica?
a)Os homens praticavam uma economia coletora de alimentos.
b)Os homens fabricavam seus instrumentos para obtenção de alimentos e abrigos.
c)Os homens não tinham a noção das utilidades do fogo.
d)Os homens já conheciam a economia comercial e já praticavam juros.
e)Os homens cultivavam plantas e domesticavam animais, tornando-se produtores de alimentos.

2) Sobre a conhecida Idade dos Metais, na transição entre Pré-História e História, e possível afirmar que:
a)Foi marcado pela utilização do cobre, do bronze e do ferro, na produção de armas, instrumentos agrícolas e utensílios domésticos.
b)Apenas o bronze pode ser apresentado como o primeiro metal a ser utilizado pelo homem.
c)Os homens lutavam entre si, enquanto a economia continuava coletora.
d)A vida nômade dos primeiros grupos humanos foi um estímulo para o uso dos metais.
e)Não existe ligação entre o uso de metais e a formação dos grandes impérios da antiguidade

3)Assinale V (verdadeiro) e F (Falso) nas afirmações sobre os mesopotâmicos.
a)As civilizações da Mesopotâmia desenvolveram-se entre os rios tigre e Eufrates. (   ).
b)O rei babilônico Hamurabi unificou diversas leis e sentenças, criando um dos mais antigos corpos de leis de todos os tempos. (   ).
c)Os babilônicos foram os primeiros povos a se estabelecer na região da mesopotâmica. (   ).
d)A religião na mesopotâmia não tinha um papel predominante no que diz respeito ao controle social. (   ).

4)Das alternativas abaixo marque a a que não corresponde a um dos povos ou impérios da Mesopotâmia?
a)Sumérios.
b)Babilônicos.
c)Assírios.
d)Medos.
e) Caldeus.

5)Sobre a religião do antigo Egito, pode-se afirmar que:
a)A religião dominava todos os aspectos da vida publica do antigo Egito.
b)A religião no antigo Egito não tinha uma importância, nem influência no cotidiano do povo egípcio.
c)A Religião somente tinha influência na vida dos reis que a usavam como forma de dominar os povos.
d)Era monoteísta, somente acreditava em uma só forma de divindade.
e)Todas as alternativas estão verdadeiras.

6)Assinale V (verdadeiro) ou F (Falso), nas afirmações a baixo:
a)O comércio nunca se desenvolveu no Egito. (   )
b)O Estado egípcio não interferia na vida econômica. (   )
c)Além da agricultura, os egípcios desenvolveram também a atividade mineradora. (   )
d)A agricultura foi sem dúvida, a principal atividade econômica do Antigo Egito. (   )


GABARITO:
1 - E
2 - A
3 - VVFF
4 - D
5 - A
6 - FFFV
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Política, Juventude e Desenvolvimento Social.

INTRODUÇÃO.

Quando se fala em Olinda a primeira coisa que se imagina é seu grandioso carnaval, e seu rico acervo arquitetônico, tombado como patrimônio cultural da humanidade através da UNESCO. Entretanto, seus agravos e suas necessidades ficavam distantes desta realidade, sua população menos favorecida, caracterizada até então, carente de opções de políticas públicas ajustadas a esta camada social, culminando com isto na elevação no nome desta bela cidade a estatísticas alarmantes.

Paralelo a tal conjuntura, diagnosticamos que a população jovem do citado município (faixa etária de 15 a 29 anos) se insere em um amplo processo de exclusão social e principalmente de apatia ao debate sobre o funcionamento das instituições públicas da cidade, gerando uma grande vacância, no que diz respeito a participação do jovem como um ator social, no debate a cerca das políticas publicas de Olinda.

Muitas das comunidades de nossa cidade sofrem com a falta de áreas de lazer, com a violência, as drogas, sem acesso a educação, saúde e a informática. Hoje disputamos os jovens diretamente com a criminalidade, através de programas como o Programa Segundo Tempo do Ministério do Esporte, além dos programas assistenciais do governo como o PETI e o Projovem. Entre outras atividades que são desenvolvidas por meio de programas de assistência social através da nossa cultura, do frevo, do maracatu e da capoeira.

Diante disso, a Coordenadoria de Juventude de Olinda, a UNACOMO – União das Associações e Conselhos de Moradores de Olinda e o Coletivo Acorda Brasil, organizações que tem dentre seus objetivos contribuir para o desenvolvimento social, no intuito de atribuir valores e fortalecer as lutas por políticas públicas justas e com qualidade para a juventude, oferece esse breve estudo, no que diz respeito à importância da Juventude como um agente de desenvolvimento de suas respectivas comunidades.

O presente estudo parte da reflexão sobre o poder de participação e contribuição dos jovens na consolidação de políticas publicas de juventude dentro da esfera pública. E Esse potencial pode se manifestar em várias formas de atuação, seja nas associações de moradores, rádios comunitárias, organizações civis, no movimento estudantil ou até mesmo em grupos ligados a instituições religiosas. Entretanto esse processo de cidadania ativa somente será efetivo se a esfera pública passar a definir a juventude como uma parcela demográfica como aliada estratégica para o desenvolvimento social. Realizando assim, ações voltadas ao fomento aos seguintes aspectos: associativismo juvenil, cidadania ativa, direitos humanos e desenvolvimento sustentável. Uma vez que, tais aspectos são considerados valores bastante viáveis para a construção de uma realidade mais participativa e efetivamente democrática. 

CONCEITOS DE JUVENTUDE.

A população jovem brasileira se enquadra como uma parcela demográfica de singular importância para o desenvolvimento social, atualmente contamos com a maior população jovens da história do país. Nesse contexto, definir o jovem como uma geração problemática ou dotada de apenas atitudes rebeldes, não se enquadra como solução viável para instituirmos um efetivo desenvolvimento social e político. Nesse contexto, é de fundamental relevância, conceber o jovem como um efetivo parceiro estratégico do desenvolvimento do Brasil. A conjuntura demográfica dos jovens brasileiros exige uma atenção política focada em torno das temáticas e demandas juvenis, uma vez que, através desses jovens que poderemos desenhar o presente e o futuro da nação.

Ao definirmos sobre a juventude, é necessário levarmos em conta alguns critérios como: aspectos biológicos, sociais, demográficos, econômicos, psicológico e culturais. Além de tais aspectos, também podemos complementar nesse processo de definição o fato da juventude ser um “estado psicológico” de transição entre a vida infantil com a vida adulta.

No Brasil, a legislação considera “jovens” aqueles cidadãos entre 15 e 29 anos, algumas instituições como a Organização Internacional do Trabalho, o Conselho Nacional de Juventude, subdividem o grande contingente populacional contido entre 15 e 29 anos, criando três subcategorias para a análise e o desenho das políticas, de acordo com as particularidades de cada segmento etário: O jovem adolescente (15 a 18) o jovem (19 a 25) e o adulto jovem (26 a 29).

De acordo como a UNESCO, ser jovem se enquadra como um período do ciclo de vida em que as pessoas passam da infância a condição de adultos e durante o qual, se produzem importantes mudanças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, que variam segundo as sociedades, as culturas, as etnias, as classes sociais e o gênero." (Políticas Públicas de/para/com juventudes, 2005)"

Definir o que podemos enxergar sobre a juventude é algo de grande importância para podermos pensar em políticas especificas para tal temática. É valido ressaltar que, ultimamente é notório uma crescente atenção de cientistas sociais nas manifestações culturais juvenis e também no comportamento social de “tribos” de jovens, frente a alguns valores sociais da contemporaneidade.

Um período de vida em que o jovem completa o seu desenvolvimento físico e passa por importantes mudanças biológicas, psicológicas e sociais. Deixa de ser criança e da inicio a sua entrada no mundo dos adultos. (CHAUÍ, Marilena. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Filosofia e Sociologia. Ática – São Paulo. 2007)

CONJUNTURA SOCIAL DO JOVEM BRASILEIRO.

Em meio a um processo de crise econômica mundial o que podemos refletir sobre a conjuntura dos jovens nos tempos presentes e quais as perspectivas que se apresentam para a juventude brasileira, tendo em vista esse cenário tão negativo?

Bem, antes de iniciarmos esse debate, é válido refletir que, não podemos ficar parado, enxergando apenas problemas, ou focalizando nossa energia em definições de dificuldades. O Elemento fundamental para a cristalizarmos a imagem do jovem como um protagonista político de seu tempo, está baseado na Atitude! Ficar de “mãos atadas” ou esperar que as esferas públicas façam acontecer às políticas de juventude não é resposta para nenhum problema. As políticas Publicas de Juventude são caracterizadas por uma “via de mão dupla” ou seja, é necessário não somente a participação do Estado, mas é fundamental que o jovem se enquadre como protagonista na consolidação dessas políticas.

O problema demográfico da juventude tem que ser elencado sempre como uma demanda politica da sociedade, entretanto, isso somente poderá ocorrer com a diminuição do conservadorismo que as esferas publicas detém, em ralação ao conceito de juventude. E Quem seria o elemento principal para que essa mudança de paradígmas realmente ocorra? O Jovem. A juventude tem que ser o principal elemento para que ocorra essas mudanças, e para isso, a auto definição como cidadãos ativos será o primeiro passo para alcançarmos o protagonismo juvenil.

Tendo em vista as dificuldades econômicas existentes no Brasil, as desigualdades sociais e a debilidade ao acesso a principais serviços publicos, como vamos realmente mudar essa situação? Como gerar uma educação básica, uma preparação profissional e facilitar o acesso dos jovens na sociedade?

São por essas e outras demandas que, instituir as Políticas Publicas de Juventude (PPJ) é uma ferramenta bastante salutar para minimizar toda vulnerabilidade social que os jovens estão inseridos.  E esse debate se fortalece cada vez mais, quando avaliamos a estreiteza do mercado de trabalho, paralelo aos crescentes índices de marginalização, uso de drogas e inserção ao crime organizado. È nessa conjuntura que não podemos aceitar que o jovem não seja um problema do Estado. Não estamos nos referindo a meras rebeldias juvenis, estamos falando de uma geração que carrega consigo uma vulnerabilidade social bastante notável.

O QUE SÃO POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE?

As denominadas políticas públicas de juventude são ações coletivas que se constroem por meio de mecanismos e estratégias voltadas para ação da esfera pública por meio da participação efetiva dos jovens nas definições dos problemas e das soluções em parceria com o Estado.

Podemos entender como as Políticas Públicas de Juventude, como o processo de decisão tomado pela esfera publica governamental produzida por meio de parcerias entre gestores públicos e jovens. Essas políticas se manifestam com uma validade ímpar, uma vez que, essas não foram promovidas apenas pelo lado do governo, mas também, teve grande apoio juvenil. As políticas públicas de juventude têm que ter a participação e a identidade do público-alvo.

Durante as últimas décadas o estudo sobre a participação política de jovens para a concretização de políticas públicas se apresenta de forma bastante complexa, uma vez que, quando partirmos por mio de uma análise baseada na importância social da juventude, pode-se constatar que ter o jovem como um parceiro favorável para o desenvolvimento é uma ferramenta de grande valor para que ocorram efetivas transformações sociais.

Além disso, quando avaliamos a população juvenil do país tendo em vista a participação que esses jovens protagonizam, tanto como consumidores, quanto como produtores na economia local, o discurso sobre a importância de políticas especificas se torna cada vez mais coerente. Garantir o bem estar e a saúde dos jovens, preservando os direitos humanos e focalizando cada vez mais projetos tendo a juventude como público-alvo são elementos deveras importância para o aspecto político institucional do mundo contemporâneo.


Referências Bibliográficas:

CHAUÍ, Marilena. OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Filosofia e Sociologia. Ática – São Paulo. 2007.
DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. Moderna. São Paulo. 1998.
UNIJUV. Juventude e Cidadania Ativa. Pernambuco.2008.

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